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To Love-Ru Darkness 3: Onde as Estrelas se Dissolvem
Escrita por: Matheus Leandro (Magnatah)
Capítulo 42 - Confusões Magnéticas
No Capítulo Anterior...O sino tocou, marcando o fim do intervalo. Os estudantes começaram a voltar para suas carteiras. O dia continuaria, mas a tensão permaneceria. E em algum lugar, uma princesa com um frasco suspeito e uma garota envolta em sombras estavam se movendo em direção a ele, prometendo trazer ainda mais caos e confusão para a vida já extraordinariamente complicada de Yuuki Rito.
O desfecho do dia ainda estava por ser escrito, mas uma coisa era certa: a paz era um conceito estranho para ele e para aqueles que o amavam.
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A sala de aula 2-A da Escola Sainan respirava um ar pesado, carregado de emoções não ditas. O sol da tarde filtrado pelas janelas iluminava fileiras de estudantes, mas a atenção de Yuuki Rito estava longe da lição de história. Seus olhos, contra sua vontade, eram atraídos como ímas para as duas garotas que, até algumas semanas atrás, eram seus pilares de normalidade: Haruna Sairenji e Yui Kotegawa.
Haruna, sentada mais à frente, mantinha a postura impecável de sempre, mas seus ombros estavam um pouco mais tensos. Sempre que Rito mexia em sua carteira, ele via, pelo canto do olho, um leve estremecimento em suas costas, seguido por um esforço consciente para permanecer imóvel. Yui, alguns bancos à direita, era uma estátua da indignação. Seus punhos permaneciam cerrados sobre o livro aberto, e os olhos, normalmente cheios de determinação, agora lançavam relâmpagos furiosos em sua direção sempre que ela se virava, o que acontecia com uma frequência suspeita.
"Elas me odeiam" Pensou Rito, com um nó se formando em seu estômago."Como eu conserto isso? Como faço as coisas voltarem ao normal?"
Seu devaneio melancólico foi abruptamente interrompido por uma onda de calor que não veio da vergonha ou da ansiedade, mas de uma fonte inesperada de conforto. Um pensamento intrusivo e positivo brotou em sua mente, como uma flor crescendo no concreto: "As coisas podem estar difíceis, mas eu ainda tenho elas para me apoiar em qualquer situação."
Imediatamente, os rostos de suas namoradas invadiram seus pensamentos. Lala, com seu sorriso radiante e infinitamente confiante. Momo, com sua astúcia e carinho sedutor. Nana, com sua fúria adorável e lealdade inabalável. Mikan, com seu cuidado doce e familiar. E Risa, com sua ousadia e paixão contagiante. Uma imagem veio à tona, nítida e aconchegante: a lembrança da noite anterior, onde a pequena Celine, bocejando e engatinhando, saiu de cima de Rito e foi se aninhar sonolenta ao lado de Mikan, agarrando-se ao seu pijama como um ursinho de pelúcia. Era uma cena de uma doçura tão pura que fez o coração de Rito se aquecer, dissipando momentaneamente a névoa de angústia.
A paz, no entanto, era um bem de curta duração em sua vida.
"Senpai~... Está pensando na cena do beijo proibido?" Um sussurro suave e melífluo chegou ao seu ouvido, vindo da carteira à frente.
Rito estremeceu, quase deixando escapar um grunhido de surpresa. Mea estava inclinada para o lado, apoiada no cotovelo, com um sorriso de gatinha que acabou de encontrar um novelo de lã. Seus olhos brilhavam com diversão maliciosa.
"B-Beijo proibido?" Rito gaguejou, sentindo o rosto incendiar. A menção direta trouxe de volta à tona, com força total, a memória do beijo entre Yami e Mikan na cozinha daquela manhã. Era um evento que ele tentava desesperadamente enterrar no mais profundo de sua mente, sabendo que era um território perigosíssimo.
Ele lutou com todas as forças para não visualizar a cena, mas era uma batalha perdida. Sua mente, traiçoeira, não só reconstruiu o momento como o enfeitou com corações flutuantes e uma trilha sonora romântica inexistente. Ele viu Yami, com sua expressão normalmente séria suavizada pela surpresa, e Mikan, com os olhos fechados e o rosto corado, seus lábios se encontrando em um toque proibido que deveria ser inocente, mas que, no contexto de seus sentimentos confusos, era eletrizante. Um calor intenso percorreu seu corpo, uma onda de excitação que se concentrou rapidamente e de forma embaraçosa entre suas pernas. Seu rosto ficou vermelho como um pimentão, e ele balançou a cabeça com força, como se pudesse fisicamente dispersar os pensamentos pecaminosos.
"Rito-senpai~ Você acabou de imaginar!~" Mea provocou, segurando um risinho com a mão, seus ombros tremendo de leve.
"Mea! n-não é nada disso, e fala mais baixo se a Yami escutar eu estou morto." Ele sussurrou de volta, em pânico, evitando olhar para duas fileiras atrás, onde Yami estava sentada. Um rápido olhar furtivo confirmou que a ex-assassina parecia concentrada no professor, mas um leve rubor em suas bochechas pálidas fez Rito se perguntar se ela tinha poderes telepáticos além de sua transformação.
A aula de história seguiu sem mais interrupções dramáticas, mas a atmosfera permaneceu carregada. Haruna e Yui, de vez em quando, lançavam olhares rápidos e complexos para Rito e depois para as irmãs Deviluke. Era um misto de curiosidade, mágoa e uma pontada de ciúme que nem elas mesmas compreendiam totalmente. A comunicação, no entanto, ainda estava severamente limitada ao nível de olhares fugidios.
Yami, por sua vez, também observava Rito, mas por motivos radicalmente diferentes. Seus pensamentos eram uma bagunça tranquila. Ela se lembrava de ter dividido o quarto e a cama com ele novamente, mas desta vez suas mãos não estavam coladas, então ela se deitara mais perto de Mikan. A lembrança de Mikan, no entanto, levou-a diretamente ao beijo daquela manhã. Um calor estranho subiu ao seu rosto, e seu coração, treinado para bater em um ritmo constante, acelerou alguns pontos. Ela balançou a cabeça com uma determinação feroz, como se estivesse limpando um visor de nave espacial, tentando apagar a memória daquele contato suave e do sabor residual de mikan que, ela juraria, ainda podia sentir.
O sino que marcou o fim das aulas ecoou como um salva-vidas para alguns e um sinal de início de novas batalhas para outros. Enquanto os estudantes começavam a guardar seus pertences com a algazarra habitual, Rito ainda estava tentando organizar seus próprios pensamentos conflitantes.
Ele não teve tempo.
Risa Momioka era um furacão de determinação. Antes que ele pudesse sequer se levantar completamente, ela estava ao seu lado, sua mão quente e firme envolvendo a dele com uma familiaridade que fez Haruna e Yui, que estavam por perto, estancarem por um segundo.
"Elas me odeiam" Pensou Rito, com um nó se formando em seu estômago."Como eu conserto isso? Como faço as coisas voltarem ao normal?"
Seu devaneio melancólico foi abruptamente interrompido por uma onda de calor que não veio da vergonha ou da ansiedade, mas de uma fonte inesperada de conforto. Um pensamento intrusivo e positivo brotou em sua mente, como uma flor crescendo no concreto: "As coisas podem estar difíceis, mas eu ainda tenho elas para me apoiar em qualquer situação."
Imediatamente, os rostos de suas namoradas invadiram seus pensamentos. Lala, com seu sorriso radiante e infinitamente confiante. Momo, com sua astúcia e carinho sedutor. Nana, com sua fúria adorável e lealdade inabalável. Mikan, com seu cuidado doce e familiar. E Risa, com sua ousadia e paixão contagiante. Uma imagem veio à tona, nítida e aconchegante: a lembrança da noite anterior, onde a pequena Celine, bocejando e engatinhando, saiu de cima de Rito e foi se aninhar sonolenta ao lado de Mikan, agarrando-se ao seu pijama como um ursinho de pelúcia. Era uma cena de uma doçura tão pura que fez o coração de Rito se aquecer, dissipando momentaneamente a névoa de angústia.
A paz, no entanto, era um bem de curta duração em sua vida.
"Senpai~... Está pensando na cena do beijo proibido?" Um sussurro suave e melífluo chegou ao seu ouvido, vindo da carteira à frente.
Rito estremeceu, quase deixando escapar um grunhido de surpresa. Mea estava inclinada para o lado, apoiada no cotovelo, com um sorriso de gatinha que acabou de encontrar um novelo de lã. Seus olhos brilhavam com diversão maliciosa.
"B-Beijo proibido?" Rito gaguejou, sentindo o rosto incendiar. A menção direta trouxe de volta à tona, com força total, a memória do beijo entre Yami e Mikan na cozinha daquela manhã. Era um evento que ele tentava desesperadamente enterrar no mais profundo de sua mente, sabendo que era um território perigosíssimo.
Ele lutou com todas as forças para não visualizar a cena, mas era uma batalha perdida. Sua mente, traiçoeira, não só reconstruiu o momento como o enfeitou com corações flutuantes e uma trilha sonora romântica inexistente. Ele viu Yami, com sua expressão normalmente séria suavizada pela surpresa, e Mikan, com os olhos fechados e o rosto corado, seus lábios se encontrando em um toque proibido que deveria ser inocente, mas que, no contexto de seus sentimentos confusos, era eletrizante. Um calor intenso percorreu seu corpo, uma onda de excitação que se concentrou rapidamente e de forma embaraçosa entre suas pernas. Seu rosto ficou vermelho como um pimentão, e ele balançou a cabeça com força, como se pudesse fisicamente dispersar os pensamentos pecaminosos.
"Rito-senpai~ Você acabou de imaginar!~" Mea provocou, segurando um risinho com a mão, seus ombros tremendo de leve.
"Mea! n-não é nada disso, e fala mais baixo se a Yami escutar eu estou morto." Ele sussurrou de volta, em pânico, evitando olhar para duas fileiras atrás, onde Yami estava sentada. Um rápido olhar furtivo confirmou que a ex-assassina parecia concentrada no professor, mas um leve rubor em suas bochechas pálidas fez Rito se perguntar se ela tinha poderes telepáticos além de sua transformação.
