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To Love-Ru Darkness 3: Onde as Estrelas se Dissolvem
Escrita por: Matheus Leandro (Magnatah)
Capítulo 43 - É Hora da Verdade!
No Capítulo Anterior...As três irmãs Deviluke riram, o som misturando-se com o por do sol.
Enquanto o grupo seguia para casa, a conversa fluiu para assuntos mais leves. Mas Momo, andando um pouco atrás, observava Rito. Seus olhos roxos brilhavam com uma luz calculista. Ela estava arquitetando mais um de seus planos. Um sorriso sutil jogou em seus lábios. Os planos de Momo, é claro, nem sempre acabavam como ela esperava, mas a jornada, ela sabia, certamente seria divertida.
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O caminho de volta para casa foi permeado por uma atmosfera peculiar. O ar quente do fim de tarde carregava o cheiro da cidade e os sons distantes do trânsito, mas dentro do pequeno grupo, uma tempestade de emoções silenciosas se desenrolava. Rito sentia o peso do braço de Momo entrelaçado no dele, um toque ao mesmo tempo confortante e possessivo. Nana caminhava um pouco à frente, os ombros ainda tensionados, enquanto Lala parecia flutuar ao seu lado, alheia às tensões, cantarolando.
"Estou com fome~" Lala anunciou, quebrando o silêncio. "Vamos pedir para a Mikan fazer curry?"
"É uma ótima ideia, Onee-sama." Momo concordou, seu sorriso voltando ao normal, no entanto seus olhos ainda cintilavam com pensamentos secretos.
Ao chegarem em casa, o familiar cheiro de doce e limpeza os recebeu. A casa Yuuki era seu porto seguro, um lugar onde, na maioria das vezes, a loucura intergaláctica podia ser, se não contida, pelo menos administrada.
"Finalmente!" Nana exclamou, esticando os braços. "Estou suada. Vamos tomar banho, Ane-ue, Momo?"
"Sim, vamos!" Lala concordou imediatamente.
Momo soltou o braço de Rito com relutância. "Nós temos uma conversa importante com a Mãe. vamos tomar banho rápido."
As três irmãs Deviluke subiram as escadas rapidamente para pegar as roupas, ansiosas pelo banho e, principalmente, pela conversa com a mãe.
Rito suspirou, sentindo a tensão dos últimos eventos começar a drenar. A escola era um campo minado de desejos e mal-entendidos, e aquele dia havia sido particularmente intenso.
"Vou descansar um pouco no sofá antes de tomar banho" Ele anunciou para o corredor vazio, mais para si mesmo do que para alguém.
Ele se deixou cair no sofá da sala de estar, o estofado macio recebendo seu corpo cansado. Fechou os olhos por um momento, tentando processar a confusão do vestiário, a intensidade de seu beijo com Risa, a perspicácia de Momo e a preocupação de Nana. Sua vida havia se tornado um turbilhão desde que Lala caiu do céu, e agora, com um harém secreto e um poder que o transformava em uma versão mais ousada de si mesmo, as coisas só ficavam mais complexas.
Seus pensamentos foram interrompidos por um som rápido e conhecido.
"MAU! MAU MAU!"
Antes que ele pudesse se virar, um pequeno e fofo projétil verde se lançou em seu colo. Celine, a pequena planta humanoide adorável, o abraçou com toda a força de seus bracinhos curtinhos, enterrando o rosto em seu peito.
"Olá, Celine. Eu também estava com saudade!" Rito falou, sua voz suave e cheia de afeição genuína. Um sorriso tranquilo se espalhou por seu rosto enquanto ele acariciava os cabelos verdes e macios dela. Aquele abraço puro e inocente era um bálsamo para sua alma, era como se sua energia estivesse sendo reposta naquele simples contato. A simplicidade do amor de Celine era um contraste bem-vindo contra a complexidade de seus relacionamentos.
Mikan veio logo em seguida da cozinha, vestindo seu avental e com uma colher na boca. Ela mastigou o último pedaço de pudim que estava na colher antes de falar.
"Onii-chan, porque elas estão com tanta pressa?" perguntou Mikan, tirando a colher da boca. "Elas quase correram escada acima."
Rito olhou para a irmã, sentindo uma pontada de carinho ao vê-la naquele ambiente doméstico. "A mãe delas arrumou um tempo e vai falar com elas. Faz muito tempo que elas não conversam apropriadamente."
"Ah, faz sentido." Mikan disse, com um entendimento.
Sua atenção então voltou-se para a colher, e depois para o pudim imaginário que já não estava mais lá. Foi quando ela percebeu o olhar de Rito, que pousava não nela, mas na tigela vazia que ela carregava. Um pequeno e sutil sorriso brotou no canto de sua boca. Ela teve uma ideia.
"Quer um pouco?" Perguntou Mikan com um sorrisinho maroto, balançando a tigela vazia.
Rito estranhou aquele sorriso. Conhecia bem sua irmã, e aquele era o sorriso dela quando estava tramando algo. Mas, cansado e distraído, ele ignorou o instinto de cautela. "Quero um pouco, sim." Ele respondeu, seu estômago roncando levemente.
"Com uma condição." Ela disse, seu sorriso se tornando mais amplo. Ela se virou, ligou a TV e colocou em um canal infantil com um desenho animado. "Celine, fica aqui vendo TV, tá bom? A Mikan vai trazer mais pudim."
"MAU!" Celine gritou, seus olhos brilhando, e imediatamente se acomodou no sofá, toda a sua atenção capturada pela tela.
Mikan fez um gesto com a cabeça para Rito e se dirigiu à cozinha. Rito, confuso mas curioso, se levantou e a seguiu.
Quando chegaram na cozinha, o aroma doce do pudim ainda pairava no ar. Rito olhou para Mikan, que estava parada perto da bancada.
"Mikan, o que fo-"
Rito não conseguiu terminar a frase. Mikan se virou de repente, fechou a distância entre eles e, num movimento ousado, prendeu seus lábios nos dele.
O choque percorreu o corpo de Rito como um pequeno tremor. Ele ficou paralisado por uma fração de segundo, sentindo o toque macio e familiar dos lábios de sua irmã. Era um beijo que carregava o sabor doce do pudim e algo mais, algo intrinsecamente Mikan. Então, seus instintos mais profundos assumiram o controle. Suas mãos, que antes caíam inertes ao seu lado, se moveram para a cintura dela, puxando-a para perto. As mãos de Mikan encontraram o caminho para a nuca dele, seus dedos se entrelaçando em seus cabelos castanhos.
O mundo exterior desapareceu. Não havia aliens, não havia harém secreto, não havia problemas na escola. Havia apenas o calor do corpo dela contra o seu, o sabor doce em sua boca e a sensação avassaladora de pertencimento.
Quando eles finalmente se separaram, estavam ofegantes, testa contra testa. O ar na cozinha estava carregado de uma eletricidade súbita e intensa.
"Quer um pouco?" Perguntou Mikan com um sorrisinho maroto, balançando a tigela vazia.
Rito estranhou aquele sorriso. Conhecia bem sua irmã, e aquele era o sorriso dela quando estava tramando algo. Mas, cansado e distraído, ele ignorou o instinto de cautela. "Quero um pouco, sim." Ele respondeu, seu estômago roncando levemente.
"Com uma condição." Ela disse, seu sorriso se tornando mais amplo. Ela se virou, ligou a TV e colocou em um canal infantil com um desenho animado. "Celine, fica aqui vendo TV, tá bom? A Mikan vai trazer mais pudim."
"MAU!" Celine gritou, seus olhos brilhando, e imediatamente se acomodou no sofá, toda a sua atenção capturada pela tela.
Mikan fez um gesto com a cabeça para Rito e se dirigiu à cozinha. Rito, confuso mas curioso, se levantou e a seguiu.
Quando chegaram na cozinha, o aroma doce do pudim ainda pairava no ar. Rito olhou para Mikan, que estava parada perto da bancada.
"Mikan, o que fo-"
Rito não conseguiu terminar a frase. Mikan se virou de repente, fechou a distância entre eles e, num movimento ousado, prendeu seus lábios nos dele.
O choque percorreu o corpo de Rito como um pequeno tremor. Ele ficou paralisado por uma fração de segundo, sentindo o toque macio e familiar dos lábios de sua irmã. Era um beijo que carregava o sabor doce do pudim e algo mais, algo intrinsecamente Mikan. Então, seus instintos mais profundos assumiram o controle. Suas mãos, que antes caíam inertes ao seu lado, se moveram para a cintura dela, puxando-a para perto. As mãos de Mikan encontraram o caminho para a nuca dele, seus dedos se entrelaçando em seus cabelos castanhos.
O mundo exterior desapareceu. Não havia aliens, não havia harém secreto, não havia problemas na escola. Havia apenas o calor do corpo dela contra o seu, o sabor doce em sua boca e a sensação avassaladora de pertencimento.
Quando eles finalmente se separaram, estavam ofegantes, testa contra testa. O ar na cozinha estava carregado de uma eletricidade súbita e intensa.
Foi então que Rito sentiu. Uma leve pulsação, uma mudança interna. Ele não precisava ver para saber. A mecha de cabelo próxima ao seu olho, que antes era castanho, agora brilhava com um dourado suave e metálico. Sua visão parecia mais aguçada, suas emoções mais cruas, sua timidez dissipada como fumaça. Seu olhar desceu pelo rosto de Mikan, para seu pescoço, para a curva de seus seios sob o avental, e se tornou lascivo, apreciativo.
