Capítulo 31 - Uma Noite Sensível

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To Love-Ru Darkness 3: Onde as Estrelas se Dissolvem


Escrita por: Matheus Leandro (Magnatah)


Capítulo 31 - Uma Noite Sensível
To Love-Ru Darkness 3: Onde as Estrelas se Dissolvem

No Capítulo Anterior...

A porta do quarto se fechou atrás deles, cortando a luz fraca do corredor. Dentro, apenas a luz prateada da lua entrava pela janela, pintando silhuetas suaves. O ar estava quieto, mas eletrizado. O "jogo" de Momo ainda não começara, mas sua promessa pairava como um véu sedutor sobre o quarto escuro. Rito olhou para as três figuras que agora eram o centro do seu universo - Lala já se aconchegando na cama esperando Rito com um bocejo feliz, Momo sentada com as pernas cruzadas, um sorriso enigmático nos lábios, Nana parada perto da janela, seus olhos brilhando no escuro, cheios de uma mistura de medo e antecipação.

O caminho do harem era turbulento, imprevisível e incrivelmente quente. Mas naquele momento, envolto no silêncio noturno e na presença das garotas que amava, Yuuki Rito sentiu apenas uma coisa: estava exatamente onde pertencia. O banho fora apenas o prelúdio. A noite verdadeiramente profunda - e todas as "lições" que ela traria - estava apenas começando.


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A luz prateada da lua, filtrada pela janela sem cortinas, pintava silhuetas suaves no pequeno quarto de Rito. O ar, antes carregado pela eletricidade do banho e pela promessa iminente do "jogo" de Momo, agora respirava uma quietude tensa. A porta fechada isolava o mundo exterior, deixando apenas os quatro - Rito, Lala, Momo e Nana - envoltos em um espaço íntimo demais para a cama solitária que os abrigava. O ritual noturno já estava estabelecido: a cama de Rito, pequena para um, era agora o palco noturno de um harem em formação. Mas nesta noite, Lala teve uma ideia.

"Já que a Nana é a mais leve." Anunciou Lala, sua voz sonhadora quebrando o silêncio. "Deixem ela dormir em cima do Rito! Eu e Momo dormimos nos lados. Assim todo mundo cabe melhor~♥."

A sugestão ecoou no quarto. Momo, sentada na beirada da cama secando as pontas de seu cabelo rosa, ergueu as sobrancelhas, um sorriso rápido e calculista dançando em seus lábios. Perfeito. Mais proximidade física, mais estímulo... mais chances para o plano avançar. Ela já previa as possibilidades.

"T-Tá bom!" Nana respondeu rápido demais, cruzando os braços sobre o peito. Ela tentou disfarçar a súbita aceleração do coração com um tom de indiferença, mas o rubor que subiu das clavículas até as pontas das orelhas a traiu. "Não é como se eu me importasse muito. É só... mais eficiente mesmo." Por dentro, seu coração martelava. Deitar em cima dele... Colada. Aquela... aquela coisa dele tocou meus lábios na banheira... agora eu fico sentindo um formigamento esquisito entre minhas pernas só de pensar nisso. A lembrança involuntária do contato breve, quente e rígido contra sua boca fez um novo tremor percorrer seu baixo ventre. Ela evitou olhar para Rito.

Rito, de pé ao lado da cama, sentiu um novo fluxo de calor subir pela nuca. Após o banho turbulenta, ele conseguira se acalmar um pouco, focando na rotina de se secar e vestir o pijama simples. Mas a imagem de Nana deitada sobre ele, todo o seu corpo compacto e quente pressionando o seu... era um convite ao caos. Ele respirou fundo, tentando controlar os instintos que Momo tanto incentivava. "C-Certo. Vamos tentar assim então."

O arranjo foi feito com uma coreografia desajeitada. Rito deitou-se primeiro, no centro da cama estreita, suas costas afundando levemente no colchão já cansado. Lala se acomodou à sua direita, de lado, abraçando seu braço com um contentamento felino, seu peito macio pressionando seu bíceps. "Boa noite, Rito~♥" Ela sussurrou, esfregando o rosto em seu ombro. Momo, à esquerda, deitou-se também de lado, mas com uma postura mais elegante, uma perna dobrada sobre a dele, seu pé descalço fazendo cócegas leves em sua panturrilha. Seu olhar roxo capturou o dele por um instante, cheio de promessas e um toque de diversão perversa. "Confortável, Rito-san?" Ela sussurrou, sua voz um fio de seda na penumbra.

