Inicio > To Love-Ru Darkness 3: Onde as Estrelas se Dissolvem
To Love-Ru Darkness 3: Onde as Estrelas se Dissolvem
Escrita por: Matheus Leandro (Magnatah)
Notas do Autor:
Fala Galerinha do Bem!
Dessa vez eu demorei bastante para postar. 🙃
Observações:
1°) Decidi incluir um resumo do capítulo anterior no início do texto, em vez de colocar seu trecho final.
2°) Usei termos que normalmente evito, se ficou esquisito avisem nos comentários.
O capítulo de hoje promete! 🤩💞🎆✨💦
Capítulo 45 - O Doce Sabor da Princesa
No Capítulo Anterior...
Rito assume com coragem e honestidade seu relacionamento com as princesas diante da Rainha de Deviluke. O clímax de tensão é substituído por uma confusão quando Momo, para "aprofundar os laços" entre Rito e Lala, os prende no caótico espaço virtual da irmã, resultando em um acidente com o "Pyon-Pyon Warp-Kun" que faz ambos desaparecerem, deixando apenas suas roupas para trás.
\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\
Um flash rosa ofuscante contraiu o espaço e, num instante, a solidez do quarto de Lala se desfez em uma sensação de queda livre. Rito e Lala materializaram-se abruptamente a meio metro acima de um móvel macio, caindo sobre ele com um baque surdo que ecoou na penumbra.
A queda, no entanto, não foi comum. Graças às suas habilidades de queda que haviam se tornado notavelmente sofisticadas, Rito conseguira, no último microssegundo, girar seus corpos no ar. O resultado foi uma posição absurdamente confusa. Rito estava deitado de costas no sofá, enquanto Lala, de frente para ele, estava montada sobre sua cintura, suas pernas abertas cercando seus quadris. O corpo nu de Lala colou-se contra o torso musculoso de Rito, seus seios fartos pressionados contra seu peito definido, e seus rostos estavam tão próximos que seus respiros se misturavam.
"Ugh... Rito?" Lala sussurrou, confusa.
"Lala! O Pyon-Pyon Warp-Kun ativou de novo... Eu sabia que isso ia acontecer!" Rito disse, suas mãos instintivamente segurando a cintura dela para firmá-la. Apesar de sua timidez ter diminuído, a intimidade súbita e completa ainda era um choque eletrizante.
Após alguns segundos de tensão silenciosa, eles conseguiram se desvencilhar e se levantar, seus pés encontrando o chão frio. Eles olharam para os lados, tentando penetrar a escuridão.
"Lala, esse lugar é um pouco familiar." Disse Rito sentindo um calafrio, forçando a visão para tentar chegar a parede. As formas dos móveis eram vagas, mas havia algo na arquitetura...
"Verdade." Respondeu Lala observando ao redor, também forçando a vista.
"AII!" Lala exclamou de dor ao colidir com a perna contra a quina de uma mesa de centro.
"AII!" Lala exclamou de dor ao colidir com a perna contra a quina de uma mesa de centro.
"Que foi Lala?" Perguntou Rito, sua voz imediatamente carregada de preocupação.
"Eu bati com a perna na mesa, mas não está doendo, foi só um susto." Falou Lala, esfregando o local e se aproximando de Rito como uma fonte de segurança.
Passos se aproximavam no corredor, leves e calculistas. Lala e Rito ficaram em silêncio, e a princesa agarrou o braço forte de Rito, sentindo os músculos tensionados sob sua pele.
Um click decisivo de um interruptor cortou o silêncio como uma faca.
A luz inundou o ambiente, fazendo Rito e Lala fecharem os olhos instantaneamente, ofuscados pelo clarão. Quando a visão de Rito se ajustou, ele viu a figura que estava no epicentro de seu calafrio inicial.
"Humm, vejo que você está aproveitando bem a vida, Yuuki-kun." Disse uma voz feminina, adulta e carregada de um tom de diversão maliciosa.
"Essa voz..." Rito ainda pestanejava, mas o reconhecimento foi instantâneo. O calafrio percorreu sua espinha novamente.
"Mikado-sensei!" Lala, em sua inocência característica, soltou o braço de Rito e correu para cumprimentar a mulher com um abraço entusiástico, completamente alheia à sua própria nudez.
Rito conseguiu ver com total clareza agora. Diante dele estava Mikado Ryouko, seu corpo esguio e maduro um verdadeiro monumento à feminilidade, envolto em uma camisola vermelha sedutora. Uma das alças havia escorregado para seu braço, revelando a curva generosa de seu seio direito, de pele macia e convidativa. Seus olhos verdes tinham um olhar sonolento que analisava Rito da cabeça aos pés.
"Mikado-sensei..." Rito falou, os olhos arregalados. Aquele visual era uma provocação em carne e osso.
"O que vocês estão fazendo aqui a essa hora e... despidos?" Perguntou Mikado, seu olhar descendo de forma deliberada e lenta, focando-se na virilha de Rito.
Rito, ao perceber o ponto de atenção, levou um susto e tampou sua intimidade com as mãos, um rubor quente subindo em seu rosto. "N-Não é o que parece, foi uma invenção da Lala que deu errado!" Explicou ele rapidamente, desviando o olhar para uma estante de livros.
Mikado deu uma olhada de cima a baixo no corpo definido de Rito, apreciando cada músculo visível. Um sorriso jogou em seus lábios.
"Entendi. Faz sentido, considerando a companhia." Disse Mikado, rindo baixinho. "Está muito tarde para vocês irem embora. Vou dar uma roupa para vocês e deixarei que durmam aqui hoje. Me esperem aqui." Falou Mikado, virando de costas e saindo da sala com um rebolado suave que mantinha os olhos de Rito grudados nela até ela desaparecer.
"Eu podia criar um portal para irmos para casa, Lala." Sugeriu Rito, tentando, e falhando, não olhar para os seios firmes de Lala.
Lala pensou por uns segundos, um dedo no queixo. "Vamos dormir aqui! É mais divertido, outro dia te mostro meu espaço virtual." Falou Lala sorrindo para ele, sua alegria contagiante.
"Tá bom, vamos ficar aqui." Aceitou Rito, sentindo um pulso de excitação percorrê-lo. Era difícil resistir a tanta tentação concentrada em um só lugar.
Rito olhou para o lado, considerando a possibilidade. "Melhor não me aproximar do espaço virtual da Lala" Pensou. "Não quero ser parte de outro acidente com uma de suas invenções."
Rito olhou para o lado, considerando a possibilidade. "Melhor não me aproximar do espaço virtual da Lala" Pensou. "Não quero ser parte de outro acidente com uma de suas invenções."
Mikado voltou pouco depois, carregando algumas roupas.
"Lala, me desculpe se ficar muito grande, é que essa é a menor que eu tenho." Falou Mikado, entregando à garota uma camisola preta, fina e notavelmente transparente.
Assim que Lala vestiu a peça, o tecido revelou mais do que escondeu, moldando-se às suas curvas de uma forma que era ao mesmo tempo ingênua e profundamente sensual.
"Eu adorei! Obrigada, Mikado-sensei!" Agradeceu Lala, dando uma voltinha que fez o tecido leve esvoaçar.
Rito ficou olhando fixamente, sua respiração presa. A visão de Lala, quase nua sob a camisola transparente, era um espetáculo de tirar o fôlego. A excitação foi tão intensa que, por um instante, não foi uma mecha de seu cabelo, mas um brilho dourado fugaz que emanou de suas íris castanhas, iluminando seu olhar com intensidade pervertida.
"Vejo que aprovou, Rito-kun." Provocou Mikado, percebendo o rápido brilho dourado nos olhos do jovem. Ela então estendeu a ele uma roupa. "Eu não tenho roupas masculinas, terá que usar essa roupa de hospital." Explicou.
"Sem problemas, e obrigado, Doutora Mikado." Agradeceu Rito, vestindo-se com a roupa branca de hospital com uma velocidade impressionante, embora o tecido não conseguisse esconder completamente a estrutura de seu torso musculoso.
"Me sigam. Irei levá-los para o quarto de vocês." Ordenou Mikado, guiando-os escada acima.
"Tearju e Oshizu estão dormindo, mas não se preocupem com o barulho, pois nosso quarto é do outro lado." Ela disse, lançando um sorriso de raposa que não deixava dúvidas sobre suas insinuações.
"Nós não iremos fazer barulho." Protestou Rito, seu rosto ficando levemente corado novamente.
"Já teve algum avanço com a Haruna?" Perguntou Mikado de repente, parando em frente a uma porta de madeira maciça.
Rito baixou o olhar, uma sombra de tristeza cruzando seu rosto. "Não, até agora nada."
"Não se preocupe, vou tentar dar uma ajudinha." Falou Mikado, piscando para ele de forma conspiratória.
"Ajudinha? O que?" Perguntou Rito, sua curiosidade imediatamente aguçada.
"Quando chegar o dia, falarei. Até lá, aguarde pacientemente." Falou Mikado de forma enigmática, abrindo a porta e revelando um quarto enorme e luxuoso. Próximo à janela, uma imponente cama de casal de mogno aguardava, coberta por um lençol azul-claro e dois travesseiros brancos.
Lala foi a primeira a estrear a cama, se jogando nela com um riso alegre. "É muito macia, Rito!"
"Boa noite. Eu vou indo, estou com muito sono." Falou Mikado, bocejando exageradamente e se dirigindo à porta.
"Boa noite." Falaram em uníssono Lala e Rito.
Mikado fechou a porta ao sair, o click da fechadura soando estranhamente na quietude da noite. O som ecoou no quarto, deixando para trás um ar de promessa e uma tensão que mal podiam esperar para se desfazer.
//////////
A porta se fechou com um clique suave, e o silêncio envolveu o quarto luxuoso, quebrado apenas pela respiração leve de Lala e pelo som do próprio coração de Rito batendo forte em seus ouvidos. Ele ainda conseguia sentir o olhar predatório de Mikado, como se um calor residual dela tivesse ficado pairando no ar.