"Onii-chan..." Mikan sussurrou, sentindo o álito quente dele em seu rosto. Seu próprio corpo estava quente, uma onda de calor subindo de seu estômago. Ela conseguia ver a mudança em seus olhos, a intensidade que tanto a assustava quanto a excitava.
As mãos de Rito, que até então estavam firmes em sua cintura, desceram com uma determinação recém-descoberta. Elas se firmaram em suas nádegas, apertando a carne macia através do tecido fino de seu shortinho de algodão. Seus dedos afundaram com vontade, moldando-se a ela com uma posse que fez Mikan soltar um suspiro estrangulado.
"O-Onii-chan... eu... eu não estou preparada ainda..." Ela conseguiu falar, sua voz um misto de desejo e hesitação. Ela viu o lampejo de compreensão em seus olhos, mas também um brilho de pura luxúria que a fez tremer. Para acalmar a si mesma e a ele, ela se inclinou e plantou um beijo suave e rápido em sua testa.
A doçura do gesto pareceu acalmar a fera dentro de Rito por um momento.
Ela então mudou de assunto, tentando recuperar o fôlego. "Você... você não me deu um beijo de manhã. E eu fiquei com isso na cabeça o dia todo..." Ela confessou, olhando para ele com uma expressão que lembrava uma criança que foi negada um doce. Era uma vulnerabilidade que ela raramente mostrava.
Rito respirou fundo, tentando controlar a onda de desejo.
"Foi porque a Yami estava aqui." Ele explicou, sua voz um pouco mais grave do que o normal. "Tenho certeza que ela iria me atacar do nada caso eu te beijasse. Mas agora ela não está." Seu polegar acariciou a maçã do rosto de Mikan. "E sobre você não estar preparada, fique tranquila. Nós vamos no seu tempo, eu prometo. Mas..." Seu sorriso retornou, agora tingido com uma malícia que era totalmente do Modo Dourado. "...Isso não significa que não possamos fazer umas coisas pervertidas que sejam leves."
Antes que Mikan pudesse responder, ele fechou a distância novamente, capturando seus lábios em outro beijo. Este foi mais lento, mais experiente, mais devasso. Sua língua traçou a linha de seus lábios, pedindo permissão, que foi prontamente concedida. Era um beijo que falava de promessas futuras.
Após alguns segundos que pareceram uma eternidade, eles se separaram novamente, um fio de saliva prateado conectando seus lábios, um testemunho íntimo do que acabara de acontecer. Eles ficaram se encarando, ofegantes, o ar carregado da promessa de mais. Rito estava se inclinando para outro beijo, suas mãos ainda firmes na cintura dela, quando um pequeno som os fez congelar.
"Terminamos o banh-" Momo não conseguiu terminar a frase. Seus olhos arregalaram-se diante da cena inesperada: Rito e Mikan trocavam beijos intensos na cozinha.
Um rubor imediato subiu aos rostos de Rito e Mikan, que se afastaram num movimento desengonçado. Apesar de namorados, a intimidade ainda os pegava de surpresa às vezes - e a presença de Momo só amplificava o constrangimento.
Mas o susto inicial em Momo rapidamente deu lugar a uma expressão marota. Seus lábios se curvaram num sorriso travesso que ela mal conseguia conter.
"Hmmm~." Ela cantarolou, os olhos piscando maliciosamente. "Nossa, Mikan... Não sabia que você era tão... ousada. Tudo bem, vou deixar os pombinhos a sós." Sua voz estava carregada de insinuação. "Rito, não se preocupe com as roupas. Vou pedir ao Peke para trazê-las para você."
"Onii-chan..." Mikan sussurrou, sentindo o álito quente dele em seu rosto. Seu próprio corpo estava quente, uma onda de calor subindo de seu estômago. Ela conseguia ver a mudança em seus olhos, a intensidade que tanto a assustava quanto a excitava.
As mãos de Rito, que até então estavam firmes em sua cintura, desceram com uma determinação recém-descoberta. Elas se firmaram em suas nádegas, apertando a carne macia através do tecido fino de seu shortinho de algodão. Seus dedos afundaram com vontade, moldando-se a ela com uma posse que fez Mikan soltar um suspiro estrangulado.
"O-Onii-chan... eu... eu não estou preparada ainda..." Ela conseguiu falar, sua voz um misto de desejo e hesitação. Ela viu o lampejo de compreensão em seus olhos, mas também um brilho de pura luxúria que a fez tremer. Para acalmar a si mesma e a ele, ela se inclinou e plantou um beijo suave e rápido em sua testa.
A doçura do gesto pareceu acalmar a fera dentro de Rito por um momento.
Ela então mudou de assunto, tentando recuperar o fôlego. "Você... você não me deu um beijo de manhã. E eu fiquei com isso na cabeça o dia todo..." Ela confessou, olhando para ele com uma expressão que lembrava uma criança que foi negada um doce. Era uma vulnerabilidade que ela raramente mostrava.
Rito respirou fundo, tentando controlar a onda de desejo.
"Foi porque a Yami estava aqui." Ele explicou, sua voz um pouco mais grave do que o normal. "Tenho certeza que ela iria me atacar do nada caso eu te beijasse. Mas agora ela não está." Seu polegar acariciou a maçã do rosto de Mikan. "E sobre você não estar preparada, fique tranquila. Nós vamos no seu tempo, eu prometo. Mas..." Seu sorriso retornou, agora tingido com uma malícia que era totalmente do Modo Dourado. "...Isso não significa que não possamos fazer umas coisas pervertidas que sejam leves."
Antes que Mikan pudesse responder, ele fechou a distância novamente, capturando seus lábios em outro beijo. Este foi mais lento, mais experiente, mais devasso. Sua língua traçou a linha de seus lábios, pedindo permissão, que foi prontamente concedida. Era um beijo que falava de promessas futuras.
Após alguns segundos que pareceram uma eternidade, eles se separaram novamente, um fio de saliva prateado conectando seus lábios, um testemunho íntimo do que acabara de acontecer. Eles ficaram se encarando, ofegantes, o ar carregado da promessa de mais. Rito estava se inclinando para outro beijo, suas mãos ainda firmes na cintura dela, quando um pequeno som os fez congelar.
"Terminamos o banh-" Momo não conseguiu terminar a frase. Seus olhos arregalaram-se diante da cena inesperada: Rito e Mikan trocavam beijos intensos na cozinha.
Um rubor imediato subiu aos rostos de Rito e Mikan, que se afastaram num movimento desengonçado. Apesar de namorados, a intimidade ainda os pegava de surpresa às vezes - e a presença de Momo só amplificava o constrangimento.
Mas o susto inicial em Momo rapidamente deu lugar a uma expressão marota. Seus lábios se curvaram num sorriso travesso que ela mal conseguia conter.
"Hmmm~." Ela cantarolou, os olhos piscando maliciosamente. "Nossa, Mikan... Não sabia que você era tão... ousada. Tudo bem, vou deixar os pombinhos a sós." Sua voz estava carregada de insinuação. "Rito, não se preocupe com as roupas. Vou pedir ao Peke para trazê-las para você."
Ao notar Rito no Modo Dourado, Momo não conseguiu conter uma risada abafada. "Pelo visto seu controle está fraco, Rito-san~... Ou será que vocês estavam se aventurando em território perigoso?"
Antes que qualquer um dos dois pudesse articular uma resposta, Momo se virou e saiu da cozinha. Seus passos eram leves, quase saltitantes, e um suave "Hum, hum, hum~" escapava de seus lábios, deliciada com a cena que testemunhara e com as possibilidades de provocação que se abriam diante dela.
O silêncio pairou na cozinha após a saída de Momo. Rito e Mikan permaneceram imóveis, trocando um olhar carregado que dizia tudo: a interrupção não havia dissipado a tensão doce que os unia. O desejo ainda pulsava no ar, um eco mudo do momento que haviam compartilhado.
Sob o embalo dessa vontade silenciosa, Rito fez o primeiro movimento. Com uma delicadeza que contrastava com a intensidade do momento, ele fechou a distância entre eles e colocou a mão na curva da cintura de Mikan, puxando-a suavemente para perto.
Sem hesitar, Mikan correspondeu ao convite, deixando-se fluir contra ele. Seu corpo se moldou ao seu, e ela enterrou o rosto em seu peito, num gesto de rendição e cumplicidade. Naquele instante, o mundo exterior havia desaparecido por completo.
"MAU! MAU!"
Logo em seguida Celine apareceu na porta da cozinha, segurando a tigela vazia e com olhos suplicantes.
Rito, num susto, soltou Mikan como se ela estivesse pegando fogo. A mudança foi instantânea. A mecha dourada em seu cabelo escureceu de volta ao castanho normal, e o olhar lascivo foi substituído por um pânico paterno. Ele não queria, de forma alguma, que Celine visse aquelas coisas.
Mikan, recobrando a compostura, riu suavemente, um som leve e musical. "Já vou colocar outro para você, Celine." Ela disse, sua voz um pouco trêmula. Ela se virou para pegar outra porção de pudim da geladeira, seu rosto ainda vermelho como um tomate.
Lala irrompeu na cozinha e, mal avistou o pudim, seu rosto se iluminou. Movida por seu entusiasmo, ela agarrou um pratinho sem hesitar, ansiosa para garantir a sua porção.
Rito, tentando parecer o mais normal possível, pegou uma tigela de pudim para si mesmo e voltou para a sala, sentando-se no sofá ao lado de Celine. Seu coração ainda martelava em seu peito. Ele pegou o controle remoto e mudou de canal. Ele parou em um canal de notícias, esperando que algo mundano o ajudasse a se acalmar.
A tela mostrou um apresentador sério, com um gráfico ao seu lado mostrando uma curva de crescimento exponencial.
