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To Love-Ru Darkness 3: Onde as Estrelas se Dissolvem
Escrita por: Matheus Leandro (Magnatah)
Capítulo 2 - Uma Manhã Agitada
No Capítulo Anterior...
Rito sentiu um peso no peito ao lembrar que no dia anterior, chamou Zastin para um conversa séria pela manhã, deixando sua mente mais nebulosa.
Do corredor, Momo recuou silenciosamente para a sombra quando Mikan passou correndo, sem notá-la.
"Mikan parece estar com pensamentos conflitantes, talvez... uma mistura de raiva, vergonha e... atração reprimida? Perfeito!" Pensou Momo com um sorriso na face, que era de pura satisfação. "Agora só preciso normalizar a proximidade física entre os dois irmãos em situações não-estressantes, Talvez 'acidentes' durante tarefas domésticas..." ainda pensativa Ela deu uma risadinha suave, sua cauda balançando animada, enquanto descia as escada e ia em direção a cozinha. O dia prometia ser produtivo para o Plano do Harém.
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O dia mal havia começado quando Lala Deviluke, ainda de pijama, esbarrou em Zastin no corredor da casa dos Yuuki. ele caminhava em direção ao quarto de Rito, carregando uma caixa de pincéis de aquarela — um pedido banal do pai de Rito, que sequer justificava a visita tão cedo.
"Zastin Bom dia! porque tá indo pro quarto do Rito?" Lala perguntou confusa.
"O P-pai do Rito-dono pediu para entregar essa caixa para ele" Zastin assustado tentou criar uma desculpa.
"hum... Tá bom." Lala se virou e ficou pensativa ao notar a expressão incomum do guerreiro. Curiosa e sem pensar duas vezes ela se virou e viu que Zastin já tinha entrando no quarto do Rito e o seguiu, espreitando pela fresta da porta entreaberta.
"Obrigado por vir… Precisava falar com alguém que entende o peso de proteger a Lala." soltou Rito como uma expressão triste.
Lala ficou surpresa ao ouvir aquilo.
Dentro do quarto, Rito estava sentado na cama, mãos tremulas segurando uma foto dele e Lala no festival escolar. Pensativo sobre oque aconteceu mais cedo com ele e Mikan e sobre algo que vinha incomodando ele há algum tempo. Seus olhos tristes e indecisos — fitaram Zastin.
Rito Expõe Seus Medos:
"Se eu me casar com a Lala… serei o próximo rei do universo, certo?" Rito riu, amargo. "Um humano sem poderes, que tropeça até no próprio pé, governando planetas? Isso é uma piada."
Zastin cruzou os braços, mas não contestou. Rito continuou, sua voz quebrando:
"Já pensei em tudo… Inimigos da Deviluke tentando matá-la para enfraquecer o trono, sequestros, guerras por minha incompetência. E se…" Ele apertou a foto. "E se um dia alguém usar Lala, Momo, Mikan ou pessoas importante para mim como moeda de troca? Eu não conseguiria protegê-las!"
Zastin Tenta o Razoável:
"Sua Majestade Gid já previu isso. Há treinamentos, guarda-costas, tecnologia—"
"Não é suficiente!" Rito ergueu a voz, pela primeira vez desesperado. "Amo a Lala mais que tudo, mas… será que meu amor só vai trazer dor a ela?"
Um silêncio pesado pairou. Lala, cobriu a boca para não gritar enquanto lagrimas corriam.
Rito sentiu um peso no peito ao lembrar que no dia anterior, chamou Zastin para um conversa séria pela manhã, deixando sua mente mais nebulosa.
Do corredor, Momo recuou silenciosamente para a sombra quando Mikan passou correndo, sem notá-la.
