Capítulo 34 - No Silêncio, Nossos Corpos Falaram

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To Love-Ru Darkness 3: Onde as Estrelas se Dissolvem


Escrita por: Matheus Leandro (Magnatah)


Capítulo 34 - No Silêncio, Nossos Corpos Falaram

To Love-Ru Darkness 3: Onde as Estrelas se Dissolvem

No Capítulo Anterior...
Nana engoliu seco. O verdadeiro teste ao amor, à paciência e ao limite do constrangimento havia apenas começado. O vapor do banho quente prometia dissolver mais do que apenas a sujeira do dia; prometia derrubar as últimas barreiras de timidez entre dois corações que, grudados pelo acaso, estavam prestes a descobrir uma intimidade forçada, mas potencialmente transformadora. E Momo, a mestra dos jogos, observava tudo com olhos atentos, pronta para guiá-los (e talvez provocá-los) através do labirinto de azulejos, vapor e pele desnuda.


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O vapor denso envolvia o banheiro como um véu úmido, ampliando cada som, cada respiração ofegante. Rito e Nana permaneciam imóveis no centro do pequeno espaço, as mãos coladas palma contra palma, dedos entrelaçados como raízes inseparáveis. A água do chuveiro jorrava, criando uma cortina de névoa quente que escorria pelos azulejos. Momo observava a cena com um sorriso sereno, mas seus olhos brilhavam como brasas sob as sombras.

"Vamos, queridos." Ela cantarolou, aproximando-se.

Com movimentos ágeis, ela deslizou os dedos pela cintura de Nana, desabotoando seu short. Nana estremeceu, um arrepio percorrendo sua espinha.

"E-Espera, Momo! Eu consigo sozinha!" Protestou Nana, tentando afastar ela, mas o movimento apenas puxou Rito para mais perto, seus corpos quase colidindo.

"Com as mãos assim? Impossível!" Momo riu baixinho, já puxando o shorts e a calcinha de Nana de uma só vez. A garota soltou um guincho, tentou cruzar as pernas, mas era inútil. Sua pele ficou visível, os seios pequenos e firmes expostos, os quadris estreitos tremulando sob o olhar intenso de Rito, que desviou os olhos rapidamente, corando até as orelhas.

"Sua vez, Rito-san." Momo virou-se para ele, seus dedos já trabalhando no cós da calça dele. Rito engasgou, sentindo o pânico subir.

"Momo, eu-"

"Shh." Ela colocou um dedo nos lábios dele, silenciando-o. Em segundos, sua calça e cueca deslizaram pelo chão úmido. Rito ficou nu, seu corpo musculoso e definido em plena exibição. Nana involuntariamente olhou para baixo, seus olhos arregalando ao ver o membro semi-ereto de Rito. Ela mordeu o lábio, desviando o olhar com força, mas a imagem já estava gravada em sua mente.

"Agora as blusas." Anunciou Momo, pegando uma tesoura que estava em um canto. "Com as mãos coladas assim, é o único jeito."
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"Nããão!" Nana gritou quando a tesoura se aproximou de sua camiseta favorita, estampada com um gatinho. Snip! Snip! Os tecidos foram cortados com precisão, caindo em farrapos. Rito sofreu o mesmo destino, sua camiseta branca agora em pedaços no chão.

Finalmente, Momo despiu-se. Sem pressa, ela tirou seu vestido rosa, depois a lingerie, revelando seu corpo voluptuoso, as curvas perfeitas iluminadas pelo vapor. Rito ficou hipnotizado - era impossível não olhar.

"Prontos?" Momo abriu a cortina da banheira, revelando não a banheira comum, mas uma piscina de hidromassagem. "A Onee-sama expandiu ontem. Muito mais prática, não?"

Ela ajudou os dois a entrarem. A água quente envolveu-os como um abraço, mas a posição era ridícula: de pé, mãos coladas forçando-os a ficar de frente um para o outro.

"Não dá, Momo." Rito gemeu, tentando se equilibrar. "Vamos cair."

Momo colocou um dedo no queixo, fingindo pensar. "Hmm... então sentem-se." Antes que pudessem reagir, ela empurrou Rito para trás. Ele caiu sentado no fundo da banheira, levantando uma onda, Nana se inclinou para frente. "Agora você, Nana. Sente-se no colo dele."

"O quê!?" Nana quase saltou para fora da água, arrastando o Rito junto.

"É a única forma estável." Momo argumentou. "Com as pernas abertas, claro, para não escorregar."

Nana hesitou, o rosto em chamas. Rito sentiu seu próprio coração acelerar. A ideia era absurda, íntima... perigosamente tentadora.

"T-Tá bom, vamos lá." Murmurou Nana, fechando os olhos como se encarasse um pelotão de fuzilamento. Ela deslizou lentamente para o colo de Rito, abrindo as pernas para se acomodar sobre suas coxas. O contato pele com pele sob a água quente fez ambos suspirarem.

Rito, tentando ajudá-la, inclinou as coxas para cima. Nana escorregou para frente, involuntariamente. De repente, sua região íntima macia e úmida pressionou-se diretamente contra o abdômen definido de Rito.

"Ahhh~!" Um gemido agudo escapou dos lábios de Nana, alto o suficiente para ser ouvido do lado de fora.

"Foi sem querer! Desculpe, Nana!" Rito corou furiosamente, tentando recuar, mas as mãos coladas os mantinham presos.

"Perfeito." Sussurrou Momo, satisfeita. "Assim você não cai." Seus olhos percorreram a cena: Nana sentada de pernas abertas sobre Rito, sua parte íntima pressionada contra o estômago dele, seus pequenos seios a centímetros do rosto dele. Rito, por sua vez, lutava para não olhar fixamente, mas uma mecha de cabelo próxima ao seu olho começou a brilhar com um dourado suave - o sinal inconfundível de sua excitação.