"O número de visitantes aliens na Terra aumentou significativamente após as revelações de Run e Magical Kyoko." O homem anunciava. "A confirmação pública de vida extraterrestre abalou os alicerces da sociedade global, mas também abriu novas portas para diversos setores. Empresas de tecnologia reportam avanços impossíveis, a medicina deu grandes saltos com a introdução de técnicas alienígenas, e o turismo interplanetário, embora ainda em sua infância, é a nova fronteira econômica. Especialistas debatem os desafios da integração, mas uma coisa é certa: a Terra nunca mais será a mesma."
Rito ficou olhando para a tela, reflexivo. Aquele mundo "normal" que ele uma vez conheceu havia desaparecido para sempre, e ele estava no epicentro dessa mudança.
O noticiário foi interrompido. Celine, impaciente, tinha pegado o controle e trocado de canal de volta para o desenho animado.
"Celine, eu estava vendo isso." Disse Rito, olhando para a pequena.
"MAU!" Celine apontou firmemente para a TV e depois para o próprio peito, seu significado claro: ela estava aqui primeiro.
Antes que qualquer um dos dois pudesse articular uma resposta, Momo se virou e saiu da cozinha. Seus passos eram leves, quase saltitantes, e um suave "Hum, hum, hum~" escapava de seus lábios, deliciada com a cena que testemunhara e com as possibilidades de provocação que se abriam diante dela.
O silêncio pairou na cozinha após a saída de Momo. Rito e Mikan permaneceram imóveis, trocando um olhar carregado que dizia tudo: a interrupção não havia dissipado a tensão doce que os unia. O desejo ainda pulsava no ar, um eco mudo do momento que haviam compartilhado.
Sob o embalo dessa vontade silenciosa, Rito fez o primeiro movimento. Com uma delicadeza que contrastava com a intensidade do momento, ele fechou a distância entre eles e colocou a mão na curva da cintura de Mikan, puxando-a suavemente para perto.
Sem hesitar, Mikan correspondeu ao convite, deixando-se fluir contra ele. Seu corpo se moldou ao seu, e ela enterrou o rosto em seu peito, num gesto de rendição e cumplicidade. Naquele instante, o mundo exterior havia desaparecido por completo.
"MAU! MAU!"
Logo em seguida Celine apareceu na porta da cozinha, segurando a tigela vazia e com olhos suplicantes.
Rito, num susto, soltou Mikan como se ela estivesse pegando fogo. A mudança foi instantânea. A mecha dourada em seu cabelo escureceu de volta ao castanho normal, e o olhar lascivo foi substituído por um pânico paterno. Ele não queria, de forma alguma, que Celine visse aquelas coisas.
Mikan, recobrando a compostura, riu suavemente, um som leve e musical. "Já vou colocar outro para você, Celine." Ela disse, sua voz um pouco trêmula. Ela se virou para pegar outra porção de pudim da geladeira, seu rosto ainda vermelho como um tomate.
Lala irrompeu na cozinha e, mal avistou o pudim, seu rosto se iluminou. Movida por seu entusiasmo, ela agarrou um pratinho sem hesitar, ansiosa para garantir a sua porção.
Rito, tentando parecer o mais normal possível, pegou uma tigela de pudim para si mesmo e voltou para a sala, sentando-se no sofá ao lado de Celine. Seu coração ainda martelava em seu peito. Ele pegou o controle remoto e mudou de canal. Ele parou em um canal de notícias, esperando que algo mundano o ajudasse a se acalmar.
A tela mostrou um apresentador sério, com um gráfico ao seu lado mostrando uma curva de crescimento exponencial.
"O número de visitantes aliens na Terra aumentou significativamente após as revelações de Run e Magical Kyoko." O homem anunciava. "A confirmação pública de vida extraterrestre abalou os alicerces da sociedade global, mas também abriu novas portas para diversos setores. Empresas de tecnologia reportam avanços impossíveis, a medicina deu grandes saltos com a introdução de técnicas alienígenas, e o turismo interplanetário, embora ainda em sua infância, é a nova fronteira econômica. Especialistas debatem os desafios da integração, mas uma coisa é certa: a Terra nunca mais será a mesma."
Rito ficou olhando para a tela, reflexivo. Aquele mundo "normal" que ele uma vez conheceu havia desaparecido para sempre, e ele estava no epicentro dessa mudança.
O noticiário foi interrompido. Celine, impaciente, tinha pegado o controle e trocado de canal de volta para o desenho animado.
"Celine, eu estava vendo isso." Disse Rito, olhando para a pequena.
"MAU!" Celine apontou firmemente para a TV e depois para o próprio peito, seu significado claro: ela estava aqui primeiro.
Rito entendeu perfeitamente. "Você está certa. Você estava assistindo primeiro, esqueci, desculpa." Ele se desculpou genuinamente, fazendo um carinho na cabeça dela.
Nesse momento, Peke desceu as escadas voando baixo e pousou com um pequeno baque no sofá, ao lado de Rito.
"Peke, o que aconteceu? Achei que você ia ficar no quarto junto da Lala." Rito perguntou, olhando para o robô de Lala, que se aproximava.
"Momo-san pediu para eu entregar isso para você." Ele estendeu o pequeno braço, segurando as roupas limpa de Rito.
Rito pegou a roupa. "Obrigado, Peke. Sobre o que você acha que elas vão conversar com a mãe delas?" A curiosidade era mais forte.
"Eu não faço ideia." Peke respondeu. "Mas posso dizer que a mais ansiosa era a Momo-san" Ele bocejou mais uma vez e levitou, subindo as escadas voando em direção ao quarto de Rito.
"Momo ansiosa!? Isso é estranho..." Rito franziu a testa, pensativo. "Será que ela vai falar sobre o plano do harém?... Eu sei que já está mais do que na hora de falarmos com os pais dela. A mãe delas até brincou, falando que deixaria elas nas minhas mãos, mas..." Sua voz morreu. Ele não conseguia imaginar como o pai delas iria reagir. Gid Deviluke, o Imperador do Universo. A imagem dele segurando-o pelo pescoço, invadiu sua mente. Um calafrio percorreu sua espinha.
Após esses devaneios, Rito decidiu que precisava de um banho para relaxar. Ele se levantou do sofá, segurando sua roupa limpa, e foi em direção ao banheiro.
"Bem, vou tomar um banho. Isso deve me acalmar."
Ele deu alguns passos quando Mikan apareceu na porta da cozinha, seu pudim agora na mão. Ela olhou para ele, e então para a direção do banheiro, e uma coragem repentina a tomou. Seu rosto se encheu de uma cor rosa encantadora.
"Espera, Rito. Eu... eu vou tomar banho com você." Ela falou, suas palavras saindo rapidamente.
Rito parou de repente, virando-se para encará-la. "C-Comigo? Tem certeza?" Ele perguntou, seu próprio rosto ficando levemente corado.
Mikan viu a hesitação dele e sua coragem quase vacilou. "Você... não quer?" Ela perguntou, sua expressão se tornando levemente preocupada, como a de um filhote abandonado.
Rito viu aquele olhar e qualquer resistência que ele pudesse ter tido se evaporou. "N-Não é isso. É que... Quer saber? Vamos." Ele agarrou a mão dela e a puxou suavemente, guiando-a para dentro do banheiro e fechando a porta atrás deles.
//////////
Dentro do Banheiro...
A coragem de Rito, que parecia tão firme no corredor, começou a esvair-se assim que a porta do banheiro se fechou. O ambiente úmido e familiar de repente parecia intimidador. A realidade de ficar completamente despido na frente de sua irmã e namorada, mas ainda assim sua irmã - o atingiu com força total. O ar estava pesado com expectativa.
Ele a soltou e ficou parado, sem saber por onde começar. Mikan, por sua vez, ficou perto da porta, seus olhos fixos no chão de azulejos, as bochechas queimando.
"Então... hum..." Rito começou, sua voz ecoando estranhamente no espaço pequeno. Ele decidiu que, como homem, não podia ficar paralisado. Se ele ficasse tímido, ela ficaria ainda mais envergonhada. Respirando fundo, ele começou a tirar a camisa, seus movimentos deliberados, mas um pouco desajeitados.
Mikan arriscou olhares rápidos e furtivos. Ela já havia visto seu corpo antes, em situações de acidentes vergonhosos, mas desta vez era diferente. Era intencional. E o corpo de Rito não era mais o de um menino magro e desengonçado. Seus ombros eram largos, seu peito era definido e seu abdomen era uma parede de músculos sólidos. Era um corpo forte, musculoso e definido, que falava de uma força latente que ele raramente exibia por completo.
Ela sentiu um nó se formar em seu estômago e um calor percorrer seu corpo. Tomando uma decisão, ela também começou a se despir, seus dedos tremendo levemente enquanto desabotoava seu avental e puxava a blusa por cima da cabeça.
Em alguns momentos, ambos estavam completamente despidos. Rito, num ato de pudor residual, segurava uma toalha de banho na frente de sua virilha. Mikan, por sua vez, cruzava os braços na frente dos seios e usava as mãos para cobrir seu triângulo púbico, sua pose clássica de modéstia, mas agora carregada de uma tensão sexual completamente nova.
"Onii-chan... seu corpo... está bem forte agora." Mikan comentou, sua voz um pouco mais alta que um sussurro. Seus olhos percorreram o torso dele, evitando olhar diretamente para baixo. "Está... muito atraente." A admissão a fez corar ainda mais, se isso era possível.
Rito, que não sabia bem o que dizer, apenas falou a primeira coisa que veio à sua mente, uma verdade que ele sempre carregou. "Falou a irmã mais linda desse mundo." Sua voz era sincera, mesmo enquanto ele lutava para manter seu olhar fixo em seu rosto, e não nos seios que seus braços pressionavam.