Finalmente, Nana hesitou por um segundo, seus olhos violeta arregalados fixos no corpo de Rito estendido. Com um suspiro quase imperceptível, ela se ajoelhou sobre a cama, entre as pernas dele, e então, com movimentos lentos e cuidadosos, baixou o corpo. Primeiro suas coxas firmes, depois seu abdômen liso, e por fim, seu torso completo repousou sobre o peitoral largo e definido de Rito. Seus seios pequenos mas firmes pressionaram contra ele, separados apenas pelas finas camadas de tecido dos pijamas. Suas pernas ficaram entrelaçadas com as dele, e seu rosto ficou apoiado no vão entre seu pescoço e ombro. A sensação foi imediata e avassaladora para ambos: o calor, o peso íntimo, o cheio do shampoo de Nana misturado ao cheio natural e masculino de Rito. Ele sentiu cada curva dela se moldando contra ele, uma invasão deliciosa de seu espaço pessoal. Nana ficou rígida por um momento, tentando não respirar muito fundo, sentindo a solidez dos músculos de Rito sob ela e, mais alarmante, um calor crescente exatamente onde seu baixo ventre repousava sobre o dele.

Rito fechou os olhos por um instante. Controle. Precisa de controle. Ele estava acostumado à presença delas, mas essa proximidade física com Nana, tão direta, era nova e potencialmente explosiva. Ele sentia a tensão no corpo dela, a rapidez de sua respiração contra seu pescoço. Era uma vulnerabilidade mútua.

Foi então que Lala se inclinou para frente, passando por cima do peito de Rito. "Beijo de boa noite, Rito~♥!" Ela anunciou, sua inocência desarmante. Antes que ele pudesse reagir, seus lábios macios e quentes se fecharam sobre os dele. Desta vez, Rito não foi pego de surpresa. Ele respondeu ao beijo, gentil mas firme, sua mão encontrando a cintura de Lala para puxá-la um pouco mais perto. Foi um beijo doce, cheio do afeto descomplicado que Lala sempre emanava. Quando se separaram, Lala sorriu, satisfeita, e recostou-se no travesseiro, fechando os olhos quase imediatamente.

Momo não perdeu tempo. Assim que Lala se afastou, ela deslizou para mais perto, seu rosto a apenas centímetros do dele. "Minha vez, Rito-san~" Ela murmurou, sua voz baixa e carregada de uma intimidade que só eles compartilhavam plenamente. Seu beijo foi diferente: mais lento, mais intencional, explorador. A língua dela tocou levemente seus lábios, pedindo entrada, e Rito concedeu, envolvendo-se na dança familiar. A mão de Momo deslizou pelo peito dele, seus dedos traçando os contornos de seus músculos por sobre o pijama, um lembrete silencioso de sua conexão mais profunda. O beijo durou mais, cheio de promessas e memórias compartilhadas. Quando Momo recuou, seus olhos roxos brilharam com satisfação e um desafio mudo. Até amanhã, seu olhar parecia dizer.

E então, quase inevitavelmente, os olhos de Rito e Nana se encontraram. Ela ainda estava deitada sobre ele, seu rosto tão perto que ele podia contar cada cílio. O rubor em suas bochechas era profundo, seus olhos violeta enormes, cheios de nervosismo e uma expectativa incômoda. O ar entre eles ficou espesso. Rito levantou levemente a cabeça do travesseiro. "Nana..." Ele sussurrou, sua voz rouca.

"N-Não precisa... se for só por obrigação..." Ela gaguejou, desviando o olhar, mas seu corpo não se moveu.

"Não é obrigação." Rito respondeu com suavidade. Ele moveu uma mão com extrema lentidão, como se se aproximasse de um pássaro assustado, até apoiá-la suavemente na lateral do rosto dela. A pele quente de Nana tremia levemente sob seu toque. Ele a puxou para perto, com uma suavidade que a surpreendeu. Seus lábios se encontraram.
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O beijo entre Rito e Nana foi um choque elétrico. Diferente da doçura de Lala ou da paixão experiente de Momo, foi uma explosão de tensão reprimida e descoberta. Os lábios de Nana eram mais finos, mais tensos, mas incrivelmente macios. Ela ficou imóvel por um nanossegundo, antes de responder com uma timidez quase dolorosa, seus lábios se movendo contra os dele com uma inexperiência que era profundamente cativante. Rito sentiu um tremor percorrer todo o corpo dela, transmitido diretamente para o seu. Sua mão na face de Nana acariciou sua têmpora, depois deslizou para trás, entrelaçando-se em seus cabelos rosa-chiclete. O beijo aprofundou-se naturalmente, sem a ousadia de Momo, mas com uma intensidade crescente que deixou ambos sem fôlego quando finalmente se separaram, alguns segundos que pareceram horas depois.

Eles ficaram imóveis, nariz com nariz, ofegantes. O rubor de Nana era incandescente, iluminado pela lua. Seus olhos, ainda arregalados, agora brilhavam com uma confusão que beirava o pânico e algo mais... quente. Rito sentiu seu próprio rosto queimar. A imagem dela, tão perto, tão vulnerável e intensamente atraente após o beijo, ficou gravada em sua mente. "Nana..." Ele respirou, sem palavras.

"N-Não olhe assim!" Ela sussurrou, enterrando o rosto de volta no vão de seu pescoço e ombro, sua respiração quente e irregular assoprando contra sua pele. Seu coração batia como um tambor de guerra contra o peito dele.

