Capítulo 29 - O Evangelho do Vínculo Inquebrável

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To Love-Ru Darkness 3: Onde as Estrelas se Dissolvem


Escrita por: Matheus Leandro (Magnatah)


Capítulo 29 - O Evangelho do Vínculo Inquebrável

To Love-Ru Darkness 3: Onde as Estrelas se Dissolvem


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"Shhh... Mikan." Ele sussurrou, enterrando o rosto em seus cabelos, respirando o cheiro familiar de xampu de maçã. "Ouça-me. Por favor. Sim, o sangue mudou. Mas isso aqui?" Ele apertou-a com mais força. "Isso não mudou. Nunca vai mudar. Você é minha irmã. Minha família. A pessoa mais importante da minha vida, em qualquer universo. O nosso laço... ele transcende o sangue. Ele transcende tudo."

Mikan calou-se. O abraço era porto seguro e epicentro da tormenta. O silêncio que se seguiu doía mais que lágrimas.


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Suas palavras, cheias de uma convicção profunda que vinha do âmago de seu ser transformado, foram como um bálsamo. Mas também uma lâmina. Mikan chorou ainda mais, não mais de desespero absoluto, mas de uma dor agridoce, de um vínculo testado e reafirmado de maneira brutal. Ela agarrou-se a ele como um náufrago, seus dedos cavando nas costas musculares dele.

"Eu... eu não quero que você vá embora, Onii-chan." Ela soluçou, a voz abafada contra seu peito. "Você é meu... meu lugar seguro."

"Eu não vou a lugar nenhum sem você." Ele prometeu, sua voz rouca pela emoção. "Onde quer que eu esteja, seja aqui, em Deviluke, ou no fim do universo... você terá um lugar. Sempre. Isso eu juro pelo que restou de humano em mim e pelo o que me tornei." Ele acariciou seus cabelos. "O resto... o que eu ainda tenho que te contar... podemos deixar para depois. Quando você tiver processado isso."

Mikan assentiu fracamente contra seu peito, os soluços diminuindo gradualmente para um choro suave. Eles ficaram assim por um tempo que pareceu uma eternidade, o mundo exterior desaparecendo. Lala observava com lágrimas nos olhos, tocada. Momo observava com uma expressão calculista, mas seus olhos também estavam úmidos. Nana mordia o lábio, uma estranha pontada de empatia no peito ao ver a dor de Mikan.

Finalmente, Mikan afastou-se um pouco, esfregando os olhos inchados e vermelhos com as costas da mão. Ela respirou fundo, tentando recuperar a compostura. "O... o resto." Ela disse, sua voz ainda trêmula, mas com uma centelha de sua determinação habitual. "Você disse que tinha mais duas coisas. Conta... conta a segunda agora."

Rito engoliu seco. O momento mais embaraçoso havia chegado. Ele olhou para Momo, buscando ajuda silenciosa. Momo entendeu imediatamente. Ela se levantou, endireitando sua saia curta.

"A segunda coisa está diretamente ligada à primeira revelação, Mikan-san." Momo começou, sua voz assumindo um tom mais formal, quase diplomático. "Quando eu disse que Rito Senpai se casaria com Lala e as leis da Terra não se aplicariam... isso faz parte de um plano maior. Meu plano." Ela fez uma pausa, sentindo os olhos de todos sobre ela. "O Plano Harém."

Mikan franziu a testa. "Plano... Harém?"

Momo respirou fundo, seus dedos se entrelaçando. "Sim. Eu... eu criei esse plano. Um plano para que Rito-san pudesse ser feliz com todas as garotas que genuinamente o amam e que ele ama em retorno. Sem escolhas dolorosas, sem corações partidos. Um harém onde todas sejam amadas, respeitadas e... felizes." Ela evitou olhar diretamente para Rito, uma rara onda de vergonha subindo em seu rosto. "Porque... porque eu vi o quanto ele sofria tentando agradar a todos, tentando não magoar ninguém. E porque..." Sua voz baixou quase para um sussurro. "... porque eu o amo. Profundamente. E quero sua felicidade acima de tudo, mesmo que isso signifique compartilhá-lo."