"Tomara que a ajudinha dela não seja nada de estranho." Pensou Rito sentindo um calafrio, se aproximando da cama tentando não olhar para os seios da Lala que estava a amostra pois a camisola que ela está usando é transparente.
Cada passo em direção à cama era um teste à sua autoimposta compostura. A visão de Lala deitada na cama, moldada pela seda negra que pouco escondia, era uma distração perigosa. Ele sentiu um pulso de calor percorrer seu corpo, um formigamento familiar que antecedia a mudança que ele tanto tentava controlar.
Enquanto Rito se aproximava, Lala estava se preparando mentalmente.
"Isso deve ser um dos planos da Momo... Estamos sozinhos, Essa é a oportunidade perfeita!" Pensou Lala fechando a mão direita com força mostrando sua determinação.
Ela via aquele momento como a chance ideal para, finalmente, solidificar seu relacionamento com Rito da maneira mais íntima possível, seguindo os sussurros e dicas que Momo lhe dera. Lala não fazia ideia que o tropeço do Rito não estava nos planos de sua irmã. Quando o assunto é estragar planos, O menino Rito é mestre.
"Rito Vem! Vamos dormir juntos~" Disse Lala com um sorriso, e um pouco corada.
Rito sentou-se na cama de costas para Lala e se espreguiçou, alongando seu torso musculoso contra o tecido fino da roupa de hospital. Assim que ele terminou, Lala o abraçou pelas costas, pressionando os seios fartos e macios contra suas costas.
"L-LALA!?" Rito falou surpreso, seu controle estava por um fio depois de ver a Mikado e a Lala de Camisola. A sensação era intensa e direta, ele cerrou os punhos sobre o colchão.
"O que foi Rito, Eu não posso te abraçar?" Perguntou Lala, bem no ouvido de Rito, inconsciente do poder devastador que seu sussurro e seu hálito quente tinham sobre ele.
Rito sentiu o álito quente de Lala no seu ouvido. Ele fechou os olhos como se tivesse se concentrando em cada ponto de contato entre ele e Lala, um arrepio junto com uma onda de calor percorreu seu corpo, definindo cada músculo abdominal.
"N-Não é isso... É que eu consigo sentir seus... seios nas minhas costas." Respondeu Rito, o coração acelerado batendo fortemente contra as paredes do seu peito.
"Humm..." Lala colocou o dedo indicador no queixo pensativa. "Se você fica envergonhado com isso, então precisamos fazer você se acostumar até não ter mais vergonha!" Afirmou Lala como se isso fosse a conclusão mais lógica do mundo.
"Lala eu não acho qu-" O coitado do Rito não teve tempo de argumentar. Lala, com uma agilidadede surpreendente, deu a volta em Rito e sentou-se em seu colo, suas cochas nuas pressionando suas pernas.
"Rito olhe para eles até você parar de ficar envergonhado!" Falou Lala olhando para os olhos surpresos de Rito.
"Ehh..." Rito olhou diretamente para os seios dela sob a camisola transparente, que não escondia nada dos mamilos rosados. Era uma visão de tirar o fôlego.
Rito engoliu a seco. "Se controla, se fomos pegos fazendo algo indecente a Mikado me provocaria a vida toda." Ele pensou desviando o olhar, fixando os olhos na cabeceira da cama.
Lala, com a força de uma Devilukiana, puxou o rosto dele suavemente e o deixou bem próximo dos seios dela.
Rito estava com os olhos arregalados, encarando os seios dela a centímetros do seu rosto. "Isso é perigoso." Seu coração disparou, suas mãos que estavam sob o colchão se contraíram, arranhando o tecido.
Rito olhou para cima e o que ele viu, foram os lábios de Lala que pareciam muito convidativos. Foi um movimento reflexivo, ele foi em direção aos lábios dela com precisão cirúrgica, suas mãos se moveram e encontraram as dela onde se entrelaçaram.
Lala ficou surpresa com beijo, mas logo fechou os olhos e devolveu com o dobro do amor, uma energia pura e incondicional que fez o coração de Rito estremecer.
Depois de algum tempo eles se separaram, um fio de saliva prateado os conectando. Eles ficaram se encarando recuperando o fôlego.
A alça da camisola de Lala caiu revelando parte dos seios, Rito observou a cena com verdadeira atenção. Lala ao perceber o olhar do Rito, viu um progresso.
"Rito, você... quer tocá-los?" Perguntou Lala, com o rosto levemente corado, sua voz um misto de timidez e ousadia.
As palavras ressoaram na mente de Rito como um comando. Suas mãos, por puro instinto, responderam a pergunta, já apalpando os seios macios e fartos dela.
"Mmm...~" Lala soltou um gemido abafado, fechando as mãos por causa dos estímulos, seus olhos se fechando de prazer.
Rito pode ver lentamente os mamilos rosados dela endurecendo sob seus dedos. As expressões dela, os gemidos abafados era algo que ele já imaginou antes, mas ele sempre limpava esses pensamentos. Poder presenciar isso era algo maravilhoso para ele.
"Lala se continuarmos nós podemos acabar fazendo aquilo..." Ele disse, tirando as mãos dos seios dela de repente para avisá-la, enquanto a encarava, esperando uma resposta. Seu corpo todo pedia para continuar, mas um último vestígio de razão tentava se fazer ouvir.
Lala recuperou o fôlego e perguntou: "Aquilo?... está falando de fazer Bebês?"
Rito abaixou a cabeça e riu. "Sim, exatamente isso."
"Sem problemas, eu já estou preparada! Momo me ensinou tudo o que eu preciso saber!" Afirmou Lala com uma expressão confiante, lembrando do jogo de romance +18 que Momo mostrou a ela e das dicas extras da irmã.
"Isso não é algo para se ter confiança, e o que a Momo te ensinou? Espero que nada estranho." Falou Rito, imaginando Momo com um sorriso travesso e suas lições provavelmente intensas.
"É segredo de irmãs!" Disse Lala fazendo um 'x' com os braços, o que, inadvertidamente, realçou ainda mais seu decote.
"Essa Momo..." Falou Rito balançando a cabeça, mas um sorriso de afeto estampado no rosto.
Lala passou os braços ao redor do pescoço de Rito. "Eu te amo Rito~" Falou Lala encarando aqueles olhos castanhos, sua voz carregada de uma sinceridade que vinha da alma.
Rito ficou surpreso, mas manteve a compostura. Ele sorriu, e seus olhos suavizaram. "Eu também te amo Lala, meu amor por você é mais quente que o sol."
"Mais assim vai me queimar Rito." Falou Lala rindo, sua alegria iluminando o quarto.
"Queimar!?, Lala..." Começou Rito, tentando se explicar, mas foi interrompido.
"Eu sei, estava brincando~" Disse Lala com um sorriso brincalhão. Rito riu junto, a tensão sexual dando lugar a um momento de pura cumplicidade.
No meio dos risos eles se encararam, seus olhos brilharam de uma forma diferente, era um olhar mútuo que dizia "Você é o motivo do meu coração acelerar loucamente."
Não precisou de palavras. Ambos avançaram por puro instinto, os lábios de ambos ficaram a centímetros um do outro. Rito deu um beijo suave e se afastou como se pedisse permissão. Lala fez o mesmo, um beijo doce que era um "sim" claro. Então, ambos se entregaram, beijando-se sem se importar com nada ao redor. A língua de ambos dançava uma valsa sincronizada, era quente, molhado e excitante.
As mãos de Rito se moveram e agarraram a cintura dela, puxando-a mais para perto, enquanto os braços de Lala ainda repousavam ao redor do pescoço de Rito.
Depois de alguns segundos - ainda se beijando - as mãos de Rito subiram lentamente para onde se encontravam as alças da camisola. Ele pegou nelas e as desceu, fazendo a camisola ficar na parte da barriga, revelando completamente dois seios fartos e perfeitos.
"Eu e Lala realmente vamos fazer?...Aqui?... Agora?" Os pensamentos de Rito o dominavam com perguntas, mas seu corpo agia já com a resposta, seus músculos tensionados com o desejo.
Pensamentos também passavam pela mente de Lala, mas eram de pura felicidade.
"Rito disse que me ama muito~ Estou muito feliz, eu quero que esse dia nunca acabe." Seus pensamentos eram de pura alegria, misturada com uma ansiedade excitante.
Lala sentiu as mãos de Rito abaixando sua camisola, uma onda de calor percorreu seu corpo, fazendo sua pele arrepiar.
Eles se separaram para recuperar o fôlego, ficaram se encarando, o ar entre eles pesado e elétrico.
"Rito, não é justo só eu ficar sem roupa!" Falou Lala fazendo um biquinho de inconformada, apontando para a roupa de hospital que ele ainda vestia.
"Você tá certa." Disse Rito, o coração acelerado, pois chegou o momento tão esperado. Sua voz saiu um pouco mais rouca do que o normal.
Eles se levantaram da cama e ficaram em pé. Rito, com movimentos decisivos, desamarrou e tirou a roupa de hospital, revelando seu corpo totalmente definido, um testemunho de sua nova força. Lala, por sua vez, despiu-se completamente da camisola, deixando-a cair suavemente no chão. Eles ficaram um de frente para o outro, despidos, como vieram ao mundo.
Rito olhou Lala de cima a baixo maravilhado, não que ele já não a tivesse visto, mas naquele quarto, naquela situação, era um sentimento diferente, mais intenso e real.
Lala estava um pouco nervosa enquanto era apreciada pelo Rito, sua atenção se focou em algo que estava pulsando ereto e imponente no meio das pernas de Rito, era algo que não dava para ela ignorar, e uma curiosidade ardente tomou conta dela.
Foi Rito que quebrou o silêncio.
Ele estava profundamente admirado por ela. Ele se aproximou dela, lentamente pegou as mãos dela, olhou para ela e disse: "Lala você é perfeita."