O silêncio retornou, mas era um silêncio diferente. Carregado. Elétrico. Rito tentou se concentrar na sensação reconfortante de Lala abraçando seu braço, já respirando com a regularidade do sono. À esquerda, Momo também parecia ter se acalmado, sua respiração se tornando mais profunda e lenta, a perna ainda descansando sobre a dele. O calor e o peso de Nana sobre ele, porém, eram uma presença constante e avassaladora. Cada pequeno movimento dela - um ajuste dos quadris, um suspiro mais profundo - enviava ondas de sensação por todo seu corpo. Ele sentia as curvas de seu corpo, a suavidade de sua barriga, a firmeza de suas coxas. E, inescapavelmente, sentia o ponto onde seus corpos se pressionavam com mais intensidade: entre suas pernas.

O tempo passou. Minutos se arrastaram na penumbra prateada. A respiração de Lala e Momo tornou-se o som de fundo, um ritmo constante de sono profundo. Rito fechou os olhos, tentando forçar seu corpo a relaxar, a ceder ao cansaço. Mas a consciência de Nana acordada, tão perto, seu corpo quente e perfumado repousando sobre o seu, era um obstáculo intransponível. Ele sentia a tensão nela também; ela não estava dormindo. Sua respiração era muito rápida, muito superficial. Suas mãos, antes relaxadas ao lado do corpo, agora estavam levemente cerradas, as unhas cravando-se nas palmas.

Rito olhou para baixo. O topo da cabeça rosada de Nana estava encostado em seu queixo. Ele moveu a cabeça o mínimo possível. Ela estava olhando para ele. Seus enormes olhos, refletindo a luz da lua como dois lagos noturnos, estavam fixos em seu rosto. Havia uma expressão nele que Rito nunca vira antes: uma vulnerabilidade, uma timidez profunda, mas também uma curiosidade intensa e um brilho que poderia ser... desejo? Seu rosto estava vermelho até as orelhas, tornando sua pele clara quase luminosa. Era incrivelmente fofo e, ao mesmo tempo, profundamente erótico. Ver Nana, sempre tão explosiva e defensiva, reduzida a esse estado de confusão e rubor por causa dele...

Foi a gota d'água.

O sangue, que já fervilhava sob sua pele, fez uma súbita e poderosa descida. Rito sentiu como se uma corrente elétrica percorresse sua espinha, concentrando-se implacavelmente em seu membro. Em segundos, ele estava completamente ereto, rígido e quente, pressionando contra a própria roupa e, inevitavelmente, contra o baixo ventre de Nana, que repousava exatamente sobre ele.

Nana deu um pequeno salto, como se tivesse levado um choque. Seus olhos se arregalaram ainda mais, a confusão dando lugar a um entendimento alarmado. Esse idiota... Ele ficou daquele jeito de novo! A pressão era inegável, firme e quente contra a parte mais íntima dela, mesmo através das roupas. Um novo surto do "formigamento esquisito" explodiu entre suas pernas, tão intenso que ela quase gemeu. Ela olhou diretamente para os olhos de Rito, sua expressão uma mistura de acusação e pânico.

Rito viu a compreensão e o desconforto no olhar dela. A culpa misturou-se ao seu próprio desejo avassalador. "Desculpe, Nana." Ele sussurrou, sua voz rouca e tensa, quase inaudível. "É... estímulo de mais. Eu... eu tento me controlar."

O olhar de Nana vacilou. Ela viu a genuína luta no rosto dele, a vergonha mesclada à necessidade física. Suas palavras na banheira, sua aceitação do relacionamento, ecoaram em sua mente. E aquela sensação... embora assustadora e nova, não era exatamente desagradável. Na verdade, a pressão constante e quente estava alimentando o fogo estranho em seu próprio corpo. Ela desviou o olhar por um instante, depois voltou a encará-lo, sua coragem vinda de um lugar profundo e inexplorado. Baixando ainda mais a voz, quase um sopro quente contra sua pele, ela sussurrou: "N-Não precisa se preocupar... nós somos um c-casal."

As palavras simples, ditas com tanta timidez e determinação, agiram como um detonador. Uma onda de calor avassaladora, muito mais intensa que qualquer outra antes, percorreu todo o corpo de Rito, da nuca aos dedos dos pés. Não foi apenas excitação; foi uma mudança física. Como se um interruptor tivesse sido virado, uma mecha de cabelo bem acima de sua têmpora, próxima ao olho, brilhou por um instante e se transformou em um dourado metálico e inconfundível. Seus olhos, antes cheios de luta e culpa, escureceram, ganhando uma intensidade lasciva e predatória. O Rito tímido recuou; o Rito pervertido, confiante e movido pelo desejo puro, assumiu o controle.

Um sorriso lento, carregado de malícia e possessividade, surgiu em seus lábios. Suas mãos, que até então repousavam com relativa inocência - uma no travesseiro, a outra perto do ombro de Nana - moveram-se com uma velocidade e precisão cirúrgicas. Ambas desceram, contornando a cintura estreita de Nana, passando por cima das curvas de seus quadris, e se cravaram firmemente nas nádegas arredondadas e firmes dela, cobertas pelo fino tecido do pijama.