"Ele está ficando daquele jeito..." Pensou Nana, sentindo um calor diferente percorrer suas veias. Ela seguiu seu olhar e viu-o fixo em seus seios.

"Você gosta tanto assim de seios?" Ela sussurrou, mais curiosa do que acusadora.

Rito estremeceu, a mecha dourada pulsando. "F-Foi reflexo." Ele gaguejou, virando o rosto, mas seu pescoço parecia traí-lo, mantendo os olhos presos naqueles picos rosados.

Foi quando Nana sentiu algo rígido e quente pressionando abaixo dela, contra a parte interna de sua coxa. Seus olhos arregalaram-se. Ela olhou para Rito, que percebeu imediatamente.

"Q-Que foi?" Ele tentou disfarçar.

"S-Sua... coisa... está me tocando." Ela murmurou, a vergonha misturando-se a uma excitação inesperada.

Rito sentiu o sangue subir ao rosto. "Desculpe... é... incontrolável." O membro dele estava agora completamente ereto, pulsando contra a pele macia de Nana.

Momo, aproveitando o momento, pegou uma esponja e sabonete líquido. "Vamos limpar essa sujeira." Ela disse, começando pelos braços e ombros de Nana. Mas então, suas mãos desceram para as costas da garota, chegando perto da base de sua cauda - o ponto mais sensível.

"Momo, não ai-!" Nana tentou protestar, mas era tarde. Os dedos de Momo acariciaram suavemente a raiz da cauda.

"Nhaaa~!" Nana arqueou as costas, perdendo completamente o controle. Ela se jogou para frente, abraçando Rito com força, seu rosto enterrado no pescoço dele. Seus lábios quentes sussurraram gemidos involuntários em seu ouvido: "Ahh... mmh... R-Rito..."

O ar quente e úmido, os gemidos suaves, o corpo de Nana tremendo contra o seu - era demais para Rito. A mecha dourada brilhou intensamente, e ele soltou um grunhido rouco. "N-Nana... não faça sons assim no meu ouvido... fica difícil me controlar..."

"N-Não é de propósito! Minha cauda é muito sensí-Nhaa!~ MOMO!" Ela gritou quando Momo esfregou a esponja diretamente na ponta da cauda, provocando outro tremor violento.

Momo riu, uma risadinha baixa e maliciosa. "Pronto, essa parte está limpa."

Após essa provocação ela lavou cada parte restante, terminando de limpar Nana.

Ela então voltou-se para Rito. "Sua vez, Rito-san." Seus dedos ensaboados deslizaram por seus braços, depois pelas costas largas e musculares, o peitoral definido. Ela lavou cada curva com devoção excessivamente lenta, parando para massagear seus ombros tensos. Rito tentou relaxar, mas a proximidade de Nana - seus seios pressionados contra seu peito, sua respiração quente em seu pescoço - e as mãos habilidosas de Momo eram uma combinação explosiva.

Quando Momo desceu para seu abdômen, seus dedos dançaram perigosamente perto da linha da virilha. "Essa parte também precisa ser limpa." Ela sussurrou, seu olhar travado no dele. Antes que ele pudesse reagir, sua mão fechou-se em torno de seu membro pulsante, já emergindo da água.

"Ahhh! MOMO!" Rito gritou, arqueando-se para trás.

"Shh, Rito-san, é só higiene." Ela disse, maliciosa, enquanto movia a mão para cima e para baixo com uma pressão firme e provocativa. "Tem que esfregar bem..."

Rito soltou um gemido profundo, involuntário. Seu corpo tremia, a mecha dourada agora uma chama viva. Nana, assistindo tudo com olhos arregalados e boca entreaberta, sentiu seu próprio corpo responder. Um calor úmido e diferente da água da banheira começou a crescer entre suas pernas, onde ela ainda estava pressionada contra Rito.

"Momo... já está bom!" Rito implorou, ofegante.

Momo soltou-o com um sorriso triunfante. "Tudo limpo." Ela deu um beijo rápido em sua bochecha. "Vamos secar."

O processo de sair da banheira e secar-se foi outro desafio logístico, cheio de tropeços e toques acidentais que deixavam ambos vermelhos. Momo, ainda nua, ajudou-os a vestir roupas 

Em Nana: uma calcinha rosa fio dental com renda, uma saia fina branca, e apenas um sutiã minúsculo de renda rosa.
Em Rito: Uma cueca box branca e uma calça fina preto.

"É só isso que dá pra vestir com as mãos assim." Momo explicou, admirando a cena: Rito sem camisa, seu torso musculoso ainda úmido; Nana de sutiã e uma saia fina, sua pele corada. "Vocês vão ter que dormir assim. E não é algo ruim, Nana." Ela acrescentou, seu olhar cobiçoso percorrendo o abdômen de Rito. "Dormir assim com o Rito-san... me deixa com inveja."

Ela abriu a porta do banheiro.

"Oh, e esqueci de avisar." Momo disse, como se lembrasse de última hora. "Não vamos poder dormir no quarto do Rito-san. A Onee-sama ainda não terminou de ampliar o quarto." Seu sorriso foi de raposa astuta. "Então... Rito vai dormir com você no seu quarto, Nana."

Nana engoliu seco, sentindo o coração disparar. "Eu não vejo problemas." Ela disse, forçando um tom casual.

Nos pensamentos de Nana: "Eu vou dormir sozinha com ele de novo... Calma, Nós só vamos dormir. Só dormir. Ele está grudado em mim, mas... só dormir. esquece o jogo! ... Será que ele sonha comigo?"