A aula de história seguiu sem mais interrupções dramáticas, mas a atmosfera permaneceu carregada. Haruna e Yui, de vez em quando, lançavam olhares rápidos e complexos para Rito e depois para as irmãs Deviluke. Era um misto de curiosidade, mágoa e uma pontada de ciúme que nem elas mesmas compreendiam totalmente. A comunicação, no entanto, ainda estava severamente limitada ao nível de olhares fugidios.
Yami, por sua vez, também observava Rito, mas por motivos radicalmente diferentes. Seus pensamentos eram uma bagunça tranquila. Ela se lembrava de ter dividido o quarto e a cama com ele novamente, mas desta vez suas mãos não estavam coladas, então ela se deitara mais perto de Mikan. A lembrança de Mikan, no entanto, levou-a diretamente ao beijo daquela manhã. Um calor estranho subiu ao seu rosto, e seu coração, treinado para bater em um ritmo constante, acelerou alguns pontos. Ela balançou a cabeça com uma determinação feroz, como se estivesse limpando um visor de nave espacial, tentando apagar a memória daquele contato suave e do sabor residual de mikan que, ela juraria, ainda podia sentir.
O sino que marcou o fim das aulas ecoou como um salva-vidas para alguns e um sinal de início de novas batalhas para outros. Enquanto os estudantes começavam a guardar seus pertences com a algazarra habitual, Rito ainda estava tentando organizar seus próprios pensamentos conflitantes.
Ele não teve tempo.
Risa Momioka era um furacão de determinação. Antes que ele pudesse sequer se levantar completamente, ela estava ao seu lado, sua mão quente e firme envolvendo a dele com uma familiaridade que fez Haruna e Yui, que estavam por perto, estancarem por um segundo.
"Lala-chi, vou pegar o Yuu-" Risa cortou a própria frase no meio, mordendo o lábio por uma fração de segundo antes de se corrigir com um sorriso travesso. "Vou pegar o Rito emprestado rapidinho." Explicou ela, piscando para Lala.
"Sem problemas, Risa!" A princesa respondeu, absorta em desenhar o que parecia ser mais uma de suas invenções malucas em seu caderno. Sua confiança em Rito e em suas amigas era absoluta e, para Rito, às vezes aterradora.
"O que será que ela está tramando?" Pensou Momo, observando a cena com seus olhos analíticos. Mas seu pensamento foi rapidamente substituído por uma antecipação mais doce. "Mamãe disse que iria conversar com a gente hoje... ela finalmente arrumou tempo. Estou ansiosa para contar as novidades." Um sorriso genuíno iluminou seu rosto. A perspectiva de ver sua mãe, depois de tanto tempo, enchia seu coração de uma felicidade calorosa.
"Momo-chan, o que será que aqueles dois vão fazer? Será que vão para alguma sala vazia e brincar?~" Mea sussurrou próximo a Momo, sua voz carregada de insinuações.
A provocação atingiu seu alvo. Momo sentiu um frio na espinha, mas sua confiança em Rito a manteve estável. "Rito não iria fazer isso na escola, ele é muito certinho." Ela sussurrou de volta, tentando convencer a si mesma tanto quanto a Mea.
"Nem mesmo se ele estiver com o cabelo dourado?" A pergunta de Mea foi como uma faca afiada.
A confiança de Momo vacilou. "Se ele entrar no Modo Dourado as coisas ficam mais difíceis de prever..." Seu dedo polegar encontrou o lábio, um sinal claro de sua ansiedade crescendo.
"Não é ruim eles aprofundarem os laços, mas eu quero que a Onee-sama seja a próxima! Preciso traçar um plano para que tudo ocorra bem. Rito, por favor, se controle hoje!" Ela mentalmente suplicou, seu instinto de arquiteta do harém entrando em modo de alerta máximo.
Nana, que ouvira apenas a primeira parte da conversa, ficou com o rosto em chamas. "B-Brincar??? Não me diga que a Risa quer fazer aquilo com o Rito na escola!?" Sua mente entrou em curto-circuito. A ideia de fazer amor em um lugar público como a escola era, em sua opinião, profundamente errada. No entanto, um tremor estranho e excitante percorreu seu corpo, uma contradição que a deixou ainda mais corada e confusa.
Yui e Haruna observaram Rito ser puxado pela mão por uma Risa claramente eufórica. Um aperto agudo de ciúmes cortou o peito de ambas. Haruna levou a mão suavemente ao peito, seus olhos ficando um pouco marejados. Ela quase chamou o nome dele, quase deu um passo à frente, mas a lembrança da confissão do harém a paralisou. Yui sentiu a palavra "PERVERTIDO!" queimar sua língua, mas a memória da pergunta direta de Rito - "O que você sente por mim?" - a atingiu como um soco no estômago, substituindo a raiva por uma vergonha avassaladora. Ela ficou parada, impotente.
Um pensamento ecoou simultaneamente em suas mentes, ampliando o aperto em seus corações: "Ela chama ele pelo primeiro nome agora!?"
Yami, sempre a observadora silenciosa, não disse uma palavra. Seus olhos afiados se fixaram no ponto onde as mãos de Rito e Risa se entrelaçavam, analisando a cena com a precisão de um caçador. Havia uma leve contração em seu maxilar, quase imperceptível.
"Sem problemas, Risa!" A princesa respondeu, absorta em desenhar o que parecia ser mais uma de suas invenções malucas em seu caderno. Sua confiança em Rito e em suas amigas era absoluta e, para Rito, às vezes aterradora.
"O que será que ela está tramando?" Pensou Momo, observando a cena com seus olhos analíticos. Mas seu pensamento foi rapidamente substituído por uma antecipação mais doce. "Mamãe disse que iria conversar com a gente hoje... ela finalmente arrumou tempo. Estou ansiosa para contar as novidades." Um sorriso genuíno iluminou seu rosto. A perspectiva de ver sua mãe, depois de tanto tempo, enchia seu coração de uma felicidade calorosa.
"Momo-chan, o que será que aqueles dois vão fazer? Será que vão para alguma sala vazia e brincar?~" Mea sussurrou próximo a Momo, sua voz carregada de insinuações.
A provocação atingiu seu alvo. Momo sentiu um frio na espinha, mas sua confiança em Rito a manteve estável. "Rito não iria fazer isso na escola, ele é muito certinho." Ela sussurrou de volta, tentando convencer a si mesma tanto quanto a Mea.
"Nem mesmo se ele estiver com o cabelo dourado?" A pergunta de Mea foi como uma faca afiada.
A confiança de Momo vacilou. "Se ele entrar no Modo Dourado as coisas ficam mais difíceis de prever..." Seu dedo polegar encontrou o lábio, um sinal claro de sua ansiedade crescendo.
"Não é ruim eles aprofundarem os laços, mas eu quero que a Onee-sama seja a próxima! Preciso traçar um plano para que tudo ocorra bem. Rito, por favor, se controle hoje!" Ela mentalmente suplicou, seu instinto de arquiteta do harém entrando em modo de alerta máximo.
Nana, que ouvira apenas a primeira parte da conversa, ficou com o rosto em chamas. "B-Brincar??? Não me diga que a Risa quer fazer aquilo com o Rito na escola!?" Sua mente entrou em curto-circuito. A ideia de fazer amor em um lugar público como a escola era, em sua opinião, profundamente errada. No entanto, um tremor estranho e excitante percorreu seu corpo, uma contradição que a deixou ainda mais corada e confusa.
Yui e Haruna observaram Rito ser puxado pela mão por uma Risa claramente eufórica. Um aperto agudo de ciúmes cortou o peito de ambas. Haruna levou a mão suavemente ao peito, seus olhos ficando um pouco marejados. Ela quase chamou o nome dele, quase deu um passo à frente, mas a lembrança da confissão do harém a paralisou. Yui sentiu a palavra "PERVERTIDO!" queimar sua língua, mas a memória da pergunta direta de Rito - "O que você sente por mim?" - a atingiu como um soco no estômago, substituindo a raiva por uma vergonha avassaladora. Ela ficou parada, impotente.
Um pensamento ecoou simultaneamente em suas mentes, ampliando o aperto em seus corações: "Ela chama ele pelo primeiro nome agora!?"
Yami, sempre a observadora silenciosa, não disse uma palavra. Seus olhos afiados se fixaram no ponto onde as mãos de Rito e Risa se entrelaçavam, analisando a cena com a precisão de um caçador. Havia uma leve contração em seu maxilar, quase imperceptível.
Mio Sawada, que também ouvira a provocação de Mea, ficou com o rosto corado como um tomate. Sua imaginação fértil, alimentada por séries de shoujo e romances proibidos, instantaneamente pintou cenas lascivas de Rito e Risa em salas de aula vazias. Ela sacudiu a cabeça com força, seus cabelos balançando, tentando expulsar os pensamentos pecaminosos. Mas a semente da dúvida estava plantada. Ela olhou para os dois desaparecerem pela porta, suas mãos apertando inconscientemente a barra de sua saia.
"Eu preciso falar com ele sobre como me sinto. Ficar com esse aperto no coração está sendo algo difícil, e parece crescer a cada dia..." Ela confessou para si mesma, seu coração batendo forte contra as costelas.
//////////
Rito se viu sendo puxado por Risa pelos corredores que rapidamente esvaziavam. A garota parecia saber exatamente para onde estava indo, sua determinação era palpável.
"Risa, para onde estamos-" Ele começou, mas ela o fez virar uma esquina e o empurrou para dentro de uma sala familiar, fechando a porta rapidamente.
Rito olhou em volta e seu sangue gelou. "M-Momio-... Risa, aqui é o vestiário feminino! Não é uma boa ideia, mesmo estando vazio!" Sua memória foi inundada por um catálogo completo de acidentes vergonhosos, tropeções catastróficos e situações de quase-morte que esse lugar em particular lhe proporcionara.
