Capítulo 30 - Banho, Provocações e Laços de Fogo

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To Love-Ru Darkness 3: Onde as Estrelas se Dissolvem


Escrita por: Matheus Leandro (Magnatah)


Capítulo 30 - Banho, Provocações e Laços de Fogo

To Love-Ru Darkness 3: Onde as Estrelas se Dissolvem

No Capítulo Anterior...

No meio do abraço coletivo, no corredor iluminado pelo abajur distante, cercado pelas garotas que amava de maneiras diferentes e profundas, Yuuki Rito sorriu. O caminho à frente seria complicado, cheio de desafios e conversas difíceis. Mas ele tinha seus pilares. Ele tinha seu lar. E, finalmente, ele tinha a verdade - toda ela - sob o mesmo teto. O amor, ele percebeu olhando para os olhos ainda um pouco inchados, mas brilhantes, de Mikan, realmente transcendia tudo. Até mesmo as definições mais arraigadas de sangue e família. E ele estava pronto para navegar nesse novo universo, portal por portal, abraço por abraço.


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O abraço coletivo se dissolveu aos poucos. Rito permaneceu no centro do corredor, o eco das risadas ainda aquecendo seu peito. Um alívio profundo, quase físico, inundou cada fibra do seu ser. Finalmente. O segredo que o asfixiava havia se transformado em um novo começo. Mikan sabia. Todas sabiam. E o mundo não desabara - pelo contrário, parecia mais vibrante, mais cheio de possibilidades. Ele respirou fundo, o ar carregado do perfume único de cada uma delas: o doce floral de Lala, o picante de Momo, o suave de Nana e o familiar, reconfortante, de Mikan. Era o cheiro do seu lar, agora completo.

"Estou indo tomar um banho" Anunciou Rito, esticando os braços com um suspiro satisfeito. Os músculos definidos de seus braços e ombros tensionaram sob a camiseta, um lembrete silencioso da transformação que não era só mental.

"Eu vou junto!" Lala saltou para o lado dele num movimento fluido, seus longos cabelos rosa balançando, os olhos brilhando com entusiasmo infantil. "Banho com Rito é sempre divertido!"

Momo sorriu, um reflexo rápido e calculado passando por seus olhos antes de se juntar ao coro. "Eu também vou, Rito-san. Um banho relaxante é exatamente o que precisamos depois de uma noite tão... intensa." Seu tom era suave, mas a centelha de provocação no olhar não passou despercebida por Rito.

"O QUE!?" A exclamação veio em uníssono, cortando o ar. Nana e Mikan se entreolharam, ambas com as faces inundadas de um rubor intenso. Nana cruzou os braços sobre o peito ainda plano, sua cauda eriçada. "Vocês não têm vergonha!? Banho junto... com ele... nu!?"
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Mikan recuou um passo, seus dedos se entrelaçando nervosamente. "J-Já tomei banho hoje!" A voz dela saiu mais aguda do que pretendia. Sem olhar para trás, ela girou nos calcanhares e praticamente correu em direção ao seu quarto. A porta se fechou com um clique suave, mas não antes de Rito ouvir seu murmúrio abafado, carregado de uma mistura de constrangimento e algo mais: "Onii-chan idiota... Eu ainda não estou preparada para isso!"

Dentro do quarto, Mikan encostou as costas na porta, o coração martelando contra as costelas. O beijo... o calor dele, a firmeza, a promessa implícita no abraço... Tudo ainda a queimava por dentro. Mas ver ele nu, com elas...? A imagem invadiu sua mente sem permissão: Rito musculoso, água escorrendo por seu torso definido, aquela expressão pervertida que surgia quando ele perdia o controle... Ela enterrou o rosto nas mãos. "Idiota... por que você tem que ficar tão... tão..." Não conseguiu terminar o pensamento. A excitação e a vergonha dançavam uma valsa proibida em seu peito. Ela não estava pronta para compartilhar tudo, não ainda.

