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To Love-Ru Darkness 3: Onde as Estrelas se Dissolvem
Escrita por: Matheus Leandro (Magnatah)
Capítulo 38 - Tempestade de Emoções
No Capítulo Anterior...Cada pensamento era um peso adicional em seu peito. Ele fechou os olhos, tentando encontrar um centro de calma dentro de si, aquele núcleo de força que ele construíra com tanto esforço. A timidez do velho Rito ainda assombrava suas ações, mas a determinação do novo Rito sabia que não podia fugir. Ele teria que enfrentar tudo isso. Haruna, Yui, Mikado... tudo.
Mas por agora, sob a vastidão do céu, ele permitiu-se apenas um momento de paz. Um momento para respirar antes da próxima tempestade. O dia difícil estava longe de acabar. Na verdade, ele mal havia começado.
O desfecho para essa tempestade de emoções ainda estava por ser escrito, e Yuuki Rito, mais uma vez, estava no epicentro de tudo.
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Rito respirava fundo. O breve momento de clareza no terraço havia acabado. A aula já havia começado há alguns minutos. Ele precisava encarar a próxima arena: a sala de aula, onde duas das garotas que ele se importava estariam esperando - ou melhor, evitando - seu olhar.
Com um passo pesado, ele se dirigiu à sua sala. A porta deslizante pareceu pesar uma tonelada quando ele a abriu. Todas as cabeças se viraram para ele, interrompidas na lição do professor.
"Yuuki. Está Atrasado." Disse o professor, com um suspiro de resignação.
"Peço desculpas, professor. Tive... um imprevisto." Rito disse, curvando-se levemente. Sua voz era firme, sem o habitual travo de nervosismo.
Ao se endireitar, seus olhos fizeram uma varredura rápida e precisa pela sala. Primeiro, para Haruna. Ela estava rígida em sua cadeira, os olhos fixos no quadro-negro com uma intensidade que poderia perfurá-lo. Seus dedos apertavam uma caneta com força. Depois, seu olhar pousou em Yui, duas fileiras atrás. Ela também estava voltada para a frente, mas sua postura era ainda mais tensa, seus ombros quase tocando as orelhas. O clima na sala estava palpavelmente pesado, carregado de emoções não ditas.
Enquanto seguia para seu lugar no fundo da sala, ele sentiu outros pares de olhos sobre ele. Risa o acompanhava com um olhar deslumbrado e um pouco incrédulo, como se ainda não conseguisse acreditar que tudo aquilo era real. Um sorriso pequeno e sonhador brincava em seus lábios. Nana, sentada ao lado de Mea, olhava para ele com uma expressão mais contida, uma mistura de preocupação e curiosidade. Seu rosto estava levemente corado, e ela desviou o olhar rapidamente quando ele passou.
Finalmente sentando-se ao lado de Lala, ele mal pôde colocar sua mochila no chão quando Momo se inclinou para ele, sua voz um sussurro sedoso e cheio de expectativa.
"E então? Como foi?"
Rito olhou pela janela, o céu azul agora parecendo uma ironia. "Um desastre." Ele sussurrou de volta, a confiança que demonstrou a Yui se dissipando momentaneamente sob o peso da consequência de suas ações.
Ele espirrou de repente, um espasmo involuntário que o fez tremer. Um calafrio inexplicável percorreu sua espinha, um frio que não tinha nada a ver com a temperatura amena da sala.
"Rito, está resfriado?" perguntou Lala, sua voz cheia de genuína preocupação. Sem cerimônia, ela se inclinou e pressionou sua testa contra a dele, testando sua temperatura. Seus longos cabelos rosa chegaram perto de seu rosto.
Foi um gesto inocente, mas mal cronometrado. Yui, incapaz de controlar sua curiosidade e seu desconforto, deu uma olhada rápida para trás. A cena que viu - Lala e Rito com as testas coladas, numa intimidade despreocupada - foi como uma facada. Ela se virou de volta para a frente tão rápido que seu rabo de cavalo chicoteou o ar, bufando em frustração silenciosa.
"Não é nada, só uma irritação no nariz. O problema é esse calafrio, hoje não está frio." Rito explicou, afastando-se suavemente de Lala, ainda intrigado com a sensação estranha.
Os pensamentos de Yui, no entanto, já haviam sido disparados como um vulcão em erupção:
Yuuki está namorando 5 garotas e 3 moram em sua casa...
Eles podem acabar fazendo coisas indecentes a qualquer momento.
Quem deve ser a quinta garota?
E ele... ele está esperando uma resposta minha... Não. Não irei pensar nisso agora. Preciso me focar nos estudos. Equações. Kanji. Qualquer coisa.
Mas não era só Yui cujos pensamentos martelavam. Mais a frente, Haruna sentia sua própria mente fervilhar:
Yuuki-kun gosta de mim...
Eu sempre imaginei, sonhei com o momento em que ele se declararia, mas não daquele jeito, não com ele já pertencendo a outras pessoas.
Ele já está namorando, não uma, nem duas, mas cinco garotas. Cinco!
Eu quero ele só para mim!
Esse pensamento é terrível... será que estou sendo egoísta? Gananciosa?
Poligamia não é proibido no Japão?
Mas ele disse que se casando com a Lala...
Yuuki-kun, seu idiota! Idiota! Idiota!
Sua caneta pressionou o caderno com tanta força que a ponta quebrou, manchando a página.
Enquanto as duas lutavam internamente, Risa, ao lado de Mio, flutuava em um mar de felicidade. Ela desenhava corações pequenos e discretos na margem de seu caderno, e no centro de um deles, escreveu "Risa e Rito". Seu coração batia uma valsa feliz.
Eu estou namorando o Yuuki Rito. Parece tão irreal.
Nunca pensei que ele realmente aceitaria a minha confissão.
E nem imaginava que o garoto desastre já estava namorando quatro garotas antes de mim.
Eu sabia... eu sabia que ele era especial. Ele realmente é o cara certo!
Mio observava sua melhor amiga com um sorriso terno.