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Fora do Banheiro...
Mikan levantou-se do sofá onde esperava. Seus olhos percorreram os dois: Rito e Nana, ainda grudados pelas mãos, sem blusas. Um sorriso irônico curvou seus lábios.

"Parece que vocês estão dançando, Pfut!" Mikan provocou, segurando uma risadinha ao vê-los tentar andar em sincronia desajeitada.

"Muito engraçado." Rito resmungou, o rosto ainda quente.

Nana ficou em silêncio, focando em não tropeçar enquanto Momo os guiava até as escadas. Subir degraus com as mãos coladas e o equilíbrio comprometido foi um pesadelo cômico. Nana quase caiu no terceiro degrau, salva apenas por Rito ao puxá-la - um movimento que os deixou peito contra peito, ofegantes e muito conscientes da escassez de roupas.

"Quase, Nana." Momo riu, segurando o corrimão. "Parece que vocês precisam de mais... conexão."

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No Quarto de Nana...
O quarto de Nana era um reflexo dela: organizado, com posters de animais alienigenas e planetas nas paredes, uma estante cheia de manuais e um grande gato de pelúcia no canto. O ar cheirava a flores.

Momo ajudou-os a se acomodar na cama individual. O desafio era monumental.

Após minutos de ajustes desastrosos - joelhos batendo, pés se enroscando - eles conseguiram. Rito deitado de costas na cama, e Nana em cima de Rito. As pernas se entrelaçaram inevitavelmente. O sutiã de Nana parecia uma piada cruel; seus mamilos roçavam o peito de Rito a cada respiração. A calça dele, por sua vez, mal continha sua excitação persistente, pressionada contra a coxa macia de Nana.

Momo puxou o cobertor sobre eles, escondendo parcialmente a cena, mas não o calor ou a tensão.

"Boa noite!" Ela sussurrou, maliciosa. "Só não vão fazer Bebês." Provocou Momo segurando a risadinha. Ela saiu, A porta se fechou após a saida de Momo.

"MOMO!" Gritaram Rito e Nana juntos.

Logo em seguida o quarto mergulhou em um silêncio carregado. Apenas a respiração ofegante deles ecoava. A luz do abajur projetava sombras suaves.

"R-Rito?" Nana sussurrou após um longo minuto.

"Hmm?"

"Suas mãos... estão suando."

"Ah... desculpe." Ele tentou afrouxar o aperto, mas as palmas grudadas não permitiam.

"Não... não é ruim." Ela admitiu, baixinho. "Só... estranho."

Ele olhou para ela. No escuro, seus olhos violeta brilhavam com um reflexo suave. Lágrimas? Não. Era algo mais profundo.

"Nana." Ele começou, sua voz rouca. "Sobre antes... no banheiro... e agora... Eu-"

"Shh." Ela imitou Momo, surpreendendo-o. "Não... não precisa explicar." Ela se aproximou um pouco mais, seu nariz quase tocando o dele. "É... é o efeito da invenção, certo? E a Momo provocando..."

Rito sentiu a mecha dourada pulsar fracamente. Não era só isso, e ele sabia. Mas dizer o quê? Que o corpo dela encolhido contra o seu era algo muito excitante e doce? Que seus gemidos no banho ecoavam em seus sonhos mais secretos?

"É... parte disso." Ele concordou, covardemente.

Nana fechou os olhos, respirando fundo. Seu corpo relaxou um pouco, moldando-se ao dele. A perna dela subiu, involuntariamente, enganchando-se em seu quadril, puxando-o mais perto. A região íntima dela pressionou-se contra sua coxa.

"Ah!" Ela abriu os olhos, chocada com seu próprio movimento. "D-Desculpe!"

Rito engoliu seco. O calor entre as pernas dela era palpável mesmo através da fina saia. A mecha dourada brilhou com força. "Nana... você é..." As palavras brotaram, incontroláveis "... incrivelmente fofa quando está envergonhada. E... sexy."

Nana ficou paralisada. Ninguém além de Momo, em brincadeiras, jamais a chamara de "sexy". Seu coração batia como um tambor.

"P-Pervertido!" Ela sussurrou, sem convicção. Seu corpo, traindo-a, pressionou-se ainda mais contra o dele.

Eles escultatam um som de 'choque' vindo de suas mãos, eles olharam e mecheram as mãos, eles finalmente conseguiram se soltar.

Rito soltou um gemido baixo. Sua mão esquerda agora livre moveu-se lentamente, para trás dela. Seus dedos deslizaram pela curva de sua cintura, chegando à base de suas costas, perto do começo da cauda.

"R-Rito!" Ela estremeceu violentamente. "Ai é sensível!"

"Eu sei." Ele sussurrou, sua voz grossa de desejo. A mecha dourada iluminava seu perfil no escuro. "Você fez sons lindos quando a Momo tocou aqui." Seus dedos roçaram o local suavemente.

"Nhaa~!♥" Nana enterrou o rosto no pescoço dele, seus dentes mordiscando a pele sem força. "P-Pare... vai acorda-las..."

"Então não faça barulho." Ele desafiou, seus dedos explorando mais, descendo pela fenda das nádegas, roçando a borda de sua calcinha.

Nana soltou um gemido abafado contra sua pele. Sua mão agarrou seu ombro, as unhas cravando-se levemente. "V-Você é horrível... usando meus gemidos no banheiro como desculpa..."

"É a única desculpa que tenho." Ele admitiu, seus lábios encontrando sua têmpora. "Para tocar você assim."