Enquanto isso, no corredor, Momo aproveitou o recuo de Mikan como uma oportunidade. Ela deu um passo à frente, posicionando-se estrategicamente entre Nana e Rito, seu sorriso ganhando um toque de traquinagem perigosa. "Fufufu~ Se Nana e Mikan estão tão envergonhadas assim..." Ela fez uma pausa dramática, seus olhos fixos na irmã. "...deixe que eu e Lala nos encarregaremos de dar banho no Rito. Afinal, já temos experiência, não é, Rito-san~?"

Rito engoliu seco. "Me dar banho?" A frase ecoou em sua mente, acompanhada de imagens vívidas das vezes anteriores – o toque das mãos ensaboadas de Momo explorando cada curva de seu corpo, a inocência desinibida de Lala esfregando suas costas. Um calor intenso subiu do seu pescoço até as orelhas, e ele sentiu um formigamento familiar na base do abdômen. "E-Eu acho que consigo me lavar sozinho..." tentou protestar, mas sua voz faltou quando os olhos de Momo, carregados de promessas veladas, se encontraram com os dele.

"Mas onde está a diversão nisso?" Lala tilintou, pegando a mão de Rito e puxando-o suavemente em direção às escadas. "Vamos, Rito! O banho nos espera!"

Nana ficou paralisada, assistindo Momo seguir Lala e Rito com um andar confiante. Seu rosto ainda ardia. "P-Pervertida..." Ela resmungou para si mesma, mas uma pontada aguda de ciúmes - e algo mais, uma curiosidade insistente – a fez hesitar. Antes que pudesse decidir, o trio desapareceu descendo as escadas em direção ao banheiro térreo. Com um grunhido frustrado, Nana decidiu que precisava saber o que Momo estava planejando. Com passos silenciosos, ela os seguiu.

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O banheiro dos Yuuki era espaçoso, mas comum. Isso durou apenas até Lala mecher freneticamente em seu D-Dial. Ela materializou uma de suas invenções o "Hirobiro Bathroom-Kun". Com um 'whoosh' suave de energia, as paredes do banheiro pareceram se afastar, e a banheira comum se transformou em um ofurô enorme, quase uma pequena piscina, capaz de acomodar meia dúzia de pessoas com folga. O vapor já começava a subir da água quente, enevoando os azulejos e criando uma atmosfera íntima e úmida.

Rito ficou parado perto da porta, seu coração acelerado enquanto assistia Momo e Lala começarem a se despir. Era como testemunhar a revelação de duas obras-primas vivas.

Lala foi primeiro, com sua desinibição característica. Ela puxou a blusa rosa por cima da cabeça, revelando sua pele suave. Seus seios generosos, firmes e perfeitos, balançaram levemente com o movimento. Ela despiu a saia e a calcinha num único gesto fluido, ficando completamente nua, sem um pingo de vergonha. Seu corpo era uma escultura de curvas generosas e inocência tentadora - quadris largos, cintura fina, e aquela fenda rosada e imaculada entre as coxas suaves. Ela mergulhou os dedos dos pés na água e soltou um suspiro de prazer. "Ahhh... quentinha!~"

Momo, em contraste, despiu-se com uma sensualidade calculada. Cada movimento era lento, deliberado, destinado a ser observado. Ela desabotoou sua blusa roxa, deixando-a escorregar dos ombros para revelar seios menores que os de Lala, mas perfeitamente formados, firmes como pêssegos maduros. Seu olhar nunca deixou Rito enquanto ela deslizava a saia e a calcinha preta, revelando um corpo esguio, tonificado, com curvas sinuosas que levavam a um triângulo perfeito, emoldurando os lábios íntimos. Ela sorriu diretamente para ele enquanto entrava na água, afundando até os ombros. "Vem, Rito-san. A água está perfeita."