Lala com os olhos brilhando de felicidade, soltou as mãos dele e o abraçou fortemente. "Rito~♥" Ela começou a beijá-lo, os seios sendo esmagados contra o peitoral duro de Rito.
Rito, pego de surpresa, deu um passo para trás para se equilibrar e a abraçou de volta, devolvendo o beijo com igual fervor.
As mãos de Rito foram com precisão para a cintura dela, mas logo desceram e começaram a apalpar a bunda firme e arredondada dela.
Foi possível escutar um gemido abafado dela contra seus lábios.
A mão direita dele subiu um pouco e encontrou o pote de ouro, a base da cauda dela, onde a mão dele - depois de apertar gentilmente a cauda - começou a deslizar da base até a ponta, em um carinho deliberado.
Como o esperado, Lala parou de beijar o Rito, seu corpo todo estremecendo com a sensibilidade extrema.
"Nnh...♥~ Rito, minha cauda não, ela é muito sensível~" Falou ela com as pernas tremendo, seu rosto se enterrando no pescoço dele.
O rosto corado e fofo da Lala, o gemido excitante, a tensão sexual no ar funcionou como um gatilho para Rito. Uma onda de calor incontrolável explodiu em suas veias.
Uma mecha de cabelo próxima ao olho direito brilhou em um dourado intenso e ofuscante, como um fio de sol. Rito soltou um ar quente pela boca, e seus olhos, agora com um brilho travesso, se fixaram em Lala com uma intensidade completamente nova. Era uma sensação que ele conhecia bem, a rendição ao seu lado mais pervertido e confiante.
A doce e úmida receptividade de Lala envolvia Rito completamente, fazendo um gemido baixo e rouco escapar de sua garganta. Era uma sensação avassaladora, de uma conexão profunda e ao mesmo tempo de um prazer quase incontrolável.
"Eu estou naquele estado de novo, preciso me controlar para não machucá-la" Ele se auto-alertou mentalmente, lembrando de como ele perdeu o controle em momentos passados.
Foi então que Lala, com seus olhos cheios de uma curiosidade desarmante mesmo naquela situação íntima, balbuciou: "Rito... seu cabelo tá brilhando igual daquela vez, parece uma lanterna com pouca energia." Ela esticou a mão, tentando tocar a mecha dourada que pulsava suavemente perto de seu olho.
O gesto fofo e inesperado foi o último estímulo para a fagulha de contenção de Rito. Com um movimento rápido e fluido que demonstrava toda sua nova força, ele pegou Lala no colo, erguendo-a como uma princesa. Lala emitiu um som de surpresa, seus olhos arregalando-se por ter sido levantada tão de repente.
"EHH!?" Ela quis perguntar o que estava acontecendo, mas Rito já a depositava com extrema gentileza no centro da cama, subindo logo em seguida e posicionando-se sobre ela, seu corpo musculoso pairando como um abrigo seguro.
"Você é uma princesa, te levei para cama como uma." Brincou Rito, um sorriso confiante e um tanto pervertido estampado no rosto enquanto ele a fitava.
Lala corou um pouco, o elogio inesperado e a situação fazendo seu coração acelerar.
Rito não deu tempo para ela processar completamente. Movido por uma vontade reprimida há tempos, ele foi para cima dela, capturando seus lábios em um beijo profundo e cheio de intenção. Lala, deitada na cama, envolveu-o com os braços e devolveu o beijo com igual fervor, perdendo-se no sabor dele.
Depois de um longo momento, Rito desgrudou seus lábios dos dela e começou a descer, traçando um caminho de pequenos e ardentes beijos desde a bochecha, passando pela linha do maxilar, até o pescoço sensível. Quando chegou ao seio esquerdo, beijou a pele suave antes de levantar a cabeça por um instante, admirando a vista como se contemplasse uma obra de arte. Então, de forma decidida, desceu lentamente e abocanhou o mamilo rosado, começando a lambê-lo e estimulá-lo com a língua como se fosse o doce mais gostoso do mundo.
"Mmm...~♥" Lala levou a mão à boca para conter o gemido que insistia em escapar.
Rito levantou a cabeça novamente e viu o esforço fofo que ela fazia para se conter. Um desejo travesso de provocá-la ainda mais tomou conta dele. Ele agarrou os dois seios fartos e os pressionou um contra o outro, fazendo os mamilos endurecidos se tocarem. Sem perder tempo, desceu mais uma vez e, com habilidade, começou a chupar e lamber os dois mamilos ao mesmo tempo, produzindo um som úmido e baixo.
"Nnh...♥~" Lala continuou a tampar a boca, abafando os gemidos. Sua outra mão se contraiu, agarrando o lençol com força enquanto ondas de estímulo percorriam seu corpo a partir dos seios. Uma coceira intensa e urgente começou a brotar em sua parte mais íntima. Sua cauda balançava freneticamente, seu coração batia como um tambor e seu corpo exalava um calor que a deixava tonta.
Rito parou e olhou para Lala, notando que ela havia se segurado bem até ali.
"Está tudo certo, Lala?" Perguntou ele, com uma voz um pouco mais rouca, mas ainda carregada de preocupação.
"S-Sim, é um sentimento parecido com quando alguém toca minha cauda, só que um pouco mais... fraco." Explicou ela, ofegante, tentando recuperar o fôlego.
"Entendi..." Um sorriso decididamente travesso estampou-se no rosto de Rito. Ele se moveu, saindo de cima dela e posicionando-se ao seu lado. Sua mão direita deslizou pelas costas dela até encontrar a base da cauda. Ele a agarrou com suavidade, mas firmeza.
"Rito, ai nã-" Lala não conseguiu terminar a frase. Rito colocou a ponta da cauda sobre a barriga dela e, com os dedos polegar e indicador, começou a fazer um movimento de abertura suave. Com o dedo indicador da outra mão, começou a acariciar e fazer cócegas leves na parte interna sensível que ele "abria". A sensação foi eletrizante, fazendo Lala perder um pouco do controle que tanto lutara para manter.
"Haa... haa... haan!... nh!...♥~" Ela já não mais continha os gemidos, que escapavam livres e melodiosos. Sua mente ficou em branco, preenchida apenas pela sensação. Suas mãos e pés se contraíam, bagunçando o lençol. Ela começou a sentir uma umidade quente se formando em sua buceta, uma preparação natural de seu corpo.
Rito não parou por aí. Inclinando a cabeça, ele se aproximou da ponta da cauda que ainda segurava, deu um beijo suave e começou a fazer movimentos circulares e lambidas com a língua.
"Hnnng... Rito~♥" Lala mordia seu próprio dedo em uma tentativa fútil de se segurar. Ser tocada de forma tão íntima e intensa por seu amado era estimulante demais. Sua virilha estava agora ensopada, e algumas gotas de seu desejo escaparam, umedecendo o lençol abaixo dela.
Rito parou de lambê-la, permitindo que Lala recuperasse o fôlego. Ele também estava ofegante, sua própria excitação em um nível perigoso. Ao respirar fundo, um aroma doce e intenso, que ele já conhecia bem de suas experiências com Momo e Nana, invadiu suas narinas. O cheiro vinha claramente do meio das pernas de Lala, que estavam inconscientemente pressionadas uma contra a outra, tentando aliviar a tensão.
Sua cabeça girou rapidamente em direção à fonte do aroma. Seus olhos se fixaram no vão entre suas coxas.
"Lala, vou fazer algo que talvez seja muito mais estimulante que tocar na sua cauda." Disse Rito, sua voz grave, enquanto colocava uma mão quente sobre a coxa interna dela.
"Mais estimulante? Hum... eu não sei se entendi direito, mas se for o Rito, pode fazer o que quiser~" Ela falou com um sorriso angelical e total entrega, sua respiração agora mais controlada.
"O que eu quiser!?" A mecha dourada no cabelo de Rito pulsou fortemente, como um coração. "Lala, abra um pouco as pernas para mim e tente ficar relaxada." Pediu ele com uma suavidade que contrastava com a fera que lutava dentro dele.
Lala, de costas na cama, abriu as pernas com uma confiança tímida. Rito se moveu, posicionando-se de joelhos entre suas pernas, sua visão agora completamente focada naquela fenda rosada, ligeiramente aberta e brilhante de umidade.
"Rito, dá vergonha quando você fica olhando assim..." Lala sussurrou, corando e cobrindo o rosto com as mãos, mas sem fechar as pernas.
Rito estava com os olhos arregalados, admirando a vista. Sua pulsação disparou. Movido por puro instinto, ele ignorou o comentário e avançou. Inclinando a cabeça, ele começou a beijar aquela linha rosada, de baixo para cima, com uma devoção sensual. Ao encontrar o clitóris úmido sensível, ele deu um beijo leve antes de começar a lambê-lo. Inicialmente lento e exploratório, seu movimento foi ganhando velocidade e pressão, arrancando uma série de gemidos deliciosos e involuntários de Lala.
"HNNNG!...~♥" Lala soltou um gemido alto e prolongado, sem se importar mais se alguém poderia ouvir. Suas mãos se enterraram no lençol, suas pernas se contorciam a cada linguada precisa. Sua mente se dissolveu em um mar de puro prazer, uma sensação absurdamente incrível e nova que apenas Rito poderia proporcionar.
O sabor e o cheiro de Lala eram viciantes para Rito, agindo como um combustível. Sua própria ereção pulsava dolorosamente, clamando por alívio. Ele sentiu uma explosão de energia percorrendo seu corpo, uma onda de calor incontrolável. Ele levantou a cabeça e respirou fundo, ofegante, seus olhos se fixando em Lala.
E aquilo foi o estopim.
A expressão de Lala era de um êxtase puro, algo que ele nunca tinha visto nela antes. Era desinibida, vulnerável e incrivelmente excitante.
TUM! TUM! Seu coração acelerou o ritmo até as bordas do suportável.
