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To Love-Ru Darkness 3: Onde as Estrelas se Dissolvem
Escrita por: Matheus Leandro (Magnatah)
Capítulo 23 - Armadilha Afetiva
No Capítulo Anterior...
Sem hesitar, Momo e Lala se moveram ao mesmo tempo, envolvendo-o em um abraço duplo e apertado. Seus rostos se enterraram em seu peito largo, ouvindo o ritmo forte e constante de seu coração. O plano do harém não era mais apenas o sonho de Momo. Era uma realidade que se desdobrava, poderosa, inebriante e, nas fortes mãos de Yuuki Rito, finalmente sob controle. O herói do amor havia despertado, e seu caminho estava apenas começando.
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O abraço duplo era um redemoinho de emoções. Lala e Momo, as princesas de Deviluke, pressionavam-se contra o peito largo de Rito, ouvindo o compasso acelerado, mas firme, do seu coração. O cheiro delas – doce e floral de Lala, picante e tentador de Momo – envolvia-o, um testemunho físico do plano audacioso que agora moldava suas vidas. O herói do amor, outrora um garoto desajeitado, agora suportava o peso de dois corações alienígenas com uma força que transcendia a física.
"Eu já posso voltar para a Escola." Rito afirmou, sua voz mais suave agora, mas ainda carregada da intensidade do momento. Ele sentia as lágrimas de alegria de Lala umedecendo sua camisa. Momo, do outro lado, escondia o rosto, mas seus ombros tremiam levemente.
Lala ergueu o rosto, os olhos verdes brilhando como estrelas molhadas. "Rito! Você conseguiu! Você realmente conseguiu controlar tudo!" Seu sorriso era tão radiante que quase ofuscava a luz do quarto. A alegria dela era contagiante, pura, como uma criança diante de um milagre. Mas por trás daquela euforia, Rito percebeu algo mais profundo: um alívio imenso, quase tocável. "Eu... eu estava tão preocupada" Ela confessou, a voz engasgando. "Depois de tudo que aconteceu antes... o perigo... saber que você está seguro, que controla..." Novas lágrimas rolaram, desta vez de um alívio avassalador.
Sem hesitar, Rito apertou-a com mais força contra si. Seus braços, envolveram-na em um abraço que era proteção e promessa. "Não precisa mais carregar esse fardo sozinha, Lala." Ele sussurrou próximo ao seu ouvido, sua voz um conforto. "Estou aqui. Estou forte. E estou aprendendo. Graças a você, e à Momo, e a todos." Ele acariciou suavemente seu cabelo, sentindo-a relaxar contra ele, a tensão se dissipando como fumaça.
Do outro lado, Momo observava. Suas próprias lágrimas, contidas com esforço, faziam seus olhos brilharem. Ver Rito e Lala assim – ele, o centro de seu mundo, confortando a irmã mais velha com uma maturidade e força que a deixava sem fôlego – era a confirmação mais doce de que seu sonho não era apenas possível, mas estava florescendo. O plano do harém deixava o reino das fantasias para se tornar uma realidade vibrante, pulsante, e nas mãos de Rito, parecia... seguro. Ela enxugou discretamente um canto do olho com o dedo, um sorriso sereno e profundamente satisfeito curvando seus lábios. "Ele é perfeito" Pensou, o coração inundado de uma felicidade quente e orgulhosa.
//////////
A atmosfera íntima do quarto de Rito precisou ceder à rotina da casa Yuuki. Com passos leves, o trio desceu as escadas em direção à sala de estar, onde os sons familiares da TV e o aroma tentador do jantar que Mikan preparava começavam a preencher o ar. Rito sentia o olhar intenso de Momo sobre ele, carregado de orgulho e possessividade terna, enquanto Lala segurava sua mão com uma empolgação contida.
Foi ao entrar na sala que seus olhos encontraram os dela.