"NHH!~" Nana soltou um pequeno suspiro abafado de choque, seu corpo arqueando involuntariamente para trás, afastando seu rosto do dele. A sensação foi imediata e violenta. As mãos grandes e quentes de Rito apertando, moldando sua carne com uma força que era ao mesmo tempo dominadora e... prazerosa. O formigamento entre suas pernas tornou-se uma pulsação quente e insistente. Ela levou uma mão à boca, tapando-a para abafar qualquer som que pudesse escapar, seus olhos arregalados fixos nos dele, uma tempestade de vergonha, confusão e uma excitação crescente que a aterrorizava.

Rito olhou de volta, sem um pingo de arrependimento ou timidez. Seus olhos percorreram seu rosto corado, sua boca parcialmente aberta atrás da mão, seu pescoço arqueado. Ele continuou a "massagem", seus dedos pressionando profundamente, explorando a forma cheia de suas nádegas, os polegares traçando o sulco entre elas e suas coxas. Cada aperto, cada movimento, era calculado para extrair uma reação.

Esse idiota! Quase que eu acordo todo mundo! O pensamento de Nana era um grito silencioso. Ele continua massageando... e olhando para mim desse jeito... Ela não conseguia terminar o pensamento. Aquele formigamento... não para... é uma sensação estranha... tão quente... tão... Seu corpo tremia levemente, não mais apenas de nervosismo, mas de uma tensão prazerosa que se acumulava. Ela sentia seus próprios mamilos, escondidos sob o pijama e o sutiã, ficarem duros, sensíveis até ao atrito do tecido. E lá embaixo... a umidade. Era inegável agora. Uma sensação pegajosa e quente que ela atribuiu à água do banho. Eu estou sentindo minha calcinha molhada... Eu não devo ter me secado direito... Era a única explicação racional que sua mente virgem e confusa conseguia encontrar, mesmo enquanto seu corpo traía essa lógica com ondas de prazer a cada aperto de Rito.

Rito sentiu a resposta do corpo dela. Sentiu os pequenos estremecimentos, a leve contração dos músculos sob suas mãos, a maneira como seu quadril pressionava inconscientemente para baixo, buscando mais contato contra a sua ereção. E então, sentiu algo mais: uma umidade quente e distinta, impregnando o tecido de seu pijama na coxa, exatamente onde a fenda mais íntima de Nana repousava. O conhecimento de que ela estava ficando molhada, excitada por ele, por suas ações, foi como gasolina no fogo de seu desejo. A excitação nele explodiu, tornando-o ainda mais rígido. Com um gesto ousado, ele deslizou uma das mãos que massageava suas nádegas para a frente, alojando os dedos com firmeza na dobra que as separava, aplicando pressão precisa sobre o tecido que protegia sua região mais íntima.

Nana soltou um gemido abafado contra sua própria mão, seus olhos se fechando por um instante de pura sensação. Ela não o impediu. Não se afastou. Seu corpo estava traindo sua mente. Essa sensação estranha... não é ruim. É... intensa. Fazer isso na cama... com elas dormindo aqui... parece ser tão pervertido... tão errado... O pensamento a assustava, mas também a excitava ainda mais. Acho que... não tem problemas... já que estamos namorando... A racionalização fraca flutuou em sua mente, oferecendo uma desculpa frágil para se entregar à maré de sensações. Ela baixou lentamente a mão que tapava sua boca, deixando-a descansar sobre o peito de Rito, perto do seu rosto.
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Eles pararam de se mover por um momento, apenas se encarando. A respiração de ambos era ofegante e quente no pequeno espaço entre seus rostos. Os olhos castanhos e pervertidos de Rito mergulhavam nos olhos violeta e turbulentos de Nana, lendo a confusão, a vergonha e o desejo incontestável que brilhava no fundo deles. Ele viu sua permissão silenciosa, sua rendição parcial. Um triunfo selvagem brilhou em seu olhar. Com a mão que ainda estava livre - a que não estava cravada entre suas nádegas - ele a moveu com uma lentidão deliberada. Não em direção ao seu rosto ou cabelo, mas para trás, sobre seu quadril, até encontrar o que procurava: a cauda de Nana, que repousava sobre o lençol.

Nana sentiu seus dedos tocarem sua cauda. Seus olhos se arregalaram novamente. "R-Rito...?" Ela sussurrou, uma nota de pânico verdadeiro em sua voz. A cauda era uma parte profundamente sensível, um ponto de vulnerabilidade extrema que ela não permitia que outros tocassem.

Rito não respondeu. Seu sorriso pervertido apenas se alargou. Seus dedos subiram pela extensão da cauda, acariciando com uma suavidade que contrastava com a firmeza com que segurava suas nádegas. E então... seus dedos encontraram a ponta. A ponta mais sensível, onde os nervos se concentravam. Ele não apenas tocou; ele começou a alisar a ponta da cauda com a ponta de seus dedos, um movimento circular, deliberado, íntimo.