Rito estava em transe. A visão delas, envoltas pelo vapor, era hipnótica. Seus músculos contraíram-se involuntariamente, e ele sentiu o sangue correr quente e rápido para o sul do seu corpo. Com mãos um pouco trêmulas, ele começou a se despir. Tirou a camiseta, revelando o torso amplo, definido – peitorais salientes, abdômen trincado, braços musculosos. Quando desabotoou o jeans, no entanto, algo o incomodou. Não era a nudez das garotas, mas o olhar delas. Momo e Lala não estavam olhando apenas para ele; seus olhos desviavam-se repetidamente para a porta do banheiro, que estava agora fechada. Por que elas estão olhando para lá?

Foi quando a porta se abriu silenciosamente.

Nana estava parada na entrada, vestindo apenas uma camisola curta e calcinha. Seus olhos, arregalados, não vasculharam o ambiente. Eles foram diretos, como flechas, para a virilha de Rito. Lá, inegável, imponente, pulsando levemente com o ritmo do seu coração acelerado, estava sua ereção. Era impressionante - espessa, longa, com veias salientes marcando o comprimento, a cabeça inchada e vermelha exposta, latejando visivelmente. Um testemunho inequívoco do efeito que as irmãs Deviluke tinham sobre ele.

Rito seguiu o olhar de Nana. Seus próprios olhos se arregalaram. "N-Nana!?" Ele tentou instintivamente cobrir-se com uma mão, mas era inútil. A mão mal cobria a base, deixando a maior parte do membro pulsante à mostra. Corando furiosamente, ele se livrou das roupas restantes num piscar de olhos e pulou na banheira com um enorme 'splash', submergindo até o peito. A água quente trouxe um alívio imediato, mas não diminuiu a pressão insistentemente.

As três garotas agora o encaravam. Lala com curiosidade pura, Momo com um olhar de pura satisfação lasciva, e Nana, ainda na beirada da banheira, parecendo petrificada, seu rosto uma máscara escarlate.

"S-Suas pervertidas!" Rito explodiu, ainda tentando se esconder debaixo d'água, suas mãos agitadas inúteis contra a evidência flutuante.
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"P-PERVERTIDAS!?" Nana encontrou sua voz, um guincho agudo. "V-VOCÊ QUE É O PERVERTIDO, EXIBINDO ESSA C-COISA GRANDE ASSIM!" Mal as palavras saíram, ela pareceu querer engoli-las de volta, seu rosto queimando ainda mais.

"Grande, Nana?" Momo inclinou a cabeça, um sorriso de raposa estampado no rosto. "Você observou bem detalhadamente, não foi?~"

Rito corou ainda mais, afundando um pouco mais na água.

"Verdade!" Lala concordou, movendo-se pela água até sentar-se ao lado de Rito, seu corpo quente pressionando-se contra o dele. Ela agarrou seu braço musculoso, seus seios macios espremendo-se contra sua pele. "Cresceu muito depois da transformação! Ficou tão forte quanto o resto de você, Rito!" Ela olhava para a água turva onde seu membro estava submerso com um interesse genuíno.

Rito, com a respiração presa, não conseguia desviar os olhos dos seios de Lala tão próximos - os mamilos rosados raspando seu braço, a água escorrendo pelo vale profundo entre eles.

"Viu! Você que é o pervertido!" Nana apontou um dedo acusador para Rito, recuperando um pouco da sua atitude tsundere. "Ficou encarando os seios da Ane-ue!"

"Não vai tirar a roupa, Nana?" Momo provocou novamente, sua voz um mel sedutor. "A água está tão convidativa..."

"Eu não tenho vergonha de ficar nua na frente do Rito-san~" Momo declarou, levantando-se na água num movimento fluido. Gotas escorriam por seu corpo nu – os seios firmes, a curva sinuosa de sua cintura até os quadris, e aquela fenda úmida e rosada que parecia convidativa. Ela ficou de frente para Rito, desafiando-o a olhar.