Risa está bem animada. Está radiante, na verdade.
E ela disse aquela coisa... para eu ficar com o Yuuki também.
Que ideia maluca!
Seu olhar, quase por acidente, vagou até Rito. Ele estava olhando pela janela, seu perfil definido e sério. Um súbito e intenso baque no peito fez Mio engasgar com seu próprio ar. Seu rosto queimou instantaneamente.
É oficial. Meu coração não está mais sob meu controle.
Eu realmente gosto dele!
Ela empurrou seus óculos para cima do nariz, tentando disfarçar o rubor em suas faces.
Atrás delas, Mea fingia tomar notas, mas seu caderno estava repleto de rabiscos de pequenas criaturas fofas e formas abstratas. Sua mente também divagava:
As coisas estão ficando super divertidas perto do Senpai.
Tanta drama, tanta emoção!
A Neme-chan não aparece na aula faz dias, o que será que aconteceu... ela deve ter encontrado algo muito, muito divertido para fazer.
E saber que a Nana gosta do Senpai me surpreendeu!
Eles já até deram o primeiro beijo!
O quão longe eles já foram?
Será que... vou perguntar a ela depois.
Mea olhou para Nana, pronta para sussurrar uma pergunta indiscreta, mas notou que a garota estava anormalmente focada no professor. O que Mea não percebeu foi a mão de Nana embaixo da mesa, cerrada com tanta força que os nós dos dedos estavam brancos. Não era raiva, mas um nervosismo intenso e uma vergonha avassaladora causada pela presença de Rito.
Ela podia estar encarando o quadro, mas sua mente estava a anos-luz dali:
Esse idiota falou tão descaradamente 'Sim, nos beijamos' para a Haruna!
Se bem que... se o Rito não tivesse interrompido a Ane-ue, ela com certeza teria soltado algo muito pior, como 'eles fizeram bebês'...
O pensamento a atingiu como um raio.
Bebês... eu e Rito fizemos aquilo. Então... tecnicamente... será que eu realmente posso ter um bebê?
Um pequeno híbrido humano-deviluke? No que eu estou pensando!?
Seu rosto ficou em chamas.
Melhor eu focar na aula, e esquecer isso por enquanto.
Lala, ao lado de Rito, não compartilhava da relativa calma das outras. Uma tristeza silenciosa a dominava. Seus olhos não saíam de Haruna, observando as costas tensas de sua amiga.
Será que a Haruna está com raiva de mim?
Ela deve me odiar agora.
Eu só queria que todas fôssemos felizes juntas com o Rito.
Por que isso tem que ser tão complicado?
Eu a machuquei. Eu machuquei minha amiga.
A culpa era um peso frio em seu estômago.
Vou falar com ela depois da aula. Eu preciso explicar.
Rito sentiu a mudança na atmosfera ao seu lado. Ele olhou para Lala e viu a sombra da tristeza em seus olhos geralmente tão brilhantes. "O que foi, Lala? Por que você parece estar triste?" Ele perguntou, sua voz um sussurro baixo.
"Não é nada." Ela respondeu, forçando um sorriso radiante que não conseguiu alcançar seus olhos.
Rito não se deixou enganar. Ele conhecia cada uma de suas expressões. Suavemente, por baixo da mesa, sua mão encontrou a dela. Seus dedos se entrelaçaram nos dela, e ele apertou com firmeza, transmitindo segurança. Ele se inclinou para perto de seu ouvido. "Não se preocupe. Eu irei consertar tudo. Eu prometo."
A sinceridade em sua voz e a força em seu toque quebraram a barreira de Lala. "Ritoo~" Ela chorou, seu nome saindo como um suspiro de alívio. Ela se virou e o abraçou com força, enterrando o rosto em seu peito, ignorando completamente os olhares surpresos e os sussurros repentinos que surgiram na sala. "Obrigada."
Rito ficou um pouco corado com a atenção repentina, mas retribuiu o abraço brevemente, acariciando seu cabelo rosa. "Tudo vai ficar bem." Ele sussurrou novamente antes de se soltar, sentindo um pouco do peso em seu próprio peito se aliviar ao ver seu sorriso se tornar um pouco mais real.
No fundo da sala, Yami observava a cena com seus olhos afiados. O clima pesado e carregado de emoções não lhe havia passado despercebido. Algo significativo havia acontecido, algo que envolvia Haruna, Yui e Rito. Ela não conseguia decifrar o que era, mas sentia a tensão. Decidiu que aquilo era um problema muito complicado para se intrometer. Um pensamento mais simples e agradável surgiu em sua mente:
Vou visitar a Mikan. Faz dias que não a vejo.
Momo, sempre a estrategista, observava tudo em silêncio, seus olhos analisando cada microexpressão, cada olhar fugidio. Sua mente trabalhava a todo vapor:
Preciso perguntar ao Rito-san tudo o que aconteceu após ele sair da sala.
Pelo clima, ele não conseguiu resolver as coisas com a Haruna e a Yui.
Mais esses acontecimentos não são totalmente ruins.
O conflito e a confusão podem ser catalisadores poderosos.
Posso usá-los para progredir o Plano Harem.
Haruna e Yui estão emocionalmente fragmentadas, vulneráveis. Preciso levar isso em consideração e abordá-las com cuidado.
O lado bom é que houve mais um grande progresso: Rito adicionou mais uma garota ao harém, a Risa.
Acho que a mais difícil de adicionar pode ser a Yami, ela é muito fechada e desconfiada.
Vou depender totalmente do Rito para quebrar esse muro de aço ao redor do coração dela.
"Atchim!" Rito espirrou novamente, outro tremor percorrendo seu corpo.
"Rito-san~ acho que você realmente pegou um resfriado." Disse Momo, olhando para ele com uma preocupação genuína.
"Não é nada, deve ser só uma irritação no nariz." Rito respondeu, esfregando o nariz e olhando para Momo, sua expressão um tanto perplexa. A sensação era estranha, quase como um aviso.