Esse foi o Erro. O estímulo foi catastrófico.

Uma descarga elétrica de puro prazer, intensa demais para ser contida, explodiu na base da espinha de Nana e irradiou por todo o seu corpo, concentrando-se com força brutal entre suas pernas já superestimuladas. Seu corpo arqueou violentamente para trás, como se tivesse levado um choque. Todos os músculos se contraíram de uma vez. A mão que ela tinha sobre o peito de Rito voou para longe, e o grito que ela tentara conter por tanto tempo irrompeu de sua garganta, alto, agudo e carregado de um êxtase involuntário que ecoou no quarto silencioso.

"NHGAAAAH!♥"

O gemido foi como um trovão na quietude. Nana ficou imóvel por uma fração de segundo, arqueada, ofegante, seus olhos vidrados e sem foco, completamente dominada pela onda avassaladora de sensação que a varreu. Ela estava fraca, tremendo, incapaz de qualquer pensamento coeso, muito menos de esconder o que acontecera.

O efeito foi instantâneo. Lala soltou um pequeno grunhido sonolento e se mexeu, seu abraço no braço de Rito apertando. "Mnnn... que foi...?"

Momo, cujo sono era sempre mais leve e alerta, sentou-se de repente na cama, como se tivesse sido impulsionada por uma mola. Seus olhos roxos, ainda um pouco turvos pelo sono, varreram a cena com uma aguçada rapidez que beirava o sobrenatural. Ela viu:

Rito, com uma mecha de cabelo dourada brilhando, seu rosto ainda marcado pela expressão pervertida, mas agora congelado em choque.

Sua mão ainda cravada com força nas nádegas de Nana, os dedos afundados no tecido do pijama.

Sua outra mão ainda segurando a ponta da cauda de Nana.

Nana, arqueada para trás, ofegante como um peixe fora d'água, seu rosto uma máscara de êxtase atordoado e vergonha absoluta. Uma mancha escura e úmida era visível no tecido do pijama de Rito, exatamente onde suas pernas se encontravam.

Lala, esfregando os olhos, totalmente alheia à natureza do ocorrido.

Em menos de dois segundos, Momo conectou todos os pontos. Seus olhos estreitaram, e então, um sorriso lento, amplo e profundamente satisfeito iluminou seu rosto. "Oh, Nana... se divertindo sozinha!?"

"O que aconteceu, Nana?" Lala perguntou, bocejando adoravelmente, puxando o braço de Rito para se aconchegar melhor. "Teve um pesadelo? Você gritou tão alto~!"

Nana parecia prestes a desmaiar ou a se dissolver em lágrimas de pura humilhação. Ela desceu do arco forçado, seu corpo caindo de volta sobre Rito, mas agora completamente mole, tremendo. "N-Não..." Ela gaguejou, sua voz estrangulada e fraca. "F-Foi n-nada... Só... um susto..."

Rito, puxado de volta à realidade pelo gemido estridente e pelo súbito despertar das outras, sentiu a mecha dourada de seu cabelo perder o brilho metálico e retornar ao castanho normal. A expressão pervertida desapareceu, substituída por um pânico genuíno e profunda vergonha. Ele soltou a cauda de Nana como se estivesse quente e tentou remover a mão de suas nádegas, mas o corpo dela ainda estava sobre ele, prendendo-o.

"Pesadelo?" Momo repetiu, sua voz agora clara, melodiosa e carregada de uma malícia deliciosa. Ela se inclinou para frente, apoiando o queixo na mão, seus olhos brilhando como ametistas na escuridão. "Tá mais para sonho, né, Nana?" A provocação foi direta, certeira.

Nana emitiu um pequeno ruído de desespero e enterrou o rosto no travesseiro, seus ombros tremendo visivelmente. "M-Momo! C-Cala a boca!" Seu protesto foi abafado pelo tecido.

"Rito-san~" Momo se virou para ele, seu tom ficando ligeiramente mais sério, mas ainda com o sorriso danado nos lábios. "Você realmente precisa aprender a se controlar um pouco mais. Olha o estado da nossa Nana." Ela fez um gesto discreto em direção à mancha úmida na perna de Rito. "Amanhã..." Ela continuou, seu olhar voltando para Lala, que olhava para ela com curiosidade infantil. "... é um grande dia. Elas jogarão comigo aquele jogo e começarão a entender algumas... coisinhas." O destaque na palavra "coisinhas" era pesado com significado.

"Que coisinhas?" Lala perguntou imediatamente, seus olhos brilhando com interesse genuíno. "É o jogo que você ia me mostrar? O do beijo?"

"Exatamente, Onee-sama!" Momo confirmou, seu sorriso se tornando quase maternal, mas com um brilho travesso inegável. "Amanhã você vai entender muito mais sobre o que estava sentindo no banho... e sobre o que acabou de acontecer aqui." Ela lançou um olhar significativo para Nana, que gemeu novamente no travesseiro.