Sem hesitar, Momo e Lala se moveram ao mesmo tempo, envolvendo-o em um abraço duplo e apertado. Seus rostos se enterraram em seu peito largo, ouvindo o ritmo forte e constante de seu coração. O plano do harém não era mais apenas o sonho de Momo. Era uma realidade que se desdobrava, poderosa, inebriante e, nas fortes mãos de Yuuki Rito, finalmente sob controle. O herói do amor havia despertado, e seu caminho estava apenas começando.
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O abraço duplo era um redemoinho de emoções. Lala e Momo, as princesas de Deviluke, pressionavam-se contra o peito largo de Rito, ouvindo o compasso acelerado, mas firme, do seu coração. O cheiro delas – doce e floral de Lala, picante e tentador de Momo – envolvia-o, um testemunho físico do plano audacioso que agora moldava suas vidas. O herói do amor, outrora um garoto desajeitado, agora suportava o peso de dois corações alienígenas com uma força que transcendia a física.
"Eu já posso voltar para a Escola." Rito afirmou, sua voz mais suave agora, mas ainda carregada da intensidade do momento. Ele sentia as lágrimas de alegria de Lala umedecendo sua camisa. Momo, do outro lado, escondia o rosto, mas seus ombros tremiam levemente.
Lala ergueu o rosto, os olhos verdes brilhando como estrelas molhadas. "Rito! Você conseguiu! Você realmente conseguiu controlar tudo!" Seu sorriso era tão radiante que quase ofuscava a luz do quarto. A alegria dela era contagiante, pura, como uma criança diante de um milagre. Mas por trás daquela euforia, Rito percebeu algo mais profundo: um alívio imenso, quase tocável. "Eu... eu estava tão preocupada" Ela confessou, a voz engasgando. "Depois de tudo que aconteceu antes... o perigo... saber que você está seguro, que controla..." Novas lágrimas rolaram, desta vez de um alívio avassalador.
Sem hesitar, Rito apertou-a com mais força contra si. Seus braços, envolveram-na em um abraço que era proteção e promessa. "Não precisa mais carregar esse fardo sozinha, Lala." Ele sussurrou próximo ao seu ouvido, sua voz um conforto. "Estou aqui. Estou forte. E estou aprendendo. Graças a você, e à Momo, e a todos." Ele acariciou suavemente seu cabelo, sentindo-a relaxar contra ele, a tensão se dissipando como fumaça.
Do outro lado, Momo observava. Suas próprias lágrimas, contidas com esforço, faziam seus olhos brilharem. Ver Rito e Lala assim – ele, o centro de seu mundo, confortando a irmã mais velha com uma maturidade e força que a deixava sem fôlego – era a confirmação mais doce de que seu sonho não era apenas possível, mas estava florescendo. O plano do harém deixava o reino das fantasias para se tornar uma realidade vibrante, pulsante, e nas mãos de Rito, parecia... seguro. Ela enxugou discretamente um canto do olho com o dedo, um sorriso sereno e profundamente satisfeito curvando seus lábios. "Ele é perfeito" Pensou, o coração inundado de uma felicidade quente e orgulhosa.
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A atmosfera íntima do quarto de Rito precisou ceder à rotina da casa Yuuki. Com passos leves, o trio desceu as escadas em direção à sala de estar, onde os sons familiares da TV e o aroma tentador do jantar que Mikan preparava começavam a preencher o ar. Rito sentia o olhar intenso de Momo sobre ele, carregado de orgulho e possessividade terna, enquanto Lala segurava sua mão com uma empolgação contida.
Foi ao entrar na sala que seus olhos encontraram os dela.
Nana estava encostada no batente da porta da cozinha, seus braços cruzados em sua pose defensiva habitual. Mas tudo nela estava tenso. Seus olhos felinos, geralmente desafiadores, pousaram primeiro nos olhos de Rito – uma fração de segundo de contato que fez seu coração disparar. Depois, como se guiados por um ímã irresistível e aterrorizante, desceram para seus lábios.