A sala ficou em silêncio novamente. Mikan olhou para Momo, verdadeiramente surpresa. Ela sempre soube que Momo gostava de Rito, mas aquela declaração de amor abnegado, a extensão do plano... era algo completamente diferente. Era... maduro. Radical. Ela realmente iria tão longe por ele?

Lala se levantou e colocou um braço em volta dos ombros de Momo. "Momo ama o Rito de verdade, Mikan!" Ela disse, sua voz cheia de convicção. "Com todo o seu coração! Ela pensa nele o tempo todo! O plano pode parecer estranho, mas vem de um lugar de amor puro!"

Momo ficou escarlate, enterrando o rosto nas mãos. "Onee-sama! Não precisa dizer isso toda hora!"

Mikan observou a cena: Lala defendendo Momo com fervor, Momo envergonhada mas não negando, Nana olhando para o chão, claramente desconfortável mas não discordando. E Rito... Rito olhava para Momo com uma expressão de profunda gratidão e afeição que Mikan nunca vira antes. Ele realmente aceitou isso. Ele aceitou... todas elas.

Foi Momo quem retomou a iniciativa, vendo que Rito ainda estava lutando para articular a próxima parte. Ela baixou as mãos, seu rosto ainda corado, mas seus olhos estavam sérios e diretos quando se voltaram para Mikan.

"Há uma última implicação, Mikan-san. Uma que deriva diretamente da mudança no DNA de Rito-san." Ela fez uma pausa dramática. "Agora que vocês dois não compartilham mais laços sanguíneos... as barreiras éticas que existiam antes... desapareceram."

Mikan franziu a testa, não compreendendo imediatamente. "Barreiras éticas? O que você quer dizer..."

Momo continuou, sua voz suave mas inescapável. "Quero dizer que... agora, não há mais nenhum impedimento biológico ou ético fundamental... para que você e Rito-san... possam ter um relacionamento que vá além de irmãos." Ela deixou as palavras pairando no ar, pesadas e carregadas.

A compreensão atingiu Mikan como um raio. Seu rosto, já marcado pelas lágrimas, tornou-se instantaneamente vermelho-fogo. "Q-que?! O que você está insinuando, Momo!?" Ela engasgou, recuando.

Rito também ficou ruborizado até as orelhas. "M-Momo! Você não precisava...!"

Momo manteve-se firme, embora um leve tremor em suas mãos a traísse. "Apenas estou apontando um fato, Rito-san. As circunstâncias mudaram. Radicalmente. E sentimentos... sentimentos podem ser complicados." Seu olhar se fixou em Mikan, penetrante. "Especialmente quando se perde algo que se julgava eterno."

Mikan sentiu o chão desaparecer sob seus pés. Um relacionamento... com Onii-chan? A ideia era monstruosa, proibida, impensável... até aquele momento. Mas agora? Sangue diferente. Não é mais meu irmão. As palavras de Momo ecoavam. Sentimentos complicados. Ela olhou para Rito – realmente olhou. Não mais apenas como seu irmão desajeitado, mas como o homem que ele se tornara: forte, protetor, com um poder misterioso e uma aura que irradiava segurança... e uma perigosa atração. Ela viu a preocupação profunda em seus olhos, a força em seus braços, a vulnerabilidade que ele só mostrava a ela. E lembrou do quase beijo causado pelo pólen da Celine, há muito tempo atrás.

A vergonha, a confusão e uma ponta de algo novo e assustadoramente quente explodiram dentro dela. "Onii-chan... PERVERTIDO!" A acusação saiu como um grito estrangulado, misturado com embaraço puro. Sem olhar para trás, Mikan virou-se e subiu correndo as escadas, desaparecendo em seu quarto. A porta fechou-se com um baque que ecoou pela casa silenciosa.