"Só espero que não seja nada muito estranho." Nana murmurou, sua voz ainda abafada, mas com um tom de resignação. O "estranho" já havia acontecido, e em grande escala.

Rito aproveitou um pequeno movimento de Nana para finalmente retirar sua mão comprometedora. Ele sentiu um peso enorme de culpa. "Desculpe, Nana." Ele sussurrou, sinceramente. "Eu... eu perdi o controle."

Nana levantou lentamente o rosto do travesseiro. Seus olhos estavam vermelhos, mas não havia lágrimas. Havia uma teimosia familiar, misturada a uma confusão profunda e... algo mais suave. Ela olhou diretamente para ele, sua coragem voltando aos poucos. "N-Não precisa se desculpar." Ela sussurrou, evitando o olhar de Momo. "Nós somos... n-namorados agora." Ela engoliu seco. "E..." Sua voz diminuiu até quase desaparecer, e um rubor ainda mais intenso, se possível, tomou conta de seu rosto e pescoço. "... n-não foi tão ruim..." Assim que as palavras saíram, ela pareceu horrorizada com o que admitira. "E-ESQUECE O QUE EU DISSE!" Ela gritou baixinho, enterrando o rosto novamente, desta vez com força, como se quisesse desaparecer da face da Terra.

Momo não pôde conter uma risadinha baixa, sua mão tapando a boca. "Veja só pelo lado positivo, Nana." Ela provocou, sua voz cantante. "Você estava morrendo de dúvidas se o Rito achava o seu corpo atraente, lembra? Acho que você teve sua resposta hoje..." Ela fez uma pausa dramática. "... e que bela resposta! Parece que ele gosta bastante~♥"

"MOMO!" O grito abafado de Nana foi carregado de pura vergonha e raiva impotente. Ela se virou de lado, de costas para Momo e Rito, puxando os lençóis até cobrir a cabeça, seu corpo formando um pequeno monte trêmulo de humilhação.

"Estou ansiosa pelo jogo da Momo de amanhã!" Lala anunciou com pura inocência, embora ainda sonolenta. Ela puxou Rito para mais perto e estendeu um braço, puxando o monte que era Nana também para perto, abraçando os dois. "Vamos voltar a dormir." Seu tom era final, mas carinhoso.

"Vamos." Rito concordou rapidamente, grato pela intervenção de Lala. Ele colocou um braço cuidadosamente sobre o monte de lençóis que escondia Nana, sentindo-a estremecer levemente, mas não se afastar. Com a outra mão, ele acariciou o braço de Lala. "Boa noite, Lala. Boa noite, Momo. Boa noite, Nana."

"Boa noite~♥" Lala sussurrou, já adormecendo novamente.

"Boa noite, Rito-san~" Momo respondeu, deitando-se novamente, seu sorriso ainda visível na penumbra. "Sonhe com... coisinhas boas." Ela fechou os olhos, claramente satisfeita com o desenrolar da noite.

Sob os lençóis, Nana permaneceu imóvel e silenciosa, sua respiração ainda um pouco irregular.


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Ponto de Vista de Nana...

A maldita luz da lua entrava sem pedir licença, pintando tudo num prata que só me deixava mais nervosa. O quarto minúsculo do Rito parecia uma armadilha. A porta fechada, as outras duas ali... e eu, espremida nessa cama que mal cabia ele sozinho. Até a ideia genial da Lala: "Nana é a mais leve, deixa ela em cima do Rito!" Como se eu fosse um travesseiro inflável! Meu coração disparou feito um motor desgovernado antes mesmo de eu conseguir cuspir um "T-Tá bom!". Tentei soar indiferente, mas o calor subindo do pescoço até as orelhas gritava traição.

Deitar em cima dele. O mesmo idiota cuja... coisa... tocou meus lábios na banheira. Só de pensar, um formigamento doido e quente brotou entre minhas pernas. Maldito corpo traidor! Evitei olhar pra ele enquanto nos arrumávamos naquela coreografia ridícula. Lala grudada no braço dele, feliz como um gato. Momo, com aquele sorrisinho de sonsa, encostando a perna nele como se fosse casual.

E eu... ajoelhada entre as pernas dele. Cada centímetro que descia era uma sentença. Coxas, barriga, peito... até ficar colada nele, nariz enfiado no vão do pescoço. Nossa. O calor dele era um forno. Seu cheiro - shampoo barato e algo masculino - invadia meus sentidos. Meus seios, esmagados contra aquele peitoral duro. E para piorar: meu baixo ventre repousando exatamente onde algo começava a ficar... quente. Muito quente. Fiquei rígida, prendendo a respiração. Não respira fundo, idiota. Ele vai sentir.

Claro que ele sentiu. Até eu senti a tensão dele, a respiração acelerada no meu cabelo. Vulnerabilidade mútua? Hah! Era um campo minado.