Mikan corou violentamente. "I-Idiota." Ela resmungou, mas um sorriso pequeno e feliz tocou seus lábios. Então, num ato de coragem que surpreendeu até ela mesma, ela baixou os braços que cobriam seus seios, deixando-os expostos.
Os olhos de Rito agiram por puro instinto. Eles foram puxados como um ímã para os pequenos seios redondos e firmes de Mikan, com seus mamilos rosados já endurecidos pelo ar frio e pela tensão do momento. Era uma visão que ele conhecia, mas nunca nesta contexto de permissão e desejo mútuo.
"Que foi, Rito? Até parece que nunca viu?" Mikan disse, tentando soar despreocupada e provocadora. Ela levantou uma sobrancelha, desafiando-o. E então, para seu próprio espanto, ela moveu as mãos que cobriam sua intimidade, revelando completamente o suave montes púbico. Ela estava totalmente nua e exposta para ele, sua confiança crescendo com a expressção de puro e absoluto desejo no rosto dele.
"N-Não é isso." Ele tentou se explicar, sua voz rouca. "Foi sem querer... é automático." Sentindo que a hipocrisia de sua própria toalha era ridícula, ele a deixou cair no chão, ficando igualmente exposto.
Mikan foi a primeira a se mover, virando-se e caminhando em direção à banheira, que já estava sendo magicamente ampliada pelo dispositivo de Lala para acomodar várias pessoas. Rito a seguiu, seus olhos inevitavelmente fixos no balanço suave de suas nádegas, que pareciam suplicar silenciosamente por sua atenção. Ele não conseguia desviar o olhar.
Ambos entraram na banheira de água quente, o calor instantaneamente relaxando seus músculos tensionados. Eles ficaram próximos um do outro em baixo do chuveiro, seus corpos se tocando debaixo da água turva.
"Vou lavar suas costas." Rito ofereceu, sua voz mais controlada.
Nesse momento, Peke desceu as escadas voando baixo e pousou com um pequeno baque no sofá, ao lado de Rito.
"Peke, o que aconteceu? Achei que você ia ficar no quarto junto da Lala." Rito perguntou, olhando para o robô de Lala, que se aproximava.
"Momo-san pediu para eu entregar isso para você." Ele estendeu o pequeno braço, segurando as roupas limpa de Rito.
Rito pegou a roupa. "Obrigado, Peke. Sobre o que você acha que elas vão conversar com a mãe delas?" A curiosidade era mais forte.
"Eu não faço ideia." Peke respondeu. "Mas posso dizer que a mais ansiosa era a Momo-san" Ele bocejou mais uma vez e levitou, subindo as escadas voando em direção ao quarto de Rito.
"Momo ansiosa!? Isso é estranho..." Rito franziu a testa, pensativo. "Será que ela vai falar sobre o plano do harém?... Eu sei que já está mais do que na hora de falarmos com os pais dela. A mãe delas até brincou, falando que deixaria elas nas minhas mãos, mas..." Sua voz morreu. Ele não conseguia imaginar como o pai delas iria reagir. Gid Deviluke, o Imperador do Universo. A imagem dele segurando-o pelo pescoço, invadiu sua mente. Um calafrio percorreu sua espinha.
Após esses devaneios, Rito decidiu que precisava de um banho para relaxar. Ele se levantou do sofá, segurando sua roupa limpa, e foi em direção ao banheiro.
"Bem, vou tomar um banho. Isso deve me acalmar."
Ele deu alguns passos quando Mikan apareceu na porta da cozinha, seu pudim agora na mão. Ela olhou para ele, e então para a direção do banheiro, e uma coragem repentina a tomou. Seu rosto se encheu de uma cor rosa encantadora.
"Espera, Rito. Eu... eu vou tomar banho com você." Ela falou, suas palavras saindo rapidamente.
Rito parou de repente, virando-se para encará-la. "C-Comigo? Tem certeza?" Ele perguntou, seu próprio rosto ficando levemente corado.
Mikan viu a hesitação dele e sua coragem quase vacilou. "Você... não quer?" Ela perguntou, sua expressão se tornando levemente preocupada, como a de um filhote abandonado.
Rito viu aquele olhar e qualquer resistência que ele pudesse ter tido se evaporou. "N-Não é isso. É que... Quer saber? Vamos." Ele agarrou a mão dela e a puxou suavemente, guiando-a para dentro do banheiro e fechando a porta atrás deles.
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Dentro do Banheiro...
A coragem de Rito, que parecia tão firme no corredor, começou a esvair-se assim que a porta do banheiro se fechou. O ambiente úmido e familiar de repente parecia intimidador. A realidade de ficar completamente despido na frente de sua irmã e namorada, mas ainda assim sua irmã - o atingiu com força total. O ar estava pesado com expectativa.
Ele a soltou e ficou parado, sem saber por onde começar. Mikan, por sua vez, ficou perto da porta, seus olhos fixos no chão de azulejos, as bochechas queimando.
"Então... hum..." Rito começou, sua voz ecoando estranhamente no espaço pequeno. Ele decidiu que, como homem, não podia ficar paralisado. Se ele ficasse tímido, ela ficaria ainda mais envergonhada. Respirando fundo, ele começou a tirar a camisa, seus movimentos deliberados, mas um pouco desajeitados.
Mikan arriscou olhares rápidos e furtivos. Ela já havia visto seu corpo antes, em situações de acidentes vergonhosos, mas desta vez era diferente. Era intencional. E o corpo de Rito não era mais o de um menino magro e desengonçado. Seus ombros eram largos, seu peito era definido e seu abdomen era uma parede de músculos sólidos. Era um corpo forte, musculoso e definido, que falava de uma força latente que ele raramente exibia por completo.
Ela sentiu um nó se formar em seu estômago e um calor percorrer seu corpo. Tomando uma decisão, ela também começou a se despir, seus dedos tremendo levemente enquanto desabotoava seu avental e puxava a blusa por cima da cabeça.
Em alguns momentos, ambos estavam completamente despidos. Rito, num ato de pudor residual, segurava uma toalha de banho na frente de sua virilha. Mikan, por sua vez, cruzava os braços na frente dos seios e usava as mãos para cobrir seu triângulo púbico, sua pose clássica de modéstia, mas agora carregada de uma tensão sexual completamente nova.
"Onii-chan... seu corpo... está bem forte agora." Mikan comentou, sua voz um pouco mais alta que um sussurro. Seus olhos percorreram o torso dele, evitando olhar diretamente para baixo. "Está... muito atraente." A admissão a fez corar ainda mais, se isso era possível.
Rito, que não sabia bem o que dizer, apenas falou a primeira coisa que veio à sua mente, uma verdade que ele sempre carregou. "Falou a irmã mais linda desse mundo." Sua voz era sincera, mesmo enquanto ele lutava para manter seu olhar fixo em seu rosto, e não nos seios que seus braços pressionavam.
Mikan corou violentamente. "I-Idiota." Ela resmungou, mas um sorriso pequeno e feliz tocou seus lábios. Então, num ato de coragem que surpreendeu até ela mesma, ela baixou os braços que cobriam seus seios, deixando-os expostos.
Os olhos de Rito agiram por puro instinto. Eles foram puxados como um ímã para os pequenos seios redondos e firmes de Mikan, com seus mamilos rosados já endurecidos pelo ar frio e pela tensão do momento. Era uma visão que ele conhecia, mas nunca nesta contexto de permissão e desejo mútuo.
"Que foi, Rito? Até parece que nunca viu?" Mikan disse, tentando soar despreocupada e provocadora. Ela levantou uma sobrancelha, desafiando-o. E então, para seu próprio espanto, ela moveu as mãos que cobriam sua intimidade, revelando completamente o suave montes púbico. Ela estava totalmente nua e exposta para ele, sua confiança crescendo com a expressção de puro e absoluto desejo no rosto dele.
"N-Não é isso." Ele tentou se explicar, sua voz rouca. "Foi sem querer... é automático." Sentindo que a hipocrisia de sua própria toalha era ridícula, ele a deixou cair no chão, ficando igualmente exposto.
Mikan foi a primeira a se mover, virando-se e caminhando em direção à banheira, que já estava sendo magicamente ampliada pelo dispositivo de Lala para acomodar várias pessoas. Rito a seguiu, seus olhos inevitavelmente fixos no balanço suave de suas nádegas, que pareciam suplicar silenciosamente por sua atenção. Ele não conseguia desviar o olhar.
Ambos entraram na banheira de água quente, o calor instantaneamente relaxando seus músculos tensionados. Eles ficaram próximos um do outro em baixo do chuveiro, seus corpos se tocando debaixo da água turva.
"Vou lavar suas costas." Rito ofereceu, sua voz mais controlada.
Mikan concordou com um aceno e se virou de costas para ele. Ele pegou a esponja e o sabonete, trabalhando a espuma em suas costas e ombros. Seus movimentos eram firmes e cuidadosos, massageando a tensão que ele sentia em seus músculos. Depois de um tempo, ela se virou de frente para ele.
Sem palavras, Rito continuou sua tarefa. Suas mãos ensaboadas se moveram para seus ombros, depois para o colo, e então, com extrema cautela, começaram a lavar a área ao redor de seus seios. Ele tentou desesperadamente não se concentrar neles, focando na textura da espuma contra sua pele.
"AGNH~!"
Um gemido baixo e involuntário escapou dos lábios de Mikan quando o polegar de Rito, por acidente, esfregou contra o mamilo direito sensível. O som ecoou no banheiro, e Rito congelou.