"Mikan parece estar com pensamentos conflitantes, talvez... uma mistura de raiva, vergonha e... atração reprimida? Perfeito!" Pensou Momo com um sorriso na face, que era de pura satisfação. "Agora só preciso normalizar a proximidade física entre os dois irmãos em situações não-estressantes, Talvez 'acidentes' durante tarefas domésticas..." ainda pensativa Ela deu uma risadinha suave, sua cauda balançando animada, enquanto descia as escada e ia em direção a cozinha. O dia prometia ser produtivo para o Plano do Harém.
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O dia mal havia começado quando Lala Deviluke, ainda de pijama, esbarrou em Zastin no corredor da casa dos Yuuki. ele caminhava em direção ao quarto de Rito, carregando uma caixa de pincéis de aquarela — um pedido banal do pai de Rito, que sequer justificava a visita tão cedo.
"Zastin Bom dia! porque tá indo pro quarto do Rito?" Lala perguntou confusa.
"O P-pai do Rito-dono pediu para entregar essa caixa para ele" Zastin assustado tentou criar uma desculpa.
"hum... Tá bom." Lala se virou e ficou pensativa ao notar a expressão incomum do guerreiro. Curiosa e sem pensar duas vezes ela se virou e viu que Zastin já tinha entrando no quarto do Rito e o seguiu, espreitando pela fresta da porta entreaberta.
"Obrigado por vir… Precisava falar com alguém que entende o peso de proteger a Lala." soltou Rito como uma expressão triste.
Lala ficou surpresa ao ouvir aquilo.
Dentro do quarto, Rito estava sentado na cama, mãos tremulas segurando uma foto dele e Lala no festival escolar. Pensativo sobre oque aconteceu mais cedo com ele e Mikan e sobre algo que vinha incomodando ele há algum tempo. Seus olhos tristes e indecisos — fitaram Zastin.
Rito Expõe Seus Medos:
"Se eu me casar com a Lala… serei o próximo rei do universo, certo?" Rito riu, amargo. "Um humano sem poderes, que tropeça até no próprio pé, governando planetas? Isso é uma piada."
Zastin cruzou os braços, mas não contestou. Rito continuou, sua voz quebrando:
"Já pensei em tudo… Inimigos da Deviluke tentando matá-la para enfraquecer o trono, sequestros, guerras por minha incompetência. E se…" Ele apertou a foto. "E se um dia alguém usar Lala, Momo, Mikan ou pessoas importante para mim como moeda de troca? Eu não conseguiria protegê-las!"
Zastin Tenta o Razoável:
"Sua Majestade Gid já previu isso. Há treinamentos, guarda-costas, tecnologia—"
"Não é suficiente!" Rito ergueu a voz, pela primeira vez desesperado. "Amo a Lala mais que tudo, mas… será que meu amor só vai trazer dor a ela?"
Um silêncio pesado pairou. Lala, cobriu a boca para não gritar enquanto lagrimas corriam.
"Mesmo assim…" Rito sorriu, lágrimas escorrendo. "Vou me casar com ela. Eu já me decidi. E se for preciso, me tornarei forte, ainda que cada pedaço que eu arrancar de mim doa. mesmo que me custe a vida."
Uma lágrima escorreu, atingindo a foto em suas mãos — o sorriso radiante de Lala se dissolveu levemente no papel, como se o próprio universo lamentasse seu sacrifício.
"Então você já tomou sua decisão..." Zastin comentou com um sorriso no rosto, pensando no quanto a Lala vai ficar feliz ao ouvir isso.
Uma lágrima escorreu, atingindo a foto em suas mãos — o sorriso radiante de Lala se dissolveu levemente no papel, como se o próprio universo lamentasse seu sacrifício.
"Então você já tomou sua decisão..." Zastin comentou com um sorriso no rosto, pensando no quanto a Lala vai ficar feliz ao ouvir isso.
Zastin balançou a cabeça, impressionado. "Você realmente é… o homem mais perigoso do universo."
Rito Limpou as Lágrimas e decidiu tirar isso da mente, para não causar preucupação nas garotas.