A lembrança explodiu em sua mente com a força de uma granada: a pressão dos lábios dele na noite anterior, o calor, o sabor, a sensação avassaladora de seu primeiro beijo. O sangue subiu ao seu rosto num fluxo violento, tingindo suas orelhas e bochechas de vermelho. Um pequeno guincho estrangulado escapou-lhe da garganta.
"O-oi, Nana." Rito cumprimentou, sua voz um pouco rouca da emoção recente. A confusão estampou seu rosto ao ver a reação violenta da garota. O que ele tinha feito agora?
Nana não respondeu. Apenas soltou um segundo guincho, mais agudo, virou-se com a agilidade de um gato assustado e disparou escada acima, seus pés batendo contra os degraus como tambores em fuga.
Rito ficou paralisado, olhando para o vazio onde ela estivera. Lentamente, virou-se para Lala, buscando alguma explicação. A princesa mais velha apenas sorriu de volta, um sorriso amplo e despreocupado, completamente alheia à tempestade emocional que acabara de testemunhar.
Então, Rito olhou para Momo. A irmã mais nova estava parada alguns passos atrás, uma das mãos brincando com uma mecha de seu cabelo rosa, enrolando-a suavemente em torno do dedo. Seus olhos, porém, não estavam despreocupados. Estavam fechados em uma expressão serena que Rito conhecia bem. Era o olhar da Momo estrategista, analisando o campo de batalha emocional e ajustando seus planos. Um pequeno, quase imperceptível sorriso de satisfação brincou em seus lábios. Exatamente como eu previra, parecia dizer aquele olhar.
//////////
O jantar foi uma sinfonia de contrastes. Lala devorava a deliciosa comida de Mikan com entusiasmo infantil, fazendo comentários alegres sobre as cores e texturas. Momo, sentada ao lado de Rito, deslizava discretamente seu pé descalço contra a perna dele sob a mesa, enviando pequenos choques de eletricidade proibida a cada contato. Seu sorriso era inocente, mas seus olhos prometiam segredos compartilhados. Nana, previsivelmente, não apareceu. Mikan comentou sobre ela provavelmente estar "em um daqueles dias de humor de gato bravo", O que fez Rito se encolher internamente.
Após ajudar Mikan a limpar a mesa – um ato que agora fazia com uma força e destreza que deixava a irmã impressionada – Rito se acomodou no sofá da sala. O som da TV era um murmúrio distante, incapaz de penetrar o turbilhão de pensamentos em sua mente.
Seus olhos fixaram-se na porta do corredor que levava ao quarto de Nana. A imagem dela, escarlate e fugindo após olhar para seus lábios, queimava em sua retina. O beijo da noite anterior... tinha sido intenso, inesperado, uma explosão de sentimentos contidos. Ele sabia que Nana gostava dele – ela mesma admitira, de forma explosiva, é claro – mas a intensidade da vergonha dela agora o perturbava. "Será que eu forcei algo?" Pensou, uma pontada de culpa perfurando seu peito. Ela me evitando assim...
Mas a sombra de Nana logo foi ofuscada por uma figura mais familiar, mais preocupante: Mikan. Sua irmãzinha, sempre protetora, sempre presente. O peso do segredo que carregava começou a pressioná-lo. Ele ainda não contara a ela o que a Doutora Mikado lhe contou. E, mais esmagador ainda, sobre o plano do harém. O plano que envolvia aceitar o amor de múltiplas garotas.