"Não faz sons estranhos." Ele implorou, seu rosto vermelho, olhando fixamente para os seios que suas mãos quase tocavam. "Já está difícil o suficiente me controlar."
Mikan respirou fundo, sua coragem retornando. "Acho que já não tem mais sentido tentar se controlar." Ela disse, sua voz trêmula. "Olha aí." Ela, corada mas determinada, apontou um dedo trêmulo para baixo, na direção da virilha de Rito.
Rito seguiu a direção do dedo dela e viu. Sua ereção era clara e firme, pairando na água, uma prova inegável do efeito que ela tinha sobre ele. Ele havia "perdido o controle" fazia tempo.
"D-Desculpa, Mikan. É que-" Ele começou a se desculpar, envergonhado.
"Fica tranquilo, Onii-chan." Mikan o interrompeu, sua voz suave. "Não precisa se desculpar. Você está assim... por minha causa. E sabe de uma coisa? Eu fico até feliz. Feliz que você me veja como uma mulher." Ela disse com um sorriso genuíno e um pouco tímido. Logo em seguida, ela se moveu através da água e o abraçou, pressionando seu corpo nu contra o dele.
"Mikan..." Rito sussurrou, surpreso e comovido pela doçura e honestidade dela. Seus braços a envolveram, devolvendo o abraço.
O toque direto dos seios dela contra seu peito, sem nenhuma barreira, foi eletrizante. Ele sentiu os mamilos duros pressionando sua pele, e isso fez seu membro pulsar e endurecer ainda mais, pressionando contra a barriga dela.
"Onii-chan." Mikan sussurrou próximo ao seu ouvido, sua voz quente e úmida. "Eu senti ele... pulsar. Se... se você quiser, eu pos-"
Dessa vez, foi Rito quem a interrompeu. Ele segurou seus ombros e a afastou o suficiente para olhar em seus olhos. Seus olhos estavam sérios, cheios de uma proteção feroz.
"Mikan, nós vamos no seu tempo. Você não precisa se forçar a nada, entendido? Nada. Eu posso esperar o tempo que for necessário." A declaração era firme, vinda dele. Era uma promessa.
Sem palavras, Rito continuou sua tarefa. Suas mãos ensaboadas se moveram para seus ombros, depois para o colo, e então, com extrema cautela, começaram a lavar a área ao redor de seus seios. Ele tentou desesperadamente não se concentrar neles, focando na textura da espuma contra sua pele.
"AGNH~!"
Um gemido baixo e involuntário escapou dos lábios de Mikan quando o polegar de Rito, por acidente, esfregou contra o mamilo direito sensível. O som ecoou no banheiro, e Rito congelou.
"Não faz sons estranhos." Ele implorou, seu rosto vermelho, olhando fixamente para os seios que suas mãos quase tocavam. "Já está difícil o suficiente me controlar."
Mikan respirou fundo, sua coragem retornando. "Acho que já não tem mais sentido tentar se controlar." Ela disse, sua voz trêmula. "Olha aí." Ela, corada mas determinada, apontou um dedo trêmulo para baixo, na direção da virilha de Rito.
Rito seguiu a direção do dedo dela e viu. Sua ereção era clara e firme, pairando na água, uma prova inegável do efeito que ela tinha sobre ele. Ele havia "perdido o controle" fazia tempo.
"D-Desculpa, Mikan. É que-" Ele começou a se desculpar, envergonhado.
"Fica tranquilo, Onii-chan." Mikan o interrompeu, sua voz suave. "Não precisa se desculpar. Você está assim... por minha causa. E sabe de uma coisa? Eu fico até feliz. Feliz que você me veja como uma mulher." Ela disse com um sorriso genuíno e um pouco tímido. Logo em seguida, ela se moveu através da água e o abraçou, pressionando seu corpo nu contra o dele.
"Mikan..." Rito sussurrou, surpreso e comovido pela doçura e honestidade dela. Seus braços a envolveram, devolvendo o abraço.
O toque direto dos seios dela contra seu peito, sem nenhuma barreira, foi eletrizante. Ele sentiu os mamilos duros pressionando sua pele, e isso fez seu membro pulsar e endurecer ainda mais, pressionando contra a barriga dela.
"Onii-chan." Mikan sussurrou próximo ao seu ouvido, sua voz quente e úmida. "Eu senti ele... pulsar. Se... se você quiser, eu pos-"
Dessa vez, foi Rito quem a interrompeu. Ele segurou seus ombros e a afastou o suficiente para olhar em seus olhos. Seus olhos estavam sérios, cheios de uma proteção feroz.
"Mikan, nós vamos no seu tempo. Você não precisa se forçar a nada, entendido? Nada. Eu posso esperar o tempo que for necessário." A declaração era firme, vinda dele. Era uma promessa.
Mikan sentiu seus olhos se encherem de lágrimas de afeição. Ela estava prestes a responder, a agradecê-lo, quando um som a fez saltar.
TOC TOC TOC!
Batidas firmes e insistentes na porta do banheiro ecoaram como tiros, interrompendo brutalmente o momento íntimo.
//////////
No Quarto de Rito e das Princesas...
O aroma do shampoo e do sabão corporal ainda pairava no quarto. Momo e Nana exibiam roupas casuais fofas - O dela era um vestido decotado em um vibrante rosa-choque. Já o look de Nana consistia em uma blusinha regata amarela, estampada com o número 82, combinada com um shortinho. -, estavam sentadas na enorme cama de casal (ou de harém) que ocupava boa parte do espaço. A luz tímida da lua entrava pela janela, iluminando a tela holográfica gigante que dominava a parede frontal.
Dentro da tela, a forma deslumbrante e serena de Sephie Michaela Deviluke sorria com uma sabedoria milenar. Seus cabelos rosa caíam em ondas perfeitas sobre seus ombros, e seus olhos da mesma cor cintilavam com uma mistura de curiosidade e afeição materna. Mesmo através da tela, sua presença era tão magnética que era quase possível sentir seus feromônios calmantes.
"Entendo, Gid Não está visitando a Terra... E ainda ignora minhas mensagens." Falou Selphie, seu tom era pensativo, mas não havia rancor, apenas uma resignação familiar.
"Papai deve estar brincando em algum planeta." Tentou Nana, balançando os pés descalços para frente e para trás, tentando aliviar a tensão implícita na negligência do pai.
"Deve estar difícil para você, mãe." Disse Momo, sua voz suave carregada de genuína simpatia.
Nana, querendo mudar o foco do assunto constrangedor sobre o pai, aproveitou para desabafar sobre outra figura masculina em suas vidas. "Eu ontem pedi ao Zastin um mangá emprestado, mas não consegui. Ele disse que estava super ocupado." explicou, os braços cruzados e um puxo de indignação no rosto.
"Ohh, sério? Será que o comandante e seus homens estão em alguma missão?" Perguntou Selphie, inclinando a cabeça com interesse.
"Não! Eu tenho certeza que estão matando o serviço! Eles estão viciados nos animes da Terra, devem estar assistindo isso." Falou Nana, sua indignação aumentando enquanto ela mudava de postura.
"E o Rito..." Nana começou a falar, mas as palavras morreram em sua garganta. Seu rosto corou instantaneamente, e ela desviou o olhar, abraçando um travesseiro contra o peito. A coragem para falar sobre seu novo e complicado relacionamento com o garoto que ela tanto chingava simplesmente a abandonou.
Por sorte, a porta do quarto se abriu nesse exato momento.
"Ahh, vocês duas já estão falando com a mamãe." Anunciou Lala, entrando com uma animação contagiante. Em suas mãos, ela equilibrava uma tigela com um pudim de aparência normal, se não fosse pela fumaça negra e espessa que emanava dele. Peke, seu robô assistente pessoal, flutuava silenciosamente ao seu lado. Sem cerimônia, Lala deu uma colherada generosa no pudim suspeito.
"Lala, você está se sentindo bem depois de ter encolhido por usar muito poder?" Perguntou Selphie, seu tom agora carregado de uma preocupação maternal tangível.
"Sim! Estou em perfeita forma." Lala afirmou com alegria, mastigando a mistura duvidosa com visível prazer.
Nana olhou fixamente para a fumaça preta, seus olhos arregalados de descrença. "Você colocou Matéria Negra de novo no pudim, Ane-ue!?" Falou ela, sua voz um misto de intriga e horror.
"Sim!! Está delicioso." Respondeu Lala com a sinceridade absoluta de quem genuinamente apreciava uma iguaria.
"Você realmente gosta de matéria negra, Ane-ue. Não é uma iguaria que só tem no planeta Gourmand? Ele tem uma amargura peculiar, mas para mim é..." Nana continuou, balançando a cabeça, incapaz de compreender o paladar peculiar da irmã.
"Você ainda não entendeu, Nana. A doçura encontrada na amargura é sublime." Explicou Lala, seus olhos brilhando com convicção. "Você devia experimentar também, Nana." Ofereceu ela, se aproximando da irmã mais nova com a colher estendida, a fumaça negra formando espirais hipnóticas.
"Não, O-Obrigada." Recusou Nana, desesperada, recuando na cama e usando o travesseiro como escudo. Imagens vívidas de Rito sendo levado às pressas para o hospital após provar uma das "delícias" culinárias de Lala invadiram sua mente.
Enquanto isso, Momo estava absorta em seus próprios pensamentos, seus olhos fixos no pudim fumegante. "Matéria negra... Por que isso?... Essa coisa escura e nebulosa... eu sinto como se já tivesse visto em algum lugar recentemente..." Sussurrou ela para si mesma, sua expressão ficando séria. Uma vaga lembrança, uma sombra na periferia de sua mente, tentava se materializar, mas escorria entre seus dedos mentais como areia.