//////////
Enquanto Zastin se despedia do Rito, Lala saiu rapidamente dali indo em direção ao banheiro com lágrimas ardendo seu rosto.
"Rito… sofre sozinho por minha causa?"
Ela olhou para suas mãos capazes de criar armas interestelares, mas inúteis para apagar o medo do homem que amava. Pela primeira vez, duvidou de seu próprio amor:
"Se eu for… um fardo para ele, devo desistir?"
A princesa ficou tão abalada com o que acabara de ouvir, que não percebeu quando seu amado afirmou que se casaria com ela.
Mas então, o cheiro de café subiu das escadas. Era Mikan chamando todos para o café da manhã. Lala secou os olhos e sorriu, não mais a princesa alienígena, mas uma noiva determinada:
"Não! Vou inventar algo! Algo que faça Rito ficar mais forte... e acabar com seus problemas!"
Na mesa, Rito fingia normalidade, enquanto Lala empilhava torradas em seu prato com um sorriso exagerado.
//////////
O cheiro de missô fresco e arroz cozido subia da cozinha quando Rito desceu as escadas, já vestido em seu uniforme escolar, tentando (e falhando) domar seu cabelo. O caos habitual da manhã já estava em pleno andamento.
"Bom dia, Rito!" Lala Satalin Deviluke, a primeira princesa de Deviluke e residente alienígena número um da casa Yuuki, saudou-o com um sorriso radiante e um aceno vigoroso e manteve sua mente firme. Ela estava sentada à mesa da cozinha. Seus longos cabelos rosa-chiclete estavam soltos, formando uma cascata vibrante sobre seus ombros. Na frente dela, um prato com torradas empilhadas.
"Bom dia, Lala!" Rito respondeu, ainda um pouco abalado pelo incidente matinal e pela conversa com Zastin. Seus olhos evitaram instintivamente a generosa decote da camisa dela. "Concentre-se no cereal. No cereal..."
enquanto olhava para Lala, Rito percebeu que em sua conversa anterior com Zastin ele cravou uma posição e decidiu ter a Lala como sua esposa, após perceber isso ficou super vermelho.
Mikan, agora vestida em seu próprio uniforme escolar, estava virada para o fogão, mexendo vigorosamente a sopa. Ela nem se virou quando ele entrou, mas as pontas de suas orelhas ainda estavam levemente rosadas. O silêncio dela era mais eloqüente do que qualquer recriminação.
"Mau" Uma pequena criança atirou-se em suas pernas. a pequena planta humanóide que os Yuuki tratavam como filha, abraçou sua perna com seus pequenos braços, seus olhos verdes-esmeralda brilhando de alegria. A flor no topo de sua cabeça balançava.
Rito sorriu, acariciando a cabeça macia de Celine. "Bom dia, Celine. Dormiu bem?" O contato inocente da criança-alienígena ajudou a dissipar um pouco do desconforto residual.
"Mau Mau!" ela anunciou, soltando-o para girar alegremente no lugar.
"oque ela disse Momo?" perguntou Rito olhando na direção da princesa.
"A celine disse: Sim! Sonhei com flores gigantes e Rito-san voando!" Respondeu Momo tentando imaginar a cena e soltando um riso.
"Voando, hein?" Rito riu fracamente, lembrando-se de quantas vezes as invenções de Lala o haviam lançado pelos ares. "Espero que tenha sido um bom voo."
Mikan finalmente se virou, colocando uma tigela fumegante de missoshiru na mesa com um pouco mais de força que o necessário. "Café da manhã. Coma rápido." Sua voz era ríspida, mas evitava o olhar dele. Ela colocou outra tigela na frente da cadeira vazia de Rito.
"Obrigado, Mikan." ele disse, sentando-se cuidadosamente. O silêncio que se seguiu foi espesso, interrompido apenas pelo som de Lala mastigando as torradas com entusiasmo infantil e o balbucio feliz de Celine enquanto brincava com uma colher.