//////////
As aulas, finalmente, chegaram ao fim com um som de sino que pareceu libertar todos de uma prisão de tensão não dita. Os alunos começaram a se levantar e a reunir seus pertences em um burburinho barulhento.
Lala, determinada, agarrou sua bolsa e se dirigiu rapidamente até a mesa de Haruna, seu coração batendo forte. "Harun-" Ela começou, sua voz cheia de esperança.
"Desculpe, Lala-san, não posso falar com você agora, tenho que ir para casa rápido hoje." Haruna a interrompeu, sua voz fria e apressada. Ela nem mesmo olhou para Lala, agarrando suas coisas com movimentos bruscos e saindo correndo pela porta da sala como se estivesse sendo perseguida.
Lala ficou parada, olhando o espaço vazio onde sua amiga estivera. A dor da rejeição foi intensa e imediata. Seu ombros caíram, e a tristeza que Rito momentaneamente afastara voltou com força total.
Rito viu tudo. A expressão machucada de Lala o atingiu como um soco. Ele se levantou e foi até ela, colocando uma mão firme e reconfortante em seu ombro. "Vai dar tudo certo!" Ele afirmou, olhando profundamente em seus olhos verdes, agora opacos pela decepção.
"Sim!" Ela disse, tentando novamente sorrir, encontrando força em sua determinação. O olhar castanho dele era sua âncora.
A sala foi esvaziando. Eles se reuniram com Nana, Momo, Risa e Mio no corredor e seguiram juntos até o portão da escola. O ar lá fora estava fresco, um contraste com o clima abafado da sala de aula.
Pararam no portão para se despedir de Risa e Mio, que iam para o lado contrário.
"Tchau, querido~" Risa anunciou, e antes que qualquer um pudesse reagir, ela avançou, plantou um beijo rápido mas afetuoso na bochecha de Rito, fazendo-o corar levemente.
"Até amanhã, Risa!" Rito respondeu, seu novo eu mais confiante tomando a frente. Ele se inclinou e retribuiu o gesto, beijando suavemente a bochecha dela. Risa ficou com as faces coradas, seu sorriso se tornando ainda mais radiante.
As garotas trocaram acenos e despedidas, e Risa e Mio seguiram seu caminho, deixando o grupo de Rito, Lala, Momo e Nana no portão. Eles estavam prestes a partir quando foram surpreendidos por duas figuras se aproximando.
"Nós vamos com vocês hoje." Anunciou Mea, surgindo como se tivesse sido materializada do ar, com Yami ao seu lado. "Yami Onee-chan vai visitar a Mikan-san."
"Tem algum problema se eu contar tudo para a Yami Onee-chan?" Mea sussurrou no ouvido de Rito, já se agarrando ao seu braço com familiaridade, seus olhos brilhando com travessura.
Rito, ainda um pouco abalado pelos eventos do dia e distraído pelos seus pensamentos, respondeu sem pensar muito. "Acho que não."
Sua mente estava longe:
Haruna com certeza me odeia agora. É capaz dela não querer nunca mais falar comigo... Se eu não fosse tão indeciso, fraco e covarde antes, nada disso teria acontecido. Preciso relaxar, não posso preocupar as garotas.
Enquanto começavam a caminhar em direção casa, o grupo ganhando dois membros extras, Rito espirrou novamente, outro calafrio forte percorrendo sua espinha.
Foi então que uma explosão ocorreu atrás deles.
Um estrondo ensurdecedor cortou o ar, seguido por uma onda de choque que balançou o chão sob seus pés. A cerca de dez metros de distância, algo vindo do céu como um meteoro atingiu o solo com força brutal, levantando uma nuvem colossal de terra, poeira e pedras estilhaçadas.
Todos se viraram instantaneamente, instintos de luta ou fuga tomando conta. Da nuvem de fumaça que começava a se dissipar, duas figuras surgiram, ilesas, vestindo trajes espaciais distintos.
"Kiraraianos!?" Mea foi a primeira a gritar, sua voz cheia de surpresa e reconhecimento.
"O que eles fazem aqui?" perguntou Momo, seus olhos arregalados.
"Pikari? Eu já avisei para não voltar mais para a Terra!" Exclamou Lala, sua voz carregada de uma irritação rara.
Rito sentiu um fio de paciência se romper dentro dele. Ele não tinha energia, não tinha tolerância para aquilo. Não hoje. Seus olhos se estreitaram, para os dois intrusos. "Eu não estou com muita paciência para isso agora. Então, vão embora!" Sua voz era baixa, mas carregada de uma ameaça que ecoou claramente no ar repentinamente silencioso.
O Kiraraiano mais alto, não o Pikari, riu com deboche. "Esse é o terráqueo sem graça que está noivo da Lala, Pikari?" Ele apontou descaradamente para Rito. "Esqueci de me apresentar, eu sou o Ace."
"Viemos levar a futura noiva de Pikari, já que no passado ele foi expulso deste planeta primitivo de forma ultrajante." Disse Ace, seu olhar perverso desviando de Lala para Nana e Momo. "Interessante... as irmãs Deviluke são belas também. Irmão, acho que vou me casar com as duas!"
O Kiraraiano mais alto, não o Pikari, riu com deboche. "Esse é o terráqueo sem graça que está noivo da Lala, Pikari?" Ele apontou descaradamente para Rito. "Esqueci de me apresentar, eu sou o Ace."
"Viemos levar a futura noiva de Pikari, já que no passado ele foi expulso deste planeta primitivo de forma ultrajante." Disse Ace, seu olhar perverso desviando de Lala para Nana e Momo. "Interessante... as irmãs Deviluke são belas também. Irmão, acho que vou me casar com as duas!"
Antes que qualquer um pudesse reagir, Ace fez um movimento rápido com as mãos. Dois círculos de energia branca e brilhante, semelhantes a aros, materializaram-se no ar e dispararam com velocidade impressionante. Um voou em direção a Momo, e o outro para Nana. Eles não miraram para machucar, mas para agarrar - e agarraram exatamente na base de suas caudas, apertando com uma pressão precisa.