"Eu preciso falar com ele sobre como me sinto. Ficar com esse aperto no coração está sendo algo difícil, e parece crescer a cada dia..." Ela confessou para si mesma, seu coração batendo forte contra as costelas.
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Rito se viu sendo puxado por Risa pelos corredores que rapidamente esvaziavam. A garota parecia saber exatamente para onde estava indo, sua determinação era palpável.
"Risa, para onde estamos-" Ele começou, mas ela o fez virar uma esquina e o empurrou para dentro de uma sala familiar, fechando a porta rapidamente.
Rito olhou em volta e seu sangue gelou. "M-Momio-... Risa, aqui é o vestiário feminino! Não é uma boa ideia, mesmo estando vazio!" Sua memória foi inundada por um catálogo completo de acidentes vergonhosos, tropeções catastróficos e situações de quase-morte que esse lugar em particular lhe proporcionara.
"Relaxa, Rito. Está vazio, eu chequei. Tá nervoso?~" Ela provocou, inclinando a cabeça e fitando-o com seus olhos semi-cerrados, um sorriso brincando em seus lábios. A proximidade era intencional, e o cheiro doce de seu perfume enchia as narinas de Rito.
"N-Não é isso, é qu-" O protesto de Rito morreu em sua garganta quando seus ouvidos apurados capturaram o som de vozes femininas e risadas se aproximando do vestiário. Seus olhos se arregalaram em puro pânico.
Risa agiu com uma velocidade impressionante. Sem hesitar, ela abriu a porta de um dos grandes armários usados para guardar materiais esportivos e empurrou Rito para dentro. "Fica quietinho!" Ela sussurrou, fechando a porta quase completamente, deixando apenas uma fresta mínima.
O coração de Rito batia como um tambor ensurdecedor. "Isso é ruim, muito, MUITO ruim!" Ele pensou, suando frio. Através da fresta, ele viu Saki Tenjouin, Fujisaki Aya e Kujou Rin entrarem no vestiário, ainda vestindo seus uniformes de educação física. "Se elas me pegarem aqui, eu estou frito."
"N-Não é isso, é qu-" O protesto de Rito morreu em sua garganta quando seus ouvidos apurados capturaram o som de vozes femininas e risadas se aproximando do vestiário. Seus olhos se arregalaram em puro pânico.
Risa agiu com uma velocidade impressionante. Sem hesitar, ela abriu a porta de um dos grandes armários usados para guardar materiais esportivos e empurrou Rito para dentro. "Fica quietinho!" Ela sussurrou, fechando a porta quase completamente, deixando apenas uma fresta mínima.
O coração de Rito batia como um tambor ensurdecedor. "Isso é ruim, muito, MUITO ruim!" Ele pensou, suando frio. Através da fresta, ele viu Saki Tenjouin, Fujisaki Aya e Kujou Rin entrarem no vestiário, ainda vestindo seus uniformes de educação física. "Se elas me pegarem aqui, eu estou frito."
As três garotas cumprimentaram Risa, que respondeu com uma naturalidade desconcertante.
"O que você está fazendo aqui, Momioka?" Perguntou Rin, secando o suor do rosto com uma toalha.
"Ah, é que está um calor infernal hoje. Decidi me refrescar um pouco." Risa deu de ombros, começando a se despir sem a menor cerimônia.
Dentro do armário, Rito sentiu seu cérebro entrar em modo de sobrevivência. "Não olhe. Não olhe. É uma armadilha mortal. Olhar é morrer". Mas seus olhos, traidores, se recusaram a obedecer. A visão de Risa tirando seu uniforme, ficando apenas de sutiã e shorts, foi… hipnotizante. Ela se mexia com uma graça consciente, e Rito teve a nítida impressão de que algumas de suas poses eram deliberadamente voltadas para o armário. Ele sentiu o calor subir ao seu rosto novamente.
"O que você está fazendo, Risa!?" Ele gritou mentalmente, desesperado. A situação já era perigosíssima, e ela parecia estar adicionando gasolina à fogueira, ele sentiu um onda de calor percorrer seu corpo.
Foi então que algo ainda mais estranho chamou sua atenção. Acima das cabeças das garotas, pairando no ar como uma mancha de óleo no tecido da realidade, um portal começou a se formar. Era uma abertura circular, suas bordas cintilando com uma energia familiar, um azul-etéreo que ele reconheceu instantaneamente. O portal se estabilizou, grande o suficiente para uma pessoa passar.
"Eu perdi o controle!?" O pânico de Rito atingiu um novo pico. Isso era obra dele, sem dúvida. Um ato involuntário, um reflexo de seu estresse e excitação. A pergunta crucial e aterrorizante era: onde estava a entrada desse portal?
Ele descobriu da pior maneira possível.
Apoiado com as costas contra a parte interna do armário, Rito de repente sentiu a superfície sólida desaparecer. Era como se a madeira tivesse se transformado em ar. Ele perdeu o equilíbrio imediatamente, seus braços girando de forma cômica enquanto ele caía para trás. Um grito abafado escapou de seus lábios quando ele percebeu a verdade: a entrada do portal estava diretamente atrás dele, no fundo do armário. Mas já era tarde demais.
Para Risa - que, com toda a certeza do mundo, já tinha presenciado as quedas mirabolantes de Rito -, o que se seguiu foi algo totalmente novo. Ela estava acostumada a vê-lo tropeçar no ar, escorregar em poças de água e cair em posições geometricamente impossíveis sobre as garotas. Mas cair de um portal que se materializou do nada? Essa era inédita.
A cena que se desenrolou foi de um caos sublime, uma coreografia de acidentes que só o universo parecia capaz de orquestrar para Yuuki Rito.
Rito despencou do portal que estava pairando a cerca de um metro e meio do chão. Sua queda não foi direta; ele girou levemente no ar, como se fosse um dardo mal lançado. O resultado final foi que ele aterrissou de quatro, mas não no chão vazio. Seu corpo caiu em cima de Rin Kujou, que havia se virado naquele exato momento, Saki e Aya não conseguiram escapar de Rito e tombaram no chão tambem.
Eles acabaram na famosa e embaraçosa posição 69. Rin estava de costas no chão frio, seus olhos arregalados de choque e horror olhando diretamente para o relevo pronunciado no meio das pernas das calças de Rito, a tensão do tecido deixando pouco à imaginação. Um rubor violento explodiu em seu rosto, chegando à raiz de seus cabelos.
Rito, numa tentativa instintiva e desesperada de se apoiar e parar a queda, esticou os braços para os lados. Suas mãos, buscando qualquer ponto de apoio, encontraram algo macio e firme. Com a mão esquerda, ele agarrou o seio de Aya Fujisaki, que estava em choque sem entender nada. Com a mão direita, ele apertou o seio de Saki Tenjouin, que estava confusa e desnorteada.
Mas o ápice do absurdo, o que realmente prendeu a atenção de Rito por um momento de pura curiosidade biológica misturada com terror, foi a visão que ele tinha de seu ângulo peculiar. Era uma listra rosada de cabeça para baixo, ladeada por pernas suaves e com um pequeno triângulo bem cuidado de pelos pubianos escuros no topo. O cheio de suor e algo inerentemente feminino, invadiu suas narizes. Por puro reflexo nervoso, seus dedos se contraíram, apertando os seios que seguravam.
Um par de gemidos curtos e surpresos escapou de Aya e Saki. O som, agudo e cheio de choque, pareceu ecoar no vestiário silencioso por um segundo que pareceu uma eternidade.
Rin foi a primeira a reagir. Com um movimento surpreendentemente ágil, ela se livrou de Rito, levantou-se num salto e agarrou uma toalha grande, enrolando-a em torno do corpo como uma armadura. Seus olhos, normalmente calmos, estavam estreitos e cheios de um ódio homicida.
"OLHE PARA O OUTRO LADO! SEU PERVERTIDO!" Ela gritou, sua voz tremula de raiva e vergonha.
Saki e Aya se levantaram tão rápido quanto puderam, usando as mãos para cobrir seus seios e suas partes íntimas. A expressão de Aya era de puro embaraço, seus olhos cheios de lágrimas de humilhação. Já Saki…
"YUUKI. RITO. VOCÊ. ESTÁ. MORTO!" Ela vociferou, cada palavra saindo como um estampido. Seu rosto estava tão vermelho que parecia prestes a explodir, e Rito podia quase jurar que viu pequenas chamas dançando em suas pupilas.
Risa, que havia ficado paralisada por um segundo, entrou em modo de ação. Ela se vestiu com uma velocidade recorde, pegou Rito - que ainda estava no chão, atordoado e paralisado pela catástrofe - pelo braço e o puxou para cima.
"Desculpa, garotas! Ele não tem culpa se um portal do nada o trouxe aqui! Desculpa mesmo!" Ela gritou, já puxando Rito em direção à porta, uma risada escapando de seus lábios apesar da gravidade da situação. Ela não conseguia conter; a absurdidade era grande demais.
Assim que estavam no corredor, ela soltou a gargalhada, segurando a barriga. "Ah, hahaha! Por tudo que é sagrado, Rito! Você realmente não sabe se segurar. Suas habilidades de queda são literalmente de outro mundo agora!" Ela brincou, suas lágrimas de riso limpando um pouco do pânico do rosto de Rito.
Ele estava branco como um papel. "M-Mas foi sem querer! E… e sobre o portal… a culpa é minha." Ele admitiu, o peso da situação e do seu segredo o atingindo. Ele olhou para os lados, o corredor estava vazio. "Eu vou te contar tudo."
Determinação substituiu o medo em seus olhos. Ele agarrou a mão de Risa - desta vez, ele quem a puxou - e a levou para a primeira sala vazia que encontrou, uma sala de aula de música pouco usada. Ele trancou a porta, respirando fundo.
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No Vestiário Feminino...
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Na Sala de Música...
A porta da sala de música se fechou com um clique suave, mas decisivo. O som ecoou no ambiente silencioso, repleto de instrumentos em estantes e partituras espalhadas. A luz do final da tarde entrava pelos grandes vitrais, iluminando partículas de poeira que dançavam no ar. Rito encostou as costas na porta, respirando fundo como se tivesse acabado de correr uma maratona. Seu coração ainda martelava contra as costelas, uma mistura residual do pânico no vestiário e da ansiedade do que estava prestes a fazer.