Num instante, a cor de seus olhos mudou para um dourado intenso e brilhante, sinal de que estava à beira de perder o controle.
"Se controle!" Pensou Rito ferozmente, travando uma batalha interna para impor limites e não machucar a garota que amava.
A cor dourada intensa se manteve, mas, como um milagre de sua força de vontade, uma névoa azul-celeste e etérea começou a surgir e a dançar ao redor de seus olhos. Era a prova visual de que ele estava conseguindo domar a fera, pelo menos por enquanto.
Olhando diretamente para aqueles olhos verdes de Lala, agora turvos pelo prazer, ele perguntou, com uma voz grave e carregada de desejo contido: "Lala, posso colocá-lo?"
Essa frase específica fez Lala recordar instantaneamente de uma cena de um jogo de romance que Momo a mostrou, onde o protagonista finalmente se "unia" à garota que amava. O paralelo fez seu coração palpitar de emoção e nervosismo.
"Pode." Sua voz saiu como um sussurro, e pelo tom, dava para perceber um traço de nervosismo.
Em uma conversa passada, Nana, sem querer, mencionou que havia sentido um pouco de dor em sua primeira vez, o que agora ecoava na mente de Lala.
Rito, extremamente sintonizado com ela, notou o frio na barriga. Ele precisava acalmá-la.
"Lala, eu serei gentil. Você confia em mim?" Perguntou Rito, segurando seu olhar, a névoa azul pulsando suavemente.
"Sim." A resposta foi mais firme agora, e ela abriu as pernas um pouco mais, num convite silencioso e corajoso.
Rito se aproximou, alinhando seus corpos. Suas partes íntimas estavam a centímetros de distância. Ele pegou seu pênis latejante com a mão direita e posicionou a cabeça, tocando-a suavemente exatamente no clitóris de Lala, arrancando um gemido baixo e ofegante dela. Ele então deslizou o membro para baixo, percorrendo toda a extensão úmida de sua fenda, até encontrar a entrada. Parou ali, na porta de seu corpo, e, em um movimento agonizantemente lento, começou a penetrá-la. Ele a invadiu um pouco, retirou para lubrificar melhor e penetrou novamente, um pouco mais fundo.
"Mmm...~" Lala abafou um gemido contra o dorso da mão. Era uma mistura complexa de um prazer penetrante e uma pontada aguda de dor, exatamente como Nana havia descrito.
A cada centímetro que Rito afundava nela, Lala apertava o lençol com mais força. Quando ele havia inserido cerca de metade de seu comprimento, ele parou completamente, sentindo a tensão no corpo dela.
"Lala, consegue aguentar? Está doendo muito?" A voz de Rito estava carregada de preocupação genuína, mesmo com os olhos dourados queimando de desejo.
"P-Pode continuar... tá doendo só um pouco. A Momo me disse que a dor passa depois..." Lala sussurrou, querendo mostrar que estava disposta a seguir adiante, confiante nas palavras de suas irmãs e, acima de tudo, nele.
"Se sentir qualquer incômodo, me avise." Ordenou Rito, sua determinação em ser cuidadoso fortalecida.
Com a permissão renovada, Rito continuou sua investida lenta e deliberada. Cada fibra do seu corpo musculoso gritava para ele enterrar-se de uma vez e mover-se com força, mas o amor que sentia por Lala e o medo de machucá-la eram mais fortes. A névoa azul-celeste ao redor dos olhos tremeluzia com o esforço, um farol de sua luta interna.
Finalmente, com um último e suave empurrão, seus corpos se colidiram completamente. Ele estava todo dentro dela, conectados de forma mais íntima do que nunca. Uma sensação de completude, calor e uma paixão avassaladora tomou conta de ambos, marcando o início de uma nova etapa em seu relacionamento secreto.
Um suspiro rouco e profundamente satisfeito escapou dos lábios de Lala. "Mmm...♥" Ela gemeu, não apenas por sentir o pênis de Rito tocar seu interior mais profundo, mas por compreender, naquele instante, o significado real da palavra 'união'. "Está dentro♥~" Ecoou em seus pensamentos, não como uma mera observação, mas como uma descoberta maravilhada. Suas mãos, que já apertavam os lençóis com força, contraíram-se ainda mais, as juntas ficando brancas. O resquício de dor que persistia era agora um sinal distante, ofuscado por uma avalanche de calor, proximidade e uma estranha sensação de... pertencimento.
A mente de Rito, por sua vez, era um turbilhão de sensações físicas e emoções conflitantes. "Tão apertada... tão... quente." Seus pensamentos eram fragmentos de êxtase puro. A sensação de envolvimento era diferente de tudo que ele havia experimentado - onde Momo era como um abraço convidativo e Nana, um fogo desafiador, Lala era como mergulhar em uma luz dourada e acolhedora. Única. Intoxicante. Era o calor da própria Lala, transbordante e vital, que agora o envolvia por dentro.
"Ahhh... ahh... Rito, você está tão quente... por dentro." Lala sussurrou, sua voz não carregava apenas espanto, mas o tom de uma garota que acabara de descobrir um fenômeno prazeroso fundamental do universo. Ela sentia o calor dele se misturando ao dela, criando uma temperatura nova que só existia onde seus corpos se encontravam.
"Lala, eu vou me mover." A voz de Rito era uma nota grave e rouca, mais uma declaração do que um pedido. Ele havia aprendido a ler a linguagem corporal dela, e na resposta anterior, na entrega total, ele viu não apenas permissão, mas um desejo silencioso de se aprofundar. Suas mãos, fortes o suficiente para dobrar metal, encontraram as coxas macias de Lala com uma firmeza que era, acima de tudo, cuidadosa. Eram as mãos de um guerreiro segurando seu maior tesouro.
Ele iniciou o movimento com uma lentidão agonizante, um teste. Seu quadril recuou, retirando-se apenas parcialmente, e então avançou novamente, reiniciando um ritmo cauteloso. A sensação de penetrá-la era mais do que maravilhosa; era reveladora. Cada centímetro de recuo era uma tortura, cada centímetro de avanço, uma redenção. Ele percebia, com uma clareza avassaladora, as deliciosas e íntimas diferenças entre cada uma de suas amadas.
O ar no quarto estava pesado, saturado com o cheiro doce de Lala, o suor salgado de seus corpos e a tensão sexual palpável. Esse coquetel sensorial estava lentamente corroendo as correntes que prendiam o lado mais selvagem de Rito. Ele começou a aumentar a velocidade das penetrações em incrementos quase imperceptíveis, seus olhos dourados, ainda emoldurados pela névoa azul-celeste, fixos no rosto de Lala, buscando qualquer sinal de desconforto. Em vez disso, encontrou gemidos que se tornavam mais altos, mais longos e decididamente encorajadores.
A cada impacto mais forte de seus quadris, Lala gemia e seu corpo se contorcia em uma dança involuntária de prazer. As mãos de Rito, que estavam em suas coxas, começaram uma jornada ascendente. Elas deslizaram pela pele suada de seu abdômen, sentindo os músculos tremularem sob seus dedos, até chegarem aos seios que balançavam em um ritmo hipnótico. Ele os apalpou, não com fúria, mas com uma adoração tátil, massageando-os e sentindo os mamilos endurecidos contra suas palmas. Seus olhos se encontraram com os dela, e o último vestígio de nervosismo que ele via neles havia se dissipado, substituído por um véu de prazer turvo e uma confiança que beirava a ousadia.
A dor em Lala havia se transformado. Não havia simplesmente desaparecido; fundiu-se e foi transmutada em uma sensação nova e eletrizante que pulsava em seu núcleo. A cada investida mais profunda de Rito, ela sentia contrações involuntárias em seu interior, um aperto rítmico que era intensificado pelo estímulo habilidoso em seus seios. Sem pensar, suas mãos subiram e se entrelaçaram atrás do pescoço de Rito, puxando-o para um beijo que era ao mesmo tempo desesperado e familiar. Rito, surpreso pela iniciativa mas deliciado, correspondeu imediatamente, seus lábios se encontrando em uma dança úmida e apaixonada, interrompida apenas pelos ofegos compartilhados.
Eles se beijavam com fervor enquanto Rito mantinha seu ritmo, que agora era firme e constante. Uma de suas mãos se moveu para a nuca de Lala, segurando-a com uma força que prometia proteção; a outra se apoiou no colchão, sustentando seu peso para não esmagá-la. Lala, completamente à vontade e embriagada pela sensação, deixou suas mãos descerem pelas costas largas e suadas de Rito. Seus dedos exploravam o relevo de cada músculo definido, apertando-o com força por puro instinto, como se quisesse eliminar qualquer espaço vazio entre eles, fundi-lo a si.
Eles se separaram para respirar, ofegantes, testas encostadas, o ar quente de seus suspiros se misturando e tornando-se um só.
Lala quebrou o silêncio ofegante.
"Mhhh... Rito..." Começou ela, e Rito parou seus movimentos imediatamente, toda a sua atenção focada nela. "Ahhh... Posso tentar algo que a Momo me mostrou?" Perguntou Lala, seus olhos verdes brilhando com uma centelha de curiosidade e uma ousadia travessa que ele nunca tinha visto antes.
Rito ficou surpreso, mas um sorriso largo e admirado se formou em seus lábios. A inocência de Lala, mesclada com essa nova confiança sexual, era irresistível.
"Com certeza!" Respondeu ele, dando um beijo rápido e molhado em sua bochecha antes de se retirar dela e sentar na cama, seu corpo ansioso. "O que você quer fazer?"
"Você tem que ficar deitado, e eu faço o resto." Respondeu Lala, seu olhar baixando momentaneamente para sua própria vagina, que ainda latejava com a ausência dele. Ela levou a mão à sua parte íntima e sentiu o líquido viscoso e pegajoso que escorria por suas coxas. Pegou um pouco entre os dedos e examinou com a curiosidade de uma inventora diante de um novo composto. "Nossa! Eu estou muito molhada. O que é isso, Rito?"