O devaneio de Momo foi abruptamente interrompido pela voz melodiosa e ligeiramente provocadora de sua mãe.
"Algo de errado? Você parece estar com problemas, Momo." Falou Selphie, e o sorriso que se formou em seus lábios era aquele que todas as três irmãs conheciam muito bem: o sorriso "eu-sei-tudo-e-vou-te-perturbar-com-isso".
"Será que você está pensando no Rito-san?" Falou Selphie, e seu sorrisinho se ampliou, atingindo Momo como um raio laser.
"Do-Do que você está falando? Não é nada do tipo, mãe!!" Protestou Momo, suas faces ficando instantaneamente vermelhas como um tomate. Ela gesticulou selvagemente, quase perdendo o equilíbrio na cama.
No entanto, no meio daquele turbilhão de vergonha, a mente estratégica de Momo identificou uma abertura. Aquele era o momento. O ambiente estava calmo, sua mãe estava de bom humor e curiosa, e a conversa já estava girando em torno de Rito. Ela respirou fundo, acalmando o coração acelerado, e olhou para suas irmãs. Seus olhos se encontraram, e uma comunicação silenciosa e profunda, forjada por laços de sangue e aventuras compartilhadas, ocorreu entre as três. Lala, com a boca cheia de pudim, deu um aceno animado e confiante. Nana, ainda abraçando o travesseiro, mordeu o lábio inferior, mas depois assentiu com uma determinação tímida. Era hora.
"Mãe, falando do Rito... tenho uma coisa para te falar..." Falou Momo, sua voz um pouco trêmula no início, mas ficando mais firme conforme ela prosseguia. Ela olhou novamente para Lala e Nana, buscando e recebendo a confirmação final em seus olhares.
"Parece que as coisas ficaram interessantes aqui. Me conta tudo." Falou Selphie, apoiando o queixo nas mãos e se inclinando para frente, seus olhos brilhando com a promessa de uma fofoca suculenta. Ela havia entrado completamente no modo "espectadora ansiosa".
E assim, Momo começou a narrar. Ela contou tudo, desde o início: a mais recente invenção de Lala, um dispositivo que deveria "ajudar o Rito a ficar mais forte", mas que, como sempre, saiu profundamente do controle e quase o matou. Ela descreveu como o artefato liberou uma energia rosa e dourada que envolveu Rito. Como a energia, em vez de causar caos imediato, pareceu ser Absorvida por ele de uma maneira estranha e intensa. Ela narrou os eventos confusos que se seguiram.
A conversa durou cerca de trinta minutos. Momo foi a narradora principal, com Lala interrompendo ocasionalmente para adicionar um "Foi incrível, mãe! Meu invento funcionou, mas de um jeito diferente!" ou Nana oferecendo um "Rito foi muito corajoso..." Sussurrado. Selphie ouvia atentamente, fazendo comentários curtos como "Meu Deus", "Esse garoto realmente passa por cada coisa" ou "Isso é tão romântico!". No entanto, Momo foi cuidadosa guardando o melhor para o final.
"Poxa, Rito-san sofreu muito. Estou preocupada com ele agora, ele é um ótimo garoto." Falou Selphie, genuinamente comovida após ouvir sobre as dificuldades pelas quais o jovem passou.
Momo respirou fundo, suas mãos suando. O momento havia chegado. "Tem mais uma coisa, super importante para falar... Eu..." Ela fez uma pausa. A imagem do Plano Harém, seu plano secreto e tão cuidadosamente orquestrado, brilhou em sua mente. A base de tudo, a pedra angular que evitaria conflitos e tristeza, era que Lala tinha que ser a noiva oficial, a primeira esposa. A iniciativa do "namoro" tinha que partir publicamente dela.
"Ou melhor, a Onee-sama, eu e Nana... estamos namorando o Rito." Falou Momo, corrigindo a si mesma com um esforço visível. O ar pareceu sair do quarto. A confissão estava feita.
Selphie piscou, processando a informação. Por uma fração de segundo, seu rosto permaneceu neutro. Então, seus olhos se arregalaram até um tamanho que parecia impossível.
"Ahh, era isso... ÉÉÉ OO QUUEEE!?... EU EXIJO SABER TUDO!" O grito de Selphie não foi de raiva, mas de pura, incontida euforia. Ela pulou de sua cadeira, suas mãos batendo na tela holográfica em sua animação. "Minhas filhas! Todas elas! Com o Rito! EU SABIA! EU SABIA QUE ELE ERA O ESCOLHIDO PERFEITO!"
As três irmãs se entreolharam, uma onda de alívio e nervosismo varrendo-as. Ver a reação explosiva e positiva de sua mãe foi como quebrar uma barreira. O medo da desaprovação se dissipou, substituído por um calor constrangedor e feliz. Nana escondeu o rosto no travesseiro, mas seus ombros tremiam de um riso contido. Momo soltou a respiração que estava segurando, um sorriso aliviado surgindo em seu rosto. Lala simplesmente riu, uma risada alta e alegre.
"Mas tem uma coisa que não entendi, Nana também? Desde quando, filha?" Perguntou Selphie, recobrando um fio de compostura e focando seus olhos curiosos na filha.
Nana baixou o travesseiro o suficiente para revelar seus olhos, que estavam abertos e cheios de pânico envergonhado. "Desde quando o quê?" Ela perguntou, sua voz abafada pelo algodão.
"Desde quando você ama o Rito? Já se beijaram?" Perguntou Selphie, pressionando. Seu rosto estava tão perto da tela que suas feições ficaram levemente distorcidas, como se ela estivesse tentando magicamente se teletransportar para o quarto para ouvir cada detalhe.
"Mãe, dá vergonha de falar... Faz um tempo… e sim, a gente já se beijou." A resposta de Nana foi quase inaudível, um sussurro que se perdeu no tecido do travesseiro, mas a cor escarlate de suas orelhas deixou claro o que foi dito.
"Ohw, não precisa ficar com vergonha, meu amor." Disse Selphie, seu tom se suavizando em algo profundamente maternal e sábio. "O amor é algo lindo, não importa como ou com quem ele surja, desde que seja verdadeiro. Você precisa se orgulhar dos seus sentimentos, Nana. Eles são uma parte de você."
As palavras de sábias atingiram Nana em um lugar profundo. Ela baixou o travesseiro completamente, olhando para a imagem de sua mãe com uma nova compreensão. A vergonha começou a ceder lugar a um pequeno e frágil sentimento de orgulho.
Momo, sentindo a atmosfera positiva, decidiu que era hora da revelação final. Ela se endireitou na cama, sua expressão séria novamente. "Mas mãe, tem mais uma coisa... não somos só nós três..." Ela fez uma pausa dramática, sentindo o olhar penetrante de Selphie. "Ele também está namorando a Risa, e... a irmã dele, Mikan. Agora que eles não têm mais o mesmo sangue, eles resolveram dar uma chance para o amor."
Desta vez, o silêncio do outro lado foi diferente. Mais pesado, mais carregado de significado. Selphie não gritou, não ficou eufórica. Ela se recostou em sua cadeira, seus olhos rosa perdendo o foco por um momento, como se estivesse acessando séculos de conhecimento político e tradição Devilukeana.
Finalmente, Selphie falou, sua voz era calma, medida, como a de uma rainha fazendo um pronunciamento real. "Isso... não é algo ruim." As palavras ecoaram no quarto silencioso. "Na verdade, isso mostra que Rito possui traços de um verdadeiro rei. Um coração suficientemente grande para amar e proteger múltiplas pessoas, para encontrar valor em diferentes almas. É uma qualidade rara e poderosa."
Ela olhou para cada uma de suas filhas, seu olhar intenso e significativo. "Mas lembrem-se, meus amores. A Lala precisa ser a primeira esposa. É crucial. O casamento com Lala é o que solidificará sua posição como o próximo rei de Deviluke e, por extensão, do universo. A tradição e a política do império exigem isso. Com esposas incríveis como vocês três, e aliadas fortes ao seu lado, apoiando-o, e com os novos poderes que ele está manifestando... Rito tem o potencial de se tornar não apenas um rei, mas um dos maiores governantes que nossa história já viu."
Seu rosto então se iluminou novamente, a rainha dando lugar à avó ansiosa. "E, é claro, estou esperando muitos, muitos netinhos! O palácio precisa de mais risadas de crianças!"
"Mãe!" Gritaram Momo e Nana em uníssono, seus rostos pegando fogo. A insinuação era grande demais para elas processarem.
"Poxa, Rito-san sofreu muito. Estou preocupada com ele agora, ele é um ótimo garoto." Falou Selphie, genuinamente comovida após ouvir sobre as dificuldades pelas quais o jovem passou.
Momo respirou fundo, suas mãos suando. O momento havia chegado. "Tem mais uma coisa, super importante para falar... Eu..." Ela fez uma pausa. A imagem do Plano Harém, seu plano secreto e tão cuidadosamente orquestrado, brilhou em sua mente. A base de tudo, a pedra angular que evitaria conflitos e tristeza, era que Lala tinha que ser a noiva oficial, a primeira esposa. A iniciativa do "namoro" tinha que partir publicamente dela.
"Ou melhor, a Onee-sama, eu e Nana... estamos namorando o Rito." Falou Momo, corrigindo a si mesma com um esforço visível. O ar pareceu sair do quarto. A confissão estava feita.
Selphie piscou, processando a informação. Por uma fração de segundo, seu rosto permaneceu neutro. Então, seus olhos se arregalaram até um tamanho que parecia impossível.