E ele olhou. Como um artista estudando sua musa, seus olhos percorreram cada centímetro exposto - os ombros delicados, os seios empinados, a cintura estreita, os quadris suaves, a junção das coxas e os lábios íntimos, ligeiramente entreabertos e brilhantes de umidade. Seu olhar foi lento, meticuloso, apreciativo.

"Tá ficando difícil se controlar..." O pensamento de Rito era um rugido em sua mente. "Lala pressionando os seios, contra o meu braço... Essa linha rosada perfeita entre as pernas da Momo... O cheiro doce delas misturado ao vapor... O QUE EU TO PENSANDO!?" Ele soltou um jato de ar quente pela boca, um gemido quase inaudível preso na garganta.

Momo capturou o som. Seus olhos roxos brilharam com triunfo. "Está difícil se controlar, Rito-san?~" Ela sussurrou, sentando-se novamente ao seu lado livre, agarrando seu outro braço e pressionando seu seio contra ele.

Rito corou intensamente, a ereção debaixo d'água dando um pulso forte.

Nana assistia, os dentes cerrados, o ciúme e a curiosidade travando uma batalha dentro dela. A provocação de Momo, porém, tocou seu orgulho. Com um grunhido, ela agarrou a barra da camisola e a puxou por cima da cabeça. Depois, com movimentos bruscos, livrou-se da calcinha. Ficou nua na entrada da banheira, iluminada pela luz suave do banheiro, seu corpo em plena exibição - seios pequenos e firmes, cintura fina, quadris estreitos e entre as coxas magras, os lábios íntimos, rosa, pálido e delicados. Seu rosto estava vermelho como um tomate, mas ela mantinha a cabeça erguida, desafiando os olhares. "H-Humph! Só estou entrando porque a água parece boa!"

Ela entrou na banheira e sentou-se ao lado de Lala, afastada de Rito, encolhendo-se um pouco na água quente.

Rito não pôde evitar observar cada movimento. A visão de Nana de costas para ele enquanto ela entrava na água foi deslumbrante - a curva suave de suas costas, a pequena e firme nádega, a cauda molhada colada à pele, e, mais hipnotizante ainda, a fenda delicada e rosada entre suas pernas, parcialmente visível quando ela se abaixou. Um aroma doce e único, diferente de Momo e Lala, mas igualmente intoxicante, chegou até ele. Sua ereção latejou com força, uma dor doce e insistente.

Nana sentou-se, encolhida, suas costas viradas para ele, mas mantendo uma distância cuidadosa.

A visão, o cheiro, a proximidade... O instinto de Rito falou mais alto que a razão. Com um movimento rápido e suave, ele esticou o braço, envolveu a cintura magra de Nana e puxou-a para trás, contra seu peito. As costas nuas e suaves dela colidiram com sua ereção pulsante.

"Ahhn!" Nana arqueou as costas num reflexo, um choque elétrico percorrendo sua espinha.

"Nana..." A voz de Rito estava rouca, quente contra seu ouvido. "Se estiver incomodando... eu mudo de lugar."

Ela ficou rígida por um segundo, sentindo o membro duro e quente pressionado contra as suas costas baixas, sua pulsação rápida e poderosa. Um calor diferente inundou seu baixo ventre. "E-Está... tudo bem." ela gaguejou, a voz sumindo. 

Momo observou a cena, seus dentes mordendo levemente o lábio inferior. Uma pontada aguda de ciúme – ou era inveja? – atravessou-a. Lala, ao contrário, apenas sorria feliz, alheia à tensão sexual que pairava no ar úmido. "Fico tão contente que Nana e Rito estão se dando bem!"

Rito então pegou as mãos de Momo e Lala sob a água, seus dedos se entrelaçando com as delas. O contraste era marcante - a mão pequena e suave de Momo, a mão ligeiramente maior e mais quente de Lala. "Obrigado" Ele disse, sua voz carregada de emoção. "Vocês me ajudaram muito. Estou realmente feliz... feliz por vocês fazerem parte da minha vida."

Momo e Lala apertaram suas mãos com força, seus olhos suaves.