Risa ficou parada no meio da sala, com os braços cruzados e um sorriso maroto estampado no rosto. Ela se virou lentamente para encarar o namorado. "Bem, bem... Que homem enérgico. Me arrastar para uma sala escura e trancar a porta? Estou impressionada, Rito. Finalmente está pegando o jeito." Seu tom era de pura provocação.
Rito não respondeu imediatamente. Seus olhos castanhos percorreram a sala rapidamente, verificando cada canto, cada espaço atrás do piano de cauda, sob as mesas. Ele precisava ter certeza absoluta de que estavam sozinhos.
"Rito?" O sorriso de Risa diminuiu um pouco, substituído por uma centelha de preocupação ao notar a seriedade em sua expressão. "Está tudo bem? Foi só uma brincadeira. Aquela confusão no vestiário foi... inacreditável, mas ninguém se machucou gravemente, só o orgulho daquelas três."
Ele soltou o ar num suspiro longo e cansado, afastando-se da porta. "Não é só sobre o vestiário, Risa. É... sobre o portal." Ele caminhou até uma das carteiras e se sentou, gesticulando para que ela fizesse o mesmo à sua frente.
Risa puxou uma cadeira e sentou-se, inclinando-se para a frente, seus cotovelos apoiados nos joelhos. A curiosidade agora dominava seu rosto. "O portal? Aquela coisa que apareceu no ar? Você sabe o que era?"
"Eu sei... porque eu o criei." A declaração saiu em um sussurro, mas ecoou na sala silenciosa como um trovão.
Risa piscou, processando a informação. "Você... criou? Como? Você não é... você é o Rito." A frase soou um tanto sem sentido, mas Rito entendeu perfeitamente. Ele era o Rito desastrado, o Rito que tropeçava no ar, o Rito humano.
"Era." Ele começou, olhando para suas próprias mãos, como se esperasse ver algo diferente. "Isso é o que eu preciso te contar. Tudo. E é... bem louco. Promete que não vai fugir gritando?"
"Rito, eu te vi cair de um portal em cima da Rin Kujou em pleno vestiário feminino. Acho que meu limite para 'louco' foi drasticamente elevado hoje." Ela riu, um som leve que ajudou a aliviar um pouco a tensão. "Prometo. Pode falar."
Rito respirou fundo mais uma vez, organizando os pensamentos. E então, ele começou do início.
Ele a fez relembrar do acidente na sala, causado pela invenção em forma de coração da Lala, narrando o que aconteceu enquanto estava em coma e como foi que obteve os seus poderes.
"Quando acordei do coma... algo mudou em mim." Sua voz ficou mais baixa. "Não foi só uma feridas ou um corte. Foi algo no meu... código genético, na minha essência. A Doutora Mikado explicou depois. O dispositivo da Lala transferiu parte da Darkness da Yami para dentro de mim. quando eu e a Darkness nos unimos... meu DNA foi reescrito."
Risa ficou imóvel, ouvindo atentamente. Seu sorriso havia desaparecido completamente.
Rito continuou, explicando como, após aquele evento, coisas estranhas começaram a acontecer. Seu aumento de força. Seus músculos antes fracos, tornaram-se mais densos, mais pronunciados, sem que ele precisasse fazer um esforço sobre-humano. E então, vieram os poderes. Ele contou epsódios onde ele sem querer usou os poderes - omitindo algumas informações embaraçosas. Explicou que ele não ganhou o poder de se transformar, e sim de manipular o espaço.
"Os portais... eles são uma manifestação disso." Ele explicou, abrindo a palma da mão. Um pequeno ponto de luz azulada apareceu no ar, girando e se expandindo até formar um círculo do tamanho de um prato. Do outro lado da sala, outro portal idêntico se abriu, mostrando a visão do primeiro portal pela abertura do segundo. "Eu conecto o ponto A ao ponto B. É intuitivo, mas difícil de controlar quando estou nervoso ou... excitado." Ele admitiu, corando levemente antes de fechar os portais com um gesto.
"E o cabelo dourado?" Risa perguntou, fascinada.
"É uma... reação." Rito esfregou a nuca, constrangido. "Quando eu... bem, quando meus hormônios ficam muito à flor da pele, quando perdo o controle, essa mecha brilha." Ele encarou o chão, incapaz de olhá-la nos olhos após essa admissão.
Mas a parte mais difícil ainda estava por vir. Ele ergueu o olhar, seu rosto sério. "Risa, o mais importante... a Doutora Mikado foi clara. Meu DNA humano foi completamente sobrescrito, convertido em algo... mais. Algo que ela nem mesmo consegue classificar direito."
Ele fez uma pausa, permitindo que as palavras ecoassem. "Isso significa que... eu não sou mais humano. E também significa que... qualquer laço biológico que eu tinha... se foi."
Risa franziu a testa, não compreendendo totalmente. "Laço biológico? Como assim?"
"Com a Mikan." A voz de Rito quase quebrou. "Nós não somos mais... irmãos de sangue. Nosso DNA não é compatível mais. Eu perdi isso. Perdi a única certeza que eu tinha na minha vida antes de toda essa loucura começar."
O silêncio que se seguiu foi pesado. Risa ficou parada, processando o turbilhão de informações. Poderes, mudança de DNA... e a perda da própria humanidade. Ela olhou para Rito, realmente olhou. Ela viu não apenas o físico musculoso e definido que ele agora ostentava, mas a sombra de uma dor profunda em seus olhos. A confiança que ele às vezes demonstrava era uma camada fina sobre uma montanha de confusão e perda.
"Caramba..." Ela finalmente sussurrou, balançando a cabeça lentamente. "Você... caramba, Rito. Você passou por todas essas coisas sozinho?" A admiração em sua voz era genuína.
"Eu... não exatamente sozinho." Ele admitiu. "A Lala, a Momo, a Nana... e a Mikan, mesmo sabendo de tudo, elas me apoiaram."
"E a Risa?" Ela perguntou, um leve sorriso voltando aos seus lábios. "Ainda bem que você tem muitas namoradas para poder te apoiar, hein?" A brincadeira era uma tentativa clara de aliviar o clima pesado, de mostrar que ela ainda estava ali, do lado dele.
Rito conseguiu retribuir um sorriso fraco. "Obrigado, Risa."
"Espere um minuto." Ela disse, erguendo um dedo. "Calma, se você não é humano, o que você é?"
Rito abriu os ombros em um gesto de total ignorância. "Eu também não sei. É uma combinação de tecnologia da Lala, os poderes da Yami e... sei lá, minha própria essência? Tenho que perguntar à Doutora Mikado depois. Ela está fazendo alguns exames, mas eu tenho evitado... ela me assusta um pouco." Ele admitiu, encolhendo os ombros.
Risa riu. "Um garoto musculoso e com poredes, tem medo de uma Doutora. Isso é tão você, Rito."
A risada dela era contagiante, e Rito sentiu um peso imenso sair de seus ombros. Tê-la contado tudo e vê-la reagir dessa forma, com curiosidade e apoio, em vez de medo e repulsa, foi mais libertador do que ele poderia imaginar. Seu olhar, quase sem querer, desviou para o decote do uniforme de Risa. A visão da curva de seus seios, aliada ao alívio e à intimidade do momento, fez com que seu sangue começasse a correr mais quente. A linha tênue do seu controle começou a tremer.
"Ei, Rito~" A voz de Risa ficou mais baixa, mais melosa. Ela se levantou e se aproximou dele, seus olhos semi-cerrados. "Você me trouxe para uma sala vazia depois da escola e trancou a porta... o que você está pensando, safadinho?" Ela provocou, colocando os braços ao redor de seu pescoço, puxando-o suavemente para mais perto, fazendo-o levantar.
Rito engoliu seco. "F-Foi para te contar tudo isso." Ele murmurou, mas seus olhos estavam fixos nos seios de Risa, que agora estavam a centímetros de seu rosto. Eles pareciam tão convidativos... A memória do vestiário, da visão rápida mas marcante, voltou à tona. A linha bamba de seu controle estava prestes a se romper.
"Ohh, olhando para os meus seios? Gostou do que viu no vestiário?" Ela perguntou, seu sopro quente atingindo seu rosto. Sem esperar por uma resposta, ela avançou e o beijou.
Era um beijo diferente dos outros que haviam compartilhado. Não era um roubo rápido ou um gesto de afeto leve. Era profundo, intencional, cheio de uma promessa que Risa vinha guardando há tempos. Rito, com seu próprio sangue fervendo, não perdeu tempo. Ele respondeu ao beijo com uma vontade que surpreendeu até a si mesmo. Seus braços se envolveram em sua cintura, puxando-a firmemente contra seu corpo. Após alguns segundos que pareceram uma eternidade, eles se separaram, um fio de saliva conectando seus lábios.
"Rito, aqui está quente, não é?" Risa sussurrou roucamente. Sem hesitar, ela pegou a barra da blusa do uniforme e a puxou para cima e sobre a cabeça, jogando-a em uma carteira próxima. Em seguida, com um movimento prático, ela desfez o sutiã, deixando-o cair no chão. Seus seios, firmes e redondos, foram revelados à luz suave da sala.
"Desculpa, garotas! Ele não tem culpa se um portal do nada o trouxe aqui! Desculpa mesmo!" Ela gritou, já puxando Rito em direção à porta, uma risada escapando de seus lábios apesar da gravidade da situação. Ela não conseguia conter; a absurdidade era grande demais.
Assim que estavam no corredor, ela soltou a gargalhada, segurando a barriga. "Ah, hahaha! Por tudo que é sagrado, Rito! Você realmente não sabe se segurar. Suas habilidades de queda são literalmente de outro mundo agora!" Ela brincou, suas lágrimas de riso limpando um pouco do pânico do rosto de Rito.