Rito ficou parado, atordoado pela reação, seu rosto queimando. "Mikan..." Ele fez um movimento para segui-la.

"Deixe ela, Rito-san" Momo disse calmamente. "Ela precisa de um momento. Sozinha."

Mas Rito não conseguia. A dor no grito de Mikan ecoava nele. Ele subiu as escadas e parou diante de sua porta fechada. Não bateu. Em vez disso, sentou-se no chão, encostando as costas na madeira fria. Ele podia ouvir os soluços abafados do outro lado.

"Mikan" Ele chamou, sua voz suave carregando através da porta. "Eu... eu sei que foi demais. Tudo de uma vez. Eu sou um idiota. Eu devia ter te contado aos poucos." Ele fechou os olhos, imaginando-a ali, sozinha e confusa. "Eu não te culpo por me achar um pervertido. Depois do que aconteceu no parque... e agora isso..." Ele suspirou. "Mas por favor, acredite em uma coisa: você sempre será minha irmãzinha. Minha Mikan. Nada, nada no universo pode mudar isso. Nem sangue diferente, nem títulos, nem haréns em planetas distantes. Você é meu lar."

Do outro lado da porta, Mikan estava deitada de bruços na cama, o rosto enterrado no travesseiro, molhado de lágrimas novas. As palavras de Rito penetravam a madeira, atingindo-a diretamente no coração. Meu lar. Imagens inundaram sua mente num turbilhão: Rito segurando sua mão no primeiro dia de aula; Rito levando-a nas costas quando ela torceu o tornozelo; Rito defendendo-a de valentões quando criança; Rito rindo com ela na cozinha enquanto tentavam (e falhavam) fazer bolos; Rito confortando-a após um sonho ruim. Anos de intimidade, brigas, segredos compartilhados, apoio incondicional. O vínculo que teceram juntos, fio por fio, ao longo de uma vida inteira.

Laço de sangue... As palavras de Mikado pareciam vazias agora diante desse oceano de memórias compartilhadas. O que era o sangue comparado às lágrimas enxugadas, às risadas compartilhadas, às promessas sussurradas no escuro? Ele está certo, ela percebeu com uma clareza repentina. O que temos vai além. Sempre foi.

Mas então... o que ela sentia agora? A imagem de Momo entre as pernas dele, de Lala e Nana agarradas a seus braços... causava uma dor aguda, sim, mas diferente. Não era mais o ciúme de irmã. Era... outra coisa. A lembrança do abraço forte dele, da segurança de seus braços musculares, do calor de seu corpo... causava um tremor diferente. E as palavras de Momo: "Um relacionamento que vá além..."

O medo de perdê-lo para sempre, de ele se afastar rumo a um destino estelar sem ela, foi o que a moveu. A ideia de não ser mais o centro de seu mundo era insuportável. Ela precisava de uma âncora. Preciso... dele.

Com uma decisão súbita que brotou das profundezas de sua alma confusa, Mikan levantou-se. As lágrimas ainda manchavam seu rosto, mas seus olhos estavam determinados. Ela caminhou até a porta e abriu-a.

Rito, sentado no chão com as costas contra a porta, quase caiu para trás quando ela se abriu. Ele se virou rapidamente, seus olhos encontrando os dela.

Foi tudo o que ela precisou. Com um pequeno grito abafado, Mikan se atirou para frente, fechando a distância em um instante. Ela colidiu com ele, envolvendo-o em um abraço tão forte quanto o dele havia sido, seu rosto enterrado no pescoço dele.

"Idiota! Idiota! Idiota!" Ela chorou, os punhos batendo fracamente em suas costas. "Você não pode! Você não pode ser tirado de mim! Não pode ir para longe! Você... você é meu Onii-chan! O meu lugar seguro! O mais importante!" Cada palavra era um soluço, uma confissão dilacerada. "Meu coração... dói tanto só de pensar... que você poderia não estar aqui..."