Mas enquanto mantinha a mão de Lala, Rito soltou a de Momo. Seus dedos, movendo-se quase por vontade própria, deslizaram da mão dela para sua coxa lisa debaixo d'água. Ele começou a alisá-la com movimentos circulares, subindo lentamente.

Seu toque subiu mais um pouco, seus dedos encontrando a curva interna da coxa de Momo, perigosamente perto daquele centro quente e úmido que ele conhecia tão bem. Um pensamento intrusivo, feroz, invadiu sua mente: "Se eu subir a mão só um pouquinho..."

Ele seguiu o instinto. Sua mão subiu, seu dedo médio encontrando não a coxa, mas algo infinitamente mais macio, mais quente, mais convidativo. O pequeno botão saliente e hiper-sensível que coroava os lábios íntimos de Momo.

"Nnnh!~♥" Um gemido agudo, doce e incontrolável escapou dos lábios de Momo. Seu corpo estremeceu, seus olhos se fechando por um instante de puro prazer.

"Que foi, Momo?" Nana virou a cabeça, tentando entender, mas a posição não permitia que ela visse a mão de Rito.

"Rito! O que você está fazendo!?" Nana perguntou, tentando manter a voz baixa, mas o tom era de choque.

Rito, corando violentamente, começou a retirar a mão. "D-Desculpa, Momo, eu..."

Momo foi mais rápida. Ela agarrou seu pulso com força surpreendente sob a água e guiou sua mão de volta, não para o mesmo lugar, mas para seu seio esquerdo. Ela pressionou sua palma contra a carne firme. "Ele está me fazendo..." Ela olhou para Lala, que observava com curiosidade inocente, e então de volta para Rito com um olhar de posse ardente. "...ele está me fazendo um carinho." Seu sussurro era uma provocação. "Ele pode me tocar o quanto quiser. Afinal, agora sou sua Namorada."

O ciúmes que atravessou o rosto de Nana foi tão claro quanto a luz do dia. Rito viu - a contração dos lábios, o brilho mais intenso nos olhos violeta.

Ele sorriu para Momo, um sorriso de cumplicidade e agradecimento tácito pela sua confiança e pela provocação indireta à Nana. Então, ele apertou o seio dela com vontade, seus dedos massageando a carne firme, seu polegar esfregando o mamilo endurecido.

"Ahh!~♥" Momo soltou outro gemido, mais longo, sua cabeça recuando contra a borda da banheira.

Rito parou de 'massagear' os seios e voltou a alisar a coxa de Momo com a mão direita.

Então, ele se virou para Nana, seu rosto ainda próximo do dela. "Nana... e-eu posso?" Sua voz estava rouca, o desejo nítido.

"P-Pode o que?" Ela engoliu seco, sentindo o membro dele pulsar contra suas costas.

Rito moveu sua mão livre (que não estava em Momo) da água e a colocou suavemente na barriga lisa e tensa de Nana, logo abaixo do umbigo. Seus dedos começaram a desenhar círculos lentos, quase hipnóticos, na pele macia e úmida.

"Hyah!~" Nana soltou um gemido curto e agudo, seu corpo inteiro se contraindo como se tivesse levado um choque. Sua coluna eretou-se, pressionando-se mais contra a ereção de Rito.

"O que foi, Nana?" Momo perguntou, sua voz melada de falsa inocência. "Gostou tanto assim?~"

"É-É que foi de surpresa!" Nana protestou, seu rosto uma brasa viva, tentando ignorar o calor crescente entre suas próprias pernas.

Rito, vendo Momo provocar Nana, decidiu virar o jogo. Ele moveu a mão direita - que estava na coxa de Momo - mais para cima, com determinação repentina. Dois dedos encontraram o clitóris hiper-sensível que já conheciam tão bem. Ele esfregou com uma pressão firme e circular.

"NHAAAA!~♥" Momo gritou, seu corpo arqueando violentamente fora d'água, os seios balançando. A onda de prazer foi tão intensa que ela perdeu completamente o controle.