Ele estava branco como um papel. "M-Mas foi sem querer! E… e sobre o portal… a culpa é minha." Ele admitiu, o peso da situação e do seu segredo o atingindo. Ele olhou para os lados, o corredor estava vazio. "Eu vou te contar tudo."
Determinação substituiu o medo em seus olhos. Ele agarrou a mão de Risa - desta vez, ele quem a puxou - e a levou para a primeira sala vazia que encontrou, uma sala de aula de música pouco usada. Ele trancou a porta, respirando fundo.
//////////
No Vestiário Feminino...
Assim que Rito e Risa se retiraram do vestiário, as garotas finalmente puderam tomar seu banho.
Enquanto se arrumava, Aya remoía o ocorrido: "Aquele idiota, apertou os meus seios de novo..."
Ao seu lado, Rin Kujou estava com as faces ardentes e o peito palpitando. "D-Dessa vez ele viu tudo... Por que ele sempre tem que se assim?" Questionou-se internamente, vestindo-se às pressas.
Já Saki, assumindo sua postura dramática habitual, declarou em voz alta: "Esses incidentes indecentes são inevitáveis com a presença dele. Mas que fique claro: o meu coração já tem dono, e esse dono é o Zastin!"
//////////
Na Sala de Música...
A porta da sala de música se fechou com um clique suave, mas decisivo. O som ecoou no ambiente silencioso, repleto de instrumentos em estantes e partituras espalhadas. A luz do final da tarde entrava pelos grandes vitrais, iluminando partículas de poeira que dançavam no ar. Rito encostou as costas na porta, respirando fundo como se tivesse acabado de correr uma maratona. Seu coração ainda martelava contra as costelas, uma mistura residual do pânico no vestiário e da ansiedade do que estava prestes a fazer.
Risa ficou parada no meio da sala, com os braços cruzados e um sorriso maroto estampado no rosto. Ela se virou lentamente para encarar o namorado. "Bem, bem... Que homem enérgico. Me arrastar para uma sala escura e trancar a porta? Estou impressionada, Rito. Finalmente está pegando o jeito." Seu tom era de pura provocação.
Rito não respondeu imediatamente. Seus olhos castanhos percorreram a sala rapidamente, verificando cada canto, cada espaço atrás do piano de cauda, sob as mesas. Ele precisava ter certeza absoluta de que estavam sozinhos.
"Rito?" O sorriso de Risa diminuiu um pouco, substituído por uma centelha de preocupação ao notar a seriedade em sua expressão. "Está tudo bem? Foi só uma brincadeira. Aquela confusão no vestiário foi... inacreditável, mas ninguém se machucou gravemente, só o orgulho daquelas três."
Ele soltou o ar num suspiro longo e cansado, afastando-se da porta. "Não é só sobre o vestiário, Risa. É... sobre o portal." Ele caminhou até uma das carteiras e se sentou, gesticulando para que ela fizesse o mesmo à sua frente.
Risa puxou uma cadeira e sentou-se, inclinando-se para a frente, seus cotovelos apoiados nos joelhos. A curiosidade agora dominava seu rosto. "O portal? Aquela coisa que apareceu no ar? Você sabe o que era?"
"Eu sei... porque eu o criei." A declaração saiu em um sussurro, mas ecoou na sala silenciosa como um trovão.
Risa piscou, processando a informação. "Você... criou? Como? Você não é... você é o Rito." A frase soou um tanto sem sentido, mas Rito entendeu perfeitamente. Ele era o Rito desastrado, o Rito que tropeçava no ar, o Rito humano.
"Era." Ele começou, olhando para suas próprias mãos, como se esperasse ver algo diferente. "Isso é o que eu preciso te contar. Tudo. E é... bem louco. Promete que não vai fugir gritando?"
"Rito, eu te vi cair de um portal em cima da Rin Kujou em pleno vestiário feminino. Acho que meu limite para 'louco' foi drasticamente elevado hoje." Ela riu, um som leve que ajudou a aliviar um pouco a tensão. "Prometo. Pode falar."
Rito respirou fundo mais uma vez, organizando os pensamentos. E então, ele começou do início.
Ele a fez relembrar do acidente na sala, causado pela invenção em forma de coração da Lala, narrando o que aconteceu enquanto estava em coma e como foi que obteve os seus poderes.
"Quando acordei do coma... algo mudou em mim." Sua voz ficou mais baixa. "Não foi só uma feridas ou um corte. Foi algo no meu... código genético, na minha essência. A Doutora Mikado explicou depois. O dispositivo da Lala transferiu parte da Darkness da Yami para dentro de mim. quando eu e a Darkness nos unimos... meu DNA foi reescrito."
Risa ficou imóvel, ouvindo atentamente. Seu sorriso havia desaparecido completamente.
Rito continuou, explicando como, após aquele evento, coisas estranhas começaram a acontecer. Seu aumento de força. Seus músculos antes fracos, tornaram-se mais densos, mais pronunciados, sem que ele precisasse fazer um esforço sobre-humano. E então, vieram os poderes. Ele contou epsódios onde ele sem querer usou os poderes - omitindo algumas informações embaraçosas. Explicou que ele não ganhou o poder de se transformar, e sim de manipular o espaço.
"Os portais... eles são uma manifestação disso." Ele explicou, abrindo a palma da mão. Um pequeno ponto de luz azulada apareceu no ar, girando e se expandindo até formar um círculo do tamanho de um prato. Do outro lado da sala, outro portal idêntico se abriu, mostrando a visão do primeiro portal pela abertura do segundo. "Eu conecto o ponto A ao ponto B. É intuitivo, mas difícil de controlar quando estou nervoso ou... excitado." Ele admitiu, corando levemente antes de fechar os portais com um gesto.
"E o cabelo dourado?" Risa perguntou, fascinada.
"É uma... reação." Rito esfregou a nuca, constrangido. "Quando eu... bem, quando meus hormônios ficam muito à flor da pele, quando perdo o controle, essa mecha brilha." Ele encarou o chão, incapaz de olhá-la nos olhos após essa admissão.
Mas a parte mais difícil ainda estava por vir. Ele ergueu o olhar, seu rosto sério. "Risa, o mais importante... a Doutora Mikado foi clara. Meu DNA humano foi completamente sobrescrito, convertido em algo... mais. Algo que ela nem mesmo consegue classificar direito."
Ele fez uma pausa, permitindo que as palavras ecoassem. "Isso significa que... eu não sou mais humano. E também significa que... qualquer laço biológico que eu tinha... se foi."
Risa franziu a testa, não compreendendo totalmente. "Laço biológico? Como assim?"
"Com a Mikan." A voz de Rito quase quebrou. "Nós não somos mais... irmãos de sangue. Nosso DNA não é compatível mais. Eu perdi isso. Perdi a única certeza que eu tinha na minha vida antes de toda essa loucura começar."
O silêncio que se seguiu foi pesado. Risa ficou parada, processando o turbilhão de informações. Poderes, mudança de DNA... e a perda da própria humanidade. Ela olhou para Rito, realmente olhou. Ela viu não apenas o físico musculoso e definido que ele agora ostentava, mas a sombra de uma dor profunda em seus olhos. A confiança que ele às vezes demonstrava era uma camada fina sobre uma montanha de confusão e perda.
"Caramba..." Ela finalmente sussurrou, balançando a cabeça lentamente. "Você... caramba, Rito. Você passou por todas essas coisas sozinho?" A admiração em sua voz era genuína.
"Eu... não exatamente sozinho." Ele admitiu. "A Lala, a Momo, a Nana... e a Mikan, mesmo sabendo de tudo, elas me apoiaram."
"E a Risa?" Ela perguntou, um leve sorriso voltando aos seus lábios. "Ainda bem que você tem muitas namoradas para poder te apoiar, hein?" A brincadeira era uma tentativa clara de aliviar o clima pesado, de mostrar que ela ainda estava ali, do lado dele.
Rito conseguiu retribuir um sorriso fraco. "Obrigado, Risa."
"Espere um minuto." Ela disse, erguendo um dedo. "Calma, se você não é humano, o que você é?"
Rito abriu os ombros em um gesto de total ignorância. "Eu também não sei. É uma combinação de tecnologia da Lala, os poderes da Yami e... sei lá, minha própria essência? Tenho que perguntar à Doutora Mikado depois. Ela está fazendo alguns exames, mas eu tenho evitado... ela me assusta um pouco." Ele admitiu, encolhendo os ombros.
Risa riu. "Um garoto musculoso e com poredes, tem medo de uma Doutora. Isso é tão você, Rito."
A risada dela era contagiante, e Rito sentiu um peso imenso sair de seus ombros. Tê-la contado tudo e vê-la reagir dessa forma, com curiosidade e apoio, em vez de medo e repulsa, foi mais libertador do que ele poderia imaginar. Seu olhar, quase sem querer, desviou para o decote do uniforme de Risa. A visão da curva de seus seios, aliada ao alívio e à intimidade do momento, fez com que seu sangue começasse a correr mais quente. A linha tênue do seu controle começou a tremer.
"Ei, Rito~" A voz de Risa ficou mais baixa, mais melosa. Ela se levantou e se aproximou dele, seus olhos semi-cerrados. "Você me trouxe para uma sala vazia depois da escola e trancou a porta... o que você está pensando, safadinho?" Ela provocou, colocando os braços ao redor de seu pescoço, puxando-o suavemente para mais perto, fazendo-o levantar.
Rito engoliu seco. "F-Foi para te contar tudo isso." Ele murmurou, mas seus olhos estavam fixos nos seios de Risa, que agora estavam a centímetros de seu rosto. Eles pareciam tão convidativos... A memória do vestiário, da visão rápida mas marcante, voltou à tona. A linha bamba de seu controle estava prestes a se romper.
"Ohh, olhando para os meus seios? Gostou do que viu no vestiário?" Ela perguntou, seu sopro quente atingindo seu rosto. Sem esperar por uma resposta, ela avançou e o beijou.