O beijo foi leve, mas eletrizante. Nana estremeceu da cabeça aos pés. Sua resistência dissolveu-se. Ela virou o rosto, seus lábios encontrando os dele num acidente que não foi acidente.

O beijo foi desajeitado, úmido, carregado de tensão. Suas mãos agora entrelaçadas, pareciam um símbolo - não mais de um acidente, e sim de um desejo que finalmente os prendera. Rito aprofundou o beijo, sua língua encontrando a dela. Nana gemeu, sua cauda eriçando-se e batendo contra as coxas dele.

Eles se separaram, ofegantes. No escuro, seus olhos brilhavam.
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"Rito..." Nana sussurrou, seu nervosismo substituído por uma ousadia estranha. "Quando você fica assim... Pervertido... não é só por causa da tranformação, é?"

Rito olhou para ela, a mecha dourada pulsando como um farol. "Não." Ele admitiu, sua voz uma promessa áspera. "É porque é você, Nana."

Ele beijou-a novamente, mais devagar, mais profundamente. Sua mão deslizou pela sua coxa, subindo por baixo da fina calcinha. Nana arqueou-se contra ele, um gemido contido escapando quando seus dedos encontraram seu núcleo quente e úmido.

A massagem era como um fio elétrico conectado diretamente ao centro das emoções de Nana. Cada movimento dos dedos habilidosos de Rito enviava ondas de prazer que faziam seus dedos se contorcerem nos lençóis.

"Nhaa~♥! R-Rito... assim é... muito..." Ela não conseguia terminar a frase, arqueando as costas quando sua mão encontrou o seio esquerdo. A pele macia e o mamilo já ereto responderam ao toque firme, sensível, como se estivesse sintonizado com cada batida do coração dela.

Na mente de Nana: "Momo tinha razão... quando disse que seria assim... que cada toque dele seria um fogo diferente. Minha calcinha está encharcada... e esse calor... esse formigamento dentro de mim... é como se meu corpo estivesse pulsando só para ele."

Ela olhou para seus olhos castanhos, agora escuros de desejo, a mecha dourada pulsando como um farol no escuro. Quando as mãos de Nana puxaram o sutiã para baixo, expondo os seios pequenos e firmes ao ar frio do quarto, não houve arrependimento - apenas uma entrega silenciosa.

"Você é linda, Nana." Rito sussurrou, sua voz rouca enquanto seu polegar circulava o mamilo direito. "Tão perfeita..."

"Ahhn~!" O gemido escapou mais alto quando ele apertou suavemente, e Nana sentiu o formigamento na virilha se intensificar, tornando-se uma pulsação úmida e insistente. Suas pernas se fecharam instintivamente, esfregando uma na outra, mas Rito estava lá, sua coxa forte pressionando-se contra seu centro, aumentando a fricção.

Nana respirou fundo, coragem e nervosismo lutando dentro dela. Seus olhos violeta brilharam com lágrimas de emoção, não de medo.

"Sua coisa... tá dura de novo." Ela murmurou, sentindo o volume pulsante contra sua coxa. "Isso... isso quer dizer que você quer f-fazer a-amor comigo?"

Rito parou, seus dedos acariciando a cauda. A mecha dourada brilhou intensamente - sinal de que sua parte "pervertida" estava ativa, mas seu olhar era sério, cheio de ternura.

"Fazer amor... sim, eu quero." Ele admitiu, sem hesitar. "Mas só quando você estiver pronta, Nana. Podemos esperar... meses, anos... o tempo que precisar."

A resposta veio como um sopro, quase inaudível:
"Eu... eu também quero."

"O quê? Não escutei..." Rito inclinou-se, seu hálito quente no ouvido dela.

Nana sentou-se de repente, encarando-o com determinação, as bochechas em chamas:
"EU QUERO, IDIOTA!"

O grito ecoou no quarto silencioso. Por um instante, os dois congelaram, ouvindo se alguém acordara. Eles riram baixinho, a tensão quebrando-se em cumplicidade.

Após alguns segundos se encarando, não precisaram de mais palavras.

Quando os lábios se encontraram novamente, era como uma tempestade - beijos profundos, línguas dançando, mãos explorando cada curva recém-descoberta. Rito a conduziu suavemente para as costas, deitando-se sobre ela enquanto Nana abria as pernas, acomodando seus quadris entre as coxas.

A separação deixou um fio de saliva prateado entre eles. Nana olhou para ele, ofegante, os seios expostos subindo e descendo rapidamente.

"Que fofa..." Rito murmurou, sua mão esquerda acariciando novamente a ponta da cauda enquanto a direita deslizava pela sua barriga lisa, rumo à borda da calcinha encharcada.

"Nhgaa~!♥" Ela arqueou, os dedos dele na cauda enviando choques de prazer.

Nos pensamentos de Nana: "Estou muito quente... e essa umidade... Momo disse que é meu corpo dizendo 'sim'..."

Sua mão livre agarrou a nuca de Rito, puxando-o para outro beijo molhado. Com gesto decidido, suas mãos soltaram-no e foram até as alças do sutiã que já estava nos cotovelos. Num movimento lento, quase cerimonial, ela o puxou para baixo e o jogou fora da cama.

"Nana..." Rito parou, olhando-a com admiração. Seus seios pequenos e firmes, estavam completamente expostos, os mamilos rosados endurecidos pelo desejo e pelo ar.

Ela não desviou o olhar.
"Eu te amo Rito... seja gentil."

Rito não hesitou. Sua mão direita cobriu o seio esquerdo, massageando com firmeza e reverência, enquanto o polegar esfregava o mamilo.