Aí veio a Ane-ue, com seu beijo de boa noite doce e sem malícia. Depois a Momo... ela o beijou diferente. Lenta, indecente, enfiando a língua na boca dele. Até os dedos dela passeando no peito dele. Vi tudo, colada nele. Meu rosto pegando fogo. Que pervertidos. Que... cena. Mas não conseguia desviar o olhar.

E então... nossos olhos se encontraram. Tão perto que via cada detalhe do castanho dele. Meu coração ameaçou sair pela boca. "N-Não precisa... se for só por obrigação..." Engasguei, desviando o olhar. Mentira deslavada. Meu corpo não se mexia.

"Não é obrigação." A voz dele, rouca, cortou o ar. A mão dele se aproximou, lenta... tocou meu rosto. Um choque quente. Ele puxou.

E aquele beijo... "NHH!" Um choque elétrico que varreu tudo. Meus lábios estavam tensos. Respondi com uma timidez que doía, enquanto ele enterrava os dedos no meu cabelo. Intenso. Aviador. Quando nos separamos, faltou ar. Ficamos frente a frente, ofegantes. Eu devia estar incandescente. "Nana..." Ele sussurrou, sem palavras.

"N-Não olhe assim!" Gritei baixo, enterrando o rosto no pescoço dele. Meu coração martelava contra o peito dele. Idiota. Idiota. Idiota.

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O silêncio voltou, mas carregado de faíscas. Eu sabia ele estava acordado. Cada pequeno movimento meu - um ajuste de quadril, um suspiro - era calculado e... perigoso. Aquele calor crescendo lá embaixo era inegável agora. Não. Não de novo. Ele não pode... Mas podia. E estava. Em segundos, algo rígido e quente pressionou meu baixo ventre com força brutal.

Pulei como se tivesse levado um choque. Olhos arregalados encontraram os dele. Esse animal! A pressão era inconfundível. O formigamento entre minhas pernas explodiu num incêndio. Quase gemi.

"Desculpe, Nana... É... estímulo de mais." A voz tensa dele, a luta no rosto... a genuína vergonha. Algo dentro de mim vacilou. E aquela pressão... assustadora, mas... não desagradável. Na verdade, alimentava o fogo. Coragem? Ou pura loucura? Pensei, quente contra a pele dele: "N-Não precisa se preocupar... nós somos um c-casal."

Foi como jogar gasolina no fogo. Vi a mudança física nele. Uma mecha de cabelo brilhou e ficou dourada. Os olhos brilharam fracamente, ganhando um brilho lascivo e... perigoso. O Rito tímido evaporou.

Um sorriso lento, pervertido, surgiu nos lábios dele. Antes que eu pudesse reagir, as mãos dele - grandes, quentes - desceram como garras. Cravaram-se nas minhas nádegas com uma força que fez meu corpo arquear para trás involuntariamente. "NHH!~" Um gemido baixo escapou. Quase acordei todo mundo! Dominadora. Prazerosa. O formigamento virou uma pulsação quente e insistente. Tapei a boca com a mão. Ele continua massageando... e olhando para mim desse jeito... Meu corpo tremia não só de nervosismo agora. Uma tensão desconhecida, traidora, se acumulava. Meus mamilos ficaram duros, sensíveis. E lá embaixo... molhada. Inegável. Pegajosa. Só não me sequei direito... Enquanto eu sentia algo estranho a cada aperto.

Ele sentiu. Claro que sentiu. A mão dele deslizou da nádega para a frente, dedos pressionando exatamente na dobra, contra meu tecido íntimo. Um gemido abafado contra minha mão. Meus olhos se fecharam. Essa sensação estranha... não é ruim. É... intensa. Perversa. Errada. Mas... já que estamos namorando... Baixei a mão da boca, descansando-a no peito dele. Permissão? Rendição?

Ele viu. Triunfo brilhou no olhar pervertido. A mão livre dele foi para trás. Tocou... minha cauda.

Pânico verdadeiro. "R-Rito...?" Sussurrei. A cauda era intocável.

Ele não respondeu. O sorriso alargou. Dedos subiram pela cauda... suaves. Torturantemente suaves. Até a ponta. A ponta mais sensível. E ele... alisou.

ERRO.

Um choque de puro prazer explodiu na base da minha espinha. Cataclísmico. Meu corpo arqueou violentamente para trás, todos os músculos travados. A mão voou do peito dele. O grito que tentei conter a noite toda irrompeu, alto, agudo, carregado de um êxtase involuntário que rasgou o silêncio.

"NHGAAAAH!♥"
To Love-Ru Darkness 3: Onde as Estrelas se Dissolvem
Congelei. Arqueada. Ofegante. Olhos vidrados. Dominada. Vazia.

O estrago foi instantâneo. Ane-ue mexeu-se, sonolenta. "Mnnn... que foi...?"

Momo sentou na cama como um raio. Olhos roxos, afiados, varreram a cena. Tudo. A mão dele nas minhas nádegas. A outra na minha cauda. A mancha úmida no pijama dele. Meu rosto de êxtase atordoado.