"Agora foi você, Momo!" Nana aproveitou a chance, um sorrisinho vingativo brincando em seus lábios. "Gostou tanto assim?"

Momo recostou-se na banheira, ofegante, um sorriso de pura satisfação lasciva no rosto. Seus olhos roxos, embaçados de desejo, encontraram os de Rito. "Eu... adorei~♥"

"Humph!" Nana resmungou, frustrada por a provocação não ter funcionado como planejado. Por que ela tem que ser tão sem vergonha!?

Rito também estava à beira do limite. A visão de Momo entregue ao prazer, o corpo tenso de Nana contra o seu, a inocência ardente de Lala... Ele moveu a mão que estava na barriga de Nana. Lentamente, deliberadamente, seus dedos subiram pela pele úmida, contornando a curva suave de sua cintura, até encontrarem uma pequena elevação macia. Seu polegar esfregou o botão rosa pálido que coroava seu pequeno seio esquerdo.

"NGAH!~♥" Nana gemeu alto, um som rouco e involuntário. Ela levou as mãos à boca instantaneamente, tentando abafar qualquer outro som, mas o dano estava feito. Seu corpo tremia, sua mente uma névoa branca de choque e prazer inesperado. Ela se virou para olhar para Rito, seus olhos violeta, sem foco, cheios de uma confusão que beirava o êxtase. Ar quente escapava de seus lábios entreabertos.

Lala observava tudo com uma expressão de fascinação profunda, seu rosto corado, seus seios subindo e descendo com a respiração acelerada. "Rito tá fazendo isso acordado..." Ela murmurou, como se descobrisse algo novo. "Normalmente ele faz esses toques quando está dormindo e rola para cima de alguém..."

Rito se virou para ela. E foi como se um interruptor tivesse sido acionado. Seus olhos se fixaram nos seios enormes e convidativos de Lala, tão próximos. Uma mecha de cabelo castanho, bem ao lado de seu olho direito que pulsava fracamente, brilhou e tornou-se dourada instantaneamente. O ar ao seu redor parecia vibrar com uma energia mais intensa, mais predatória. Ele soltou um jato de ar quente pela boca, um rosnado quase inaudível. O controle estava se esvaindo.

Ele tirou a mão direita da coxa de Momo e a colocou no seio direito de Nana, massageando a pequena mas firme protuberância com mais força agora. Nana gemeu novamente contra suas próprias mãos "Mmmph!~".

Com a mão esquerda, ele soltou o seio de Nana e envolveu a nuca de Lala. Se curvou para frente, sua boca indo direto, sem hesitação, para o mamilo rosado do seu seio direito. Ele o abocanhou não com ternura, mas com uma fome possessiva, sua língua começou a lamber e chupar com vigor.

"AAAAAAAGHH!~♥ RITO!~♥" O grito de Lala ecoou no banheiro ampliado, alto e estridente. Seu corpo inteiro se contraiu, um choque elétrico de puro prazer percorrendo-a da cabeça aos pés. Ela agarrou os cabelos de Rito instintivamente.

TOC TOC TOC!

A batida na porta foi como um balde de água gelada.

"Vocês estão demorando demaaaaais!" A voz de Mikan, carregada de irritação e um embaraço subjacente, veio do outro lado. "Terminem logo esse banho e vão dormir!"

Rito, Momo e Nana congelaram. A mecha dourada no cabelo de Rito desapareceu tão rápido quanto surgira, sua expressão pervertida substituída por um pânico genuíno. Ele soltou o mamilo de Lala e afastou-se bruscamente, quase afundando Nana no processo.