"O Rito ainda tá triste, vou tentar animar ele mostrando a invenção que fiz ontem" pensou lala enquanto pegava um objeto do seu D-Dial (um dispositivo parecido com um celular, usa tecnologia dimensional que contém suas invenções, que ela usa para 'chamá-las').
Foi Lala quem quebrou o gelo, como sempre, sem nenhum traço de malícia ou constrangimento. "Rito! Rito! Olha o que eu fiz ontem à noite enquanto você dormia!" Ela pulou da cadeira e correu para um canto da cozinha onde um objeto reluzente repousava sob um pano. "É o novo Kun Kun Trace-Kun Kai! Wan!" Ela puxou o pano com um floreio.
O que foi revelado foi menos um cachorro e mais uma criatura de pesadelo mecânico. Tinha o corpo básico de um cachorro robótico branco com o símbolo de Deviluke nas costas, mas com antenas de metal saindo da cabeça, sensores vermelhos pulsantes nos olhos, e patas equipadas com o que pareciam minúsculas ventosas e ganchos. Uma pequena placa no peito dizia "Trace-Kun Kai v3.1".
"Ele é muito melhor que o antigo!" Lala explicou orgulhosamente, acariciando o robô que emitia um zumbido suave. "Agora ele pode rastrear cheiros a quilômetros de distância! E escalar paredes! E tem um modo de busca 'Super Afetuoso!' Seus olhos verdes brilhavam. Quer testar? Trace-Kun Kai! Modo: Rastrear Rito!"
"L-Lala, espera! Não aqui! Não agora!" Rito levantou-se tão rápido que sua cadeira caiu para trás com um estrondo. Ele conhecia muito bem o "modo afetuoso" do Trace-Kun original – geralmente envolvia pular em cima dele e tentar arrancar pedaços de sua roupa como 'amostras'.
Pequenas luzes verdes acenderam-se nos olhos do robô. "Wan! Objetivo de rastreio definido: 'Rito'. Iniciando busca afetuosa!" Uma voz eletrônica aguda anunciou. O robô se levantou, seus sensores varrendo a cozinha antes de se fixarem em Rito. Um som de motorzinho acelerando encheu o ar.
"N-não! Lala, cancela! Cancela o comando!" Rito gritou, recuando.
"Trace-Kun Kai! Busca!" Lala apontou dramaticamente para Rito.
O robô-cachorro lançou-se como um míssil, patas com ventosas estendidas. Rito gritou e tentou se esquivar, mas tropeçou no pé da cadeira caída. Ele caiu para trás, diretamente no caminho do Trace-Kun Kai. O robô atingiu seu peito com um "OOF!", as ventosas grudando instantaneamente em seu uniforme. O sensor nasal frio do robô começou a farejar freneticamente seu pescoço e rosto.
"N-no! Pare! Isso faz cócegas! Lala, ajuda!" Rito tentou desesperadamente arrancar o robô, mas suas ventosas eram incrivelmente fortes. As pequenas garras tentavam agarrar seu colarinho.
"Ahahaha! Ele gosta de você, Rito! Veja como é afetuoso!" Lala riu, batendo palmas.
Mikan, que assistira à cena com uma expressão de exasperação, finalmente interveio. "Lala! Desative essa coisa agora! Ele vai arranhar o uniforme dele!" Ela agarrou um rolo de massa que estava na bancada, pronta para atacar o robô invasor.
Celine estava rindo alegre com a cena e pulou, tentando alcançar o robô que se debatia no peito de Rito. "Mau Mau".
Foi o caos. Rito se debatia no chão, o robô farejando e agarrando, Lala rindo, Mikan brandindo o rolo de massa, Celine pulando. O som de ventosas se grudando e desgrudando, zumbidos eletrônicos e protestos enchia a cozinha.