Rito corou levemente. Sua mente, ainda envolta na névoa do prazer, buscou freneticamente uma explicação que a lógica peculiar de Lala pudesse aceitar. "Isso é... é... o 'Néctar do Amor'. Quando uma garota gosta muito de um garoto, seu corpo cria isso... para tornar tudo mais suave e prazeroso." Ele sentiu uma onda de vergonha ao inventar aquilo, certo de que sua transparência seria óbvia.
"AAHH, entendi! Então isso se chama Néctar do Amor!" Lala exclamou, seu rosto iluminando-se com um sorriso de descoberta genuína, completamente convencida. Ela olhou para os dedos melados com um novo respeito.
Rito bateu suavemente a própria mão na testa. "Ela acreditou..." Pensou ele, incapaz de conter um sorriso afetuoso e um pouco incrédulo. "Lala, me mostra o que você quer fazer." Ele se apressou em dizer, sua luxúria renovada clamando por ação. Deitou-se de costas no colchão, pernas estendidas e ligeiramente separadas, seu corpo um convite.
"Certo!" Lala moveu-se com a agilidade que lhe era natural, posicionando-se de joelhos sobre suas coxas. "Como era...?" Ela se perguntou em voz alta, inclinando a cabeça com expressão pensativa, o que em qualquer outro contexto seria comovente. "Ah, lembrei!" Com uma das mãos, ela pegou o pênis ereto e pulsante de Rito e começou a esfregá-lo em sua buceta, direcionando a cabeça para a entrada, lubrificando-a com seu próprio "néctar".
Rito observava com os olhos arregalados, completamente fascinado. Ver Lala, tão pura e ao mesmo tempo tão determinada, tomando a iniciativa com uma inocência que era visceralmente excitante, era uma força da natureza. A cada esfregada, uma corrente elétrica de prazer tão intensa que quase doía percorria a espinha de Rito.
Lala parou o movimento e, segurando-o firmemente, começou a sentar-se sobre ele com uma deliberação lenta e controlada. A cada centímetro que o aceitava, um gemido suave e ofegante escapava de seus lábios. Quando finalmente ele estava completamente dentro, as mãos de Lala, agora apoiadas no peitoral amplo e musculoso de Rito, estavam contraídas, seus dedos afundando na carne firme.
"Hnnng...♥~" Ela gemeu, sentindo-o preenchê-la de uma maneira completamente nova agora que ela estava no controle. "Ahh... Rito, você cresceu muito...~" Disse ela, já sentada sobre ele, sua voz um misto de admiração e surpresa ao sentir cada pulsação poderosa em seu interior.
Suas expressões, suas falas inocentes e sua entrega total eram uma combinação explosiva. O pênis de Rito latejou fortemente em resposta, um pulso de puro desejo que fez Lala estremecer.
"Se prepare, Rito, vou começar!" Anunciou Lala, como se iniciasse um experimento emocionante. Ela se levantou devagar, mas sua força devilukiana, ainda não totalmente domada no calor do momento, falou mais alto. Ao descer, foi com uma velocidade e um impulso muito maiores do que a suavidade que ela provavelmente pretendia.
"NGAH!~♥" Lala gemeu alto, sua voz ecoando pelas paredes do quarto. A penetração rápida e profundamente impactante foi uma surpresa até para ela. O choque de prazer foi tão intenso que respingos de seus fluidos foram projetados para fora, um testemunho úmido da força do movimento.
Rito sentiu o impacto como um choque elétrico, e um desejo primal, quase bestial, rugiu dentro dele. Seus quadris ansiavam por retaliar, por enterrar-se ainda mais fundo com uma força que igualasse a dela. Mas ele se conteve, engolindo um gemido, seus olhos fixos na expressão de surpresa estupefata e prazerosa de Lala.
Sentada sobre ele, com as mãos ainda crispadas no peito dele, Lala ofegou. "Ahhh... F-Fiz mais forte do que devia... Estou sentindo um formigamento tão forte lá em baixo. Será que aquilo que a Nana falou que sentiu?" Ela ponderou, internamente, sua mente tentando categorizar a nova sensação.
Determinada a dominar a técnica, ela se preparou para tentar novamente. Levantou-se e desceu, mas desta vez com um controle muito maior, em um movimento suave, deliberado e incrivelmente sensual. Depois de algumas sentadas, ela já havia encontrado um ritmo confortável e eficiente, um balanço de quadris que era ao mesmo vez ingênuo e profundamente erótico.
Rito, no entanto, já estava à beira do limite. Sentir o interior quente, úmido e convulsivo de Lala, vê-la acima dele, perdendo-se no prazer que ela mesma estava criando, era incrivelmente estimulante. Suas mãos agarraram a cintura dela com mais firmeza, e ele começou a encontrar seu movimento, elevando os quadris para encontrá-la a cada descida, transformando o ritmo dela em uma sincronia perfeita. A respiração dos dois se tornou um dueto ofegante e desesperado. Os sons úmidos e obscenos de seus corpos se unindo, o cheiro intenso do sexo no ar - tudo isso alimentava a luxúria de Rito, enquanto Lala se perdia completamente no turbilhão de sensações novas e deliciosas, seu rosto uma máscara de êxtase concentrado.
Rito começou a sentir contrações mais fortes e ritmadas vindo do interior de Lala, e mais "Néctar do Amor" fluía, ensopando seu abdômen e suas coxas. Era uma visão de tirar o fôlego. Os gemidos, as expressões faciais, o balançar de seus seios - era a sinfonia mais primitiva e bela que ele já tinha ouvido.
As contrações se intensificaram, tornando-se espasmos quase incontroláveis, e Rito soube imediatamente o que significava. Lala estava à beira do abismo.
"Nnnh... nh... ah!♥... Rito... tem algo vindo, eu não sei o que é... mas é como se meu corpo todo fosse explodir." Lala sussurrou, sua voz entremeada por gemidos cada vez mais agudos. Ela inconscientemente aumentou a velocidade, movendo-se freneticamente, sua técnica dando lugar ao puro instinto.
PLOC! PLOC! PLOC! O som de seus corpos se encontrando se tornou mais rápido e úmido.
"Isso... é normal." Rito ofegou, sua voz era um rosnado rouco. Ele perdeu o pouco da fineza que restava, seus quadris se movendo com uma força e velocidade quase descontroladas, mirando e acertando diretamente o ponto mais sensível dela repetidamente. A névoa azul-celeste ao redor dos olhos tremeluzia, prestes a se dissipar sob o ímpeto do seu próprio orgasmo iminente.
"NHAAA!♥... T-Tá... vindo... VAI VIR!" Lala gritou, um grito de alerta e rendição total. Seu corpo inteiro se enrijeceu, suas unhas fincando-se levemente no peitoral de Rito.
"Eu também... Lala!" Ele gemeu em resposta, seus movimentos se tornando erráticos e profundos.
"AAAH, LALA!" As mãos de Rito, finalmente libertadas da última âncora de contenção, apertaram sua cintura com força quase brutal enquanto ele a enterrava o mais fundo que podia, sua própria liberação surgindo em jatos quentes e poderosos dentro dela, marcando-a com seu calor. Um suspiro rouco, gutural e profundo, que vinha do seu âmago, escapou de sua garganta, ecoando no quarto agora preenchido apenas pelo som de sua respiração ofegante e descompassada.
"NHGAAAAAAH!♥~" Lala gritou em um êxtase que parecia arrancar sua alma. Seu corpo arqueou violentamente para trás, suas costas formando um arco perfeito e tenso. Seus pés e dedos se contraíram como garras, e tremores incontroláveis, como pequenos terremotos, percorreram seus membros enquanto a onda avassaladora do orgasmo a dominava completamente, fazendo seu interior se contrair em pulsos rápidos e apertados around dele.
"Huff... huff... nh...♥" Ambos ficaram ofegantes, seus corpos colados um ao outro, tremendo com os resquícios do clímax compartilhado, a pele quente e suada.
Lala desabou sobre o peito de Rito, seu corpo pesado e mole, ainda acometido por pequenos espasmos pós-orgásmicos. Os olhos dourados e a mecha luminosa de Rito voltaram à sua cor castanha normal, e a névoa azul desapareceu, deixando para trás apenas um homem exausto e satisfeito. Quando seu pênis, agora sensível, lentamente saiu dela, um fio branco e cremoso começou a escorrer de sua vagina, uma evidência física e íntima de sua união consumada.
"Lala... você foi... incrível." Rito sussurrou, ofegante, sua mão subindo para acariciar o cabelo desgrenhado dela, fazendo um cafuné lento e amoroso.
De repente, as mãos de Lala, que estavam inertes sobre seu peito, se moveram. Elas agarraram seus bíceps com uma força sobre-humana, fazendo com que os músculos de Rito se contraíssem sob a pressão surpreendente. Um calafrio percorreu sua espinha.
"Rito." A voz de Lala saiu diferente - mais grave, carregada de uma fome que não havia sido saciada, mas apenas despertada. "Eu quero mais!~"
Rito ficou pasmo. A afirmação, combinada com a força quase dolorosa de seu aperto e o tom possessivo em sua voz, o pegou completamente de surpresa.
Lala ergueu a cabeça. Sua expressão não era mais de inocência satisfeita, mas de puro desejo animal. Seus olhos verdes pareciam brilhar com uma luz interior, e Rito podia jurar que viu pequenos corações formando-se em suas pupilas.
"Lala, espera um-" Ele tentou falar, mas suas palavras foram cortadas.
Lala avançou sobre ele, seus lábios encontrando os dele em um beijo feroz e exigente, sem nenhuma das doces hesitações anteriores. A noite, claramente, estava longe de acabar.
//////////
Em outro cômodo da Mansão...