"GYAAH!"
"NHAAAA!"
Ambas as garotas gritaram em unisono, uma onda de fraqueza debilitante instantaneamente varrendo seus corpos. Elas caíram de joelhos no chão, ofegantes, sem força para sequer se levantar.
"Peguei bastante informações e agora sei o ponto fraco delas." Disse Ace com um sorriso arrogante.
Pikari, aproveitando o momento de distração, moveu-se com velocidade surpreendente. Suas mãos giraram, criando cinco dos mesmos aros de energia. Eles voaram em direção a Rito, envolvendo seus braços, torso e pernas como algemas energéticas, contendo seus movimentos.
"RITO!" Lala gritou.
Enquanto Rito lutava contra as restrições, Pikari já estava em movimento. Ele agarrou a cauda de Lala com uma mão, o contato fazendo-a gritar de surpresa e desconforto, e envolveu seu outro braço em volta de sua cintura. Ace, simultaneamente, agarrou Momo e Nana, ainda fracas, uma sob cada braço.
"Até mais, terráqueo patético!" Ace zombou.
Em um instante, os dois Kiraraianos e suas três capturas dispararam para o céu.
Yami e Mea, que haviam ficado paralisadas por um segundo, finalmente reagiram. A mão de Yami começou a se transformar em um lâmina, e Mea assumiu uma postura de luta, já criando asas. Mas sua atenção foi desviada para Rito.
Um ruído baixo e gutural saiu da garganta dele. Ele viu Nana e Momo indefesas no chão, e agora via Pikari com a mão na cauda de Lala, tocando-a, violando sua intimidade da pior maneira possível. A memória vívida de ser impotente, fraco, de não poder protegê-la da última vez que Pikari apareceu veio como uma onda avassaladora, limpando toda a hesitação, toda a dúvida, toda a tristeza de sua mente. Só restou uma coisa: Raiva. Pura, incandescente e absoluta.
Rito contraiu todos os seus músculos de uma vez. Seus bíceps, tríceps, todo o seu torso definido tensionou contra os aros de energia. Veias saltaram em seu pescoço e testa. Com um rugido que mais parecia o de um animal ferido, seus braços se expandiram, e os aros de energia ao redor deles racharam como vidro e se estilhaçaram em mil fragmentos de luz que se dissiparam no ar.
Os olhos de Yami e Mea arregalaram. Força bruta? pensou Yami, perplexa. Ele quebrou tecnologia de contenção Kiraraiana puramente com força física?
Rito viu os sequestradores subindo rapidamente. Ver a mão de Pikari na cauda de Lala. Isso foi a gota d'água. Seus olhos se fecharam. Ele abaixou a cabeça. Seus braços caíram ao lado do corpo, e ele cerrou os punhos com tanta força que suas unhas quase perfuraram a pele de suas palmas. Uma onda de energia dourada e visceral explodiu dele, uma aura tangível que fez as árvores próximas se curvarem para trás como se atingidas por um furacão, e o concreto sob seus pés rachou com um estalo sonoro.
"GYAAH!"
"NHAAAA!"
Ambas as garotas gritaram em unisono, uma onda de fraqueza debilitante instantaneamente varrendo seus corpos. Elas caíram de joelhos no chão, ofegantes, sem força para sequer se levantar.
"Peguei bastante informações e agora sei o ponto fraco delas." Disse Ace com um sorriso arrogante.
Pikari, aproveitando o momento de distração, moveu-se com velocidade surpreendente. Suas mãos giraram, criando cinco dos mesmos aros de energia. Eles voaram em direção a Rito, envolvendo seus braços, torso e pernas como algemas energéticas, contendo seus movimentos.
"RITO!" Lala gritou.
Enquanto Rito lutava contra as restrições, Pikari já estava em movimento. Ele agarrou a cauda de Lala com uma mão, o contato fazendo-a gritar de surpresa e desconforto, e envolveu seu outro braço em volta de sua cintura. Ace, simultaneamente, agarrou Momo e Nana, ainda fracas, uma sob cada braço.
"Até mais, terráqueo patético!" Ace zombou.
Em um instante, os dois Kiraraianos e suas três capturas dispararam para o céu.
Yami e Mea, que haviam ficado paralisadas por um segundo, finalmente reagiram. A mão de Yami começou a se transformar em um lâmina, e Mea assumiu uma postura de luta, já criando asas. Mas sua atenção foi desviada para Rito.
Um ruído baixo e gutural saiu da garganta dele. Ele viu Nana e Momo indefesas no chão, e agora via Pikari com a mão na cauda de Lala, tocando-a, violando sua intimidade da pior maneira possível. A memória vívida de ser impotente, fraco, de não poder protegê-la da última vez que Pikari apareceu veio como uma onda avassaladora, limpando toda a hesitação, toda a dúvida, toda a tristeza de sua mente. Só restou uma coisa: Raiva. Pura, incandescente e absoluta.
Rito contraiu todos os seus músculos de uma vez. Seus bíceps, tríceps, todo o seu torso definido tensionou contra os aros de energia. Veias saltaram em seu pescoço e testa. Com um rugido que mais parecia o de um animal ferido, seus braços se expandiram, e os aros de energia ao redor deles racharam como vidro e se estilhaçaram em mil fragmentos de luz que se dissiparam no ar.
Os olhos de Yami e Mea arregalaram. Força bruta? pensou Yami, perplexa. Ele quebrou tecnologia de contenção Kiraraiana puramente com força física?
Rito viu os sequestradores subindo rapidamente. Ver a mão de Pikari na cauda de Lala. Isso foi a gota d'água. Seus olhos se fecharam. Ele abaixou a cabeça. Seus braços caíram ao lado do corpo, e ele cerrou os punhos com tanta força que suas unhas quase perfuraram a pele de suas palmas. Uma onda de energia dourada e visceral explodiu dele, uma aura tangível que fez as árvores próximas se curvarem para trás como se atingidas por um furacão, e o concreto sob seus pés rachou com um estalo sonoro.