Rito envolveu-a imediatamente, seu próprio rosto enterrado em seus cabelos. "Shhh... Eu sei. Eu sei, Mikan. Eu sinto o mesmo. Jamais. Eu jamais vou embora e te deixarei para trás. Eu prometi. Onde eu for, você vai. Seja aqui, seja em Deviluke, seja no fim da Via Láctea. Você é parte de mim. Sempre foi. Sempre será." Sua voz era um sussurro rouco, cheio de uma emoção avassaladora. Ele a apertou com toda a força que seu corpo transformado podia oferecer sem machucá-la, transmitindo sua promessa através do contato.

Mikan ergueu o rosto, seus olhos inchados e vermelhos encontrando os dele. Havia uma tempestade neles – medo, amor, confusão, e uma centelha de algo novo, ousado. Seus olhos baixaram para seus lábios. O coração dela disparou. É... certo? A dúvida a paralisou. Ela hesitou, seu rosto a centímetros do dele, sua respiração ofegante.

Rito viu a hesitação. Viu o conflito. Mas mais do que isso, viu o amor incondicional, a necessidade desesperada, e a centelha de algo mais que tremeluzia naqueles olhos castanhos familiares. E naquele instante, todas as dúvidas, todas as convenções, todas as vozes em sua cabeça se calaram. Só restou Mikan. Sua Mikan. Seu lar. Seu tudo.

Ele não hesitou. Com uma determinação que nasceu do mais profundo de seu ser transformado, Rito avançou. Seus lábios encontraram os dela.

O mundo parou.

Não foi um beijo de irmão. Não foi um beijo acidental. Foi lento, profundo, carregado de anos de amor não nomeado, de medo de perda, de promessas eternas e de um futuro incerto que agora se abria de forma radicalmente nova. Foi doce e salgado pelas lágrimas, hesitante no início, depois desesperado e afirmativo. Mikan ficou rígida por um nanossegundo, depois derreteu-se contra ele, seus braços enrolando-se em volta de seu pescoço, seus dedos enterrando-se em seus cabelos. Ela retribuiu o beijo com uma intensidade que a surpreendeu, um suspiro escapando de seus lábios entrelaçados.
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Foi um momento de beleza e paixão desconcertante, iluminado apenas pela luz fraca do corredor. Dois corações que batiam como um só, separados por uma mentira genética, unidos por um vínculo que o próprio universo parecia incapaz de romper.

Na esquina do corredor, escondidas na penumbra, três pares de olhos testemunhavam a cena proibida e emocionante.

Lala sorria, ampla e genuinamente, uma lágrima de pura felicidade escorrendo por sua face. "Mikan também... finalmente!" Ela sussurrou, apertando as mãos contra o peito. Ela sempre soubera, no fundo, que o amor de Mikan por Rito ia além do fraternal. Ver aquela barreira cair a enchia de alegria.

Momo estava com as duas mãos tapando a boca, seus olhos roxos arregalados, brilhando com uma excitação quase palpável. Sua respiração estava acelerada. Irmãos... tecnicamente não-irmãos... confessando assim... com tanta paixão... O fetiche secreto da princesa pelo amor "proibido" estava sendo alimentado além de seus sonhos mais loucos. Um rubor intenso cobria seu rosto até as orelhas. É... é lindo!

Nana estava em estado de choque. Sua boca aberta, as mãos cobrindo o rosto, mas os dedos separados o suficiente para ela não perder um único detalhe. "M-Mas... mas ela é sua irmã!... tecnicamente não é mais... mas... mas..." Ela balbuciava mentalmente, incapaz de processar a reviravolta. Ver Mikan, beijando Rito com tanto fervor... era perturbador, excitante e profundamente confuso. Seu coração batia como um tambor.