"Ahh, era isso... ÉÉÉ OO QUUEEE!?... EU EXIJO SABER TUDO!" O grito de Selphie não foi de raiva, mas de pura, incontida euforia. Ela pulou de sua cadeira, suas mãos batendo na tela holográfica em sua animação. "Minhas filhas! Todas elas! Com o Rito! EU SABIA! EU SABIA QUE ELE ERA O ESCOLHIDO PERFEITO!"
As três irmãs se entreolharam, uma onda de alívio e nervosismo varrendo-as. Ver a reação explosiva e positiva de sua mãe foi como quebrar uma barreira. O medo da desaprovação se dissipou, substituído por um calor constrangedor e feliz. Nana escondeu o rosto no travesseiro, mas seus ombros tremiam de um riso contido. Momo soltou a respiração que estava segurando, um sorriso aliviado surgindo em seu rosto. Lala simplesmente riu, uma risada alta e alegre.
"Mas tem uma coisa que não entendi, Nana também? Desde quando, filha?" Perguntou Selphie, recobrando um fio de compostura e focando seus olhos curiosos na filha.
Nana baixou o travesseiro o suficiente para revelar seus olhos, que estavam abertos e cheios de pânico envergonhado. "Desde quando o quê?" Ela perguntou, sua voz abafada pelo algodão.
"Desde quando você ama o Rito? Já se beijaram?" Perguntou Selphie, pressionando. Seu rosto estava tão perto da tela que suas feições ficaram levemente distorcidas, como se ela estivesse tentando magicamente se teletransportar para o quarto para ouvir cada detalhe.
"Mãe, dá vergonha de falar... Faz um tempo… e sim, a gente já se beijou." A resposta de Nana foi quase inaudível, um sussurro que se perdeu no tecido do travesseiro, mas a cor escarlate de suas orelhas deixou claro o que foi dito.
"Ohw, não precisa ficar com vergonha, meu amor." Disse Selphie, seu tom se suavizando em algo profundamente maternal e sábio. "O amor é algo lindo, não importa como ou com quem ele surja, desde que seja verdadeiro. Você precisa se orgulhar dos seus sentimentos, Nana. Eles são uma parte de você."
As palavras de sábias atingiram Nana em um lugar profundo. Ela baixou o travesseiro completamente, olhando para a imagem de sua mãe com uma nova compreensão. A vergonha começou a ceder lugar a um pequeno e frágil sentimento de orgulho.
Momo, sentindo a atmosfera positiva, decidiu que era hora da revelação final. Ela se endireitou na cama, sua expressão séria novamente. "Mas mãe, tem mais uma coisa... não somos só nós três..." Ela fez uma pausa dramática, sentindo o olhar penetrante de Selphie. "Ele também está namorando a Risa, e... a irmã dele, Mikan. Agora que eles não têm mais o mesmo sangue, eles resolveram dar uma chance para o amor."
Desta vez, o silêncio do outro lado foi diferente. Mais pesado, mais carregado de significado. Selphie não gritou, não ficou eufórica. Ela se recostou em sua cadeira, seus olhos rosa perdendo o foco por um momento, como se estivesse acessando séculos de conhecimento político e tradição Devilukeana.
Finalmente, Selphie falou, sua voz era calma, medida, como a de uma rainha fazendo um pronunciamento real. "Isso... não é algo ruim." As palavras ecoaram no quarto silencioso. "Na verdade, isso mostra que Rito possui traços de um verdadeiro rei. Um coração suficientemente grande para amar e proteger múltiplas pessoas, para encontrar valor em diferentes almas. É uma qualidade rara e poderosa."
Ela olhou para cada uma de suas filhas, seu olhar intenso e significativo. "Mas lembrem-se, meus amores. A Lala precisa ser a primeira esposa. É crucial. O casamento com Lala é o que solidificará sua posição como o próximo rei de Deviluke e, por extensão, do universo. A tradição e a política do império exigem isso. Com esposas incríveis como vocês três, e aliadas fortes ao seu lado, apoiando-o, e com os novos poderes que ele está manifestando... Rito tem o potencial de se tornar não apenas um rei, mas um dos maiores governantes que nossa história já viu."
Seu rosto então se iluminou novamente, a rainha dando lugar à avó ansiosa. "E, é claro, estou esperando muitos, muitos netinhos! O palácio precisa de mais risadas de crianças!"
"Mãe!" Gritaram Momo e Nana em uníssono, seus rostos pegando fogo. A insinuação era grande demais para elas processarem.
"Com certeza!" Afirmou Lala, completamente imune ao embaraço, ainda saboreando seu pudim de matéria negra com um sorriso radiante, provavelmente já imaginando inventos para bebês superavançados.
Selphie riu, uma risada leve e musical. "Muito bem, muito bem, não vou pressionar... por enquanto." Seu rosto então assumiu uma expressão mais séria, ainda que carinhosa. "Mudando de assunto, o Rito está aí? Quero falar com ele. Tragam-no aqui."
"Eu irei chamá-lo, Selphie-sama." Anunciou Peke, sua voz robótica soando estranhamente solene no quarto. O pequeno robô fez uma curta revoada e saiu pela porta, que se fechou silenciosamente atrás dele.
//////////
De volta ao Banheiro...
A água morna ainda escorria pelos azulejos, criando um véu de vapor que embaçava o contorno do espelho. O banheiro estava impregnado com o aroma doce do sabonete de cerejeira de Mikan, um cheiro que Rito sempre associou ao conforto do lar.
Selphie riu, uma risada leve e musical. "Muito bem, muito bem, não vou pressionar... por enquanto." Seu rosto então assumiu uma expressão mais séria, ainda que carinhosa. "Mudando de assunto, o Rito está aí? Quero falar com ele. Tragam-no aqui."
"Eu irei chamá-lo, Selphie-sama." Anunciou Peke, sua voz robótica soando estranhamente solene no quarto. O pequeno robô fez uma curta revoada e saiu pela porta, que se fechou silenciosamente atrás dele.
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De volta ao Banheiro...
A água morna ainda escorria pelos azulejos, criando um véu de vapor que embaçava o contorno do espelho. O banheiro estava impregnado com o aroma doce do sabonete de cerejeira de Mikan, um cheiro que Rito sempre associou ao conforto do lar.
A água morna escorria pelos corpos de Mikan e Rito, pressionados um contra o outro sob o chuveiro. O vapor carregava o calor que ia além daquele banho. O som seco de uma batida na porta ecoou como um trovão, quebrando a magia do momento e congelando as palavras de Mikan.
Toc. Toc. Toc.
Batidas precisas na porta.
Rito e Mikan se entreolharam, a surpresa estampada em seus rostos.
"Q-Quem será?" Sussurrou Mikan, seus olhos arregalados.
"N-Não sei." Rito sussurrou de volta, seu coração acelerando um pouco. A paz do banho foi abruptamente substituída por um frio na espinha. Ele desligou o chuveiro, e o silêncio súbito tornou o ambiente pesado. "Um minuto!" Ele gritou em direção à porta, sua voz ecoando no espaço revestido de cerâmica.
Rapidamente, ele saiu do box, pingando água no piso. Seus olhos procuraram às cegas até encontrar uma toalha limpa dobrada sobre o banquinho. Ele a pegou e se enrolou com pressa, sentindo o algodão áspero absorvendo a umidade de seu torso. O nervosismo fazia suas mãos tremerem levemente enquanto ele dava alguns passos em direção à porta, os pés descalços fazendo um barulho molhado no chão.
Com um movimento cauteloso, ele girou a maçaneta e abriu a porta o mínimo suficiente para espiar do lado de fora.
Flutuando em frente a porta, com uma expressão inalterada, estava Peke.
"P-Peke? O que foi? Aconteceu alguma coisa?" Perguntou Rito, sua mente imediatamente pulando para cenários catastróficos envolvendo invenções de Lala ou visitas indesejadas de outras garotas.
"Rito-dono, a Selphie-sama está te chamando." Anunciou Peke, sem rodeios.
Toc. Toc. Toc.
Batidas precisas na porta.
Rito e Mikan se entreolharam, a surpresa estampada em seus rostos.
"Q-Quem será?" Sussurrou Mikan, seus olhos arregalados.
"N-Não sei." Rito sussurrou de volta, seu coração acelerando um pouco. A paz do banho foi abruptamente substituída por um frio na espinha. Ele desligou o chuveiro, e o silêncio súbito tornou o ambiente pesado. "Um minuto!" Ele gritou em direção à porta, sua voz ecoando no espaço revestido de cerâmica.
Rapidamente, ele saiu do box, pingando água no piso. Seus olhos procuraram às cegas até encontrar uma toalha limpa dobrada sobre o banquinho. Ele a pegou e se enrolou com pressa, sentindo o algodão áspero absorvendo a umidade de seu torso. O nervosismo fazia suas mãos tremerem levemente enquanto ele dava alguns passos em direção à porta, os pés descalços fazendo um barulho molhado no chão.
Com um movimento cauteloso, ele girou a maçaneta e abriu a porta o mínimo suficiente para espiar do lado de fora.
Flutuando em frente a porta, com uma expressão inalterada, estava Peke.
"P-Peke? O que foi? Aconteceu alguma coisa?" Perguntou Rito, sua mente imediatamente pulando para cenários catastróficos envolvendo invenções de Lala ou visitas indesejadas de outras garotas.
"Rito-dono, a Selphie-sama está te chamando." Anunciou Peke, sem rodeios.
O mundo de Rito pareceu desacelerar. "S-Selphie-san? P-Pra quê?" Sua voz saiu mais aguda do que ele gostaria. A mera menção do nome da Rainha de Deviluke era suficiente para deixá-lo em estado de alerta, mas ser chamado por ela, especialmente agora, era profundamente alarmante.