Quando ele abriu os olhos, eles não eram mais castanhos. Eram dourados, brilhantes e cheios de uma fúria glacial. Várias mechas de seu cabelo agora brilhavam com um dourado metálico. A raiva estava estampada em cada linha de seu rosto, mas era uma raiva controlada, perigosamente focada.
"Deixa comigo." Sua voz saíra transformada, mais profunda, ecoando com um timbre estranho. "Da última vez eu não pude fazer nada. Mas dessa vez será diferente." Um sorriso predatório surgiu em seus lábios. Ele estava emitindo uma aura dourada tão intensa e assustadora que até Mea, que adorava caos, deu um pequeno passo para trás.
Yami ficou pasma. Aquele não era o Rito que ela conhecia. Era alguém... mais.
Rito levantou os dois braços, cada mão apontando para um dos Kiraraianos - sua mão direita para Pikari, sua esquerda para Ace. O ar diante dele se distorceu, e dois portais circulares e suaves, bordados com energia cintilante, se abriram. Simultaneamente, outros dois portais se materializaram diretamente no caminho de voo dos dois Kiraraianos, a apenas alguns centímetros de seus rostos.
Eles não tiveram tempo de reagir. Voaram direto para os portais e, num instante, foram cuspidos para fora dos portais que estavam na frente de Rito, rolando desastradamente no chão, bem aos seus pés, soltando Lala, Momo e Nana no processo.
Yami e Mea correram para ajudar as três garotas, livrando-as rapidamente dos aros de energia remanescentes em suas caudas com precisão. As três irmãs Deviluke, ainda trêmulas mas recuperando rapidamente a força, se levantaram, furiosas e prontas para atacar.
"Não!" Yami disse, segurando um braço de Momo. "Deixem com ele."
Todos olharam para Rito. Ele não estava nem olhando para as garotas. Seu olhar dourado estava fixo nos dois Kiraraianos que se levantavam, atordoados e envergonhados.
"Esse terráqueo tem umas tecnologias interessantes." Disse Ace, tentando recuperar a compostura.
"Em quesito tecnologia, nós ganhamos." Disse Pikari, embora sua voz soasse menos confiante.
Rito riu, um som baixo e sem humor. "Quem disse que era tecnologia?" Ele ergueu uma das mãos. O ar acima de sua palma se tornou dourado, e então uma esfera perfeita de puro vazio, uma esfera do tamanho de uma bola de basquete, materializou-se pairando suavemente. Era a Esfera Dimensional, emanando uma aura de aniquilação silenciosa.
"Vocês querem saber o que isso faz?" Rito perguntou, sua voz um sussurro perigoso. Sem esperar por uma resposta, ele direcionou a esfera com um pensamento. Ela flutuou em direção ao chão próximo aos pés deles e tocou a superfície.
Não houve som. Não houve explosão. Apenas um silêncio sinistro enquanto um pedaço perfeitamente esférico do concreto simplesmente... desapareceu, deixando para trás um buraco liso e profundo que parecia não ter fim. Rito moveu a esfera horizontalmente, e ela cortou através de várias árvores no parque próximo. As árvores não tombaram; simplesmente perderam uma seção gigante de seus troncos, que vaporizou sem deixar vestígios.
Pikari e Ace empalideceram, seu sangue esvaindo de seus rostos.
Rito então criou várias esferas, que pairaram ao redor dos dois Kiraraianos, cercando-os em uma jaula de obliteração absoluta. Sua voz trovejou, cada palavra carregada de um peso final.
"Deixa comigo." Sua voz saíra transformada, mais profunda, ecoando com um timbre estranho. "Da última vez eu não pude fazer nada. Mas dessa vez será diferente." Um sorriso predatório surgiu em seus lábios. Ele estava emitindo uma aura dourada tão intensa e assustadora que até Mea, que adorava caos, deu um pequeno passo para trás.
Yami ficou pasma. Aquele não era o Rito que ela conhecia. Era alguém... mais.
Rito levantou os dois braços, cada mão apontando para um dos Kiraraianos - sua mão direita para Pikari, sua esquerda para Ace. O ar diante dele se distorceu, e dois portais circulares e suaves, bordados com energia cintilante, se abriram. Simultaneamente, outros dois portais se materializaram diretamente no caminho de voo dos dois Kiraraianos, a apenas alguns centímetros de seus rostos.
Eles não tiveram tempo de reagir. Voaram direto para os portais e, num instante, foram cuspidos para fora dos portais que estavam na frente de Rito, rolando desastradamente no chão, bem aos seus pés, soltando Lala, Momo e Nana no processo.
Yami e Mea correram para ajudar as três garotas, livrando-as rapidamente dos aros de energia remanescentes em suas caudas com precisão. As três irmãs Deviluke, ainda trêmulas mas recuperando rapidamente a força, se levantaram, furiosas e prontas para atacar.
"Não!" Yami disse, segurando um braço de Momo. "Deixem com ele."
Todos olharam para Rito. Ele não estava nem olhando para as garotas. Seu olhar dourado estava fixo nos dois Kiraraianos que se levantavam, atordoados e envergonhados.
"Esse terráqueo tem umas tecnologias interessantes." Disse Ace, tentando recuperar a compostura.
"Em quesito tecnologia, nós ganhamos." Disse Pikari, embora sua voz soasse menos confiante.
Rito riu, um som baixo e sem humor. "Quem disse que era tecnologia?" Ele ergueu uma das mãos. O ar acima de sua palma se tornou dourado, e então uma esfera perfeita de puro vazio, uma esfera do tamanho de uma bola de basquete, materializou-se pairando suavemente. Era a Esfera Dimensional, emanando uma aura de aniquilação silenciosa.
"Vocês querem saber o que isso faz?" Rito perguntou, sua voz um sussurro perigoso. Sem esperar por uma resposta, ele direcionou a esfera com um pensamento. Ela flutuou em direção ao chão próximo aos pés deles e tocou a superfície.