Era um beijo diferente dos outros que haviam compartilhado. Não era um roubo rápido ou um gesto de afeto leve. Era profundo, intencional, cheio de uma promessa que Risa vinha guardando há tempos. Rito, com seu próprio sangue fervendo, não perdeu tempo. Ele respondeu ao beijo com uma vontade que surpreendeu até a si mesmo. Seus braços se envolveram em sua cintura, puxando-a firmemente contra seu corpo. Após alguns segundos que pareceram uma eternidade, eles se separaram, um fio de saliva conectando seus lábios.
"Rito, aqui está quente, não é?" Risa sussurrou roucamente. Sem hesitar, ela pegou a barra da blusa do uniforme e a puxou para cima e sobre a cabeça, jogando-a em uma carteira próxima. Em seguida, com um movimento prático, ela desfez o sutiã, deixando-o cair no chão. Seus seios, firmes e redondos, foram revelados à luz suave da sala.
A fina linha do controle de Rito se partiu completamente. Sua boca ficou seca. Ele sentiu uma onda de calor percorrer seu corpo, concentrando-se em seu rosto e, especificamente, em um ponto perto de sua têmpora. Uma mecha de seu cabelo, aquela que sempre caiu perto de seu olho, começou a emitir um brilho dourado suave, como se um fio de ouro líquido tivesse sido tecido entre os fios castanhos.
"UAAHH, tá brilhando!" Risa exclamou, seus olhos arregalados de fascínio, não de medo. "É como você falou! Se ficar excitado o cabelo fica brilhando e... você fica mais pervertido..." Ela olhou para seus olhos castanhos cheios de malícia.
As mãos de Rito, que até então estavam em sua cintura, subiram rapidamente. Elas apertaram os seios de Risa com uma vontade que fez ela suspirar profundamente. Seus dedos fortes afundaram na carne macia, mas firme. Logo, ambas as mãos se deliciavam com a sensação, massageando e apertando.
"Rito~" Ela gemeu, sua cabeça recuando ligeiramente.
Ele não disse uma palavra. Seu rosto se enterrou no vale entre seus seios, inalando seu perfume misturado com o suor leve do dia. Então, ele levou a boca a um dos mamilos, já endurecidos pela excitação. Ele o envolveu com os lábios e começou a chupar com força, alternando com suaves linguadas circulares que arrancaram gemidos altos e claros de Risa.
"Sim... Rito~♥ não para...♥~" Ela gritou, seus dedos se enterrando em seus cabelos, puxando-os suavemente. Seu corpo estava quente, sua pele corada. O som do coração acelerado dela era como um tambor batendo em seu peito, ecoando no silêncio da sala.
Rito levantou a cabeça, seus lábios ainda brilhando com a saliva. Ele ficou encarando Risa, que respirava ofegante, seu corpo tremendo levemente. "Achei que você iria ficar com medo de mim." Ele falou, sua voz mais grave, mais confiante.
"Medo!?" Risa riu, ofegante. "Rito, eu estou esperando por isso há muito tempo, e finalmente você está fazendo coisas pervertidas comigo por conta própria, estou adorando! E, a propósito, você tem muitas habilidades com essa língua... isso me faz ter umas ideias interessantes..." Ela disse com um sorriso provocante, sua mão descendo para acariciar o abdômen definido dele por cima do uniforme.
"Ideias, é? Eu tenho algumas..." Rito respondeu, o sorriso malicioso ainda em seus lábios. Ele avançou e a beijou de novo, desta vez com mais posse.
Suas mãos desceram das costas até as nádegas firmes de Risa. Ele as apertou com força, fazendo com que o corpo dela se chocasse contra o dele de maneira suave e deliberada. Os seios dela se esmagaram contra o peitoral musculoso de Rito, e ele pôde sentir os mamilos duros pressionando-o através da fina camisa de seu uniforme.
A mão direita de Rito deslizou por baixo da saia escolar, sua palma quente tocando a pele suave da coxa de Risa. Ele a acariciou, subindo em direção à curva da nádega, que ele apertou diretamente, sentindo a suavidade da pele sob seus dedos.
Eles se separaram novamente para respirar, seus rostos inchados de paixão.
"Seu safadinho, sua mão já foi para aí!?" Risa falou, olhando para baixo, para onde a mão dele ainda estava sob sua saia, acariciando sua nádega.
"Ela tem vontade própria, veja só." Ele explicou, sua outra mão também encontrando o caminho por baixo da saia e da calcinha, apertando a outra nádega em um contato pele a pele direto.
"Mmm...♥" O gemido que escapou de Risa foi longo e cheio de prazer, deixando Rito ainda mais excitado. Ele se deleitou ao ver suas reações, sentindo o poder que tinha sobre ela - e que ela tinha sobre ele.
"Estou sentindo algo duro pulsando na minha coxa." Risa provocou, esfregando a coxa contra a evidente ereção de Rito. "O que será que é?" Ela colocou a mão exatamente sobre o local, apertando suavemente através do tecido.
Foi nesse momento de pico de tensão que algo estranho aconteceu. Rito começou a se contorcer de maneira estranha. Seus braços se retraíram subitamente, suas pernas se moveram como se não fossem suas.
"O Q-Que está acontecendo?" Ele perguntou, seu rosto mudando rapidamente de expressão lasciva para um puro pânico.
"Que foi, Rito?" Risa perguntou, confusa, sua mão ainda em sua coxa.
"Eu não sei, meu corpo tá se movendo sozin-" Rito não conseguiu terminar a frase. Seu corpo, como se fosse um fantoche cujas cordas tivessem sido puxadas por um titereiro invisível, se virou bruscamente e saiu correndo em direção à porta, seus movimentos desengonçados e totalmente involuntários. Ele conseguiu destrancar a porta e disparou pelo corredor, deixando Risa sozinha na sala, sem blusa e com o corpo ainda ardente de desejo.
Ela ficou parada por um segundo, completamente perplexa. Então, olhou para a porta aberta, para seus seios nus, e de repente, uma risada começou a brotar em seu peito. Foi uma risada genuína, cheia de diversão e exasperação.
"Imprevisível como sempre!" Ela disse para o nada, sacudindo a cabeça enquanto se vestia. "Mas da próxima vez você não escapa!" Afirmou com convicção, um sorriso malicioso e paciente se formando em seus lábios. Ela sabia que aquela era apenas a primeira rodada.
//////////
"AAAHH O QUE DIABOS TÁ ACONTECENDO?" Os gritos de Rito ecoavam pelos corredores agora vazios da escola. Seus pés batiam no piso frio com uma força que não era dele, suas pernas se moviam em um ritmo acelerado e descontrolado. Era como se ele estivesse em uma esteira rolante invisível, incapaz de parar. "Pare! Pare, corpo idiota!" O desespero era tanto que ele sequer lembrou de seus próprios poderes.
Ele tentou se agarrar à moldura de uma porta, mas seus dedos escorregaram. Tentou chutar o chão para frear, mas apenas conseguiu fazer uma pirueta desengonçada no ar antes de continuar correndo. A força que o puxava era irresistível.
"TEARJU-SENSEI, SAI DA FRENTE!" Ele gritou ao avistar a professora.
Tearju, caminhando calmamente em sua direção no final do corredor. Mas não deu tempo. Seu corpo desgovernado colidiu em cheio com Tearju, fazendo com que ambos caíssem no chão em um emaranhado de membros.
Rito caiu de forma que sua cabeça acabou dentro da saia de Tearju. A escuridão era reconfortante e macia. "Ué, porque está tudo escuro?" Ele pensou, sua mente tentando processar a situação através do pânico. Instintivamente, suas mãos, buscando se apoiar, se fecharam em algo macio e volumoso. "É algo macio, a mão afunda quando aperta... essa sensaçã-"
Ele não teve tempo de completar o pensamento. Uma grande mão, formada por uma massa de cabelos loiros, o agarrou pelo colarinho da camisa e o levantou como se fosse um filhote de gato. Ele ficou cara a cara com os olhos carmesim de Yami, que estavam estreitos e cheios de uma fúria gelada.
"Y-Yami!? F-Foi sem querer-" Rito gaguejou, seus pés balançando no ar.
"Eve, espere!" Tearju disse, levantando-se e arrumando sua saia. Seu rosto estava levemente corado, mas ela parecia mais preocupada do que zangada. "Ele não fez por mal. Você conhece o Rito. Ele é um bom garoto, apenas... propenso a acidentes catastróficos."
Yami olhou para Tearju, depois para Rito, que parecia um pinto molhado e aterrorizado pendurado em sua "mão" de cabelo. A raiva em seus olhos diminuiu um pouco, substituída por uma resignação familiar. "Tá bom." Ela respondeu soltando Rito, que caiu de pé, desequilibrado. Ela se virou e continuou caminhando, seus cabelos voltando ao normal.
Tearju deu um sorriso gentil para Rito. "Tente ser mais cuidadoso, Yuuki-kun." E então, ela também seguiu seu caminho.
Rito ficou parado por um microssegundo, ofegante. "Obrigado, Tearju-sensei!" Ele gritou para as costas dela. Mas o alívio foi curto. A mesma força invisível puxou seu corpo novamente. "NÃO DE NOVO!"
Seus pés começaram a se mover sozinhos, fazendo com ele corresse em direção à entrada principal da escola. Desta vez, a atração parecia ainda mais forte. Ele virou a esquina em direção ao portão e viu, a alguns metros de distância, um grupo de três garotas. Lala, Nana e Momo. E no chão, entre elas e Rito, estava a fonte de todo o seu problema: o "Mag Mag Jishaku-Kun".
A invenção cinza-claro, com seus membros simétricos azuis e vermelhos e a cabeça de ímã, estava ativa, vibrando levemente. Rito podia sentir uma atração física, como um puxão magnético em todo o seu corpo. Era isso que o estava controlando!
"Lala, desliga essa coisa!" Ele tentou gritar, mas as palavras saíram em um fôlego.
Antes que qualquer uma delas pudesse reagir, assim que Rito chegou a poucos metros do dispositivo, ele emitiu um bip e se desativou. A força que puxava Rito desapareceu instantaneamente. O problema era que ele estava correndo a toda velocidade. Incapaz de parar, a inércia o jogou para frente, rolando várias vezes no chão como um pneu solto até parar de cara para baixo, exatamente aos pés das três garotas.