Um leve rubor subiu ao seu rosto ao pensar na palavra "harém". Antes, a ideia o teria feito tropeçar e cair de cara no chão, suando frio. Agora... agora era diferente. Ele sentia o amor por Lala, sincero e brilhante como o sol. Sentia a paixão intensa e a devoção ardente por Momo. E agora... agora havia Nana. A tsundere explosiva que havia conquistado um pedaço único de seu coração. O plano de Momo não era mais uma abstração assustadora; era um caminho que seu coração, para sua própria surpresa, estava disposto a trilhar. Mas como explicar isso para Mikan? Como dizer à irmã que sempre o protegeu que ele estava, de propósito, se envolvendo romanticamente com três garotas ao mesmo tempo?
"Preciso contar a ela" Decidiu Rito, seus dedos apertando levemente o tecido do sofá. "Sobre o que a Doutora Mikado me disse... e sobre... isso". O "isso" era enorme, complexo, e o rubor em seu rosto intensificou-se. "Mas como? Quando?" O medo de magoá-la, de vê-la decepcionada ou chocada, era uma barreira quase intransponível. Ele suspirou, o som quase perdido no ruído da TV. O caminho do herói do amor estava cheio de espinhos, e o mais próximo era justamente o que ele mais queria proteger.
//////////
A noite avançava, pintando as janelas de um azul-escuro. Celine já dormia, enrolada como um bolinho em uma poltrona. Mikan estava na cozinha, arrumando os últimos detalhes. Foi então que Momo se aproximou de Lala, que observava um programa sobre astronomia com fascínio infantil.
"Onee-sama" Sussurrou Momo, tocando levemente no braço de Lala. Seu rosto estava sério, uma leve sombra de preocupação na testa. "Pode vir aqui um instante? É sobre o meu D-Dial... parece que está com uma interferência estranha. Não quero que o Rito se preocupe."
Lala piscou, afastando os olhos das galáxias giratórias na TV. "Problema no D-Dial? Vamos consertar logo, Momo!" Ela saltou do sofá, seguindo Momo até um canto distante da sala, próximo à escada, bem fora do alcance da cozinha e do sofá onde Rito estava absorto em seus pensamentos.
Quando se certificaram de que estavam sozinhas, Momo deixou cair a fachada da preocupação técnica. Seus olhos roxos brilharam com determinação. "Onee-sama, na verdade... não há problema com o D-Dial."
Lala inclinou a cabeça, confusa. "Mas então...?"
"É sobre a Nana" Momo explicou, sua voz baixa e rápida. "Você viu como ela está, não viu? Depois do beijo com o Rito ontem... ela está mais distante dele do que nunca! Não consegue nem olhar para ele, Onee-sama. Se continuar assim, vai levar séculos para ela se aproximar dele de novo! E nós precisamos que ela se aproxime. Para o plano. Para a felicidade dela... e a nossa."
Lala franziu a testa, imaginando a cena da fuga escarlate. "Ah... sim. Ela estava muito vermelha. E fugiu muito rápido."
"Exato!" Momo concordou, animada por ter a atenção da irmã. "Por isso eu tive uma ideia brilhante. Uma maneira de força-... digo, criar uma oportunidade para eles ficarem a sós. Para conversarem. Para... bem, para acontecer a magia!"
O rosto de Lala iluminou-se com curiosidade. "Magia? O que eu preciso fazer, Momo?"
Momo aproximou-se mais, sua voz reduzida a um sussurro quase inaudível. "Eu vou até o Rito e digo que a Nana está chamando por ele. Que ela precisa falar com ele urgentemente no quarto dela. Ele vai subir, claro. Ele é gentil e... bem, ele se importa com ela. Quando ele entrar no quarto da Nana e a porta do quanto dela se fechar..." Momo fez um gesto de bloqueio com as mãos. "...você usa o controle principal no seu notebook para bloquear o aparelho de entrada/saída do setor dos quartos. Assim, ninguém entra, ninguém sai. Eles ficam presos lá... até amanhã de manhã!"
Lala abriu a boca, os olhos arregalados. "Presos? A noite toda? Mas, Momo... isso não é um pouco... de mais?"