Não houve som. Não houve explosão. Apenas um silêncio sinistro enquanto um pedaço perfeitamente esférico do concreto simplesmente... desapareceu, deixando para trás um buraco liso e profundo que parecia não ter fim. Rito moveu a esfera horizontalmente, e ela cortou através de várias árvores no parque próximo. As árvores não tombaram; simplesmente perderam uma seção gigante de seus troncos, que vaporizou sem deixar vestígios.
Pikari e Ace empalideceram, seu sangue esvaindo de seus rostos.
Rito então criou várias esferas, que pairaram ao redor dos dois Kiraraianos, cercando-os em uma jaula de obliteração absoluta. Sua voz trovejou, cada palavra carregada de um peso final.
"Lala, Momo e Nana são as minhas namoradas. E eu irei me casar com elas no futuro." Ele fez uma pausa, permitindo que cada sílaba ecoasse. "Não. Ouse. Tocar. Em. Nenhuma. Das. Minhas. Futuras. Esposas."
"Você vai casar com as três?" Pikari balbuciou, sua mente incapaz de processar a declaração.
"Com certeza!" Rito vociferou, a aura dourada ao seu redor intensificando-se, quase tangible. "Algum problema?"
As irmãs Deviluke, atrás dele, ficaram com os rostos escarlates. Nana enterrou o rosto em suas mãos, murmurando "idiota, idiota, idiota..." mas seu coração batia com uma força selvagem. Momo estava com as bochechas coradas e um sorriso irresistível em seus lábios, seu coração acelerado. Lala simplesmente ficou parada, seus olhos brilhando com lágrimas de felicidade e orgulho, repetindo a palavra "futuras esposas" como um mantra encantado.
Yami ficou com a mente completamente em branco. Yuuki Rito... está namorando as três princesas de Deviluke?
Mea estava simplesmente maravilhada, seu sorriso de orelha a orelha. Isso está melhor do que qualquer drama na TV!
Rito, então, com um gesto desdenhoso, dissipou as Esferas Dimensionais. "Essa é a última chance de vocês. Vão embora. E não apareçam. Mais."
O medo finalmente superou completamente a arrogância dos dois Kiraraianos. Aquele não era um terráqueo comum. Aquele era um monstro dourado com poder sobre o próprio vácuo. Eles não precisaram ser avisados duas vezes. "D-DESculpe! Nós vamos embora! Juramos! Nunca mais!" eles gritaram em uníssono, decolando para o céu com uma velocidade que beirava o pânico, desaparecendo em segundos.
Assim que sumiram de vista, a tensão saiu do corpo de Rito. Sua aura dourada se dissipou, seus olhos voltaram ao castanho normal e as mechas douradas em seu cabelo desapareceram. Ele cambaleou levemente, a adrenalina abandonando-o.
E então a realidade da situação, e especialmente de suas declarações, atingiu-o como um caminhão. Ele ficou vermelho até as orelhas, ouvindo Lala balbuciar extasiada.
Eu acabei de falar demais. Muito demais. Por que a raiva me faz falar essas coisas?
"Yuuki Rito." A voz de Yami o fez gelar. Ele se virou lentamente para vê-la. Ela o encarava, sua expressão confusa, mas seus olhos estreitos denunciavam seu choque total. "Você está namorando as três princesas?"
"S-Sim." Rito gaguejou, a confiança do momento anterior totalmente ida, substituída pelo constrangimento habitual. "É... é uma longa história."
Mea pulou na frente dele, seu rosto animado. "Não tem problemas! A Yami Onee-chan e eu jantaremos com vocês hoje, então teremos bastante tempo para conversar.~"
"Lá vem problemas" Rito pensou, olhando para o céu como se pedindo ajuda divina.
Ele então ficou pensativo, os murmúrios de Lala sobre "futuras esposas" ecoando em sua mente. Futuras esposas... Vai ser complicado explicar isso para o pai e a mãe... Vai ser complicado explicar tudo... O peso da responsabilidade era enorme.
Mas um pensamento surgiu, limpando a névoa da preocupação:
Mas hoje... hoje eu consegui protegê-las. Eu não fiquei parado. Eu não fui fraco.
Um sorriso genuíno e feliz cruzou seu rosto.
Se eu fosse apenas um humano normal, creio que eu dependeria de Yami e Mea para salvá-las... mas ainda assim, eu deixei eles se aproximarem.
Preciso ficar mais atento.
Ele sacudiu a cabeça, afastando a autocrítica negativa. Ele olhou para Lala, que ainda parecia estar em outro mundo de felicidade.
"Você está bem, Lala?" Ele perguntou, se aproximando dela.
"Estou ótim-" Ela começou, mas foi interrompida quando Rito a puxou para um abraço forte e apertado.
Lala, pega de surpresa, ficou corada, mas então relaxou em seus braços.
"Eu..." Sua voz era um sussurro áspero em seu ouvido. "... não suporto a ideia de vocês me deixarem. De perder qualquer uma de vocês."
Lala o abraçou de volta com toda a força que tinha. "Iremos ficar para sempre ao seu lado, Rito. Todas nós. Eu prometo."
Rito se separou do abraço o suficiente para olhar em seu rosto. A paixão, o alívio e o amor transbordavam dele. Ele inclinou a cabeça e capturou seus lábios em um beijo apaixonado e profundamente emocional. Não foi um beijo desastrado ou hesitante. Foi lento, seguro e cheio de toda a verdade que ele carregava dentro de si. Lala, após um momento de surpresa, retribuiu com igual fervor, seus braços envolvendo seu pescoço.
Mea observava com os olhos arregalados e um sorriso de orelha a orelha, absolutamente fascinada. Incrível! A princesa inocente!
Yami ficou paralisada, sua boca ligeiramente aberta. Seu cérebro parecia ter parado de funcionar. Esse é realmente o Rito? E a Lala? Eles... eles estão... Sua mente se recusava a completar o pensamento.
Momo e Nana observavam, esquecidas de tudo ao redor. Momo com um sorriso aprovador e um coração acelerado, Nana com um rubor intenso e um aperto no peito, ambas esperando - ansiosas - por sua vez.