"Rito, estávamos te esperando!" Anunciou Lala, com seu sorriso radiante habitual, enquanto se abaixava para pegar o "Mag Mag Jishaku-Kun" inerte.
Rito virou de costas, com os olhos girando como piões. "Me dá um tempo..." Ele gemeu, totalmente tonto.
"Desculpe, Rito-san." Disse Momo, com um sorriso doce, mas seus olhos brilhavam com uma centelha de calculismo. "Mas eu não te achei em lugar nenhum. É por um bem maior." Ela pensou, olhando para Rito desorientado no chão.
Depois de alguns segundos, Rito conseguiu se sentar, esfregando a nuca dolorida. A raiva pela situação começou a substituir a tontura. Ele se levantou e encarou Lala.
"Lala! Quantas vezes eu falei para você não trazer essas invenções perigosas para a escola!?" Sua voz era firme, cheia de frustração genuína. "Olha o que aconteceu! Eu fui arremessado pela escola inteira como um imã num ferro-velho! Bati na Tearju-sensei, quase fui fatiado pela Yami, e quase causei outro desastre!"
Lala pôs a mão no queixo, genuinamente pensativa. "Hmm... Mas funcionou, não funcionou? Te encontramos!"
"Isso não é o ponto, Lala!" Rito exasperou, gesticulando. "É perigoso! E invasivo!"
Foi nesse momento que Risa apareceu, saindo tranquilamente da escola. Ela estava com seu uniforme impecável de novo, carregando sua mochila. "Opa, pessoal! Briga de casal?" Ela cumprimentou com um sorriso descontraído.
"Risa" Lala cumprimentou animada.
"Momo, Nana." Risa acenou para as outras duas.
Nana Deviluke, a mais explosiva das irmãs, apenas resmungou um cumprimento, ainda olhando para Rito com desconfiança. Momo, por outro lado, retribuiu o sorriso de Risa, mas seus olhos estreitaram-se ligeiramente, analisando-a.
Risa se virou para Rito, que ainda estava vermelho de raiva e constrangimento. Ela se aproximou dele, e falou: "Na próxima você não escapa." O sopro quente e a promessa na voz dela fizeram Rito estremecer, seu rosto ficando ainda mais vermelho. Ela se afastou com um sorriso malicioso e um aceno. "Tchau, gente!"
"Tchau Risa!" Lala disse, inocente.
Momo acenou de volta, seu sorriso permanecendo no lugar até que Risa virou a esquina. "Eu sabia." Ela murmurou para si mesma. "Ela realmente estava tramando algo."
"Rito." Nana perguntou, cruzando os braços. "O que vocês fizeram? Por que ela disse 'na próxima você não escapa'?"
"Eu também quero saber!" Disse Lala, inclinando a cabeça com uma expressão de curiosidade infantil.
Rito suspirou, sabendo que não poderia escapar. "N-Nós... foi uma confusão envolvendo a Tenjouin e seu grupo no vestiário. Depois, corremos e... bem, teve mais uma confusão que prefiro não contar." Ele explicou, omitindo habilmente os acontecimentos mais íntimos da sala de música.
//////////
O grupo começou a andar em direção à saída do campus. O sol já estava mais baixo, pintando o céu de laranja.
"Rito-san~" Momo cantarolou, agarrando-se ao seu braço direito com uma familiaridade possessiva. "Pela sua expressão e pelo comentário da Momioka, eu já tenho uma ideia do que aconteceu. Ela te levou para um lugar vazio depois daquela confusão toda, e queria 'brincar' com você a sós, estou certa?" Seus olhos pareciam ver através dele.
Rito ficou chocado. "M-Momo! Como você sabe disso?"
"N-Na escola!?" Nana gritou, indignada. "Aquela pervertida! Ela não tem vergonha?"
"Rito-san~" Momo continuou, ignorando a explosão de Nana. "A Momioka é muito animada e, como a Nana disse, também é bastante pervertida. E você... você é um livro aberto para mim." Ela explicou, apertando seu braço contra seu peito.
"E-Eu... tá bom, eu falo o que aconteceu." Rito capitulou, sabendo que a perspicácia de Momo era implacável. Enquanto caminhavam, ele começou a explicar. Contou sobre a fuga do vestiário, sobre como ele puxou ela para a sala de música, e sobre a decisão de finalmente contar a ela todos os seus segredos.
"Após isso." Rito continuou, nervoso. "A Risa tentou me animar e... começou a me provocar. E eu... acabei perdendo o controle. Entrei no Modo Dourado e..." Ele parou, olhando para o lado, envergonhado.
"E... continua." Nana o pressionou, seus olhos arregalados de ansiedade.
"...e nós nos beijamos. E eu... fiz umas coisas pervertidas com ela." Ele admitiu rapidamente. "Mas eu não ultrapassei a linha!" Ele acrescentou, defensivo.
"UAAHH, tá brilhando!" Risa exclamou, seus olhos arregalados de fascínio, não de medo. "É como você falou! Se ficar excitado o cabelo fica brilhando e... você fica mais pervertido..." Ela olhou para seus olhos castanhos cheios de malícia.
As mãos de Rito, que até então estavam em sua cintura, subiram rapidamente. Elas apertaram os seios de Risa com uma vontade que fez ela suspirar profundamente. Seus dedos fortes afundaram na carne macia, mas firme. Logo, ambas as mãos se deliciavam com a sensação, massageando e apertando.
"Rito~" Ela gemeu, sua cabeça recuando ligeiramente.
Ele não disse uma palavra. Seu rosto se enterrou no vale entre seus seios, inalando seu perfume misturado com o suor leve do dia. Então, ele levou a boca a um dos mamilos, já endurecidos pela excitação. Ele o envolveu com os lábios e começou a chupar com força, alternando com suaves linguadas circulares que arrancaram gemidos altos e claros de Risa.
"Sim... Rito~♥ não para...♥~" Ela gritou, seus dedos se enterrando em seus cabelos, puxando-os suavemente. Seu corpo estava quente, sua pele corada. O som do coração acelerado dela era como um tambor batendo em seu peito, ecoando no silêncio da sala.
Rito levantou a cabeça, seus lábios ainda brilhando com a saliva. Ele ficou encarando Risa, que respirava ofegante, seu corpo tremendo levemente. "Achei que você iria ficar com medo de mim." Ele falou, sua voz mais grave, mais confiante.
"Medo!?" Risa riu, ofegante. "Rito, eu estou esperando por isso há muito tempo, e finalmente você está fazendo coisas pervertidas comigo por conta própria, estou adorando! E, a propósito, você tem muitas habilidades com essa língua... isso me faz ter umas ideias interessantes..." Ela disse com um sorriso provocante, sua mão descendo para acariciar o abdômen definido dele por cima do uniforme.
"Ideias, é? Eu tenho algumas..." Rito respondeu, o sorriso malicioso ainda em seus lábios. Ele avançou e a beijou de novo, desta vez com mais posse.
Suas mãos desceram das costas até as nádegas firmes de Risa. Ele as apertou com força, fazendo com que o corpo dela se chocasse contra o dele de maneira suave e deliberada. Os seios dela se esmagaram contra o peitoral musculoso de Rito, e ele pôde sentir os mamilos duros pressionando-o através da fina camisa de seu uniforme.
A mão direita de Rito deslizou por baixo da saia escolar, sua palma quente tocando a pele suave da coxa de Risa. Ele a acariciou, subindo em direção à curva da nádega, que ele apertou diretamente, sentindo a suavidade da pele sob seus dedos.
Eles se separaram novamente para respirar, seus rostos inchados de paixão.
"Seu safadinho, sua mão já foi para aí!?" Risa falou, olhando para baixo, para onde a mão dele ainda estava sob sua saia, acariciando sua nádega.
"Ela tem vontade própria, veja só." Ele explicou, sua outra mão também encontrando o caminho por baixo da saia e da calcinha, apertando a outra nádega em um contato pele a pele direto.
"Mmm...♥" O gemido que escapou de Risa foi longo e cheio de prazer, deixando Rito ainda mais excitado. Ele se deleitou ao ver suas reações, sentindo o poder que tinha sobre ela - e que ela tinha sobre ele.
"Estou sentindo algo duro pulsando na minha coxa." Risa provocou, esfregando a coxa contra a evidente ereção de Rito. "O que será que é?" Ela colocou a mão exatamente sobre o local, apertando suavemente através do tecido.
Foi nesse momento de pico de tensão que algo estranho aconteceu. Rito começou a se contorcer de maneira estranha. Seus braços se retraíram subitamente, suas pernas se moveram como se não fossem suas.
"O Q-Que está acontecendo?" Ele perguntou, seu rosto mudando rapidamente de expressão lasciva para um puro pânico.
"Que foi, Rito?" Risa perguntou, confusa, sua mão ainda em sua coxa.
"Eu não sei, meu corpo tá se movendo sozin-" Rito não conseguiu terminar a frase. Seu corpo, como se fosse um fantoche cujas cordas tivessem sido puxadas por um titereiro invisível, se virou bruscamente e saiu correndo em direção à porta, seus movimentos desengonçados e totalmente involuntários. Ele conseguiu destrancar a porta e disparou pelo corredor, deixando Risa sozinha na sala, sem blusa e com o corpo ainda ardente de desejo.
Ela ficou parada por um segundo, completamente perplexa. Então, olhou para a porta aberta, para seus seios nus, e de repente, uma risada começou a brotar em seu peito. Foi uma risada genuína, cheia de diversão e exasperação.
"Imprevisível como sempre!" Ela disse para o nada, sacudindo a cabeça enquanto se vestia. "Mas da próxima vez você não escapa!" Afirmou com convicção, um sorriso malicioso e paciente se formando em seus lábios. Ela sabia que aquela era apenas a primeira rodada.
//////////
"AAAHH O QUE DIABOS TÁ ACONTECENDO?" Os gritos de Rito ecoavam pelos corredores agora vazios da escola. Seus pés batiam no piso frio com uma força que não era dele, suas pernas se moviam em um ritmo acelerado e descontrolado. Era como se ele estivesse em uma esteira rolante invisível, incapaz de parar. "Pare! Pare, corpo idiota!" O desespero era tanto que ele sequer lembrou de seus próprios poderes.