Um silêncio profundo reinava no quarto de hóspedes, quebrado apenas pelo tique-taque suave de um relógio antigo. De repente, um som distante, quase imperceptível, filtrou-se pelas paredes espessas. Eram gemidos. Abafados, mas carregados de uma intensidade que perturbou o sono pacífico de Murasame Oshizu.
Seus olhos se abriram lentamente, as pupilas ajustando-se à penumbra. Por um momento, ficou imóvel, tentando decifrar aquele ruído. Em sua mente centenária, aquele som ecoava como lamentos de alguém ferido. Alguém estava sofrendo? Uma pontada de preocupação, instinto de quem sempre quis proteger os outros, fez seu espírito agir antes mesmo de seu corpo consciente despertar por completo.
Seu corpo físico, permaneceu deitado na cama, imóvel e sereno. Mas dela, desprendeu-se uma forma etérea e translúcida: sua verdadeira essência de fantasma. Ela levitou, pairando alguns centímetros acima do chão, um vulto esbranquiçado no escuro.
Guiada pelos sons que se tornavam um pouco mais claros a cada segundo, ela avançou flutuando pelo corredor escuro e silencioso. Os gemidos não eram de dor, percebeu ela agora. Eram... diferentes. Mais roucos, ofegantes, e seguiam um ritmo estranho e crescente. Uma melodia primal que ela não conseguia decifrar, mas que a deixou em estado de alerta.
A trilha sonora clandestina a levou até uma porta específica. Lá, as vozes misturavam-se aos gemidos, e ela as reconheceu instantaneamente.
"NHAAA!♥... T-Tá... vindo..." Era a voz de Lala, mas truncada por ofegos, carregada de uma emoção que Oshizu nunca lhe ouvira.
"Eu também estou quase lá." A voz de Rito soou mais grave, rouca, quase um rosnado de esforço e prazer.
"Lala? Rito? O que será que... eles estão fazendo aqui?" Pensou Oshizu, sua cabeça fantasmagórica inclinando-se de lado com uma curiosidade inocente e confusa. Sua primeira intenção foi bater na porta e perguntar se estava tudo bem, mas algo a deteve. A intensidade daquelas vozes, a privacidade do momento... uma curiosidade mais profunda, sobre um aspecto da humanidade que lhe era desconhecido, falou mais alto.
Hesitante, ela flutuou mais perto da porta de madeira. Em vez de abri-la, fez o que apenas um fantasma pode fazer: inclinou a cabeça para frente e, lentamente, atravessou a superfície de madeira, expondo apenas os olhos e a testa do outro lado.
A cena que se desenrolou diante de seus olhos a deixou absolutamente perplexa.
Sob a luz suave do luar, Lala estava sentada sobre Rito, seus corpos entrelaçados numa dança íntima e vigorosa. A pele de ambos brilhava com uma fina camada de suor. Os cabelos rosa de Lala colavam-se às suas têmporas, e seu rosto estava voltado para o teto, numa expressão de êxtase agonizante que Oshizu jamais imaginaria ver na despreocupada princesa. Rito, abaixo dela, tinha os músculos do torso tensionados, suas mãos firmes na cintura de Lala, e seu rosto era uma máscara de concentração e prazer intenso.
"AAAH, LALA!" O rugido gutural de Rito ecoou no quarto, seguido por um gemido alto de Lala
"NHGAAAAAAH!♥~"
Oshizu puxou a cabeça para trás tão rápido que parecia ter levado um susto físico. Ela flutuou de volta ao corredor, colidindo etéreamente com a parede oposta. Seus olhos, estavam arregalados, refletindo o choque e a confusão absoluta. Um calor estranho, que ela não sabia o que era, pareceu lavar seu rosto espiritual.
Sem pensar, ela fugiu. Seu vulto esbranquiçado deslizou pelo corredor como um furacão silencioso, uma torrente de perguntas cacofônicas explodindo em sua mente.
"O que eles estavam f-fazendo? Era... uma luta? Um treinamento secreto?"
"Por que Lala estava suada e ofegante? Ela parecia... feliz? Em agonia? As duas coisas?"
"Por que eles estavam gemendo daquela maneira?"
"Que expressões eram aquelas? Eu nunca os vi fazerem tais caretas..."
"E aquele cheiro... um cheiro estranho, pesado, doce e salgado ao mesmo tempo, que enchia o quarto... o que era?"
As dúvidas se empilhavam umas sobre as outras, formando uma montanha de incompreensão. Em todos os seus longos anos de vida e não-vida, ela nunca testemunhara algo tão visceral, tão cru e ao mesmo tempo tão complexo.
Tão perturbada estava, que flutuou direto pelo seu próprio quarto, sem perceber. Só quando já estava no final do corredor é que ela parou, olhou para trás e, com um abalo, voltou. Atravessou a porta e realinhou-se com seu corpo físico, deitando-se novamente na cama.
Mas a paz não veio. Seu corpo permanecia imóvel, mas seus olhos, agora encarando o teto escuro, estavam tão abertos e fixos quanto os de uma múmia. A imagem daqueles dois corpos unidos, daquelas expressões, estava queimada em sua retina.
Ela respirou fundo. "Preciso me acalmar. Preciso de... explicações." O turbilhão mental precisava de uma âncora. Havia apenas uma pessoa naquela casa cujo conhecimento enciclopédico poderia decifrar aquele enigma.
"Vou me acalmar primeiro" Pensou, forçando outra respiração profunda que não acalmou seu coração acelerado. "E depois... depois vou perguntar à Doutora Mikado. Ela saberá o que era aquilo."
Mas, por mais que tentasse, a serenidade não vinha. E, no silêncio de seu quarto, os ecos dos gemidos ainda pareciam ressoar - Não era apenas imaginação... os gemidos haviam voltado, trazendo consigo um turbilhão de sensações novas e uma curiosidade avassaladora que prometia mudar para sempre sua percepção sobre Rito, Lala... e sobre o que significava estar vivo.
//////////
De volta ao quarto onde estavam Rito e Lala...
A atmosfera havia mudado. O ar perdera o peso daquele doce provisório, agora eletrizava com uma energia primal e desinibida. Enquanto Oshizu tentava se recompor do outro lado da mansão, Rito era subjugado por uma Lala transformada, cuja inocência habitual derretera sob o calor de um desejo recém-descoberto.
Lala beijava Rito com uma fome que era ao mesmo vez assustadora e irresistível. Seus lábios se moviam com uma urgência faminta, e sua língua dançava com a dele em uma valsa selvagem. Rito, pego na correnteza dessa paixão repentina, devolveu o beijo com a mesma intensidade devastadora. Sua ereção, longe de ceder, latejava contra ela como um coração secundário, um testemunho pulsante de seu próprio desejo inesgotável.
De repente, Lala quebrou o beijo, seus olhos verdes fitando os dele com uma lascívia tão pura e desimpedida que Rito sentiu o ar faltar em seus pulmões. Antes que ele pudesse processar aquele olhar, ele sentiu uma sensação nova e incrivelmente estranha envolver seu membro. A cauda de Lala, ágil e precisa, deslizara e enrolara-se firmemente ao redor de seu pênis, começando um movimento ritmado e sedutor de sobe e desce, uma masturbação feita com um membro que não era humano, mas que era surpreendentemente habilidoso e estimulante.
"Ela está... usando a cauda dela..." O pensamento de Rito foi um sussurro desconexo em sua mente, ofuscado pela onda de prazer puro e proibido que lavou sobre ele. Era uma sensação única, texturizada e dominadora.
Quase em resposta, sua mão direita moveu-se quase que por vontade própria até o rosto de Lala. Contemplar aquela expressão de desejo lascivo e abandono total em características tão normalmente angelicais era um afrodisíaco potente. A inocência corrompida pelo prazer era uma visão que lhe tirava o pouco de sanidade que restava.
Foi então que Lala fez algo que quebrou definitivamente as últimas amarras de seu controle. Ela virou o rosto para o lado e, com um olhar desafiador e sedutor, levou o polegar de Rito à sua boca. Ela o envolveu com os lábios quentes e úmidos e começou a chupá-lo com uma série de sucções lentas e deliberadas, um ato de pura provocação instintiva.
"É tão quente e molhado... Isso é... é diferente de tudo..." Pensou Rito, seus batimentos cardíacos acelerando até soar como tambores em seus ouvidos. Um choque elétrico e intenso percorreu sua espinha, e sua temperatura corporal disparou. Não houve luta interna, não houve névoa azul de contenção. Seus olhos e a mecha de cabelo brilharam em um dourado ofuscante e puro, sinal de que a besta do prazer estava agora completamente solta. Ele era puro instinto, pura luxúria.
"Lala, você me mostrou algo incrível." Rito falou, sua voz uma mistura de autoridade e admiração rouca. Um sorriso lascivo e confiante curvou seus lábios. "Agora é a minha vez."
"Rito~ Vamos fazer mais bebês~?" Lala perguntou, seus olhos brilhando com uma vontade ingênua e, ao mesmo tempo, profundamente sexual.
Rito não pôde conter uma risada baixa e rouca. "Ha ha ha, claro, vamos!" O contraste da fala dela com a situação era deliciosamente cativante, mesmo em seu estado de êxtase.
"Lala, fique de quatro." Ele ordenou, seu olhar descendo para os seios generosos que balançavam com sua respiração ofegante.
"De quatro?... Igual uma gatinha?" Ela perguntou, uma centelha de confusão em seus olhos vidrados.
"Ah, isso mesmo. Exatamente como uma gatinha." Ele confirmou, sua voz um rosnado suave.
"Tá bom!" Sem hesitar, Lala se posicionou rapidamente, suas mãos e joelhos afundando no colchão. Sua cauda ergueu-se no ar, balançando de um lado para o outro em antecipação.
Rito posicionou-se atrás dela, sua visão sendo presenteada com a vista magnífica de suas nádegas arredondadas e da umidade que ainda brilhava em sua buceta entreaberta - os resquícios de seu amor anterior. Um sorriso de posse lasciva estampou-se em seu rosto.