Momo colocou as mãos nos quadris, seu olhar ficando ligeiramente implacável. Era a Momo que lutava pelo seu harém com unhas e dentes. "Onee-sama, pense bem! Esta é a única chance da Nana ficar realmente sozinha com ele, sem desculpas para fugir! A intimidade forçada... é o cenário perfeito para os sentimentos virem à tona! E se tudo der certo..." Ela fez uma pausa dramática, seu olhar suavizando-se em algo sonhador. "...não apenas a Nana será feliz. Nós três poderemos estar com o Rito. Para sempre. Casando com ele. Uma família."
As palavras "nós três" e "casando" ressoaram em Lala como sinos. Seus olhos brilharam com uma luz intensa, toda dúvida dissipada pela imagem gloriosa do futuro prometido. Um futuro onde ela, Momo e Nana estariam todas unidas ao seu amado Rito. Seu rosto se iluminou com um sorriso radiante e decidido.
A lembrança explodiu em sua mente com a força de uma granada: a pressão dos lábios dele na noite anterior, o calor, o sabor, a sensação avassaladora de seu primeiro beijo. O sangue subiu ao seu rosto num fluxo violento, tingindo suas orelhas e bochechas de vermelho. Um pequeno guincho estrangulado escapou-lhe da garganta.
"O-oi, Nana." Rito cumprimentou, sua voz um pouco rouca da emoção recente. A confusão estampou seu rosto ao ver a reação violenta da garota. O que ele tinha feito agora?
Nana não respondeu. Apenas soltou um segundo guincho, mais agudo, virou-se com a agilidade de um gato assustado e disparou escada acima, seus pés batendo contra os degraus como tambores em fuga.
Rito ficou paralisado, olhando para o vazio onde ela estivera. Lentamente, virou-se para Lala, buscando alguma explicação. A princesa mais velha apenas sorriu de volta, um sorriso amplo e despreocupado, completamente alheia à tempestade emocional que acabara de testemunhar.
Então, Rito olhou para Momo. A irmã mais nova estava parada alguns passos atrás, uma das mãos brincando com uma mecha de seu cabelo rosa, enrolando-a suavemente em torno do dedo. Seus olhos, porém, não estavam despreocupados. Estavam fechados em uma expressão serena que Rito conhecia bem. Era o olhar da Momo estrategista, analisando o campo de batalha emocional e ajustando seus planos. Um pequeno, quase imperceptível sorriso de satisfação brincou em seus lábios. Exatamente como eu previra, parecia dizer aquele olhar.
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O jantar foi uma sinfonia de contrastes. Lala devorava a deliciosa comida de Mikan com entusiasmo infantil, fazendo comentários alegres sobre as cores e texturas. Momo, sentada ao lado de Rito, deslizava discretamente seu pé descalço contra a perna dele sob a mesa, enviando pequenos choques de eletricidade proibida a cada contato. Seu sorriso era inocente, mas seus olhos prometiam segredos compartilhados. Nana, previsivelmente, não apareceu. Mikan comentou sobre ela provavelmente estar "em um daqueles dias de humor de gato bravo", O que fez Rito se encolher internamente.
Após ajudar Mikan a limpar a mesa – um ato que agora fazia com uma força e destreza que deixava a irmã impressionada – Rito se acomodou no sofá da sala. O som da TV era um murmúrio distante, incapaz de penetrar o turbilhão de pensamentos em sua mente.
Seus olhos fixaram-se na porta do corredor que levava ao quarto de Nana. A imagem dela, escarlate e fugindo após olhar para seus lábios, queimava em sua retina. O beijo da noite anterior... tinha sido intenso, inesperado, uma explosão de sentimentos contidos. Ele sabia que Nana gostava dele – ela mesma admitira, de forma explosiva, é claro – mas a intensidade da vergonha dela agora o perturbava. "Será que eu forcei algo?" Pensou, uma pontada de culpa perfurando seu peito. Ela me evitando assim...