Lala, no entanto, parecia distante. Ela olhava para seu seio ainda formigando, onde a boca de Rito tinha estado, tocando-o com as pontas dos dedos. Um rubor profundo cobria seu rosto, mas seus olhos estavam cheios de uma confusão inocente e ardente. "Rito..." Ela sussurrou, sua voz um pouco trêmula. "...eu tô me sentindo estranha depois que você beijou meu peito peito~♥"

Rito ficou petrificado, o sangue correndo para seu rosto e para o membro que, milagrosamente, ainda estava firme sob a água. A combinação de inocência absoluta e descrição involuntariamente sensual de Lala era avassaladora.

Momo e Nana ficaram boquiabertas com a declaração de Lala. Momo recuperou-se primeiro, um plano relâmpago se formando em sua mente. Seus olhos roxos brilharam com determinação e um toque de malícia.

"Onee-sama!" Momo se virou para Lala, sua voz cheia de uma animação repentina. "Tá na hora de eu te mostrar o restante daquele jogo! O jogo que eu te mostrei antes, lembra? O da garota e do garoto? Eu vou te mostrar o que acontece depois do beijo!"

Nana engasgou. "O que você vai mostrar para ela, Momo?!"

Momo sorriu, um sorriso de raposa que não prometia nada de bom. "Foi o jogo que eu mostrei para ela antes, aquele visual novel romântico? Foi por causa dele que Onee-sama começou a tentar beijar o Rito! Ela só viu a parte dos beijinhos até agora."

"Então foi por sua causa!" Rito exclamou, finalmente conectando os pontos.

"O restante do jogo..." Nana começou, sua voz subindo de tom. "C-Calma! Você vai mostrar aquele jogo pervertido para ela?! É errado!" Sua lembrança do "jogo" em questão - algo que Nana tinha visto de relance, cheio de cenas explícitas - a fazia ferver de vergonha.

Momo encarou Nana com seriedade, sua expressão desafiando argumentos. "Eu também pensava assim, Nana. Mas você quer mesmo que Onee-sama seja a última a aprofundar os laços com o Rito? A última a entender tudo o que o amor pode oferecer?"

"E tem algo mais importante" Momo continuou, sua voz baixando para um sussurro conspiratório enquanto apontava discretamente para a água turva onde a ereção de Rito ainda fazia ondulações.

Seus olhos roxos percorreram o corpo de Rito. "Olha pra ele. Ele não está mais conseguindo se segurar. Claramente, ele está muito excitado. Precisamos ajudá-lo com esse... problemão."

Rito sentiu-se exposto. "M-Me ajudar!? Não precisa se preocupar com isso! Ele volta ao normal depois, então..." Sua voz sumiu quando viu as três garotas olhando para ele.

Nana mordeu o lábio, seus olhos involuntariamente seguindo o gesto de Momo para a virilha de Rito. O rubor em seu rosto se aprofundou. "Realmente ficou maior..." O pensamento intrusivo veio, e suas orelhas ficaram vermelhas também. "E-Eu não vou me intrometer, pode jogar com a Ane-ue." Ela murmurou, desviando o olhar, mas não antes de dar outra olhada rápida. "Só... só não exagere, Momo."

"Nana" Momo disse, seu sorriso voltando, cheio de significado. "Você também vai jogar. Você também precisa aprender umas coisinhas!"

"E-Eu!?..." a voz de Nana foi um fiapo de som, quase engolido pelo vapor. "T-Tudo bem... eu vou."

"Tô animada para ver o restante do jogo, Momo!" Lala exclamou, sua confusão anterior substituída por pura expectativa inocente. "Beijar o Rito foi ótimo, quero saber o que vem depois!~"

"Isso vai me gerar problemas sérios..." Rito pensou em voz alta, esquecendo momentaneamente sua nudez e situação, e começou a se levantar da banheira.

Nana, que ainda estava sentada de costas para ele, entre suas pernas, virou-se instintivamente para ver o que ele estava fazendo. Seu movimento foi rápido.

E o que ela viu foi a enorme ereção de Rito, agora completamente fora d'água, pulsando e gotejando, diretamente na linha de visão do seu rosto. Tão perto que ela podia sentir o calor emanando.