Em dois segundos, ela conectou tudo. Sorriu. Larga, satisfeita. "Oh, Nana... se divertindo sozinha!?"

"O que aconteceu, Nana?" Lala bocejou, inocente. "Teve um pesadelo?"

Caí de volta sobre ele, mole, tremendo. "N-Não... F-Foi n-nada... Só... um susto..." Mentira patética.

"Pesadelo?" A voz melosa e maliciosa da Momo cortou. "Tá mais para sonho, né, Nana?"

Um ruído de desespero saiu da minha garganta. Enterrei o rosto no travesseiro. "M-Momo! C-Cala a boca!" Queria sumir. Desintegrar.

"Rito-san~" Ela virou pra ele, ainda sorrindo, mas com um tom de advertência. "Você realmente precisa aprender a se controlar. Olha o estado da nossa Nana." O olhar dela pousou na mancha. "Amanhã..." Olhou pra Ane-ue. "... é um grande dia. Elas jogarão comigo aquele jogo e começarão a entender algumas... coisinhas."

"Que coisinhas? - É o jogo que você ia me mostrar? O do beijo?" Ane-ue, sempre curiosa.

"Exatamente, Onee-sama! O do beijo! Vai entender o que sentiu no banho..."

"Só espero que não seja nada muito estranho." Murmurei, abafada. Estranho já tinha acontecido. Em dose cavalar.

Ele aproveitou pra tirar a mão das minhas nádegas. "Desculpe, Nana... Eu perdi o controle."

Levantei o rosto do travesseiro. Vermelha. Sem lágrimas. Teimosa. Olhei pra ele. "N-Não precisa se desculpar. Nós somos... n-namorados agora." Engoli seco. A confissão saiu antes que eu pudesse prender: "... n-não foi tão ruim..."  NHH! O QUE EU DISSE?!  "E-ESQUECE O QUE EU DISSE!" Enterrei o rosto de novo, com força. Vontade de morrer.

Momo riu baixo. "Veja só pelo lado positivo, Nana. Queria saber se ele achava seu corpo atraente? Acho que teve sua resposta... e que bela resposta! Parece que ele gosta bastante~♥"

"MOMO!" Gritei, abafada, pura vergonha e raiva. Virei de costas pra eles, puxei os lençóis até cobrir a cabeça. Um monte trêmulo de humilhação.

"Estou ansiosa pelo jogo da Momo de amanhã!" Ane-ue, abraçando a mim e o Rito. "Vamos voltar a dormir."

"Vamos." Ele concordou rápido. Um braço sobre o monte de lençóis que eu era. Não me afastei.

"Boa noite~♥" Ane-ue, dormindo quase instantâneo.

"Boa noite, Rito-san." Momo, deitando. "Sonhe com... coisinhas boas." Satisfeita. Malandra.

Debaixo dos lençóis, fiquei imóvel. Silenciosa. Respiração ainda presa. O corpo todo latejava. O cheiro dele impregna o ar. A lembrança das mãos... da cauda... do grito...

Estou ferrada.

Fim do Ponto de Vista de Nana.

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Rito olhou para o teto iluminado pela lua, sentindo o peso e o calor das três garotas que amava ao seu redor - Lala inocente e amorosa, Momo astuta e provocante, Nana vulnerável e incrivelmente doce em sua confusão. A culpa pela falta de controle ainda latejava nele, especialmente em relação a Nana. Mas junto dela, havia uma satisfação profunda, um senso de posse e conexão que o aqueceu por dentro. O caminho do harem era um campo minado de emoções intensas e situações explosivas. O banho fora caótico, a noite na cama levara as coisas a um limite perigoso e inesperado.

Ele respirou fundo, o ar fresco da noite entrando pela janela. O cheiro de shampoo, pele feminina e algo mais íntimo e úmido (que ele discretamente ignorou) preenchia seus pulmões. Amanhã traria o "jogo" de Momo, mais confusão, mais descobertas, e provavelmente mais situações onde seu controle seria testado ao extremo. Os segredos, a complexidade, o risco de serem descobertos por qualquer outra pessoa... tudo isso pesava sobre ele.

Mas naquele momento, envolto pelo calor compartilhado, pela respiração suave de Lala, pela presença serena e calculista de Momo, e pela proximidade ainda trêmula mas não mais rejeitada de Nana, Yuuki Rito sentiu apenas uma verdade inabalável, mais forte que qualquer preocupação.

"Isso vai me dar problemas."
Ele pensou, olhando para as sombras dançantes no teto, um suspiro quase inaudível escapando de seus lábios. Mas o pequeno sorriso que teimou em se formar nesses mesmos lábios contava outra história. Ele estava exatamente onde queria estar. Onde pertencia. A noite profunda terminava, mas o turbilhão do seu amor harem só estava começando. E ele, mais forte, mais confiante, e agora mais pervertido do que nunca, estava pronto para enfrentá-lo.



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