Ele avançou, alinhando seus quadris com os dela. Sua mão esquerda agarrou a carne firme de sua nádega com uma força que era tanto dominadora quanto adoradora.
"Nnnh~♥... Rito~" Lala gemeu, olhando para trás sobre o ombro com uma expressão que era um misto de súplica e desejo incontestável.
Rito não esperou mais. Guiando-se, ele enterrou seu pênis em sua entrada úmida de uma vez, penetrando-a completamente num único movimento decisivo e profundo.
"HNNG!~♥" O grito de Lala foi de pura, incontestável volúpia. Não havia traço de dor, apenas o choque eletrizante do preenchimento total. Suas mãos se fecharam nos lençóis com tanta força que o tecido rasgou com um som abafado. Os dedos de seus pés se curvaram contra o colchão.
Tomado por uma luxúria insaciável, Rito começou a se mover. Não havia mais a delicadeza cautelosa da primeira vez. Agora, eram estocadas poderosas, rápidas e profundas, que faziam seus corpos se chocarem em um ritmo primal. Mas ele não parou por aí. Com a mão direita, ele pegou a ponta da cauda que balançava no ar e, sem cerimônia, levou-a à boca. Ele envolveu a ponta sensível com os lábios e começou a lamber e chupar com a mesma intensidade devoradora com que beijara sua boca.
CREEK!... CREEK!... A estrutura da cama rangia em protesto ritmado, acompanhando o som úmido de seus corpos se encontrando.
Lala já estava à beira do delírio com as investidas, mas quando a sensação familiar e ultra-sensível de sua cauda ser lambida se fundiu ao prazer da penetração profunda, foi como se um circuito de prazer puro fosse completado em seu sistema nervoso.
"GYAAH!~♥" Ela gritou, seu corpo arqueando como um arco. Logo em seguida, seus lábios se encontraram novamente, mordendo-os para tentar conter a onda avassaladora. Sua mente não era mais capaz de formar pensamentos coerentes; era um campo branco e estático de pura sensação.
"Fuh... fuh... ah! AH!♥" Sua respiração era uma série de ofegos curtos e gemidos. Seu coração batia com tanta força que ela temia que saltasse de seu peito. Todo o seu corpo estava incandescente, como se estivesse prestes a pegar fogo de dentro para fora.
PLAP! PLAP! PLAP! O som de seus quadris se encontrando era rápido, úmido e intenso, ecoando como uma batida tribal no quarto.
"Rito..♥ Assim...♥ Mais...♥" As palavras de Lala eram sussurros roucos e desconexos, sua mente completamente comandada pela luxúria.
Rito então soltou sua cauda. Em um movimento fluido e dominador, ele segurou seus dois braços e puxou-a para trás, contra seu peito. Suas costas agora colavam-se firmemente em seu torso suado, e ele continuou a foder-la nessa nova posição, sua penetração ganhando um ângulo ainda mais profundo. Ele podia sentir cada tremor interno dela, cada contração íntima.
Um sorriso maligno e genial cruzou o rosto de Rito. Ele estendeu a mão livre e, com um pensamento, dois pequenos portais cintilantes surgiram no ar - um flutuando diante dos seios de Lala e o outro onde a ponta de sua cauda estava. A ponta da cauda desapareceu por um portal e imediatamente reapareceu saindo do outro, bem diante de seus seios. Suas mãos se moveram então, agarrando ambos os seios e pressionando-os firmemente um contra o outro, esmagando a ponta sensível da cauda entre eles. Ele massageou e apertou seus seios com força, estimulando ao mesmo tempo a cauda e os mamilos endurecidos.
"NHAAA!... MINHA CAUDA... E MEUS SEIOS... NHH... JUNTOS...♥" Lala gritou, seus gemidos atingindo um novo patamar de descontrole. O prazer duplo e autoinfligido era quase demasiado para suportar.
"Lala, seus gemidos são a música mais linda que já ouvi." Rito sussurrou roucamente em seu ouvido, antes de enterrar os lábios em seu pescoço, chupando e mordiscando a pele salgada.
"ISSO, RITO!... MAIS FORTE... NÃO PARA! NHAAA!...~♥" Ela suplicou, enquanto ele continuava sua investida selvagem em seu interior. Ela podia sentir o pênis dele inchar ainda mais dentro dela, e um novo fluxo de seus próprios fluidos escorria por suas coxas internas, deixando o lençol completamente ensopado e pegajoso.
"Eu não vou aguentar... estou quase lá." Rito avisou, sua voz um rosnado ofegante contra seu pescoço.
Ele aumentou o ritmo para um frenesi final, cada estocada sendo uma investida de puro êxtase. Ele sentia as paredes internas de Lala se contraírem violentamente ao redor dele, e sabia que seu próprio limite havia sido atingido.
Os estímulos intensos fizeram a cauda de Lala se contorcer involuntariamente, escapando do portal e retornando ao seu lugar natural.
"Lala... eu vou primeiro." Ele gemeu, e com um último e profundo empurrão, ele cravou-se até o fundo nela.
"AAHHH!" O grito de Rito foi cru e gutural quando ele jorrou seu sêmen quente dentro dela, pintando suas paredes internas com jatos potentes e contínuos. Segundos depois ele parou de se mover, ficando imóvel com seu membro ainda profundamente enterrado nela, perdido na onda cataclísmica de seu orgasmo. Suas mãos, ainda em seus seios, apertaram com uma força quase involuntária em seu clímax.
"AAHNH!... Eu consigo sentir... tão quente dentro de mim~♥" Lala sussurrou, maravilhada com a sensação de ser preenchida por ele. E então, a combinação da visão de seu amado em êxtase, a sensação de seu sêmen quente e as contrações remanescentes em seu próprio corpo a levaram ao limite.
"TÁ VINDO... TÁ VINDO DE NOVO... GYAAAAAAH!~♥" Seu segundo orgasmo a atingiu com a força de um tsunami. Ela arqueou as costas violentamente, sua cabeça caindo para trás no ombro de Rito, e todo o seu corpo foi sacudido por espasmos incontroláveis, suas pernas tremendo descontroladamente.
"Hah... hah... nh..." O quarto ficou em silêncio, exceto pelo som ofegante de ambos tentando recuperar o fôlego, seus corpos cobertos de suor e unidos.
Rito, gentilmente, ajudou Lala a se deitar de lado no colchão, e ele se deitou de frente para ela. Eles ficaram ali, se encarando, ofegantes. O olhar de Lala era de uma pertença completa e adoração. O olhar de Rito, agora com a cor normal voltando aos seus olhos e cabelo, era de uma posse profunda e de um amor avassalador.
"Ehh, Seus olhos e cabelo voltaram ao normal." Lala observou, sua voz um fio rouco de som, enquanto ela tocava a mecha de cabelo que agora era marrom novamente.
Rito tocou o próprio cabelo. "Eu nem percebi dessa vez."
"Rito, foi incrível! É assim que é fazer amor?" Ela perguntou, seus olhos verdes buscando os dele com uma curiosidade pós-coital.
"Sim." Ele respondeu, seu sorriso agora suave e exausto. "Eu também achei incrível, mesmo eu tendo perdido o controle completamente."
"Eu gostei desse seu lado também." Ela confessou, e sua mão esquerda deslizou para encontrar a dele, seus dedos se entrelaçando naturalmente em uma promessa silenciosa.
"Rito..." Ela começou, seu rosto corando ligeiramente novamente, um contraste fofo com a lascívia de momentos antes.
"Pode falar, Lala." Ele disse, acariciando suas juntas com o polegar.
"Eu... vamos fazer de novo?" Ela perguntou, seu olhar subitamente carregado de um desejo renovado que fez os olhos de Rito se arregalarem.
"D-De novo!?... Lala, deixa eu descansar um pouqui-" Sua súplica foi cortada quando Lala, com uma determinação surpreendente, pegou seu dedo indicador e novamente o levou à sua boca, envolvendo-o com seus lábios quentes e dando sucções suaves, mas promissoras.
"L-LALA, o q-que você está...!?" Rito ficou pasmo, mas não fez nenhum movimento para retirar a mão. Uma faísca familiar de excitação começou a reacender sua espinha.
Lala então soltou seu dedo com um 'pop' suave. "Rito, vamos fazer amor de novo~?" Ela repetiu a pergunta, mas desta vez não esperou por uma resposta verbal. Ela se inclinou e capturou seus lábios em um beijo doce, porém insistente, fechando a distância até que seus corpos nus e suados se colassem novamente.
O pênis de Rito, que já estava em processo de amolecimento, respondeu imediatamente ao estímulo, endurecendo rapidamente contra a coxa macia de Lala. Ela sentiu o crescimento e afastou-se do beijo, seus olhos verdes brilhando com triunfo e desejo.
"Rito, você também quer, olha como você está." Ela disse, apontando para seu membro reerguido com um sorriso travesso.
"Lala, ele... ele tem vontade própria, sabe?" Rito tentou argumentar, mas suas palavras soaram fracas até para seus próprios ouvidos. Ele estava sem defesas contra ela.
"Você não quer?" Ela perguntou, sua expressão mudando para a de uma criança que foi informada de que não há mais sobremesa - um olhar de pura decepção devastadora.
"Não é isso, eu quero, mas-" Ele foi interrompido novamente, não por palavras, mas por ação.
Lala, com um movimento ágil, pulou sobre ele, abraçando-o com força e enterrando seu rosto em seu pescoço. Seu corpo inteiro se moldou ao dele, e seus seios macios se achataram contra seu peitoral suado. O contato foi eletrizante.
"Rito, eu te amo!" Lala declarou, suas palavras quentes contra sua pele. E então, como se essa fosse a única explicação necessária, ela começou a beijá-lo novamente, mais uma vez acendendo a chama que ambos sabiam que não se apagaria tão cedo. A noite ainda era jovem, e a paixão naquela mansão, longe de se esgotar, apenas encontrava novas formas de queimar.