E então, como sempre acontecia, o Desastre Rito Yuuki atingiu seu ápice. Enquanto tentava rolar para escapar das garras metálicas do Trace-Kun Kai, seu pé escorregou em um pouco de água que Celine derrubara. Ele perdeu o equilíbio completamente e caiu para frente... direto na direção de Mikan, que estava prestes a golpear o robô.
"MIKAN! CUIDADO!"
Ela se virou, seus olhos se arregalando quando viu o irmão vindo em sua direção como um míssil desgovernado, com o robô ainda grudado em seu peito. Não houve tempo para se esquivar.
"PLOOF!"
Rito atingiu Mikan em cheio, envolvendo-a num abraço de queda enquanto ambos desabavam no chão da cozinha, atrás da mesa. Ele caiu por cima dela, seu corpo amortecendo parte da queda. O Trace-Kun Kai, esmagado entre eles, emitiu um "BEEP!" de protesto antes de desligar, suas ventosas soltando-se.
Por um momento, houve silêncio. O único som era a respiração ofegante.
Rito percebeu várias coisas ao mesmo tempo:
Seu rosto estava enterrado em algo muito macio e quente.
Um aroma agradável de shampoo de maçã e algo unicamente de Mikan inundava seus sentidos.
Suas mãos, instintivamente estendidas para amortecer a queda, estavam... posicionadas de maneira muito específica. Uma estava firmemente apoiada na curva de sua cintura, sob a blusa do uniforme, sua palma sentindo a pele quente e suave de sua lateral. A outra... a outra estava pressionada sem cerimônia contra a plenitude de seu seio esquerdo, o tecido fino do sutiã escolar perceptível sob os dedos.
Ele congelou. O sangue pareceu drenar de seu corpo e depois voltar com força total, incendiando seu rosto. "N-não... de novo NÃO!"
Debaixo dele, Mikan estava imóvel, seu corpo tenso como uma corda de violino. Então, lentamente, um tremor percorreu-a. Não de medo desta vez. De fúria pura e nuclear. Ela virou a cabeça, seus olhos castanho-dourados encontrando os dele. A vergonha inicial transformara-se em algo muito mais perigoso. Os olhos dela cintilavam com uma fúria que prometia violência.
"YUUKI... RITO..." Ela sibilou, sua voz baixa e carregada de um perigo que fez o sangue de Rito gelar. "A SUA MÃO... TIRE... A SUA MÃO DO MEU PEITO... AGORA..."
"E-eu... Mikan... foi um acidente! Eu escorreguei! O robô... a água...!" Ele tentou se explicar, mas as palavras morreram em sua garganta. Tentou se mover, mas seu corpo parecia preso no lugar, hipnotizado pelo calor sob sua mão, pela proximidade absurda, pelo perigo absoluto nos olhos de sua irmã.
Lala olhava por cima da mesa, sua cabeça inclinada para o lado. "Wow! Rito e Mikan estão se abraçando de novo! Que próximos!" Ela comentou, completamente alheia à atmosfera assassina.
Celine puxou a manga de Lala. "Mau Mau?"
"Lala a celina tá perguntando se o Papai e Mikan-oneechan estão brincando de luta?" Momo traduzio o que Celine tinha falado, segurando um risinho.
Foi quando a porta da cozinha se abriu. Nana entrou, vestida em seu uniforme escolar, sua mochila a tiracolo, uma expressão de inocência perfeita em seu rosto bonito. "Bom dia a todos! O café da manhã cheira maravil..." Ela parou no meio da frase, seus olhos roxos se fixando instantaneamente na cena no chão: Rito sobre Mikan, sua mão claramente posicionada no seio dela, Mikan prestes a explodir.
"SEU ANIMAL, ATACANDO A PRÓPIA IRMÃ?" Berrou Nana ao ver aquela cena e ficando corada.