"Aaghh!~♥" Nana gemeu alto, suas pernas se contorcendo. A calcinha ficou visivelmente mais úmida, um pequeno círculo escuro se espalhando no tecido.

O gemido de Nana ecoou no quarto como um trovão, seguida por um silêncio espesso. Os dois congelaram, ouvindo atentamente os sons da casa adormecida. Nada. Apenas a respiração ofegante deles e o bater acelerado de seus corações. Rito sorriu, a mecha dourada perto de seu olho direito pulsando como um farol no escuro.

"Idiota!" Sussurou Nana envergonhada.

"Idiota?" Ele sussurrou, os dedos ainda traçando círculos suaves no mamilo direito de Nana. "Depois de tudo isso, ainda me chama assim?"

"É... é porque você é!" Ela retrucou, as bochechas incandescentes, mas seus olhos violeta não se desviavam. Suas mãos tremiam levemente ao descer até a cintura dele, hesitando por um segundo antes de deslizar por baixo da camiseta, explorando os músculos definidos do abdômen. Ele é tão forte... A transformação realmente mudou ele...

Rito gemeu baixo ao sentir as unhas dela arranhando suavemente sua pele. Sua mão direita abandonou o seio e desceu, agarrando a borda da calcinha úmida de Nana.

"Posso?" Ele perguntou, a voz rouca. A permissão era um ritual, uma ponte entre o desejo e o respeito.

Nana mordeu o lábio, uma tempestade de emoções cruzando seu rosto - timidez, medo, excitação. As lembranças do jogo invadiram sua mente, mescladas às palavras de Momo: '... cabe sim, perfeitamente. O corpo da mulher foi feito para isso. É... incrível, quente... mas perfeito.'. 

Ela fechou os olhos e assentiu, quase imperceptivelmente. "Sim..."

Com movimentos lentos, Rito puxou o tecido fino para baixo junto da saia, Mostrando-se completamente lisa, uma superfície delicada e sem marcas, tão pura quanto o corpo permitia e a umidade que brilhava à luz fraca do quarto. Nana estremeceu quando o ar frio tocou sua pele exposta, mas o calor do corpo de Rito logo a envolveu. Ele jogou a calcinha e a saia para o lado, seus olhos escurecidos de desejo percorrendo cada centímetro dela.

"Você é deslumbrante, Nana." Ele murmurou, a mecha dourada iluminando seu sorriso. "Como uma flor rara..."

"P-Pare de dizer coisas embaraçosas!" Ela protestou, mas seu corpo arqueou quando os dedos dele voltaram a acariciar a base de sua cauda, enviando arrepios elétricos pela sua espinha. "Nhaa~!♥ R-Rito... ai é..."

"Eu sei." Ele sussurrou, beijando-lhe o pescoço enquanto seus dedos da mão esquerda desciam, encontrando o núcleo úmido e quente entre suas pernas. O toque foi leve, exploratório, roçando os lábios externos antes de mergulhar suavemente na fenda. Nana soltou um gemido abafado, suas pernas se abrindo instintivamente.

"É tão quente... e molhado... ele está me tocando lá... e não consigo parar de tremer!" Seus pensamentos eram um turbilhão. A lembrança das conversas com Momo veio à tona: "A primeira vez pode doer um pouco, Nana. E pode sangrar. É normal, não se assuste. Mas depois... é... maravilhoso. É a forma mais profunda de se conectar com quem você ama."

Os dedos de Rito instintivamente encontraram seu clitóris. Um círculo suave e firme.

"KYAAAA~!♥" O grito escapou dos lábios de Nana antes que pudesse contê-lo. Ela enterrou o rosto no ombro dele, os dentes mordiscando a pele. "Esse sentimento de novo... já não é estranho... é bom!"

"Fico feliz em ouvir isso." Rito respondeu, seu dedo médio deslizando para dentro dela, lentamente, sentindo as paredes íntimas se contraírem em volta dele. 

As palavras de Rito na sala de estar ecoaram na mente de Nana enquanto seu corpo finalmente se rendia a ele. "Futuramente... seremos casados. Todos juntos, de alguma forma. Eu assumo toda responsabilidade. Pelo amor, por... qualquer consequência."

"Ele já decidiu... está feliz comigo... me deseja..." Seu pensamento dissolveu-se num suspiro, enquanto o último muro em torno de seu coração desmoronava - não havia mais razão para esconder nada. Nem o amor, nem o desejo, nem a entrega absoluta que agora a consumia.

"Você está tão apertada... tão quente... perfeita." Rito acrescentou outro dedo, e Nana arqueou as costas, um fio de saliva conectando seus lábios.

"Ahhn~!♥ M-mais... por favor...!" O gemido escapou-lhe num sopro rouco, a mesma voz que antes hesitava agora implorava - porque ele decidira, porque ele a desejava, porque todos os muros já haviam ruído.

Seu corpo não mentia: os quadris arquejando, Sua mão agarrou o pulso dele, guiando-o, pedindo mais pressão, mais profundidade com a urgência de quem não tem mais nada a perder. Vergonha? Que vergonha poderia existir quando ele já a conhecia por dentro, quando cada toque seu assinava "sim" sobre sua pele?

Rito obedeceu, os dedos movendo-se em um ritmo crescente, curvados para massagear o ponto interno que fazia Nana ver estrelas - Mas seus olhos ainda traíam o choque doce de ver Nana tão ousada, tão livre, tão diferente da garota hesitante que conhecera.

"Assim... Rito... assim!♥" Ela gritou, suas pernas tremendo. A onda de prazer construía-se dentro dela, implacável. Sua cauda eriçou-se, batendo contra a coxa de Rito como um metrônomo enlouquecido.