"Kyaa!?" O grito de Nana foi abafado pelo seu choque. Seu corpo inteiro esquentou, e ela sentiu uma onda de umidade quente inundar sua própria virilha.

Momo não pôde conter um suspiro admirativo, seus olhos fixos na visão, uma ponta de saliva aparecendo no canto de sua boca. "Mmm... realmente impressionante..."

Lala, sempre movida pela curiosidade pura, esticou a mão num movimento rápido e inocente. Antes que Rito pudesse reagir, seus dedos fecharam-se ao redor da parte média de seu membro, apertando levemente.

"AAH!" Rito gritou, um choque intenso de prazer-dor percorrendo-o da base da espinha até o crânio. O toque súbito e invasivo foi demais. Ele girou a cintura violentamente para a direita, libertando-se da mão de Lala.

O movimento, porém, foi brusco. Enquanto girava, a cabeça inchada e vermelha passou com força contra os lábios entreabertos de Nana.

"Mmpph!" Nana soltou um som abafado, seus olhos arregalando-se até o limite. O contato foi rápido, mas intenso - quente, úmido, salgado. Uma onda avassaladora de calor e vergonha a inundou, sua virilha latejando em resposta.

"D-Desculpe, Nana! Foi sem querer!" Rito estava escarlate, tentando desesperadamente cobrir-se novamente com as mãos, mas a ereção teimosa recusava-se a ser escondida. "LALA! Por que fez isso!?"

Lala fitou-o com a cabeça levemente inclinada, um sorriso ingênuo e sincero iluminando seu rosto. "Nana e Momo não tiraram os olho dele, tão curiosas... Eu também quis descobrir o porquê." Seus dedos traçaram um gesto tímido no ar. "Queria sentir como é tocá-lo... É quente, pulsante... como um coração vivo!"

Nana e Momo arrebataram-se, suas faces inundando-se de rubor até as orelhas.

"Vamos... nos secar" Rito anunciou, sua voz trêmula, tentando desesperadamente recuperar o controle da situação. "Para ir dormir. Já está muito tarde."

A saída da banheira foi um exercício de tensão e olhares furtivos. Rito, ainda visivelmente excitado, se enxugou com uma toalha, seus olhos incapazes de evitar olhares rápidos - para as costas úmidas de Nana enquanto ela se curvava para secar as pernas, para os seios balançando de Momo enquanto ela torcia o cabelo, para a nudez despreocupada e ainda corada de Lala, que parecia estar revivendo mentalmente o "beijo no seio". Cada visão era um golpe direto em sua já frágil contenção.

Vestiram roupas de dormir simples. O silêncio entre eles era espesso, carregado do que havia acontecido e do que Momo prometera que ainda viria. Sem uma palavra, como um ritual já estabelecido, eles se dirigiram não para os quartos separados, mas em direção ao quarto de Rito. Ele já se acostumara às três - Momo, Lala e, mais recentemente, Nana - dividirem sua cama.

//////////

A porta do quarto se fechou atrás deles, cortando a luz fraca do corredor. Dentro, apenas a luz prateada da lua entrava pela janela, pintando silhuetas suaves. O ar estava quieto, mas eletrizado. O "jogo" de Momo ainda não começara, mas sua promessa pairava como um véu sedutor sobre o quarto escuro. Rito olhou para as três figuras que agora eram o centro do seu universo - Lala já se aconchegando na cama esperando Rito com um bocejo feliz, Momo sentada com as pernas cruzadas, um sorriso enigmático nos lábios, Nana parada perto da janela, seus olhos brilhando no escuro, cheios de uma mistura de medo e antecipação.

O caminho do harem era turbulento, imprevisível e incrivelmente quente. Mas naquele momento, envolto no silêncio noturno e na presença das garotas que amava, Yuuki Rito sentiu apenas uma coisa: estava exatamente onde pertencia. O banho fora apenas o prelúdio. A noite verdadeiramente profunda – e todas as "lições" que ela traria – estava apenas começando.



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