Internamente, Momo estava em êxtase ao ver aquela cena, capturando cada detalhe – o rubor intenso de ambos, a proximidade, a tensão sexual palpável.
"a dilatação da pupila da Mikan indicam excitação" Momo estava babando enquanto continuava perdida em pensamentos. Seu coração acelerado não era apenas pelo avanço do plano, mas por uma ponta de... inveja? "Queria que fosse os meus peit... não, concentre-se, Momo! Progresso valiosíssimo!"
Voltando a si, ela colocou uma mão na boca, fingindo surpresa e uma leve provocação. "Rito-san, Mikan-san! Que cena... intensa pela manhã! Devemos realmente nos apressar para a escola, sabe?" Seu tom era suave, mas os olhos cintilavam com conhecimento e diversão perversa.
A voz de Momo foi o estilhaço final. Mikan encontrou uma força sobre-humana, alimentada pela fúria e pelo constrangimento avassalador. "RITO! SUA BESTA NOJENTA! PERVERTIDO! INCESTUOSO! MORRA!" Ela empurrou-o com uma força que o arremessou para trás, fazendo-o bater com as costas na perna da mesa. Antes que ele pudesse reagir, ela estava de pé, seu rosto uma máscara de fúria ruborizada. Ela não disse mais nada. Apenas pegou sua mochila e saiu da cozinha a passos largos, a porta batendo atrás dela com força suficiente para tremer as xícaras no armário.
Rito ficou sentado no chão, atordoado, esfregando a nuca dolorida, o Trace-Kun Kai inerte ao seu lado. O fantasma da sensação do seio de Mikan ainda queimava em sua palma. O olhar furioso dela estava gravado em sua retina. E o comentário aparentemente inocente, mas carregado, de Momo ecoava em seus ouvidos. Ele sentiu uma onda de desespero. Como ele poderia encarar Mikan? O que ela pensaria dele agora?
Lala ajudou-o a se levantar. "Mikan está brava de novo, Rito? Ela parece brava muito frequentemente pela manhã." Ela parecia genuinamente intrigada.
Celine abraçou sua perna novamente. "Mau Mau?"
"Mikan-oneechan gritou muito. Papai se machucou?" Traduziu Momo para que Rito entendesse.
Rito engoliu a seco, evitando o olhar perspicaz de Momo, que ainda observava tudo com um pequeno sorriso nos lábios. "E-eu... acho que sim, Celine."
"Eu machuquei os sentimentos dela. De novo." Ele olhou para sua mão culpada. "Por que isso sempre acontece comigo?"
Momo se aproximou, pegando sua mochila. "Acidentes acontecem, Rito-san." ela disse, sua voz doce como mel, mas seus olhos roxos carregados de um significado mais profundo. "Especialmente entre pessoas que... convivem tão intimamente. Talvez seja apenas uma questão de aceitar que certos toques... certos desejos... são naturais." Ela deu um piscadela quase imperceptível. "Vamos para a escola? O dia está apenas começando, e quem sabe quais outras... oportunidades... podem surgir?"
Rito olhou para ela, depois para a porta por onde Mikan saíra, depois novamente para sua mão. O desconforto, a vergonha, o medo da reação de Mikan... mas sob tudo isso, uma pequena faísca de algo diferente. Uma confusão que ia além do acidente. Uma pergunta que ele não ousava formular. Ele respirou fundo, tentando afastar os pensamentos perigosos.
"Sim." ele murmurou, pegando sua mochila. "Vamos." O primeiro dia do resto de sua vida caótica, controlada por princesas alienígenas e seu próprio destino de pervertido desastrado, começava. E Momo, andando ao seu lado com um passo saltitante, já planejava o próximo 'acidente'. O Plano de Harém seguia implacável.
A mente do menino Rito estava um caos, mas essa pequena confusão da Lala fez Rito esquecer temporariamente sua conversa com Zastin.


Isso pegou a Lala de surpresa...
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