O beijo durou uma eternidade e um instante. Quando finalmente se separaram, ofegantes, seus rostos estavam a centímetros de distância. O ar entre eles estava carregado, eletrizado. Olharam um para o outro, realmente olharam, e viram algo fundamentalmente diferente. O Rito e a Mikan de antes daquela noite haviam desaparecido. O que restava eram duas pessoas cujos papéis haviam sido radicalmente redefinidos, cujos sentimentos haviam sido expostos sob uma luz nova e incandescente. Havia medo, sim, mas também uma aceitação profunda e um amor que parecia ter encontrado uma nova forma de existir.

Sem uma palavra, Rito envolveu Mikan novamente em um abraço. Desta vez, não era o abraço protetor de um irmão, nem o abraço apaixonado de um amante. Era um abraço de decisão. De compromisso. De um futuro compartilhado, por mais complexo que fosse. Um abraço que dizia: Não importa o que somos chamados, não importa o que o universo nos jogue... estamos juntos nisso.

Mikan enterrou o rosto em seu peito, retribuindo o abraço com igual força. E pela primeira vez desde que saíram do parque, ela sentiu uma paz verdadeira. O abraço dele era quente, mais quente do que nunca. Era acolhedor, como sempre fora. Mas agora também carregava uma promessa diferente, uma intensidade nova. Era protetor, sim, mas também... possessivo. Dela. E ela gostou. Gostou muito.

Foi então que Lala não conseguiu mais se conter. Com um grito de alegria que ecoou pelo corredor "Yatta!" Ela correu em direção ao casal abraçado e jogou-se sobre eles, envolvendo os dois em seus braços fortes. "Fico tão feliz! Tão feliz que vocês dois estão bem! Que estão juntos!"

Momo seguiu logo atrás, seu rosto ainda corado de excitação. "Era inevitável! O vínculo de vocês é magnífico!" Ela se juntou ao abraço coletivo, apertando Rito por trás.

Nana hesitou por um segundo final, seus olhos ainda arregalados. Mas ao ver as lágrimas de felicidade de Lala, o sorriso triunfante de Momo, e a expressão pacificada e quase feliz de Mikan abraçada a Rito... ela resmungou algo inaudível e se aproximou. Com um movimento desajeitado, ela colocou seus braços em volta do grupo, completando o círculo.

Rito sentiu o peso, o calor, o cheiro de todas elas – sua irmã, suas namoradas, seu futuro – pressionando-se contra ele. Era esmagador. Era caótico. Era o plano da Momo ganhando vida diante de seus olhos. E, surpreendentemente... era certo.

Foi Mikan quem quebrou o silêncio coletivo, seu rosto ainda escondido no peito de Rito, mas sua voz clara, embora carregada de um embaraço adorável:

"Onii-chan... você realmente virou um playboy, hein?"

A tensão restante evaporou. Lala foi a primeira a soltar uma risada – uma risada alta, cristalina e contagiosa, que vinha do fundo de sua alma alegre. Momo seguiu, seu riso mais contido, mas igualmente genuíno, misturado com um suspiro de alívio. Nana soltou um "Hmph!" seguido de um risinho abafado. E Rito, sentindo o peso do mundo sair de seus ombros, começou a rir também – uma risada profunda, libertadora, que vinha do peito. Mikan finalmente ergueu o rosto, vendo todos rindo, e um pequeno sorriso, ainda tímido, mas verdadeiro, tocou seus lábios.
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No meio do abraço coletivo, no corredor iluminado pelo abajur distante, cercado pelas garotas que amava de maneiras diferentes e profundas, Yuuki Rito sorriu. O caminho à frente seria complicado, cheio de desafios e conversas difíceis. Mas ele tinha seus pilares. Ele tinha seu lar. E, finalmente, ele tinha a verdade – toda ela – sob o mesmo teto. O amor, ele percebeu olhando para os olhos ainda um pouco inchados, mas brilhantes, de Mikan, realmente transcendia tudo. Até mesmo as definições mais arraigadas de sangue e família. E ele estava pronto para navegar nesse novo universo, portal por portal, abraço por abraço.



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