Rito e Lala finalmente se separaram, ofegantes. Rito então olhou para Nana, que estava mais próxima. Seus olhos dourados haviam ido embora, mas a intensidade em seu olhar castanho comum era quase a mesma. Ele se aproximou, colocou uma mão firme em sua cintura e a puxou para si, capturando seus lábios em outro beijo fervoroso. Desta vez, foi mais ousado, sua língua invadindo sua boca em uma busca que não pedia, mas tomava permissão. Nana, após uma breve resistência surpresa, cedeu completamente, sua própria língua encontrando a dele em uma dança intensa e sincronizada. Quando se separaram, ambos estavam respirando pesadamente.
Sem hesitar, Rito foi até Momo. Ela olhou para ele com olhos cheios de expectativa e desejo não disfarçado. Rito colocou as duas mãos na nuca dela, seus dedos se enterrando em seu cabelo rosa, e a puxou para um beijo que era ao mesmo tempo apaixonado e possessivo. Sua mão direita desceu lentamente pelas suas costas, passando pela curva de sua cintura, até encontrar a base macia e sensível de sua cauda. Sua mão se fechou suavemente ao redor dela, e ele começou a massagear o local com uma pressão firme e circular.
Momo gemeu contra seus lábios, um som abafado de prazer surpresa. Uma onda de calor intenso varreu seu corpo, e suas pernas amoleceram instantaneamente. Rito sentiu ela ficar fraca e se separou, segurando-a pela cintura para que não caísse.
As outras garotas, distraídas pela cena principal, não perceberam o movimento específico de sua mão.
"Rito-san~" Momo sussurrou, sua voz fraca e um pouco rouca, ofegante. "Você tá ficando ousado..."
Rito corou profundamente, a audácia do momento passado finalmente atingindo-o. "A culpa é sua..." Ele respondeu, sua voz também um sussurro rouco. A lembrança da primeira vez que fizeram amor, daquela noite intensa e proibida, inundou sua mente, fazendo seu rosto queimar ainda mais.
Somos um casal... mas como posso falar que eu... quero fazer aquilo de novo!?
É incrivel, é maravilhoso... mas é errado fazer isso antes do casamento... não é?
Mas foi tão... Sua mente era um turbilhão de conflito e desejo.
Seu olhar então vagou para Lala, ainda corada e ofegante de seu beijo. Um pensamento intrusivo, nítido e inapropriado, invadiu sua mente:
Como deve ser fazer amor com a Lala?
Sua inocência, seu jeito alegre...
Acho que... não teria problemas... já que somos amantes...
Seu sangue pareceu ferver.
O que eu tô pensando!? Melhor eu tomar um banho bem frio quando chegar em casa.
"Senpai, Você está virando um verdadeiro rei de um harém.~" A voz cantada de Mea o fez pular. Ele havia se esquecido completamente da presença dela e de Yami. Ele se virou lentamente para encarar Yami, seu estômago embrulhando.
"Você vai casar com as três?" Pikari balbuciou, sua mente incapaz de processar a declaração.
"Com certeza!" Rito vociferou, a aura dourada ao seu redor intensificando-se, quase tangible. "Algum problema?"
As irmãs Deviluke, atrás dele, ficaram com os rostos escarlates. Nana enterrou o rosto em suas mãos, murmurando "idiota, idiota, idiota..." mas seu coração batia com uma força selvagem. Momo estava com as bochechas coradas e um sorriso irresistível em seus lábios, seu coração acelerado. Lala simplesmente ficou parada, seus olhos brilhando com lágrimas de felicidade e orgulho, repetindo a palavra "futuras esposas" como um mantra encantado.
Yami ficou com a mente completamente em branco. Yuuki Rito... está namorando as três princesas de Deviluke?
Mea estava simplesmente maravilhada, seu sorriso de orelha a orelha. Isso está melhor do que qualquer drama na TV!
Rito, então, com um gesto desdenhoso, dissipou as Esferas Dimensionais. "Essa é a última chance de vocês. Vão embora. E não apareçam. Mais."
O medo finalmente superou completamente a arrogância dos dois Kiraraianos. Aquele não era um terráqueo comum. Aquele era um monstro dourado com poder sobre o próprio vácuo. Eles não precisaram ser avisados duas vezes. "D-DESculpe! Nós vamos embora! Juramos! Nunca mais!" eles gritaram em uníssono, decolando para o céu com uma velocidade que beirava o pânico, desaparecendo em segundos.
Assim que sumiram de vista, a tensão saiu do corpo de Rito. Sua aura dourada se dissipou, seus olhos voltaram ao castanho normal e as mechas douradas em seu cabelo desapareceram. Ele cambaleou levemente, a adrenalina abandonando-o.
E então a realidade da situação, e especialmente de suas declarações, atingiu-o como um caminhão. Ele ficou vermelho até as orelhas, ouvindo Lala balbuciar extasiada.
Eu acabei de falar demais. Muito demais. Por que a raiva me faz falar essas coisas?
"Yuuki Rito." A voz de Yami o fez gelar. Ele se virou lentamente para vê-la. Ela o encarava, sua expressão confusa, mas seus olhos estreitos denunciavam seu choque total. "Você está namorando as três princesas?"
"S-Sim." Rito gaguejou, a confiança do momento anterior totalmente ida, substituída pelo constrangimento habitual. "É... é uma longa história."
Mea pulou na frente dele, seu rosto animado. "Não tem problemas! A Yami Onee-chan e eu jantaremos com vocês hoje, então teremos bastante tempo para conversar.~"
"Lá vem problemas" Rito pensou, olhando para o céu como se pedindo ajuda divina.
Ele então ficou pensativo, os murmúrios de Lala sobre "futuras esposas" ecoando em sua mente. Futuras esposas... Vai ser complicado explicar isso para o pai e a mãe... Vai ser complicado explicar tudo... O peso da responsabilidade era enorme.
Mas um pensamento surgiu, limpando a névoa da preocupação:
Mas hoje... hoje eu consegui protegê-las. Eu não fiquei parado. Eu não fui fraco.