"Ela já sabe do seu relacionamento com a Lala-sama e sobre tudo." Respondeu Peke, como se estivesse informando a previsão do tempo.
A informação atingiu Rito como um golpe físico. "Já sabe?" Ele ficou paralisado, a mente branca, incapaz de formar um único pensamento coerente por vários segundos que pareceram uma eternidade. A água de seus cabelos pingava em sua nuca, escorrendo pelas costas sob a toalha, mas ele nem sentiu. Selphie sabia. A mãe delas. A rainha. O que ela iria dizer? O que ela iria fazer?
"Rito-dono?" A voz de Peke o trouxe de volta à realidade.
Rito piscou rapidamente, sacudindo a cabeça como para se livrar de um transe. "E-Eu vou me vestir e irei subir." Ele falou, a voz um pouco mais firme, mas carregada de uma ansiedade palpável. Seu rosto estava pálido, e seus olhos transmitiam um pânico silencioso.
"Vou indo na frente." Disse Peke, fazendo uma curta revoada antes de se virar e flutuar em direção às escadas, subindo calmamente.
Rito fechou a porta com um clique suave, descansando a testa contra a superfície de madeira fria por um breve momento. Ele respirou fundo, tentando acalmar o coração que batia descompassado contra suas costelas.
"Rito, você está bem?" A voz suave de Mikan veio da banheira. "Você está branco como um lençol."
Ele se virou para enfrentá-la, um sorriso tenso e forçado em seus lábios. "Estou... só um pouco surpreso."
"Ouvi o que o Peke disse." Mikan continuou, sua expressão era de preocupação. "Rito, fique tranquilo. Selphie-san é muito gentil. Ela gostou de você, lembra?"
"Eu sei, Mikan, eu sei." Ele suspirou, pegando outra toalha para secar o cabelo com movimentos rápidos e um pouco bruscos. "Mas saber é uma coisa. Falar com ela, cara a cara... agora que estou oficialmente namorando as três filhas dela... é outra coisa completamente diferente. É... assustador."
Ele começou a vestir suas roupas com uma velocidade quase desesperada. A bermuda foi puxada de qualquer jeito. Suas mãos ainda tremiam levemente enquanto ele colocava uma camiseta, errando os buracos na primeira tentativa.
Mikan observou sua agitação de seu banho de imersão. Inicialmente preocupada, ela não pôde conter um pequeno sorriso que se transformou em uma risada suave.
Rito parou, com a camiseta ainda mal colocada, e olhou para ela, confuso. "Que foi? Por que tá rindo?" Ele não via graça nenhuma na situação.
"É que... agora, mesmo você sendo forte e com poderes incríveis, capaz de enfrentar qualquer ameaça, você ainda consegue ter medo de uma simples conversa com a sogra." Explicou Mikan, seu sorriso se alargando. Seus olhos brilhavam de afeto. "O lado bom é que, não importa o que aconteça, você continua sendo o Rito de sempre. Meu irmão desastrado e de bom coração."
As palavras dela, embora bem-intencionadas, não aliviaram muito sua ansiedade, mas trouxeram um pouco de calor de volta ao seu rosto. Ele terminou de vestir a camiseta, puxando-a para baixo com um puxão.
"Bom, o Rito de sempre está prestes a ter uma conversa que pode definir o futuro dele. E de mais cinco pessoas." Ele caminhou até a porta, parando por um segundo para olhar para ela. "Eu vou sair. Tenho que ir lá. Me deseje sorte."
"Boa sorte, onii-chan." Disse Mikan, sua voz suave e sincera. "Você vai se sair bem. Confie nos seus sentimentos."
Rito acenou com a cabeça, grato pelo apoio, e saiu, fechando a porta atrás de si e deixando Mikan sozinha no banheiro agora silencioso, exceto pelo som suave da água balançando.
Agora sozinha, Mikan deixou a máscara de confiança cair. Ela se sentou e afundou na água, até que seus lábios ficaram submersos, e soltou um suspiro que criou bolhas na superfície. Suas faces, já coradas pelo calor do banho, queimavam com uma cor ainda mais intensa. A lembrança do que havia acontecido antes de Peke bater na porta invadiu sua mente sem pedir licença.
A visão de Rito, nu no chuveiro. Aquele momento de tensão carregada... e a reação física involuntária e inconfundível dele quando seus olhos se encontraram. O rubor subiu das suas bochechas até as pontas das suas orelhas.
"Esse irmão idiota..." Pensou ela, sua voz mental um misto de exasperação e uma ternura profunda. "Ficar daquele jeito... tão... evidente... depois de me ver. Onii-chan Idiota."
Ela fechou os olhos, deixando a água morna envolvê-la como um cobertor. A vergonha inicial começou a se misturar com um outro sentimento, um que ela estava aprendendo a aceitar. Um sentimento quente e possessivo que a fazia se sentir especial, desejada.
Um pequeno, quase imperceptível sorriso se formou em seus lábios, escondido sob a água.
"...Não é tão ruim ser desejada por ele." Ela admitiu para si mesma, em um pensamento secreto e proibido que ecoou na quietude do banheiro. A confusão ainda estava lá, sim, mas era ofuscada por um lampejo de pura e simples felicidade. Enquanto seu irmão enfrentava seu julgamento real lá em cima, ela, pelo menos por um momento, se afogava em sua própria e doce vergonha.
//////////
A cada degrau que subia, o coração de Rito parecia bater com mais força, um tambor rítmico e ansioso que ecoava em seus ouvidos. O corredor, normalmente um local familiar e seguro, agora parecia alongar-se numa eternidade, com a porta do seu quarto no final como um portal para seu destino. O peso da situação pressionava seus ombros. Não era apenas uma conversa qualquer; era o dia da verdade. Depois de tanto segredo, tanto medo e confusão, ele finalmente iria encarar a mãe delas e assumir seu lugar no centro daquele relacionamento extraordinário.
Ele parou diante da porta de madeira, sua mão pairando sobre a maçaneta. Respirou fundo, enchendo os pulmões com ar que cheirava a poeira doméstica e ao fraco aroma de flores que sempre envolvia as irmãs Deviluke. Ele podia ouvir vozes abafadas do outro lado - a animação de Lala, o tom mais contido de Momo, a risada tímida de Nana. Eram os sons das garotas que ele amava. Esse pensamento, por mais aterrorizante que a situação fosse, deu-lhe uma centelha final de coragem.
"Tudo ou nada." Ele sussurrou para si mesmo.
Girou a maçaneta e entrou.
"Boa sorte, onii-chan." Disse Mikan, sua voz suave e sincera. "Você vai se sair bem. Confie nos seus sentimentos."
Rito acenou com a cabeça, grato pelo apoio, e saiu, fechando a porta atrás de si e deixando Mikan sozinha no banheiro agora silencioso, exceto pelo som suave da água balançando.
Agora sozinha, Mikan deixou a máscara de confiança cair. Ela se sentou e afundou na água, até que seus lábios ficaram submersos, e soltou um suspiro que criou bolhas na superfície. Suas faces, já coradas pelo calor do banho, queimavam com uma cor ainda mais intensa. A lembrança do que havia acontecido antes de Peke bater na porta invadiu sua mente sem pedir licença.
A visão de Rito, nu no chuveiro. Aquele momento de tensão carregada... e a reação física involuntária e inconfundível dele quando seus olhos se encontraram. O rubor subiu das suas bochechas até as pontas das suas orelhas.
"Esse irmão idiota..." Pensou ela, sua voz mental um misto de exasperação e uma ternura profunda. "Ficar daquele jeito... tão... evidente... depois de me ver. Onii-chan Idiota."
Ela fechou os olhos, deixando a água morna envolvê-la como um cobertor. A vergonha inicial começou a se misturar com um outro sentimento, um que ela estava aprendendo a aceitar. Um sentimento quente e possessivo que a fazia se sentir especial, desejada.
Um pequeno, quase imperceptível sorriso se formou em seus lábios, escondido sob a água.
"...Não é tão ruim ser desejada por ele." Ela admitiu para si mesma, em um pensamento secreto e proibido que ecoou na quietude do banheiro. A confusão ainda estava lá, sim, mas era ofuscada por um lampejo de pura e simples felicidade. Enquanto seu irmão enfrentava seu julgamento real lá em cima, ela, pelo menos por um momento, se afogava em sua própria e doce vergonha.
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A cada degrau que subia, o coração de Rito parecia bater com mais força, um tambor rítmico e ansioso que ecoava em seus ouvidos. O corredor, normalmente um local familiar e seguro, agora parecia alongar-se numa eternidade, com a porta do seu quarto no final como um portal para seu destino. O peso da situação pressionava seus ombros. Não era apenas uma conversa qualquer; era o dia da verdade. Depois de tanto segredo, tanto medo e confusão, ele finalmente iria encarar a mãe delas e assumir seu lugar no centro daquele relacionamento extraordinário.
Ele parou diante da porta de madeira, sua mão pairando sobre a maçaneta. Respirou fundo, enchendo os pulmões com ar que cheirava a poeira doméstica e ao fraco aroma de flores que sempre envolvia as irmãs Deviluke. Ele podia ouvir vozes abafadas do outro lado - a animação de Lala, o tom mais contido de Momo, a risada tímida de Nana. Eram os sons das garotas que ele amava. Esse pensamento, por mais aterrorizante que a situação fosse, deu-lhe uma centelha final de coragem.
"Tudo ou nada." Ele sussurrou para si mesmo.
Girou a maçaneta e entrou.
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