Ele tentou se agarrar à moldura de uma porta, mas seus dedos escorregaram. Tentou chutar o chão para frear, mas apenas conseguiu fazer uma pirueta desengonçada no ar antes de continuar correndo. A força que o puxava era irresistível.
"TEARJU-SENSEI, SAI DA FRENTE!" Ele gritou ao avistar a professora.
Tearju, caminhando calmamente em sua direção no final do corredor. Mas não deu tempo. Seu corpo desgovernado colidiu em cheio com Tearju, fazendo com que ambos caíssem no chão em um emaranhado de membros.
Rito caiu de forma que sua cabeça acabou dentro da saia de Tearju. A escuridão era reconfortante e macia. "Ué, porque está tudo escuro?" Ele pensou, sua mente tentando processar a situação através do pânico. Instintivamente, suas mãos, buscando se apoiar, se fecharam em algo macio e volumoso. "É algo macio, a mão afunda quando aperta... essa sensaçã-"
Ele não teve tempo de completar o pensamento. Uma grande mão, formada por uma massa de cabelos loiros, o agarrou pelo colarinho da camisa e o levantou como se fosse um filhote de gato. Ele ficou cara a cara com os olhos carmesim de Yami, que estavam estreitos e cheios de uma fúria gelada.
"Y-Yami!? F-Foi sem querer-" Rito gaguejou, seus pés balançando no ar.
"Eve, espere!" Tearju disse, levantando-se e arrumando sua saia. Seu rosto estava levemente corado, mas ela parecia mais preocupada do que zangada. "Ele não fez por mal. Você conhece o Rito. Ele é um bom garoto, apenas... propenso a acidentes catastróficos."
Yami olhou para Tearju, depois para Rito, que parecia um pinto molhado e aterrorizado pendurado em sua "mão" de cabelo. A raiva em seus olhos diminuiu um pouco, substituída por uma resignação familiar. "Tá bom." Ela respondeu soltando Rito, que caiu de pé, desequilibrado. Ela se virou e continuou caminhando, seus cabelos voltando ao normal.
Tearju deu um sorriso gentil para Rito. "Tente ser mais cuidadoso, Yuuki-kun." E então, ela também seguiu seu caminho.
Rito ficou parado por um microssegundo, ofegante. "Obrigado, Tearju-sensei!" Ele gritou para as costas dela. Mas o alívio foi curto. A mesma força invisível puxou seu corpo novamente. "NÃO DE NOVO!"
Seus pés começaram a se mover sozinhos, fazendo com ele corresse em direção à entrada principal da escola. Desta vez, a atração parecia ainda mais forte. Ele virou a esquina em direção ao portão e viu, a alguns metros de distância, um grupo de três garotas. Lala, Nana e Momo. E no chão, entre elas e Rito, estava a fonte de todo o seu problema: o "Mag Mag Jishaku-Kun".
A invenção cinza-claro, com seus membros simétricos azuis e vermelhos e a cabeça de ímã, estava ativa, vibrando levemente. Rito podia sentir uma atração física, como um puxão magnético em todo o seu corpo. Era isso que o estava controlando!
"Lala, desliga essa coisa!" Ele tentou gritar, mas as palavras saíram em um fôlego.
Antes que qualquer uma delas pudesse reagir, assim que Rito chegou a poucos metros do dispositivo, ele emitiu um bip e se desativou. A força que puxava Rito desapareceu instantaneamente. O problema era que ele estava correndo a toda velocidade. Incapaz de parar, a inércia o jogou para frente, rolando várias vezes no chão como um pneu solto até parar de cara para baixo, exatamente aos pés das três garotas.
"Rito, estávamos te esperando!" Anunciou Lala, com seu sorriso radiante habitual, enquanto se abaixava para pegar o "Mag Mag Jishaku-Kun" inerte.
Rito virou de costas, com os olhos girando como piões. "Me dá um tempo..." Ele gemeu, totalmente tonto.
"Desculpe, Rito-san." Disse Momo, com um sorriso doce, mas seus olhos brilhavam com uma centelha de calculismo. "Mas eu não te achei em lugar nenhum. É por um bem maior." Ela pensou, olhando para Rito desorientado no chão.
Depois de alguns segundos, Rito conseguiu se sentar, esfregando a nuca dolorida. A raiva pela situação começou a substituir a tontura. Ele se levantou e encarou Lala.
"Lala! Quantas vezes eu falei para você não trazer essas invenções perigosas para a escola!?" Sua voz era firme, cheia de frustração genuína. "Olha o que aconteceu! Eu fui arremessado pela escola inteira como um imã num ferro-velho! Bati na Tearju-sensei, quase fui fatiado pela Yami, e quase causei outro desastre!"
Lala pôs a mão no queixo, genuinamente pensativa. "Hmm... Mas funcionou, não funcionou? Te encontramos!"
"Isso não é o ponto, Lala!" Rito exasperou, gesticulando. "É perigoso! E invasivo!"
Foi nesse momento que Risa apareceu, saindo tranquilamente da escola. Ela estava com seu uniforme impecável de novo, carregando sua mochila. "Opa, pessoal! Briga de casal?" Ela cumprimentou com um sorriso descontraído.
"Risa" Lala cumprimentou animada.
"Momo, Nana." Risa acenou para as outras duas.
Nana Deviluke, a mais explosiva das irmãs, apenas resmungou um cumprimento, ainda olhando para Rito com desconfiança. Momo, por outro lado, retribuiu o sorriso de Risa, mas seus olhos estreitaram-se ligeiramente, analisando-a.
Risa se virou para Rito, que ainda estava vermelho de raiva e constrangimento. Ela se aproximou dele, e falou: "Na próxima você não escapa." O sopro quente e a promessa na voz dela fizeram Rito estremecer, seu rosto ficando ainda mais vermelho. Ela se afastou com um sorriso malicioso e um aceno. "Tchau, gente!"
"Tchau Risa!" Lala disse, inocente.
Momo acenou de volta, seu sorriso permanecendo no lugar até que Risa virou a esquina. "Eu sabia." Ela murmurou para si mesma. "Ela realmente estava tramando algo."
"Rito." Nana perguntou, cruzando os braços. "O que vocês fizeram? Por que ela disse 'na próxima você não escapa'?"
"Eu também quero saber!" Disse Lala, inclinando a cabeça com uma expressão de curiosidade infantil.
Rito suspirou, sabendo que não poderia escapar. "N-Nós... foi uma confusão envolvendo a Tenjouin e seu grupo no vestiário. Depois, corremos e... bem, teve mais uma confusão que prefiro não contar." Ele explicou, omitindo habilmente os acontecimentos mais íntimos da sala de música.
//////////
O grupo começou a andar em direção à saída do campus. O sol já estava mais baixo, pintando o céu de laranja.
"Rito-san~" Momo cantarolou, agarrando-se ao seu braço direito com uma familiaridade possessiva. "Pela sua expressão e pelo comentário da Momioka, eu já tenho uma ideia do que aconteceu. Ela te levou para um lugar vazio depois daquela confusão toda, e queria 'brincar' com você a sós, estou certa?" Seus olhos pareciam ver através dele.
Rito ficou chocado. "M-Momo! Como você sabe disso?"
"N-Na escola!?" Nana gritou, indignada. "Aquela pervertida! Ela não tem vergonha?"
"Rito-san~" Momo continuou, ignorando a explosão de Nana. "A Momioka é muito animada e, como a Nana disse, também é bastante pervertida. E você... você é um livro aberto para mim." Ela explicou, apertando seu braço contra seu peito.
"E-Eu... tá bom, eu falo o que aconteceu." Rito capitulou, sabendo que a perspicácia de Momo era implacável. Enquanto caminhavam, ele começou a explicar. Contou sobre a fuga do vestiário, sobre como ele puxou ela para a sala de música, e sobre a decisão de finalmente contar a ela todos os seus segredos.
"Após isso." Rito continuou, nervoso. "A Risa tentou me animar e... começou a me provocar. E eu... acabei perdendo o controle. Entrei no Modo Dourado e..." Ele parou, olhando para o lado, envergonhado.
"E... continua." Nana o pressionou, seus olhos arregalados de ansiedade.
"...e nós nos beijamos. E eu... fiz umas coisas pervertidas com ela." Ele admitiu rapidamente. "Mas eu não ultrapassei a linha!" Ele acrescentou, defensivo.
"Ainda bem." A voz de Momo saiu como um suspiro de alívio, e ela soltou o ar que parecia estar prendendo. Até Nana pareceu relaxar um pouco, embora um leve ciúme ainda pairasse em sua expressão.
"Que linha?" Lala perguntou, genuinamente confusa.
"Onee-sama." Momo explicou, seu rosto levemente corado. "Quer dizer que Rito e a Risa não fizeram amor."
"Ahhh, entendi!" A expressão de Lala se iluminou com a compreensão. "Então era isso que a Risa queria..." Ela ficou em silêncio, com uma expressão pensativa.
"Rito-dono." Peke começou. "Seu controle tem estado mais fraco ultimamente. O incidente no vestiário e a ativação involuntária do Modo Dourado são indicativos disso."
"Você tem razão, Peke." Rito concordou, sério. "Preciso ir ver a Doutora Mikado para resolver isso... mas eu estava evitando. Ela me assusta um pouco..." Ele admitiu, lembrando das provocações e do olhar intenso da cientista.
As três irmãs Deviluke riram, o som misturando-se com o por do sol.
Enquanto o grupo seguia para casa, a conversa fluiu para assuntos mais leves. Mas Momo, andando um pouco atrás, observava Rito. Seus olhos roxos brilhavam com uma luz calculista. Ela estava arquitetando mais um de seus planos. Um sorriso sutil jogou em seus lábios. Os planos de Momo, é claro, nem sempre acabavam como ela esperava, mas a jornada, ela sabia, certamente seria divertida.
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