//////////
Quarto de Oshizu...
Oshizu permaneceu deitada, seu corpo imóvel, mas sua mente era um turbilhão de imagens e sons repetidos em loop. A perplexidade inicial dera lugar a uma confusão persistente, mas mais calma, como uma névoa que teima em não se dissipar. Ela só percebeu que havia mergulhado em seus pensamentos por um tempo considerável quando seus olhos, ainda fixos no teto, capturaram o mostrador fosforescente do relógio de parede.
"Já se passou duas horas? O tempo voou... Fiquei remoendo isso por tempo demais." Sussurrou para as sombras do quarto. "Mas essas dúvidas estão me consumindo por dentro. Vou incomodar a Doutora Mikado. Ela saberá me explicar."
Com um movimento fluido, ela se sentou na cama. Ergueu-se e caminhou até a porta. Ao sair do quarto, ainda era possivel ouvir gemidos baixos e abafados pelo corredor, carregado com o segredo que ela carregava.
Chegando à porta de Mikado, ela hesitou por um breve momento antes de girar a maçaneta suavemente. A doutora repousava profundamente, sua respiração lenta e regular. Oshizu aproximou-se e, com a ponta dos dedos, tocou levemente o braço da cientista.
"Doutora Mikado. Acorda."
A primeira e a segunda tentativa mal produziram um resmungo. Na terceira vez, com um toque um pouco mais firme, os olhos de Mikado se abriram, pesados de sono.
"Hããam...?" Ela bocejou, esfregando os olhos. "Oshizu? O que aconteceu?" Sua visão focou na garota e depois se desviou para a janela, onde a noite ainda reinava absoluta. "Ainda não amanheceu..." Outro bocejo largo escapou de seus lábios.
"Doutora Mikado, é que..." Oshizu começou, e um calor, um rubor intenso e inexplicável, subiu às suas faces. Ela desviou o olhar, envergonhada. "Eu ouvi uns sons... sons estranhos, como se alguém estivesse em agonia, e fui investigar. Quando cheguei perto da porta do quarto no fim do corredor, reconheci as vozes do Rito e da Lala. Eu estava na minha forma espiritual, e a curiosidade foi mais forte... dei uma espiadinha e..." Sua voz sumiu em um sussurro constrangido, e ela cobriu o rosto com as mãos.
"Continue" Disse Mikado, seu tom de voz mudando completamente. O sono pareceu evaporar-se, substituído por um interesse aguçado. Ela se apoiou no cotovelo, os olhos agora brilhando com curiosidade e uma ponta de diversão. "Agora está ficando interessante."
"Eu... eu vi eles fazendo uma coisa que eu não sei bem o que era." Oshizu confessou, as palavras saindo aos tropeções. "O Rito e a Lala estavam... nus. A Lala estava sentada em cima dele, e eles... eles se moviam. Faziam sons estranhos, ofegantes, e havia um cheiro no quarto... um cheiro esquisito." Ela terminou ofegante, seu rosto ainda ardente, esperando a sabedoria de Mikado para decifrar o enigma.
Um sorriso lento e profundamente travesso se espalhou pelo rosto de Mikado. Seus olhos se estreitaram em um vislumbre de pura diversão.
"Ara, ara... Se for o que estou pensando... aquele 'garotinho' finalmente se tornou um homem. E parece que já fez sua escolha. Pelo andar da carruagem, o futuro rei do universo já está sendo forjado nesta mesma noite." Ela deu uma risadinha baixa. "Bem, não podemos deixar nossos amantes barulhentos perturbarem o sono de todos, não é? Vamos lá avisá-los para serem mais discretos." Mikado se corrigiu rapidamente, mas a ideia de provocar Rito e ver sua reação constrangida era simplesmente irresistível.
"Está... está bem". concordou Oshizu, ainda sem compreender o verdadeiro propósito ou a implicação das palavras de Mikado.
As duas saíram do quarto. Enquanto se aproximavam da porta no final do corredor, os sons que Oshizu havia descrito tornaram-se audíveis mesmo para Mikado.
Creek... creek... creek... O rangido rítmico e insistente da estrutura da cama ecoava pelo corredor silencioso.
"RITO... GYAAAAAAAAH!~♥" O gemido de Lala, alto, livre e carregado de um prazer incontestável, cortou o ar.
"Haa... TÁ VINDO!" A voz de Rito, rouca, no limite, um misto de entrega e êxtase.
Mikado, que esperava encontrar algo, mas não isso, levou a mão à boca. Seus olhos se arregalaram por um instante, um breve pico de choque genuíno. Ela olhou para Oshizu, que estava ao seu lado, com as bochechas incandescentes e uma confusão inocente estampada no rosto.
"Vamos... vamos esperar só um minutinho" Sussurrou Mikado, recuperando a compostura e permitindo que o sorriso sarcástico voltasse ao seu rosto. "Não seria educado interromper em um momento tão... crucial."
"T-Tudo bem." Sussurrou Oshizu de volta, sem entender o que tornava aquele momento 'crucial'.
Após um curto intervalo, os sons da cama cessaram, substituídos por uma conversa ofegante que elas podiam ouvir através da porta.
"Rito... Vamos de novo?~" A voz de Lala era melada, doce e carregada de um desejo claro e inocente.
"L-Lala, eu preciso descansar um pouco, já foram oito veze-" A voz de Rito soava exausta, um protesto débil.
"Mas ele tá em pé de novo!" Argumentou Lala, com a lógica irrefutável de alguém que não vê obstáculos para seu prazer.
"E-Eu..." Rito estava visivelmente sem argumentos, sua resistência definhando.
"O-Oito vezes!?" Pensou Mikado, com os olhos arregalados, em um misto de surpresa e admiração.
Foi a deixa que Mikado esperava. Ela ergueu a mão e bateu na porta com três batidas firmes e educadas.
TOC! TOC! TOC!
Um silêncio súbito e absoluto caiu sobre o quarto, tão denso que parecia palpável. Foi quebrado por sussurros apressados, o farfalhar de lençóis sendo rearrumados às pressas e, por fim, passos cautelosos se aproximando da porta.
A porta se abriu apenas uma fresta. Rito apareceu na abertura, seu torso suado e musculoso à vista, o rosto ruborizado. A única cobertura era um lençol enrolado precariamente em sua cintura. Seus olhos, ao pousarem em Mikado e depois em Oshizu, se arregalaram em um puro horror.
"D-DO-Doutora Mikado! Oshizu!?" Sua voz saiu um oitavo acima do normal.
"Está se divertindo, Rito-kun?" Provocou Mikado, seu sorriso mal contendo a diversão.
"Doutora, me ajude!" Rito suplicou, seus olhos transmitindo uma mensagem clara e desesperada de 'cachorrinho perdido'.
Antes que Mikado pudesse responder, duas mãos, ágeis e determinadas, emergiram das sombras atrás de Rito e agarraram sua cintura com firmeza.
"Rito, vamos continuar~" A voz de Lala era um convite sedutor e irrecusável. Num piscar de olhos, ela o puxou para dentro do quarto com uma força surpreendente. A porta se fechou com um CLIQUE decisivo.
"Doutoooraaa!" O grito de Rito, mistura de desespero e resignação cômica, foi abafado pela porta fechada.
Mikado e Oshizu ficaram paradas, olhando para a porta como se tivessem visto um fantasma. A expressão de Mikado era de pura incredulidade divertida.
"Desculpe, Rito-kun" Disse Mikado, voltando a si e sacudindo a cabeça com um sorriso de resignação. "Parece que terá que resolver esse... 'problema' sozinho. Jamais imaginei que as Devilukianas fossem tão... extremas..."
Elas começaram a voltar para seus quartos. Oshizu, caminhando ao lado de Mikado, franziu a testa.
"Doutora Mikado, o que exatamente eles estavam fazendo? E por que o Rito-kun estava pedindo ajuda? Ele parecia assustado."
Mikado parou e olhou para Oshizu com genuína surpresa.
"Você realmente não sabe? Você, com toda a sua longevidade... Achei que já tivesse se deparado com esse assunto em suas andanças."
"Que assunto?" A curiosidade de Oshizu era pura e inocente.
Mikado soltou um suspiro, seguido de um bocejo. A noite estava longa.
"Vou resumir: eles estavam fazendo as mesmas coisas que pessoas casadas fazem durante sua lua de mel. É uma... atividade muito íntima."
"O que as pessoas casadas fazem na lua de mel?" As dúvidas de Oshizu, longe de serem sanadas, apenas se multiplicaram.
Mikado sorriu com uma ponta de ternura.
"Um dia, quando for a hora certa, você descobrirá. Por agora, vamos dormir. A noite ainda é jovem, para alguns." Ela abriu a porta de seu quarto. "Boa noite, Oshizu."
"Boa noite..." Respondeu Oshizu, seu bocejo finalmente vencendo a curiosidade. Ela ficou com mais perguntas do que respostas, mas o cansaço, tanto físico quanto emocional, falou mais alto. Decidiu, por enquanto, desistir de cavar aquele mistério e se dirigiu ao seu quarto, onde ela aguardava ter um sono mais pacífico.
˚ ♡ ⋆。˚ ♡ ⋆。˚ ♡ ⋆。˚ ♡ ⋆。˚ ♡ ⋆。˚ ♡ ⋆。 ˚ * ✩ • ° ˚ * ✩ • ° ˚ * ✩ • °
˚ * ✩ • ° ˚ * ✩ • ° ˚ * ✩ • °
Chegou ao fim! Obrigado por ler! Se você gostou, a maior ajuda é continuar acompanhando, comentando e compartilhando. Se também quiser apoiar financeiramente (é totalmente opcional!), ficarei imensamente grato - é só escanear o QR Code e escolher o valor. Qualquer contribuição, por menor que seja, é um incentivo maravilhoso! 💜












.png)
Comentários
Postar um comentário