Mas a sombra de Nana logo foi ofuscada por uma figura mais familiar, mais preocupante: Mikan. Sua irmãzinha, sempre protetora, sempre presente. O peso do segredo que carregava começou a pressioná-lo. Ele ainda não contara a ela o que a Doutora Mikado lhe contou. E, mais esmagador ainda, sobre o plano do harém. O plano que envolvia aceitar o amor de múltiplas garotas.
Um leve rubor subiu ao seu rosto ao pensar na palavra "harém". Antes, a ideia o teria feito tropeçar e cair de cara no chão, suando frio. Agora... agora era diferente. Ele sentia o amor por Lala, sincero e brilhante como o sol. Sentia a paixão intensa e a devoção ardente por Momo. E agora... agora havia Nana. A tsundere explosiva que havia conquistado um pedaço único de seu coração. O plano de Momo não era mais uma abstração assustadora; era um caminho que seu coração, para sua própria surpresa, estava disposto a trilhar. Mas como explicar isso para Mikan? Como dizer à irmã que sempre o protegeu que ele estava, de propósito, se envolvendo romanticamente com três garotas ao mesmo tempo?
"Preciso contar a ela" Decidiu Rito, seus dedos apertando levemente o tecido do sofá. "Sobre o que a Doutora Mikado me disse... e sobre... isso". O "isso" era enorme, complexo, e o rubor em seu rosto intensificou-se. "Mas como? Quando?" O medo de magoá-la, de vê-la decepcionada ou chocada, era uma barreira quase intransponível. Ele suspirou, o som quase perdido no ruído da TV. O caminho do herói do amor estava cheio de espinhos, e o mais próximo era justamente o que ele mais queria proteger.
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A noite avançava, pintando as janelas de um azul-escuro. Celine já dormia, enrolada como um bolinho em uma poltrona. Mikan estava na cozinha, arrumando os últimos detalhes. Foi então que Momo se aproximou de Lala, que observava um programa sobre astronomia com fascínio infantil.
"Onee-sama" Sussurrou Momo, tocando levemente no braço de Lala. Seu rosto estava sério, uma leve sombra de preocupação na testa. "Pode vir aqui um instante? É sobre o meu D-Dial... parece que está com uma interferência estranha. Não quero que o Rito se preocupe."
Lala piscou, afastando os olhos das galáxias giratórias na TV. "Problema no D-Dial? Vamos consertar logo, Momo!" Ela saltou do sofá, seguindo Momo até um canto distante da sala, próximo à escada, bem fora do alcance da cozinha e do sofá onde Rito estava absorto em seus pensamentos.
Quando se certificaram de que estavam sozinhas, Momo deixou cair a fachada da preocupação técnica. Seus olhos roxos brilharam com determinação. "Onee-sama, na verdade... não há problema com o D-Dial."
Lala inclinou a cabeça, confusa. "Mas então...?"
"É sobre a Nana" Momo explicou, sua voz baixa e rápida. "Você viu como ela está, não viu? Depois do beijo com o Rito ontem... ela está mais distante dele do que nunca! Não consegue nem olhar para ele, Onee-sama. Se continuar assim, vai levar séculos para ela se aproximar dele de novo! E nós precisamos que ela se aproxime. Para o plano. Para a felicidade dela... e a nossa."
Lala franziu a testa, imaginando a cena da fuga escarlate. "Ah... sim. Ela estava muito vermelha. E fugiu muito rápido."
"Exato!" Momo concordou, animada por ter a atenção da irmã. "Por isso eu tive uma ideia brilhante. Uma maneira de força-... digo, criar uma oportunidade para eles ficarem a sós. Para conversarem. Para... bem, para acontecer a magia!"
O rosto de Lala iluminou-se com curiosidade. "Magia? O que eu preciso fazer, Momo?"