Ele sentiu sua mão ser espremida com força quando o orgasmo a atingiu. Nana esticou-se como um arco, um gemido longo e rouco rasgando sua garganta enquanto ondas de êxtase a sacudiam. Sua umidade inundou os dedos dele, quente e abundante.

"Fofa..." Rito murmurou, beijando-a com devoção enquanto ela descia do pico, ofegante e trêmula.

"F-Foi... incrível... e... intenso." Ela admitiu, os olhos marejados. Mas seu olhar desceu até a protuberância óbvia nas calças de Rito.

"Você... você está assim... todo d-duro... eu vou te ajudar..." Nana murmurou, as memórias das cenas do jogo invadindo sua mente enquanto suas mãos, ainda hesitantes, começavam a imitar os movimentos que antes a haviam feito corar.

Com mãos trêmulas, Nana desamarrou o laço do calça dele, puxando-o junto com a cueca para baixo. O membro de Rito saltou livre, ereto e pulsante, a cabeça avermelhada brilhando de umidade prévia. Nana engoliu seco. Vendo tão de perto, parecia estar maior.
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"P-Parece... doloroso." Ela murmurou, tocando-o com a ponta dos dedos. Rito gemeu, seus músculos abdominais contraindo-se.

"N-não dói... seu toque é... bom. F-faz de novo." Sua voz escapou em um suspiro trêmulo. A mecha dourada parecia incandescente agora.

Lembrando-se da forma decidida como Momo agarrava Rito no banho - aqueles movimentos firmes que arrancavam dele gemidos contidos. Nana envolveu o membro dele com ambas as mãos, agora eram seus dedos que deslizavam, subindo e descendo com timidez inicial, até encontrar o próprio compasso. Mais devagar, mais doce, mas não menos intenso - afinal, cada pequeno tremor de Rito lhe dizia que ele gostava.

"Haa... N-Nana... onde foi que você - um gemido rouco interrompeu sua frase - aprendeu... isso...?" Cada palavra saía entrecortada, seu corpo tremendo involuntariamente a cada movimento lento, porém eficaz, das mãos dela.

"É que... eu estou imitando os movimentos da Momo no banheiro..." Nana confessou, suas bochechas ganhando um rubor mais intenso ao perceber como os músculos de Rito se tensionavam sob seu toque. Um brilho novo acendeu em seus olhos - mistura de orgulho e descoberta - ao sentir o membro dele pulsar em suas mãos.

"I-Isso é... diferente... totalmente diferente..." Rito gemeu entre respirações ofegantes, seus quadris arqueando involuntariamente. O prazer vinha em ondas mais quentes, mais lentas - como se cada movimento calculado de Nana atingisse camadas que nem ele conhecia.

De repente, uma memória mais ousada do jogo iluminou os pensamentos dela - aquela cena intensa, que a fizera cobrir os olhos na primeira vez. Agora, com uma coragem que nem sabia ter, Nana decidiu tentar reproduzi-la. Ela deitou-se de costas, puxando Rito sobre ela. Ele se apoiou nos cotovelos, seus corpos alinhando-se. A ponta de seu membro roçou a entrada úmida dela, fazendo ambos estremecerem.

"Você está pronta? podemos ir no seu tempo." Ele perguntou, suando, lutando contra o instinto de empurrar.

Nana cerrou os olhos, deixando o ar queimante dos pulmões escapar num suspiro rouco. As palavras de Momo ecoaram em sua mente - sobre dor, sobre sangue, sobre como tudo aquilo era natural quando se amava. Então, como uma maré lavando dúvidas, veio o pensamento que acalmou seu corpo tenso: "É o Rito... Eu o amo. Eu quero isso."

"Sim." O simples vocábulo saiu como um juramento quando seus olhos se abriram - não mais hesitantes, mas com uma determinação que fazia as pupilas dilatarem na penumbra. "Só... seja gentil comigo, Rito."

"Que linda..." Rito murmurou, seus olhos escurecendo ao capturar cada nuance da expressão dela - a coragem teimosa nos lábios tremulos, o medo disfarçado nos cílios que batiam rápido demais, a determinação que teimava em não se render.

"Serei gentil, minha princesa orgulhosa."

O beijo que se seguiu foi um selo de promessa - lento como o nascer do sol, quente como o primeiro dia de verão, dissipando as sombras de apreensão entre eles. Seus dedos encontraram os dela, entrelaçando-se num pacto silencioso: ele a conduziria, ela confiaria.

Quando os lábios se separaram, o mundo parou.

Seus olhos permaneceram presos num silêncio carregado - o dela, límpidos e vulneráveis como vidro soprado; os dele, escuros como a noite de verão, queimando com uma intensidade que fazia seu estômago embrulhar.

"Vou colocá-lo agora."

A voz de Rito surgiu rouca, mais um aviso do que uma permissão - as palavras pesadas como mel no ar úmido entre eles. Suas mãos, que até então acariciavam, tornaram-se firmes, guiando-a com uma segurança que dizia sem palavras: "Confie. Eu não te machucarei."

Ele começou a empurrar, lentamente, infinitamente devagar. Nana sentiu a pressão, o estiramento, uma ardência aguda. Ela agarrou seus ombros, as unhas cravando-se.

"D-Dói..." Ela sussurrou, lágrimas brotando.

"Shhh... eu sei." Rito parou, beijando suas lágrimas. "Respira comigo." Ele guiou sua respiração, inspirando e expirando profundamente, enquanto continuava a avançar, milímetro por milímetro.

De repente, um pequeno rasgo. Nana gritou baixinho - uma mistura de dor e surpresa. Rito parou imediatamente, sentindo a barreira rompida. Um fio quente de sangue escorreu pela coxa de Nana.