Um sorriso genuíno e feliz cruzou seu rosto.
Se eu fosse apenas um humano normal, creio que eu dependeria de Yami e Mea para salvá-las... mas ainda assim, eu deixei eles se aproximarem.
Preciso ficar mais atento.
Ele sacudiu a cabeça, afastando a autocrítica negativa. Ele olhou para Lala, que ainda parecia estar em outro mundo de felicidade.
"Você está bem, Lala?" Ele perguntou, se aproximando dela.
"Estou ótim-" Ela começou, mas foi interrompida quando Rito a puxou para um abraço forte e apertado.
Lala, pega de surpresa, ficou corada, mas então relaxou em seus braços.
"Eu..." Sua voz era um sussurro áspero em seu ouvido. "... não suporto a ideia de vocês me deixarem. De perder qualquer uma de vocês."
Lala o abraçou de volta com toda a força que tinha. "Iremos ficar para sempre ao seu lado, Rito. Todas nós. Eu prometo."
Rito se separou do abraço o suficiente para olhar em seu rosto. A paixão, o alívio e o amor transbordavam dele. Ele inclinou a cabeça e capturou seus lábios em um beijo apaixonado e profundamente emocional. Não foi um beijo desastrado ou hesitante. Foi lento, seguro e cheio de toda a verdade que ele carregava dentro de si. Lala, após um momento de surpresa, retribuiu com igual fervor, seus braços envolvendo seu pescoço.
Mea observava com os olhos arregalados e um sorriso de orelha a orelha, absolutamente fascinada. Incrível! A princesa inocente!
Yami ficou paralisada, sua boca ligeiramente aberta. Seu cérebro parecia ter parado de funcionar. Esse é realmente o Rito? E a Lala? Eles... eles estão... Sua mente se recusava a completar o pensamento.
Momo e Nana observavam, esquecidas de tudo ao redor. Momo com um sorriso aprovador e um coração acelerado, Nana com um rubor intenso e um aperto no peito, ambas esperando - ansiosas - por sua vez.
Rito e Lala finalmente se separaram, ofegantes. Rito então olhou para Nana, que estava mais próxima. Seus olhos dourados haviam ido embora, mas a intensidade em seu olhar castanho comum era quase a mesma. Ele se aproximou, colocou uma mão firme em sua cintura e a puxou para si, capturando seus lábios em outro beijo fervoroso. Desta vez, foi mais ousado, sua língua invadindo sua boca em uma busca que não pedia, mas tomava permissão. Nana, após uma breve resistência surpresa, cedeu completamente, sua própria língua encontrando a dele em uma dança intensa e sincronizada. Quando se separaram, ambos estavam respirando pesadamente.
Sem hesitar, Rito foi até Momo. Ela olhou para ele com olhos cheios de expectativa e desejo não disfarçado. Rito colocou as duas mãos na nuca dela, seus dedos se enterrando em seu cabelo rosa, e a puxou para um beijo que era ao mesmo tempo apaixonado e possessivo. Sua mão direita desceu lentamente pelas suas costas, passando pela curva de sua cintura, até encontrar a base macia e sensível de sua cauda. Sua mão se fechou suavemente ao redor dela, e ele começou a massagear o local com uma pressão firme e circular.
Momo gemeu contra seus lábios, um som abafado de prazer surpresa. Uma onda de calor intenso varreu seu corpo, e suas pernas amoleceram instantaneamente. Rito sentiu ela ficar fraca e se separou, segurando-a pela cintura para que não caísse.
As outras garotas, distraídas pela cena principal, não perceberam o movimento específico de sua mão.
"Rito-san~" Momo sussurrou, sua voz fraca e um pouco rouca, ofegante. "Você tá ficando ousado..."
Rito corou profundamente, a audácia do momento passado finalmente atingindo-o. "A culpa é sua..." Ele respondeu, sua voz também um sussurro rouco. A lembrança da primeira vez que fizeram amor, daquela noite intensa e proibida, inundou sua mente, fazendo seu rosto queimar ainda mais.
Somos um casal... mas como posso falar que eu... quero fazer aquilo de novo!?
É incrivel, é maravilhoso... mas é errado fazer isso antes do casamento... não é?
Mas foi tão... Sua mente era um turbilhão de conflito e desejo.
Seu olhar então vagou para Lala, ainda corada e ofegante de seu beijo. Um pensamento intrusivo, nítido e inapropriado, invadiu sua mente:
Como deve ser fazer amor com a Lala?
Sua inocência, seu jeito alegre...
Acho que... não teria problemas... já que somos amantes...
Seu sangue pareceu ferver.
O que eu tô pensando!? Melhor eu tomar um banho bem frio quando chegar em casa.
"Senpai, Você está virando um verdadeiro rei de um harém.~" A voz cantada de Mea o fez pular. Ele havia se esquecido completamente da presença dela e de Yami. Ele se virou lentamente para encarar Yami, seu estômago embrulhando.
Yami não disse uma palavra. Seu rosto estava impassível, mas sobre sua cabeça, dançando lentamente no ar, estava uma lâmina afiada, apontada de forma não muito sutil em sua direção geral.
"P-Para que isso, Y-Yami?" Rito gaguejou, recuando um passo.
"É para caso outro pervertido apareça." Ela respondeu, sua voz plana, mas seus olhos estreitos como os de um gato, fixos nele como uma predadora avaliando sua presa.
"V-Vamos para casa!" Rito exclamou, sua voz um pouco mais aguda que o normal, mudando drasticamente de assunto. "A Mikan vai fazer um ótimo jantar! Com certeza! Vamos! Rápido!"
Ele começou a caminhar rapidamente na direção de casa, arrastando uma Lala ainda sonhadora pela mão. As outras o seguiram - Momo se recuperando e sorrindo secretamente, Nana ainda tentando processar o beijo, Mea rindo silenciosamente da situação, e Yami seguindo em silêncio, sua lâmina ainda pairando no ar como um aviso.
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