Momo aproximou-se mais, sua voz reduzida a um sussurro quase inaudível. "Eu vou até o Rito e digo que a Nana está chamando por ele. Que ela precisa falar com ele urgentemente no quarto dela. Ele vai subir, claro. Ele é gentil e... bem, ele se importa com ela. Quando ele entrar no quarto da Nana e a porta do quanto dela se fechar..." Momo fez um gesto de bloqueio com as mãos. "...você usa o controle principal no seu notebook para bloquear o aparelho de entrada/saída do setor dos quartos. Assim, ninguém entra, ninguém sai. Eles ficam presos lá... até amanhã de manhã!"
Lala abriu a boca, os olhos arregalados. "Presos? A noite toda? Mas, Momo... isso não é um pouco... de mais?"
Momo colocou as mãos nos quadris, seu olhar ficando ligeiramente implacável. Era a Momo que lutava pelo seu harém com unhas e dentes. "Onee-sama, pense bem! Esta é a única chance da Nana ficar realmente sozinha com ele, sem desculpas para fugir! A intimidade forçada... é o cenário perfeito para os sentimentos virem à tona! E se tudo der certo..." Ela fez uma pausa dramática, seu olhar suavizando-se em algo sonhador. "...não apenas a Nana será feliz. Nós três poderemos estar com o Rito. Para sempre. Casando com ele. Uma família."
As palavras "nós três" e "casando" ressoaram em Lala como sinos. Seus olhos brilharam com uma luz intensa, toda dúvida dissipada pela imagem gloriosa do futuro prometido. Um futuro onde ela, Momo e Nana estariam todas unidas ao seu amado Rito. Seu rosto se iluminou com um sorriso radiante e decidido.
"Você tem razão, Momo! É pela felicidade da Nana! E pela nossa família!" Ela ergueu um punho determinado. "Eu vou ajudar! Bloqueio total!"
//////////
Momo sorriu, vitoriosa. "Perfeito. Agora, siga meu sinal." Ela se virou com a graça de uma espiã, sua expressão voltando a uma serenidade inocente. Caminhou até o sofá onde Rito ainda estava imerso em seus pensamentos sobre Mikan.
"Rito-san~" Chamou Momo, sua voz um mel doce. Ele ergueu os olhos, distraído. "A Nana... ela está no quarto dela. Parece que ela quer muito falar com você. Disse que é... urgente." Momo mordeu levemente o lábio inferior, adicionando um toque de preocupação convincente. "Ela pareceu um pouco... perturbada."
Rito sentiu um frio na espinha. Urgente? Perturbada? A culpa pelo beijo e pela vergonha dela voltou com força total. Talvez ela realmente quisesse esclarecer as coisas, repreendê-lo, ou... seu coração acelerou levemente... talvez algo mais. Ele se levantou rapidamente. "Urgente? Tudo bem? O que aconteceu?"
Momo abanou a mão, minimizando. "Ah, ela não disse detalhes. Só pediu por você especificamente. Melhor ir ver, não acha?" Seus olhos brilhavam com uma inocência estudada.
Rito hesitou por um segundo. O medo de enfrentar Nana em seu estado atual lutava contra a preocupação genuína e... uma pontinha de expectativa. Ele olhou na direção das escadas, depois para Momo. "Certo... certo. Vou lá." Seu rosto estava visivelmente corado, e seus passos, embora firmes, tinham uma ligeira hesitação nervosa enquanto subia as escadas.
Momo assistiu ele ir, segurando a respiração. Assim que ele desapareceu no corredor superior, ela fez um discreto sinal com a cabeça para Lala, que já estava sentada no sofá com seu notebook aberto no colo, os dedos pairando sobre o teclado. A tela mostrava um esquema simplificado da casa, com um ícone piscando exatamente no ponto de acesso ao espaço virtual dos quartos das princesas.