"S-Sangue..." Ela olhou para baixo, os olhos arregalados. "Momo... Momo disse que era normal..."

"É normal, Nana." Rito confirmou, sua voz suave como seda. "Você está sendo tão corajosa... tão bela." Ele permaneceu imóvel, deixando-a se acostumar, beijando-a com ternura enquanto suas mãos acariciavam seus seios, sua cintura, sua cauda.

A dor começou a ceder, substituída por uma plenitude estranha e uma coceira profunda. Nana mexeu os quadris, experimentalmente.

"Nhaa~!♥" O gemido escapou. "D-Dentro... você está tão quente, Rito..."

Ele sorriu, a tensão em seu rosto aliviando-se. "Posso me mover?"

"Sim... devagar..."

Rito começou a retrair-se, quase completamente, antes de voltar a penetrar, num ritmo lento e profundo. Cada movimento era uma exploração, uma reverência. Nana sentiu a ardência residual, mas agora misturada com algo novo - uma fricção que acendia pequenos fogos em seu núcleo.
To Love-Ru Darkness 3: Onde as Estrelas se Dissolvem
"Ahh... ahhn~!♥ dói um pouco... mas é bom..." Ela admitiu, suas pernas enrolando-se instintivamente em torno de seus quadris, puxando-o mais fundo.

Rito gemeu, perdendo um pouco o controle. Seus quadris começaram a se mover com mais propósito, ainda suaves, mas mais rápidos. O som úmido de seus corpos se unindo encheu o ar.

"Você sente... tão incrível, Nana..." Ele rosnou, seus lábios devorando os dela num beijo molhado. "Tão apertada... tão quente... só minha."

"Sim!♥ Só sua, Rito!" Nana concordou, a timidez queimada pela paixão. Suas mãos deslizaram pelas costas musculosas dele, sentindo os músculos trabalhando sob a pele suada. "É tão diferente dele na escola... tão forte... e tudo por minha causa!"

O ritmo aumentou. Rito, lembrando-se de sua primeira vez com Momo, focou em ângulos que faziam Nana gritar. Ele encontrou um ponto profundo que a fez estremecer violentamente a cada embate.

"A-ah! Esse... esse lugar!♥" Ela arfou, os olhos arregalados de espanto diante de sensações nunca imaginadas. Seus dedos agarraram os lençóis como se o mundo estivesse girando rápido demais - porque estava. "De novo... por favor, de novo..." Suplicou sem saber exatamente o que pedia, apenas que aquela estranha delícia a faria quebrar em mil pedaços.

Ele obedeceu, mirando naquele ponto com precisão. Seu membro deslizava dentro e fora dela, agora completamente lubrificado por sua excitação e o sangue residual. A sensação era indescritível - calor, fricção, plenitude, uma conexão que ia além do físico.

Nana sentiu outra onda se formar, mais forte que a primeira. Seu corpo contraiu-se violentamente em volta de Rito.

"T-Tem algo vindo... Rito, de novo!♥" Ela gritou, os dedos enterrados em seu cabelo.

"Junto comigo..." Ele gemeu, sentindo sua própria explosão se aproximando. "Vamos juntos, Nana!"

Ele acelerou, os quadris batendo contra os dela com um som úmido e ritmado. 

"NHGAAAAAAH!~♥" Nana soltou um grito abafado contra seu ombro quando o segundo orgasmo a arrasou, mais intenso, mais totalizante que o primeiro.
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Suas paredes contraíram-se como um punho em volta de Rito, arrancando dele um rosnado gutural."NAAAANA!♥"

Ele enterrou-se até o fim, explodindo dentro dela. Jatos quentes de sêmen. preencheram seu interior, uma sensação nova e íntima que fez Nana estremecer com ondas residuais de prazer. Eles congelaram assim, unidos, ofegantes, suados, com o cheiro de sexo no ar.

"Huff... huff... nh...♥"

Rito desmoronou ao lado dela, puxando-a contra seu peito. Nana aninhou-se ali, ouvindo o coração acelerado dele, sua própria respiração aos poucos se acalmando. A dor latejava levemente entre suas pernas, misturada a uma sensação quente e estranhamente satisfatória.

Ele pegou um lenço da mesa de cabeceira, limpando-a com ternura. Nana observou o sangue misturado ao sêmen no tecido, uma prova física do que acontecera.

"É... realmente normal?" Ela perguntou, uma sombra de vulnerabilidade em sua voz.

"Perfeitamente normal." Rito confirmou, beijando sua testa. "E você foi incrível. Corajosa. Linda."

"Preciso... preciso de um banho." Nana murmurou, corada pelo elogio, os dedos traçando padrões nervosos no peito suado de Rito. Quando estendeu a mão para ele num gesto silencioso, seus olhos ainda carregavam um brilho vulnerável - até perceber a expressão surpresa dele.

Rito hesitou por um segundo, então lembrou-se: Eles haviam feito coisas infinitamente mais íntimas. Um banho era só... continuidade.

"Bobo..." Ela murmurou, mas seu corpo aconchegou-se mais contra o dele. "Obrigada. Por ser gentil."

"Eu te amo, Nana." Ele sussurrou, a mecha dourada agora apagada, apenas o cabelo castanho normal. "Isso... foi especial."

"Eu também te amo, idiota." Ela respondeu, um pequeno sorriso tocando seus lábios. "Meu primeiro... e será meu único."

//////////

No banheiro...
A água morna caía sobre os dois, lavando o suor e as marcas do que haviam compartilhado. Nana ficou parada sob o chuveiro, deixando o calor acalmar seus músculos doloridos, até que as mãos de Rito a puxaram gentilmente para trás, contra seu peito.

"Deixa eu cuidar de você..." Ele sussurrou, ensaboando suas costas com movimentos lentos, quase reverentes. Seus dedos deslizaram por seus ombros, massageando a tensão, e Nana soltou um suspiro que era pura rendição.
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Ela virou-se, encarando-o. Gotas escorriam por seu rosto, limpando as últimas sombras de hesitação. "Você... está sorrindo." Observou, tocando o canto dos lábios dele.

Rito riu, baixo e rouco. "Porque você está aqui. Comigo." Seu polegar limpou uma gota teimosa no queixo dela. "E eu... nunca vou esquecer hoje."

Nana escondeu o rosto no pescoço dele, mas não por vergonha - apenas para sentir o cheiro de sabão e pele, agora sem artifícios. "Bobo..." Murmurou, mas suas mãos apertaram os braços dele como um voto.

Fora do banheiro, a noite envolvia a casa em silêncio, apenas o zumbido distante de um inseto e o leve farfalhar das cortinas sopradas pela brisa noturna. Dentro, sob o brilho suave da luz do chuveiro, ainda era só eles - e a promessa de que aquilo era só o começo.


//////////

No quarto de Momo:
Momo estava deitada de bruços na cama, seu corpo voluptuoso coberto apenas por uma camiseta fina. Ela mordiscava o lábio, olhando fixamente para a parede que separava seu quarto do de Nana.

"Será que eles fizeram?" Seus olhos rosa brilhavam com uma mistura de curiosidade e ansiedade. Ela revirou-se, agarrando o travesseiro. "Esqueci de avisar a Nana! Quando o cabelo do Rito fica dourado... ele fica ainda mais pervertido do que o normal. Mas... vai dar tudo certo." Um sorriso largo e genuíno esticou seus lábios. "É o Rito. Ele sabe ser gentil. Minha irmãzinha está nas melhores mãos... literalmente." Ela soltou uma risadinha baixa. "Meu plano... está avançando perfeitamente. Onee-sama, Mikan, Nana... e eu. Todas felizes com ele. Agora só falta convencer as outras..." Seus olhos se fecharam, imaginando possibilidades futuras.

No quarto de Mikan:
Mikan estava deitada de lado, o cobertor puxado até o pescoço, seus olhos castanhos abertos e fixos na escuridão. O silêncio da casa parecia amplificar os ruídos que sua imaginação criava.

"Onii-chan... e a Momo..." O rosto dela queimou. "Realmente fizeram..." Ela enterrou o rosto no travesseiro. "Pervertido! Como ele pode fazer aquelas coisas com a Momo..." Um misto de ciúme e uma estranha excitação a percorreu. "Mas... ele é tão gentil. E quando ele me beija... e quando suas mãos..." Ela estremeceu, lembrando do último beijo deles. "Idiota! Pervertido! Mas... meu pervertido." Ela sorriu contra o travesseiro, uma sensação quente espalhando-se por sua barriga.

No quarto de Lala:
Lala dormia profundamente, abraçada ao Peke. Seus longos cabelos rosa espalhavam-se. Seu rosto estava relaxado, com um leve sorriso.

De repente, ela se mexeu, murmurando sonolenta: "Rito... fazer bebês... muitos bebês... fofos..." Ela abraçou o Peke com mais força, esfregando o rosto nele. "Hmmm... Rito quentinho... bebês brincando... com invenções..." Um ronco suave escapou, seguido por um suspiro contente. Em seu sonho, uma multidão de bebês híbridos de cabelo castanho e caudas brincavam com versões miniaturas e seguras de suas invenções mais caóticas.

//////////

Saindo do banheiro...
A água parou, e os dois saíram do banheiro envoltos em vapor e toalhas. O corredor escuro os guiou até o quarto de Nana, onde o abraço da noite os esperava - mais quente agora, mais familiar.

Rito secou-a com cuidado, como se cada gota em sua pele fosse algo precioso. Nana, ainda corada, deixou-se ser cuidada, seus dedos brincando com a ponta da toalha dele, como se precisasse confirmar que ele ainda estava ali.

"Vamos?" Ele sussurrou, puxando-a para a cama.

Eles se deitaram sob um único cobertor, o colchão cedendo sob seus corpos ainda úmidos. Nana virou-se de lado, encaixando-se perfeitamente contra o peito de Rito, como se aquela curva entre braço e torso tivesse sido feita só para ela.

Eles ficaram em silêncio, ouvindo a noite, os corpos relaxados, a intimidade nova e frágil pairando entre eles. Rito pegou um cobertor, cobrindo-os. Nana adormeceu primeiro, seu rosto sereno contra seu peito. Rito ficou acordado um pouco mais, observando-a, uma profunda satisfação preenchendo-o.

Nana moveu-se levemente no sono, um pequeno gemido escapando de seus lábios. Rito apertou-a suavemente, plantando outro beijo em seu cabelo. O cheiro dela - um shampoo de pêssego e algo floral único - enchia suas narinas. Ele olhou para a mecha de cabelo que repousava perto de seu olho. Sem brilho agora. O "Modo Dourado" havia passado, deixando apenas uma ternura profunda e um cansaço satisfeito.

"Minha princesa corajosa..." Ele murmurou, adormecendo por fim.

Fora, a lua banhava a casa silenciosa em prata, testemunha silenciosa de mais um segredo guardado a sete chaves, e de um amor que desabrochava, complexo e proibido, em um cantinho no lar dos Yuuki. O plano de Momo avançava, um passo de cada vez, sob a luz de um desejo que não podia mais ser contido.



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