Lala concentrou-se, seus dedos voando sobre as teclas com uma habilidade surpreendente para alguém tão desastrada normalmente. Ela monitorava a localização de Rito através de um sensor discreto. Passou pelo corredor... chegou no dispositivo de acesso... colocou a mão no dispositivo...
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Momo sorriu, vitoriosa. "Perfeito. Agora, siga meu sinal." Ela se virou com a graça de uma espiã, sua expressão voltando a uma serenidade inocente. Caminhou até o sofá onde Rito ainda estava imerso em seus pensamentos sobre Mikan.
"Rito-san~" Chamou Momo, sua voz um mel doce. Ele ergueu os olhos, distraído. "A Nana... ela está no quarto dela. Parece que ela quer muito falar com você. Disse que é... urgente." Momo mordeu levemente o lábio inferior, adicionando um toque de preocupação convincente. "Ela pareceu um pouco... perturbada."
Rito sentiu um frio na espinha. Urgente? Perturbada? A culpa pelo beijo e pela vergonha dela voltou com força total. Talvez ela realmente quisesse esclarecer as coisas, repreendê-lo, ou... seu coração acelerou levemente... talvez algo mais. Ele se levantou rapidamente. "Urgente? Tudo bem? O que aconteceu?"
Momo abanou a mão, minimizando. "Ah, ela não disse detalhes. Só pediu por você especificamente. Melhor ir ver, não acha?" Seus olhos brilhavam com uma inocência estudada.
Rito hesitou por um segundo. O medo de enfrentar Nana em seu estado atual lutava contra a preocupação genuína e... uma pontinha de expectativa. Ele olhou na direção das escadas, depois para Momo. "Certo... certo. Vou lá." Seu rosto estava visivelmente corado, e seus passos, embora firmes, tinham uma ligeira hesitação nervosa enquanto subia as escadas.
Momo assistiu ele ir, segurando a respiração. Assim que ele desapareceu no corredor superior, ela fez um discreto sinal com a cabeça para Lala, que já estava sentada no sofá com seu notebook aberto no colo, os dedos pairando sobre o teclado. A tela mostrava um esquema simplificado da casa, com um ícone piscando exatamente no ponto de acesso ao espaço virtual dos quartos das princesas.
Lala concentrou-se, seus dedos voando sobre as teclas com uma habilidade surpreendente para alguém tão desastrada normalmente. Ela monitorava a localização de Rito através de um sensor discreto. Passou pelo corredor... chegou no dispositivo de acesso... colocou a mão no dispositivo...
Na tela, um ponto luminoso representando Rito desapareceu do corredor e reapareceu dentro do perímetro virtual, ele deu poucos passos e chegou a um lugar marcado como "Quarto da Nana". Um segundo depois, um pequeno ícone de "porta" no esquema mudou de verde para vermelho, acompanhado pela palavra "BLOQUEADO" em letras garrafais.
Lala ergueu o polegar para Momo, um sorriso triunfante no rosto. "Feito! Bloqueio ativado! Eles estão lá dentro, só saem amanhã!"
Momo soltou o ar que prendia, seu rosto iluminando-se com um sorriso de pura satisfação estratégica. Ela se aproximou e sussurrou, os olhos cintilando: "Agora é só esperar a magia acontecer..." Seu sorriso vacilou por uma fração de segundo, substituído por uma sombra de preocupação genuína. "...só torço para que o Rito não tropece em nada lá dentro e estrague o clima."
Lala ergueu o polegar para Momo, um sorriso triunfante no rosto. "Feito! Bloqueio ativado! Eles estão lá dentro, só saem amanhã!"
Momo soltou o ar que prendia, seu rosto iluminando-se com um sorriso de pura satisfação estratégica. Ela se aproximou e sussurrou, os olhos cintilando: "Agora é só esperar a magia acontecer..." Seu sorriso vacilou por uma fração de segundo, substituído por uma sombra de preocupação genuína. "...só torço para que o Rito não tropece em nada lá dentro e estrague o clima."
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